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ETEC “SALES GOMES”

TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO

LENTES ESFÉRICAS E ÓPTICA DA VISÃO

TATUÍ
2022
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................1
2 O QUE SÃO LENTES ESFÉRICAS..........................................................................2
3 LENTES CONVERGENTES......................................................................................3
3.1 Lentes Biconvexas...............................................................................................3
3.2 Lente Plano-Convexa..........................................................................................4
3.3 Lentes côncavo-convexa.....................................................................................5
3.4 Formação de Imagem..........................................................................................5
4 LENTES DIVERGENTES..........................................................................................7
4.1 Lente Bicôncava..................................................................................................8
4.2 Lente plano-côncavas..........................................................................................8
4.3 Lente convexo-côncavas.....................................................................................8
4.4 Formação de Imagem..........................................................................................8
5 EXERCÍCIOS DE LENTES ESFÉRICAS..................................................................9
6 ÓPTICA DA VISÃO.................................................................................................10
7 DEFEITOS DE VISÃO.............................................................................................12
7.1 Miopia.................................................................................................................12
7.2 Hipermetropia.....................................................................................................13
7.3 Astigmatismo......................................................................................................14
7.4 Presbiopia..........................................................................................................14
7.5 Estrabismo.........................................................................................................15
7.6 Ambliopia...........................................................................................................15
7.7 Daltonismo.........................................................................................................15
8 EXERCÍCIO DE ÓPTICA DA VISÃO......................................................................17
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................18
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1 INTRODUÇÃO

Neste trabalho acadêmico é proposto exibir sobre o conteúdo de lentes


esféricas, onde explica que faz parte da física óptica, tendo como característica ser
feitas por materiais como vidro e acrílico, que refratam a luz visível e serem
formadas por meios homogêneos e transparentes que podem ser classificadas como
côncavas ou convergentes, ou seja, de bordas grossas ou bordas finas e sua
importância no cotidiano, posto que com elas podemos aumentar ou reduzir o
tamanho de um objeto escolhido.
Além deste assunto, foi apresentado o conteúdo sobre óptica da visão, o
nosso globo ocular, onde destaca sua composição e respectivas funções e também
anomalias da visão, conhecidas como defeitos de visão como a miopia,
astigmatismo, estrabismo e outros.
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2 O QUE SÃO LENTES ESFÉRICAS

As lentes esféricas são um sistema óptico formado por materiais como vidro
e acrílico, que refratam a luz visível. São formadas por meios homogêneos e
transparentes e podem ser classificadas como côncavas ou convergentes, ou seja,
de bordas grossas ou bordas finas. A partir de elementos da lente, como sua
geometria e seu índice de refração (dificuldade de passagem da luz), é possível
determinar o tamanho e posição da imagem formada, que pode ser real ou virtual.
Essa capacidade de defletir os raios de luz, isto é, o que conhecemos como o grau
da lente, é chamada de vergência ou dioptria.
Hoje em dia, as lentes esféricas são usadas em instrumentos ópticos que
fazem parte do nosso cotidiano. Com os instrumentos ópticos temos a possibilidade
de ampliar, diminuir e captar imagens facilitando e aperfeiçoando a visualização de
determinados objetos, desde seres microscópicos até enormes planetas e estrelas.
Assim, depois da construção desses sistemas ópticos, não vivemos mais sem o
apoio das lentes esféricas.
As lentes esféricas são classificadas em duas categorias, como dito
anteriormente. Lentes de bordas delgadas ou lentes de bordas espessas.  Se o meio
em que as lentes estejam imersas for o ar (n1 índice de refração do ar menor que
índice de refração n2 da lente) teremos o seguinte:  as lentes delgadas serão
convergentes e as lentes espessas divergentes:
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3 LENTES CONVERGENTES

Chamamos de lente convergente a lente que faz com que o raio de luz que
incide paralelamente ao eixo principal seja direcionado para um único ponto.
Em uma lente esférica com comportamento convergente, a luz que incide
paralelamente entre si é refratada, tomando direções que convergem a um único
ponto. Tanto lentes de bordas finas como de bordas espessas podem ser
convergentes, dependendo do seu índice de refração em relação ao do meio
externo. O caso mais comum é o que a lente tem índice de refração maior que o
índice de refração do meio externo. As lentes convergentes são indicadas para
correção da Hipermetropia e da Presbiopia.
Na Física representamos a convergência de uma lente esférica através da
letra (V).

V= 1
   F

Onde: V é a convergência da lente e f é a distância focal da lente esférica.


Podemos ver que a vergência de uma lente esférica é definida como sendo o
inverso da distância focal. Como sempre fazemos para uma grandeza física, a
unidade de medida da convergência de uma lente esférica é m-1, pois a unidade de
medida da distância focal é dada em metro (m).
A unidade de medida da convergência de uma lente esférica também é
conhecida como dioptria e seu símbolo é di. A dioptria nada mais é do que o grau de
uma lente. Sendo assim, de acordo com a equação que representa a convergência
de uma lente esférica, podemos dizer que a distância focal da lente e a
convergência da lente esférica são inversamente proporcionais, portanto, quanto
maior for a distância focal da lente, maior será a convergência dessa lente.

3.1 Lentes Biconvexas


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O caso mais comum é o que a lente tem índice de refração maior que o
índice de refração do meio externo. Nesse caso, um exemplo de lente com
comportamento convergente é o de uma lente biconvexa (com bordas finas):

É convexa em ambas as faces e tem a periferia mais fina que a região


central, seus elementos são:
 C¹ e C² - centros de curvatura das faces esféricas;
 R¹ e R² - raios de curvatura das faces;
 V¹ e V² - vértices da lente;
 Eixo principal - eixo que contém C¹ e C²;
 Espessura da lente - distância entre V¹ e V²;
 N¹ - índice de refração do meio que circunda a lente;
 N² - índice de refração da lente.

3.2 Lente Plano-Convexa

Nesse tipo de lente esférica uma das faces é plana, e a outra face é
convexa. Em a perferia mais fina que a região central, seus elementos são:
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 C¹ - centro de curvatura da face esférica;


 R¹ e R² - raios de curvatura das faces;
 V¹ - vértice da lente;
 Eixo principal - eixo que contém C¹ e V¹;
 N¹ - índice de refração do meio que circunda a lente;
 N² - índice de refração da lente.

3.3 Lentes côncavo-convexa

Tem uma de suas faces côncava e outra convexa, tem a periferia mais fina
que a região central. Seus elementos são:

 C¹ e C² - centros de curvatura das faces esféricas;


 R¹ e R² - raios de curvatura das faces;
 V¹ e V² - vértices da lente;
 Eixo principal - eixo que contém C¹ e C²;
 Espessura da lente - distância entre V¹ e V²;
 N¹ - índice de refração do meio que circunda a lente;
 N² - índice de refração da lente.

3.4 Formação de Imagem

Como seguem as propriedades das lentes esféricas, as convergentes


formam cinco tipos distintos de imagens:
 Quando o objeto (representado em azul) é posicionado antes do ponto
antiprincipal, a lente forma uma imagem (representada em vermelho) real, invertida
e menor que o objeto. Ex.: Máquina fotográfica e olho humano.
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 Quando o objeto (representado em azul) é posicionado sobre o ponto


antiprincipal, a lente forma uma imagem (representada em vermelho) real, invertida
e igual ao objeto. Ex.: Máquinas de fotocópia.

 Quando o objeto (representado em azul) é posicionado entre o ponto


antiprincipal e o foco da lente, a imagem formada (representada em vermelho)
é real, invertida e maior que o objeto. Ex.: Projetores.

 Quando o objeto (representado em azul) é posicionado sobre o foco da


lente, não é formada uma imagem, pois os raios refratados são paralelos e nunca se
cruzam para formar uma imagem do objeto.

 Quando o objeto (representado em azul) é posicionado entre o foco e o


centro óptico da lente, sua imagem (representada em vermelho) é virtual, direita e
maior que objeto. Ex.: Lupas.
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4 LENTES DIVERGENTES

As lentes divergentes, também conhecidas como lentes côncavas, são um


tipo de lente esférica que possui pelo menos uma das extremidades com uma
curvatura para o lado interno e, por isso, apresenta uma espessura menor no centro
e uma espessura maior nas bordas. Pela sua característica de diferença de
espessura entre o centro e as bordas, ela diverge os raios de luz. Uma das
principais características das lentes divergentes é diminuir objetos.
Para encontrar a posição e o tamanho de uma imagem formada por uma
lente divergente, vamos analisar o comportamento de alguns raios que passam pela
lente. O primeiro é um raio que chega paralelo ao eixo e é desviado pela lente como
se tivesse sido originado ao ponto focal. Observe a linha tracejada da figura abaixo,
mostrando que o prolongamento do raio difratado passa pelo ponto focal dessa
lente.
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O segundo é um raio que passa pelo centro da lente não se desvia e o


terceiro é um raio que se dirige ao foco (que fica depois da lente) é desviado de
modo a sair paralelo ao eixo da lente. Este último caso é o inverso do primeiro raio
que traçamos.

4.1 Lente Bicôncava

As lentes bicôncavas são conhecidas como lentes de bordas grossas


(espessas). Se imersas no ar, elas são divergentes. Nesse tipo de lente esférica as
duas faces são côncavas.

4.2 Lente plano-côncavas

Nas lentes plano-côncavas, uma das superfícies é plana e a outra é


côncava.
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4.3 Lente convexo-côncavas

Nas lentes convexo-côncavas, um lado da lente é convexo e o outro é


côncavo. A diferença no formato dessa lente para a côncavo-convexa, que é
convergente, é a largura das bordas.

4.4 Formação de Imagem

As lentes divergentes são capazes de formar apenas um tipo de imagem,


pois, qualquer que seja a posição de um corpo (representado em azul) diante de
uma lente divergente, sua imagem (representada em vermelho) é virtual, direita e
menor. Lentes desse tipo são utilizadas para a correção da miopia.
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5 EXERCÍCIOS DE LENTES ESFÉRICAS


Exercício: (UFF 2009)
Uma lente convergente de pequena distância focal pode ser usada como
lupa, ou lente de aumento, auxiliando, por exemplo, pessoas com deficiências
visuais a lerem textos impressos em caracteres pequenos. Supondo que o objeto
esteja à esquerda da lente, é correto afirmar que, para produzir uma imagem maior
que o objeto, este deve ser:

A)  colocado sobre o foco e a imagem será real;

B)  posicionado entre a lente e o foco e a imagem será real;

posicionado num ponto à esquerda muito afastado da lente e a imagem


C) 
será virtual;

posicionado num ponto à esquerda do foco, mas próximo deste, e a


D) 
imagem será virtual;

E)  posicionado entre a lente e o foco e a imagem será virtual.


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6 ÓPTICA DA VISÃO

A Óptica da visão estuda o comportamento dos raios de luz através do globo


ocular humano até à formação da imagem no cérebro.
Em Física definimos o globo ocular como sendo um sistema óptico formado
por inúmeros meios transparentes. O globo ocular é um sistema fisiológico muito
complexo, formado por muitos componentes. Na figura abaixo temos a
representação das principais partes do globo ocular humano.
O olho humano, também conhecido como globo ocular, possui cerca de 25
milímetros de diâmetro e é responsável pela captação da luz refletida pelos objetos
a nossa volta. Essa luz atinge em primeiro lugar nossa córnea, que é um tecido
transparente que cobre nossa íris como o vidro de um relógio. Em seu caminho, a
luz agora passa através do humor aquoso, penetrando no globo ocular pela pupila,
atingindo imediatamente o cristalino que funciona como uma lente de focalização,
convergindo então os raios luminosos para um ponto focal sobre a retina. Na retina,
mais de cem milhões de células fotossensíveis transformam a luz em impulsos
eletroquímicos, que são enviados ao cérebro pelo nervo óptico. No cérebro, mais
precisamente no córtex visual ocorre o processamento das imagens recebidas pelo
olho direito e esquerdo completando então nossa sensação visual.
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O olho humano é um órgão da visão, no qual uma imagem óptica do mundo


externo é produzida e transformada em impulsos nervosos e conduzida ao cérebro.
Lembrando que, as imagens, que se projetam dentro do olho, são invertidas, ou
seja, de cabeça para baixo. Isto é o que ocorre com todo sistema óptico, quando é
disposto além da sua distância focal, o cérebro faz a inversão da imagem colocando-
a na posição correta e nos dá a sensação de que estão na posição normal.
Portanto, os elementos do globo ocular têm suas funções especificamente,
sendo:
 Córnea: é a membrana transparente que possui forma de uma calota
esférica.
 Íris: se comporta como um diafragma com abertura central variável a
fim de controlar a quantidade de luz que entra no olho humano.
 Pupila: é o disco de abertura causado pela íris.
 Cristalino: é o meio transparente, parte frontal do olho que funciona
como uma lente convergente, do tipo biconvexa. Faz a separação do humor aquoso
com o vítreo. Podemos dizer que o cristalino é o principal elemento refrator do olho,
isto é, se comporta como a lente principal de um instrumento óptico.
 Humor aquoso: como o próprio nome sugere, é um meio líquido e
transparente.
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 Humor vítreo: é um meio gelatinoso, incolor e transparente.


 Músculos ciliares: são os músculos que dão sustentação ao cristalino,
alterando a distância focal."
 Esclerótica: é a membrana opaca que envolve o globo ocular.
 Retina: é a parte sensível à luz, onde são projetadas as imagens
formadas pelo cristalino e enviadas ao cérebro.
 Nervo óptico: é o responsável por transmitir as sensações luminosas,
captadas pela retina, para o cérebro.
 Ponto cego: é o ponto onde as fibras nervosas (componentes da retina)
se encontram com o nervo óptico.
 Pupila: comporta-se como um diafragma, controlando a quantidade de
luz que penetra no olho.
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7 DEFEITOS DE VISÃO

Emetropia é a condição em que a luz alcança a retina, proporcionando uma


imagem nítida. Em situações normais, a luz que provém dos objetos entra no olho
através da córnea, atravessa os meios transparentes do olho e chega à retina. Já a
córnea e o cristalino atuam como lentes, focalizando a luz sobre a retina. As células
especializadas da retina transformam o estímulo luminoso em impulso nervoso, que
é transmitido ao cérebro. O cérebro interpreta esses sinais, dando-se então o
sentido da visão.
Os defeitos de visão ou ametropias, que incluem a miopia, a hipermetropia,
o astigmatismo e a presbiopia não devem ser entendidos como doenças, pois
decorrem apenas da focalização inadequada da luz que chega à retina. Nestes
casos, o uso de óculos é a forma habitual de compensar os defeitos da visão.

7.1 Miopia

É uma anomalia da visão que consiste em um alongamento do globo ocular.


Nesse caso há um afastamento da retina em relação ao cristalino, fazendo que a
imagem seja formada antes da retina, tornando-a não nítida. Para o míope, o ponto
próximo (ou remoto), que é o ponto onde a imagem é nítida, está a uma distância
finita, maior ou menor, conforme o grau da miopia.

O míope tem grandes dificuldades de enxergar objetos distantes. A correção


da miopia é feita comumente com a utilização de lentes divergentes, de superfície
côncava. Ela fornece, de um objeto impróprio (objeto no infinito), uma imagem virtual
no ponto remoto do olho. Essa imagem se comporta como objeto para o cristalino,
produzindo uma imagem final real exatamente sobre a retina.  Esse fato é ilustrado
pela figura a seguir.
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Conclui-se que o foco F” da lente corretora coincide com o ponto remoto


P.R., ou seja, a distância focal da lente é igual à abscissa do ponto remoto, que é
virtual.
F =-XPR

7.2 Hipermetropia

Na hipermetropia o olho é menor do que o normal. Assim a imagem dos


objetos deveria se formar depois da retina. A dificuldade de visão é principalmente
para perto, para leitura. Entretanto, quando em grau elevado, a hipermetropia pode
ocasionar também diminuição da visão para longe.
O ponto próximo do hipermetrope está mais afastado do que estaria no caso
de um olho normal. A figura a seguir ilustra esse fato.

A correção da hipermetropia é feita com lentes convergentes, de superfície


convexa para aumentar a vergência do sistema ocular, fazendo com que o
hipermetrope enxergue objetos situados numa distância, que seria o ponto próximo,
se o olho fosse normal.
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7.3 Astigmatismo

No astigmatismo, a córnea se comporta como se existissem duas lentes na


sua superfície. Por não apresentar uma superfície regular, a diferença de curvatura
entre eixos perpendiculares dá origem a dois focos distintos, resultando numa visão
desfocada acompanhada, em boa parte, de dor ocular, de cabeça, fotofobia e/ou
intolerância à luz. Portanto, a luz sofre refrações diferentes nas diferentes secções.
Consequentemente, a imagem que se forma na retina do olho astigmático apresenta
deformações. A correção para o astigmatismo é feita usando lentes cilíndricas, que
podem ser convergentes ou divergentes.

7.4 Presbiopia

Popularmente conhecida como vista cansada, é um processo relacionado ao


envelhecimento que surge geralmente após os 40 anos de idade e é caracterizada
pela dificuldade na visão de perto. Isso se dá pela perda de elasticidade do
cristalino, causando maior dificuldade na mudança de foco da visão de longe para a
visão de perto.
Há pelo menos três tipos diferentes de lentes para a correção da presbiopia:
 Lentes monofocais: são lentes simples, com foco único, geralmente
montadas em armações pequenas e que só devem ser utilizadas na visão de perto,
pois desfocam as imagens quando no olhar à distância.
 Lentes bifocais: são facilmente identificadas pela presença de uma
divisão entre a parte superior da lente – para visão à distância, e a parte inferior da
lente- para visão de perto. Têm como principal inconveniente a mudança brusca no
grau de longe para perto.
 Lentes multifocais: procuram imitar o funcionamento do cristalino,
proporcionando focos distintos para distâncias diferentes já que apresentam um
aumento progressivo do grau, de cima para baixo, permitindo ao usuário o seu uso
na visão de longe e perto.
A escolha das lentes também perpassa a eleição dos materiais e
características no que diz respeito aos cuidados no manuseio, durabilidade e
recursos como proteção contra riscos, anti-reflexo e fotocromáticas de acordo com
conveniência e necessidades individuais.
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7.5 Estrabismo

Estrabismo é causado por desequilíbrio nos músculos oculares, fazendo


com que, um olho foque no objeto e o outro desvie dele. Existem três formas de
estrabismo, o mais comum é o convergente (desvio de um dos olhos para dentro),
mas pode ser também divergente (desvio para fora) ou vertical (um olho fica mais
alto ou mais baixo do que o outro). O Tratamento para esse problema é cirurgia de
correção do nervo óptico e/ou óculos (lente convergente).

7.6 Ambliopia

Ambliopia, olho vago ou olho preguiçoso é uma disfunção oftálmica


caracterizada pela redução ou perda da visão num dos olhos, ou mais raramente em
ambos, sem que o olho afetado mostre qualquer anomalia estrutural. Estabelece-se,
basicamente, os seguintes tipos de ambliopia, a depender da causa responsável
pelo comprometimento da visão:
• Ambliopia por estrabismo;
• Ambliopia por ametropia;
• Ambliopia por anisometropia.

7.7 Daltonismo

O daltonismo, também conhecido como cegueira parcial para cores, é uma


anomalia ligada ao sexo causada por um gene localizado no cromossomo X. Então,
é um distúrbio genético ligado ao cromossomo X. Neste distúrbio, ocorre um
problema com os pigmentos de determinadas cores em células nervosas do olho,
chamadas de cones, células especiais localizadas na retina.
Em cada cone há um tipo de pigmento produzido pela ação de um gene
específico: há os que são ativados pelo comprimento de onda da luz vermelha, os
que são ativados pela luz verde e os que são ativados pela luz azul. A partir de
mutações podem surgir na população alelos alterados desses genes, que são
incapazes de produzir um ou outro pigmento. Dessa forma, podemos dizer que o
daltonismo é condicionado por um alelo mutante no cromossomo X do gene
responsável pela produção de um dos pigmentos visuais.
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São conhecidos três tipos de daltonismo:


1. No primeiro tipo a pessoa não distingue a cor púrpura da cor vermelha.
Esse tipo de daltonismo é condicionado por um gene recessivo localizado em um
cromossomo autossomo, lembrando que cromossomos autossomos são aqueles
que não diferem entre machos e fêmeas.
2. No segundo tipo de daltonismo, a pessoa vê o vermelho como se fosse
verde.
3. No terceiro tipo de daltonismo, a pessoa não distingue o verde do
vermelho, vendo as duas cores como marrom.
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8 EXERCÍCIO DE ÓPTICA DA VISÃO

Exercício: (PUC-SP 2010)


O olho humano pode ser entendido como um sistema óptico composto
basicamente por duas lentes – córnea (A) e cristalino (B). Ambas devem ser
transparentes e possuir superfícies lisas e regulares para permitirem a formação de
imagens nítidas. Podemos classificar as lentes naturais de nossos olhos, A e B,
respectivamente, como sendo:

A)  convergente e convergente.

B)  convergente e divergente.

C)  divergente e divergente.

D)  divergente e convergente.

E)  divergente e plana.


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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

EDUCA BRAS. Óptica Da Visão - Defeitos Na Visão Humana. São Paulo, 2019.


Disponível em:
https://www.educabras.com/vestibular/materia/fisica/optica/aulas/optica_da_visao_d
efeitos_na_visao_humana. Acesso em: 1 dez. 2022.
MELO, Augusto. Óptica da Visão: Aulas de Física. MME Educacional, 2015. Power
Point. Disponível em:
http://www.lucianofeijao.com.br/clf/clique_professor/EXATAS/8/arquivos/
20150528133418.pdf. Acesso em: 1 dez. 2022.
QUARTIERI, Renata. Revisão de Física - Óptica. Revisão de conteúdo para turmas
do 3° Ano do Ensino Médio, 2014. Disponível em: https://renataquartieri.com/wp-
content/uploads/2015/09/REVISÃO-3º-ANO-2014-ÓPTICA.pdf. Acesso em: 4 dez.
2022.
RAFAEL HELERBROCK.  Quais são os tipos de Lentes Esféricas.
Idkuu.com. São Paulo, 2022. Disponível em: https://idkuu.com/quais-sao-os-tipos-
de-lentes-esfericas. Acesso em: 2 dez. 2022.
RAFAEL HELERBROCK.  Lentes Esféricas. Mundo Educação. São Paulo: Mundo
Educação, 2020. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/lentes-
esfericas.htm. Acesso em: 1 dez. 2022.
SILVA, Domiciano Correa Marques. Defeitos de Visão. Prepara Enem, 2022.
Disponível em: https://www.preparaenem.com/fisica/defeitos-visao.htm. Acesso em:
2 dez. 2022.

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