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Aspectos Básicos

ROBERTO VAMOS/TYBA
ÓPTICA GEOMÉTRICA
É a parte da Física que estuda os fenômenos relacionados com a
luz e sua interação com meios materiais quando as dimensões
destes meios é muito maior que o comprimento de onda da luz.

- Natureza corpuscular da luz


1.1 - VELOCIDADE DA LUZ
A velocidade da luz no vácuo é de cerca de 300.000 km/s.

Ano luz – é a distância que a luz percorre em 1 ano no vácuo

1 ano luz = 1013 km


1.2- FONTES DE LUZ
• As fontes de luz podem ser de 2 tipos:

◼ Primárias ou luminosas → São aquelas que


produzem a própria luz que emitem. Se dividem
em INCANDESCENTES E LUMINESCENTES.
◼ Secundárias ou iluminadas → São aquelas que
refletem a luz que outras fontes emitem.
1.3- RAIOS DE LUZ
• São segmentos de reta orientados que representam o
sentido de propagação da luz e auxiliam na construção
de imagens em diversos sistemas ópticos.
1.4- FEIXE DE LUZ
• É um conjunto de raios de luz. Pode ser de 3 tipos:

◼ Convergentes
◼ Divergentes
◼ Paralelos
1.5- INTERAÇÃO DA LUZ COM MEIOS MATERIAIS

• Podemos classificar os meios materiais de acordo com


a forma com que a luz se propaga (ou não) nos
mesmos.
• Meios Transparentes → Permitem que a luz se propague
neles mantendo o paralelismo dos raios luminosos.
Permitem que os objetos possam ser vistos nitidamente.
• Meios Translúcidos→ Permitem que a luz se propague neles
sem a manutenção no paralelismo dos raios luminosos,
acabando a nitidez da visualização dos objetos.
• Meios Opacos→ Não permitem a propagação da luz.
1.6- REFLEXÃO DA LUZ

• Quando um feixe de luz atinge uma superfície de


separação entre 2 meios pode ocorrer um fenômeno
conhecido como reflexão.
• Reflexão → É o fenômeno no qual o feixe de luz atinge a
superfície de separação entre 2 meios e retorna ao meio onde
já se encontrava propagando. Pode ser de 2 tipos:

◼ Regular: Normalmente ocorre em superfícies lisas e polidas.


◼ Difusa: Ocorre em superfícies rugosas

◼ OBS: A quase totalidade dos objetos que enxergamos em nosso


dia-a-dia refletem a luz de forma difusa.
UM POUCO SOBRE AS CORES DOS OBJETOS

• Absorção → Neste fenômeno parte da energia do feixe de luz é


absorvida pela superfície de separação entre 2 meios.
• Um feixe de luz pode ser monocromático (quando possui
apenas uma cor associada a ele) ou policromático
(quando possui várias cores em sua composição).
• A luz do sol, por exemplo, é policromática e possui uma
infinidade de cores em sua composição, as quais podem
ser divididas em 7 cores principais.
1.7- PROPAGAÇÃO RETILÍNEA DA LUZ

Nos meios homogêneos, isotrópicos e transparentes, a luz se


propaga em linha reta.
• Princípio da Independência dos Raios Luminosos.
• Quando 2 ou mais feixes luminosos se interceptam em sua
trajetória eles não modificam suas características após a
interferência.
CONSEQUÊNCIAS DA PROPAGAÇÃO
RETILINEA DA LUZ
- Formação de sombras
- Determinação da Altura de Objetos por Semelhança de
Triângulos.
Solução
• Eclipses
• Eclipses
CONSEQUÊNCIAS DA PROPAGAÇÃO
RETILINEA DA LUZ
• Sombra e Penumbra.
◼ Fontes puntiformes ou pontuais podem produzir
apenas sombra.
◼ Fontes extensas produzem sombra e penumbra.
• Formação de Imagens no Interior de Câmaras Escuras.
Relação Geométrica
Espelhos Planos

ROBERTO VAMOS/TYBA
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◼ Vamos adotar a seguinte nomenclatura:
I → Raio incidente no espelho;
N → Reta normal à superfície do espelho no ponto onde
o raio de luz o atinge;
R → Raio refletido associado ao raio incidente.
• As Leis da Reflexão Regular:

• 1a – O raio incidente, a normal e o raio refletido são co-


planares.
• 2a – O ângulo formado entre o raio incidente e a normal (i) é
igual ao ângulo formado entre o raio refletido e a normal (r).
CONSTRUÇÃO DAS IMAGENS

• Para que um observador consiga ver a imagem


refletida pelo espelho é preciso que raios
provenientes do objeto sejam refletidos pelo espelho
e alcancem seu olho. Isto pode acontecer para
diferentes posições do observador.
• Nos espelhos planos as imagens se formam por reflexão
regular. Vamos estudar agora como as imagens se
formam e algumas de suas propriedades.

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Características das imagens dos espelhos planos
Virtual: formada pelo cruzamento dos prolongamentos dos
raios refletidos.
Direita: os pontos dos objetos estão na mesma posição vertical
que os pontos da imagem.
Oposta: o lado esquerdo do objeto corresponde ao lado direito
da imagem.
Simétrica: a distância entre a imagem e o objeto do espelho
são iguais.
Tamanho: O tamanho da imagem e do objeto são iguais.

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ASSOCIAÇÃO DE ESPELHOS PLANOS
Quando dois espelhos planos são associados formando um ângulo alfa
entre eles haverá a formação de n imagens, onde n obedece à seguinte
relação:

Obs: O ângulo alfa deve ser expresso em graus.

CUIDADO: Quando a relação entre os ângulos (360º/alfa) for um número par,


o ponto objeto P poderá assumir qualquer posição entre os dois espelhos,
mas se for um número ímpar, o ponto objeto P, deverá ser posicionado no
plano bissetor de alfa.
MOMENTO DA DIVERSÃO
O ângulo formado por dois espelhos planos angulares é o
quíntuplo do número de imagens obtidas de um único
objeto pela associação.

a) Qual o número de imagens formadas?

b) Qual o ângulo formado entre os espelhos?


ROBERTO VAMOS/TYBA
Espelhos Esféricos
Introdução
• Os espelhos esféricos são calotas esféricas polidas.

Côncavo Convexo

Polido por dentro Polido por fora


Espelhos Esféricos – Elementos
• Centro de Curvatura (C): É o centro da
superfície esférica.
• Raio de Curvatura (R): É o raio da
superfície esférica.
E.S.
• Vértice (V): É o pólo da calota
esférica.
• Eixo Principal (E.P.): É a reta definida pelo
E.P.
 centro de curvatura e pelo vértice.
C V
R
• Eixo Secundário (E.S.): É qualquer reta
que passa pelo centro de curvatura mas
não passa pelo vértice.
• Ângulo de Abertura (): É o ângulo plano
determinado pelos eixos secundários que
passam por pontos diametralmente
opostos do contorno do espelho.
Focos dos Esp. esféricos
• Nos espelhos esféricos quando um feixe de raios luminosos incide
paralelamente ao eixo principal, as direções dos raios refletidos passam,
necessariamente, por um mesmo ponto do eixo principal denominado Foco
Principal ( F ).

C F F C

Espelho côncavo Espelho convexo


Foco Real Foco Virtual
Condições de Gauss
• Os espelhos devem ter um pequeno ângulo de abertura (10º).
• Os raios incidentes sobre o espelho devem ser paralelos ou pouco
inclinados em relação ao eixo principal e próximos do mesmo.
• Em nosso curso, salvo recomendação em contrário, todos os
espelhos esféricos obedecem às condições de Gauss.

Não satisfaz as condições de Gauss Satisfaz as condições de gauss


Formação das imagens
Espelho convexo

V
O I F C

Características da Imagem: Virtual, Direita e Reduzida


Esse é o único tipo de imagem que esse espelho conjuga!!!
• Objeto real na frente do espelho

O
I
V F C

• Imagem:
 Virtual, direita e menor
 “atrás do espelho”
Formação das Imagens
Esp. côncavo
• Objeto real situado no infinito.

O →

I
C F V

• Imagem:
 Real
 em F
Espelho côncavo
1o Caso: Objeto colocado além do centro de curvatura.

V
O C I F

Características da Imagem: Real, Invertida e Reduzida


• Objeto real situado antes do centro de curvatura.

O
C F V

• Imagem:
 real, invertida e menor
 Entre C e F
2o Caso: Objeto colocado no centro de curvatura.

V
C F

Características da Imagem: Real, Invertida e Igual


• Objeto real situado sobre o centro de curvatura.

O
C F V
I

• Imagem:
 real, invertida e igual
 em C
3o Caso: Objeto colocado entre o centro de curvatura e o foco

V
C F

Características da Imagem: Real, Invertida e Ampliada


• Objeto real situado entre o centro e o foco.

O
C F V
I

• Imagem:
 real, invertida e maior
 Depois de C
4o Caso: Objeto colocado no foco

V
C F

Características da Imagem: Tal composição não conjuga imagem


ou conjuga imagem no infinito.
• Objeto real situado sobre o foco.

O
C F V

I →

• Imagem:
 imprópria
 No infinito
5o Caso: Objeto colocado entre o foco e o vértice.

V
C F

Características da Imagem: Virtual, Direita e Ampliada


• Objeto real situado entre o foco e o vértice.

I
O

C F V

• Imagem:
 Virtual, direita e maior
 “atrás do espelho”

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