Você está na página 1de 25

1

As lentes são dispositivos ópticos que funcionam por refração da luz e são muito
utilizadas no nosso dia a dia, como nos óculos, nas lupas, nas câmeras fotográficas,
nas filmadoras e em telescópios. O material que as constitui normalmente é o vidro,
mas o plástico também pode ser utilizado. As principais características desses
dispositivos são a transparência e a superfície esférica.

De acordo com a curvatura apresentada, as lentes esféricas podem ser classificadas


como:
Lentes convergentes, ou positivas: quando a parte do centro é mais espessa que as
bordas. Elas podem ser de três tipos:
Lentes biconvexas: apresentam duas partes convexas;
Lentes plano-convexas: possuem um lado plano e outro convexo;
Lentes côncavo-convexas: com um lado côncavo e o outro convexo.

2
LENTES ESFÉRICAS: TIPOS DE LENTES
1. BICONVEXA 3. CÔNCAVA-CONVEXA

2. PLANO CONVEXA

BORDAS FINAS: AFINA


NAS BORDAS
EXEMPLO: LUPAS.

3
Lentes divergentes, ou negativas: se o centro é mais fino que as bordas.
Podem ser classificadas como:
• Lentes bicôncavas: caso apresentem as duas faces côncavas;
• Lentes plano-côncavas: quando apresentam um lado plano e o outro
côncavo;
• Lentes convexo-côncavas: com um lado convexo e outro côncavo.

4
4. BICÔNCAVA 6. CONVEXA-CÔNCAVA

5.PLANO-CÔNCAVA
BORDAS ESPESSAS
(GROSSAS)

5
6
Além do formato, as lentes também podem ser classificadas de acordo com o
comportamento óptico dos raios de luz após atingi-las. Nesse caso, elas podem ser
divergentes ou convergentes.
Em uma lente divergente, quando os raios de luz incidem paralelos ao eixo principal,
eles sofrem dupla refração e se espalham . Observe a figura:

Como o foco dessas lentes é formado pelo encontro de projeções dos raios de luz
incidentes, ele é classificado como virtual.

7
Nas lentes convergentes, os raios de luz incidem paralelos ao eixo principal e, após
sofrerem refração, se concentram em um único ponto, este ponto é o foco.

O foco das lentes convergentes é classificado como foco real, pois é fruto do encontro
dos raios de luz refratados.

8
Elementos das lentes esféricas
O que caracteriza uma lente esférica são os seus elementos geométricos, que são:
C1 e C2: centros de curvatura das faces esféricas;
R1 e R2: raios de curvatura das faces esféricas;
Eixo principal da lente: onde estão contidos C1 e V1;
e: espessura da lente;
V1 e V2: Vértices da lente.
Quando a espessura da lente é muito menor do que o raio de suas faces, ela é
denominada lente delgada. Nesse tipo de lente, os vértices V1 e V2 estão praticamente no
mesmo ponto sobre o eixo principal e passam a ser chamados de centro óptico.

9
NAS LENTES DELGADAS A ESPESSURA É MUITO FINA E
PORTANTO OS ELEMENTOS SÃO:
• EIXO PRINCIPAL
• 2 CENTRO DE CURVATURA (EM GERAL SÃO CENTROS
IGUAIS NOS DOIS LADOS, CHAMADO DE CENTRO
ANTIPRINCIPAL)
• 2 FOCOS (FOCO OBJETO E FOCO IMAGEM)
• ESPESSURA
• 1 CENTRO ÓTICO QUE FICA NO MEIO DA LENTE
(DISTÂNCIA FOCAL É A DISTÂNCIA ENTRE O CENTRO
ÓTICO E O FOCO OBJETO OU CENTRO ÓTICO E FOCO
IMAGEM)
• AS LENTES PODEM SER DIVERGENTE OU
CONVERGENTE

10
11
12
13
14
15
16
17
CONSTRUÇÃO DE IMAGENS EM LENTES ESFÉRICAS
(TAMBÉM SÃO NECESSÁRIOS 2 RAIOS LUMINOSOS)
LENTE CONVERGENTE = 5 CASOS
CASO 1: OBJETO ANTES DE A
CASO 2: OBJETO EM A
CASO 3: OBJETO ENTRE A E F
CASO 4: OBJETO EM F
CASO 5: OBJETO ENTRE F E O
LENTE DIVERGENTE = ÚNICO CASO

18
EXEMPLO:
LENTE DE UMA
CÂMERA FOTOGRÁFICA,
MÁQUINAS FILMADORAS

19
20
EXEMPLO:
PROJETOR, PROJETOR
DE CINEMA (NO CINEMA
É COLOCADO O OBJETO
DE CABEÇA PARA BAIXO)

21
EXEMPLO:
UMA LUPA (O SOL
TÁ NO INFINITO E A IMAGEM
É PROJETADO NUM PONTO,
CONSEGUINDO QUEIMAR
UM PAPEL)

22
EXEMPLO:
UMA LUPA (LENTE DE
AUMENTO)

23
EXEMPLO: O OLHO
MÁGICO DAS PORTAS

24
25

Você também pode gostar