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Universidade Eduardo Mondlane

Faculdade de Ciências
Departamento de Física

Disciplina: ÓPTICA & ONDAS Cursos: Física e Meteorologia (2º Ano)

Aula prática 1: Oscilações Electromagnéticas Livres (amortecidas ou não)

1. Represente esquematicamente um circuito LC-serie. Considere que em t = 0 o capacitor


está inicialmente carregado e a intensidade da corrente eléctrica é zero. Aplique a segunda Lei
de Kirchhoff e obtenha a equação diferencial que caracteriza dinamicamente as oscilações da
carga no capacitor.

2. Resolva a equação diferencial obtida no exercício anterior, até encontrar a sua solução (lei
que identifica as oscilações electromagnéticas livres não amortecidas). Identifique cada um
dos termos que em ela aparecem.

3. Um capacitor de 20.0 μF se carrega mediante uma


fonte de energia de 150 V, depois se desconecta da fonte e
se conecta em série com um indutor de 0.28 mH (figura 1).

a) Determine a frequência de oscilação do circuito LC;

b) Calcule a energia armazenada no capacitor no momento


instante inicial (quando se conecta com o indutor);

c) Determine a energia no indutor no instante t=1.30 ms;

d) Represente graficamente as variações com o tempo da


carga no capacitor, a intensidade da corrente no circuito, a
energia eléctrica, a energia magnética e a energia total.
4. Um capacitor de 7.50 nF se carrega a 12.0 V, em seguida se desconecta da fonte de energia e se
conecta em série com uma bobina (figura 1). Depois se mede o período de oscilação do circuito, o
qual resulta ser de 8.60. 10-5 S. Calcule a) a indutância da bobina; b) a carga máxima no capacitor; c)
a energia total do circuito; e d) a corrente máxima no circuito.

5. Um capacitor com capacitância de 6.10-5 F se carrega conectando-o a uma bateria de 12.0 V. O


capacitor se desconecta da bateria e se conecta entre os extremos de um indutor com L = 1.50 H.
(figura 1). a) Quais são a frequência angular das oscilações eléctricas e o período destas oscilações?
b) Qual é a carga inicial no capacitor? c) Quanta energia armazenou inicialmente no capacitor? d)
Qual é a carga no capacitor 0.0230 s depois de havê-lo conectado com o indutor.

6. Circuito de sintonização de um rádio. A capacitância mínima de um capacitor variável de um


rádio é de 4.18 pF. a) Qual é a indutância de uma bobina conectada a este capacitor se a frequência
de oscilação do circuito L-C é de 1600. 103 Hz, correspondente a um extremo da banda de
radiodifusão do AM, quando se ajusta o capacitor a seu capacitância mínima? b) A frequência no
outro extremo da banda de difusão é de 540. 103 Hz. Qual é a capacitância máxima do capacitor se
a frequência de oscilação é adaptável em todo o intervalo da banda de difusão? 1pF = 10 -12 F.

7. Represente esquematicamente um circuito RLC-serie. Considere que em t = 0 o capacitor está


inicialmente carregado e a intensidade da corrente eléctrica é zero. Aplique a segunda Lei de
Kirchhoff e obtenha a equação diferencial que caracteriza dinamicamente as oscilações da carga no
capacitor.

8. Resolva a equação diferencial obtida no exercício anterior, até encontrar a lei que identifica as
oscilações electromagnéticas livres infraamortecidas. Identifique cada um dos termos que em ela
aparecem.

9. Um circuito L-C, que contém um indutor de 80.0 mH e um capacitor de 1.25 nF, oscila com uma
corrente máxima de 0.75 A. Calcule: a) a carga máxima no capacitor; b) a frequência de oscilação do
circuito; c) Caso que o capacitor tem sua carga máxima no momento t = 0, calcule a energia
armazenada no indutor depois de 2.50 ms de oscilação.

10. Quê valor de resistência se requer (em termos de L e C) para que um circuito RLC – série tenha
uma frequência equivalente na metade da frequência não amortecida?

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11. Um circuito têm L = 12 mH, C =1,6 μF e R= 1,5 Ω. a) Depois de que tempo a amplitude das
oscilações da carga cairá até a metade de seu valor inicial? b) A quantos períodos de oscilação
corresponde isto?

12. Um circuito de uma só malha consta de um resistor 7,22 Ω, um inductor de 12,5 H e um


capacitor de 3,18 μF. Inicialmente o capacitor tem uma carga de 6,31 μC e a corrente é zero. Calcule
a carga no capacitor depois de 5 ciclos completos.

13. Que resistência deve adicionar-se a um indutor (L= 220 mH) e a um capacitor (C= 12 μF) em
série, com o objectivo de que a carga máxima no capacitor decaia 99 % de seu valor inicial, em 50
ciclos.

14. Um capacitor de 15 μF se carrega mediante uma fonte de energia


de 150.0 V (figura 2), depois se desconecta da fonte e se conecta no
ponto a com um resistor (R= 75 Ω) e um indutor (L=22 mH):

a) Calcule a frequência de oscilação do circuito.

b) Quanto tempo se requererá para que a amplitude das oscilações


diminua aos 10.0% de seu valor original?

c) Que valor de R daria como resultado um circuito criticamente


amortecido?

15. Para o circuito representado na figura 2, considere t = 0 quando o capacitor está totalmente
carregado e o interruptor se leva a posição a. Demostrar que as constantes φ e Q estão dadas por
as seguintes equações:

16. Para o circuito descrito no exercício 14, determine a carga armazenada no capacitor, e a
intensidade da corrente eléctrica, para o instante t = 3 ms depois de passar ao interruptor pela
posição a

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Aula prática 2: Oscilações Electromagnéticas Forçadas

1. Represente esquematicamente um circuito RLC, em serie e forçado mediante uma fonte de


corrente alternada. Aplique a segunda Lei de Kirchhoff e obtenha a equação diferencial que
caracteriza dinamicamente as oscilações da carga no capacitor, em estado estacionário.

Resposta:

2. Resolva a equação diferencial obtida no exercício anterior, até encontrar a sua solução ou lei
das oscilações electromagnéticas forçadas. Identifique cada um dos termos que em ela
aparecem.
Resposta:

3. Uma vez obtida a equação da carga máxima no capacitor (amplitude da carga) faça uma
caracterização desta grandeza física respeito na frequência angular da fonte alternada.
Represente graficamente seus resultados.

4. Caracterize (gráfica e analiticamente) os fenómenos de ressonância que podem acontecer


nos circuitos RLC em serie, forçados por uma fonte de corrente alternada.

5. No circuito representado na figura 1, suponha que R = 300 Ω,


L = 60 mH, C = 0.5 mF, Vm = 50 V ω = 10 rad/s. Determine:

a) Reactância indutiva, reactância capacitiva e impedância;

b) Amplitude de corrente e ângulo de fase;

c) Amplitude de voltagem através de cada elemento do circuito.

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6. Para o circuito do exercício 5 (figura 1): a) Obtenha as expressões para a carga eléctrica no
capacitor e para a intensidade da corrente no circuito; b) Determine a carga eléctrica e a
intensidade da corrente, no instante para t =3 s; c) Represente graficamente as variações destas
grandezas com o tempo.

7. Averigúe se o circuito do exercício 5 se encontra ou não em ressonância. Justifique sua


resposta fazendo os gráficos correspondentes.

8. Um circuito RLC em série, no qual R = 100 Ω e L = 1,6 H realiza oscilações forçadas estáveis
pela acção de um gerador de fem V = 12 sen 250 t. Se a amplitude da intensidade da corrente é
máxima. Qual deve ser o valor da indutância (que necessita o circuito) para que a amplitude da
carga do capacitor seja a máxima possível?

9. A frequência do gerador representado na figura 1 pode-se variar. Considere Vm = 200 V;


R = 20 Ω; L = 0,5 H; C = 50 μF. Determine qual deve ser o valor da frequência do gerador, para
que:
a) A potência dissipada no resistor seja a máxima possível. Qual é o valor da potência.
b) A energia armazenada no capacitor seja máxima possível. Qual é o valor da energia.

10. O circuito representado na figura 2 encontra-se em ressonância de corrente. a) Determine a


frequência das oscilações, a amplitude da carga no capacitor e a energia magnética. b) Estará
em ressonância de carga? Fundamente sua resposta.

11. Você tem um resistor de 200 Ω, um indutor de 0.4 H e um capacitor de 6 mF. Suponha que
construa um circuito em série com uma fonte de voltagem que tem uma amplitude de 30 V e
uma frequência angular de 250 rad/s: a) Qual é a impedância do circuito? b) Obtenha as
expressões para a carga e para a corrente eléctrica.

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Aula prática 3: Ondas mecânicas nos meios infinitos

1. Considere una onda transversal propagando-se numa corda muito comprida. Assuma um
modelo simplificado e obtenha a equação diferencial que descreve dinamicamente o
movimento da corda.

Resposta:

2. Tendo em conta as condições iniciais e de fronteira, procure uma solução pela equação
anterior.
Resposta: y (x, t) = A sen (k x ± ω t + ϕo)

3. Analise uma pequena porção duma corda vibrante e obtenha a expressão da potência média
transmitida.
Resposta:

4. Proponha uma equação que descreva uma onda transversal que viaje ao longo de uma
corda na direcção positiva do eixo X, com um comprimento de onda de 11,4 cm, uma
frequência de 385 Hz e uma amplitude de 2,13 cm. No instante inicial o ponto X = 0 se
encontra 1 cm por debaixo de sua posição de equilíbrio movendo-se para cima.

5. A equação de uma onda transversal que avança por uma corda está dada por:
Y (x, t) = 2,3. 10-3 sen (18,2 x – 588 t) onde X e Y estão em metros e o tempo em segundos.
Determine:
a) A amplitude, a frequência, a velocidade, n° de onda e o comprimento da onda.
b) A velocidade transversal máxima de uma partícula da corda.

6. A distribuição de elongações em uma corda, no instante inicial (t = 0), vem dada por:
Y (x, 0) = 6 cos 4 π x onde X está expressa em centímetros. Se a onda avançar no sentido
positivo dos X, com uma velocidade de 12 m/s:
a) Ache a equação da onda e avalie os parâmetros.
b) Construa o gráfico que ilustra a forma que tem a corda em t = 0.

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7. A equação de uma onda transversal que avança por uma corda está dada por:
Y (x,t) = 10 sen (0,01 πx – 2 π t). Estando Y e X expressas em cm e t em s.
a) Encontre a amplitude, frequência, velocidade e comprimento de onda da onda.
b) Determine a máxima velocidade transversal de uma partícula da corda.
c) Determine a elongação e a velocidade de um elemento da corda situado a 100 cm da
origem, 0,5 s depois de iniciado o movimento.
d) Faça um gráfico que ilustre a dependência da elongação no tempo do ponto X = 0, e outro
gráfico que mostre a distribuição de elongações da corda em t = 0.

8. A 20 m/s para a esquerda, propaga-se uma onda, por uma corda vibrante. A amplitude da
onda é 6 cm e seu comprimento de onda é 12 cm. O ponto X = 0 se encontra, no instante inicial,
em sua posição de equilíbrio movendo-se para baixo. Determine a aceleração de um ponto da
corda situado em X = 6 cm, no instante t = 2 S.

9. Em uma corda de 0,002 Kg/m3, submetida a uma tensão de 20 N, propaga-se uma onda
para a esquerda. As variações da elongação de um ponto desta corda, situado em X = 0,
variam com o tempo segundo a função: Y (0,t) = 0,09 sen (2πt ) m. Determine:
a) A lei do movimento desta onda.
b) A velocidade máxima dos elementos da corda.
c) A potência média transmitida.

10. Em uma corda que está submetida a uma tensão de 20 N, e tem uma densidade linear de
massa de 50 g/m, se produz uma onda transversal que se propaga de esquerda pela direita,
com uma frequência de 40 Hz. Determine:
a) A velocidade de propagação da onda.
b) O comprimento de onda.
c) Os valores correspondentes na frequência angular (ω) e o módulo do vector de onda (K).
d) Se a amplitude da onda é 7 cm, e no instante inicial o ponto X = 0 não tem elongação e se
move para cima, Qual é a equação da onda?
e) Qual é a posição do ponto situado a 1,5 m da origem, em um tempo igual a 1,23 s
f) Calcule a velocidade do ponto anterior, em um instante em que a elongação para o mesmo
seja máxima, e em outro instante em que a elongação seja zero.

11. A pressão de uma onda sonora está dada pela equação: P (x, t) = 1,5 sen (π x – 330 πt), na
qual x está em centímetros, t em segundos, e p em Pascal. Encontre a amplitude de pressão, a
frequência, o comprimento de onda e a velocidade da onda.

12. Dada a equação da onda de elongação em um fluido: Z (x,t) = 2.10-6 sen π (x – 340 t) m.
Determine a equação da onda de pressão se a densidade do fluido for de 1,5 Kg/m 3

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13. Obtenha a equação de uma onda longitudinal que se propaga no sentido negativo do eixo
x, com uma velocidade de 300 m/s, uma frequência de 5 s-1 e uma amplitude de 10-8 m.
Suponha que a onda se produz por um êmbolo que se move harmonicamente, e que no
instante inicial se encontrava na posição de equilíbrio movendo-se para a direita.

14. Se a equação correspondente a certa onda no ar é: p = 2,32.10-2 sen (20 x – 6000t) N/m2,
sabe-se além que para a onda de elongação correspondente Zmáx = 10 -8 m. Determine a
velocidade de propagação da onda, o comprimento de onda e a equação da onda de
elongação.

15. Uma onda sonora sinusoidal de amplitude de elongação 10-4 cm e frequência 1000 c/s se
propaga ao longo de um tubo que contém ar em condições normais (c = 348 m/s)
a) Qual é a amplitude de pressão da onda?
b) Construa, sobre o mesmo eixo, esquemas dos gráficos da elongação e a pressão no mesmo
instante.
c) Qual é a potência medeia transmitida pela onda, se a seção recta do tubo for de 10 cm?

16. A equação de uma onda compressiva que se propaga em um tubo muito comprido vem
dada por: p (x,t) = 2 cos (3 π x – 990 π t) Pa.
a) Ache os valores da amplitude, o período, o comprimento de onda e a velocidade de
propagação.
b) Se a densidade do ar que enche o tubo é de 1,3 Kg/m3, ache a máxima elongação de cada
capa de fluido.
c) Se a pressão de equilíbrio dentro do tubo é 1,01325. 10 5 Pa. Qual será a pressão absoluta
em um ponto situado a (1/9) m da origem, no instante t = 0?

17. A buzina de um automóvel que se move a razão de 80 km/h emite uma nota de
frequência 103 s-1. Ache o comprimento de onda e a frequência que mede um observador em
repouso:
a) Se está colocado diante do automóvel.
b) Se está colocado atrás do automóvel.

18. Um automóvel se move para a direita, a razão de 30 m/s, em linha recta para uma parede
em repouso. A buzina do automóvel emite ondas de frequência 780 s-1. Ache:
a) A frequência da onda que chega à parede.
b) A frequência da onda que retorna ao automóvel depois da reflexão na parede.
c) O número de batimentos por segundo que percebe o condutor do automóvel
Considere a velocidade do som igual a 340 m/s.

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19. Dois automóveis se movem a igual velocidade de 10 m/s, um atrás do outro e suas
buzinas emitem notas de igual frequência (90 c/s). Qual será o número de batimentos que
percebe um observador situado entre eles?

20. O foco sonoro de um sistema sonar funciona com uma frequência de 50000 c/s. Se a
velocidade do som na água é aproximadamente de 1450 m/s. Calcule:
a) O comprimento de onda deste ultra-som na água.
b) A velocidade a que se aproxima um submarino se as ondas que se receberem, produto da
reflexão, produzem com as emitidas pelo foco batimentos de frequência 500 c/s. Entende-se
por frequência dos batimentos o número de oscilações por segundo que realiza a envolvente
da oscilação resultante em um ponto dado.

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Aula prática 4: Reflexão e refracção da luz.

1. O comprimento de onda da luz vermelha de um laser de hélio-néon é de 633 nm no ar, e de


474 nm no humor vítreo do globo ocular. Calcule o índice de refracção do humor vítreo, a
rapidez e a frequência da luz em dita substância.

2. O comprimento de onda da luz amarela do sódio no ar é 589 nm. Qual é sua frequência?
Qual é seu comprimento de onda em um vidro cujo índice de refracção é de 1,52?

3. Um raio de luz que viaja no ar incide sobre a superfície plana de um pedaço de quartzo,
formando um ângulo de 30o com respeito à normal. O feixe contém dois comprimentos de onda:
400 nm e 500 nm. Os índices de refracção do quartzo com respeito ao ar para estes comprimentos
de onda são: 1,47024 e 1,4624 respectivamente. Qual é o ângulo entre os dois raios refractados?

4. Dois espelhos estão colocados tal como se mostra na figura 1. Sobre o espelho M1 incide um
raio luminoso. Explique o procedimento para determinar o valor do ângulo α.

5. Um raio de luz monocromática (A) propagando-se no ar (figura 2)


incide na água (n= 1,33). Determine o valor dos ângulos de reflexão e
refracção, se o ângulo de incidência é de 30o.

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6. Plotomeo, que viveu na Alexandria lá para o final do primeiro século, deixou os seguintes
valores medidos de ângulo de incidência (α1) e do ângulo de refracção (α 2) de um feixe luminoso
que passava do ar à água.

No α1 (grados) α2(grados) No α1(grados) α2(grados)


1 10 7, 75 5 50 35
2 20 15, 5 6 60 40,5
3 30 22, 5 7 70 45,5
4 40 29 8 80 50

São estes dados concordantes com a Lei do Snell? Justifique sua resposta. Determine
(graficamente e analiticamente) o índice de refracção da água?

7. Uma tigela cheia de líquido, cujo índice de refracção é de 1,8, tem fundo de espelho que
reflecte a luz que lhe chega. Um feixe de luz incide sobre a superfície superior do líquido com um
ângulo de 380 com respeito à normal. Com que ângulo, com respeito à normal, sairá o feixe do
líquido depois de percorrer o líquido, reflectir-se no fundo e retornar à superfície.

8. Temos um balde contendo uma certa quantidade de glicerina (n = 1,473) e sobre ela
adicionamos água. Um raio de luz que provém do fundo do balde chega à superfície da glicerina
(figura 3). Qual é o máximo ângulo com respeito a normal que o raio pode formar na interface
glicerina-água e ainda transmitir-se ao ar por cima da água? Justifique sua resposta.

9. Uma luz que se propaga na água incide sobre uma placa de vidro com um ângulo de 530. Parte
do feixe se reflecte e parte se refracta. Se as porções reflectida e refractada formam um ângulo de
900 entre si. Qual é o índice de refracção do vidro?

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Aula prática 5: Polarização da luz.

1. Um raio de luz não polarizado (I=120 W/m2) incide sobre um sistema formado por dois
polarizadores, colocado um atrás do outro e com seus eixos de transmissão formando um
ângulo de 300 (figura 1). Determine a intensidade da luz transmitida.

2. Dois polarizadores têm seus eixos de transmissão paralelos, portanto a intensidade da luz
transmitida é a máxima possível. Que ângulo se deve girar algum dos polarizadores para que a
intensidade diminua na metade?

3. Sobre dois polarizadores colocados um em cima do outro incide luz natural. Qual deve ser
o ângulo entre os eixos de transmissão para que a luz transmitida seja:
a) A terceira parte da intensidade máxima do feixe transmitido;
b) A terceira parte da intensidade do feixe incidente.

4. Um feixe de luz não polarizado incide sobre um grupo de quatro polarizadores que estão
alinhados de tal forma que o eixo de transmissão de cada um está girado 30 0 ou a favor das
agulhas do relógio respeito ao polarizador que o antecede (figura 2). Determine que fracção, da
intensidade luminosa incidente, se transmite?

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5. Um polarizador e um analisador estão orientados de modo que se transmita a máxima
quantidade de luz. Determine a que fracção de seu valor máximo se reduz a intensidade da luz
transmitida, quando o analisador se gira em:
a) 22,50
b) 450
c) 67,50

6. Três polarizadores estão colocados um a seguir do outro, com os eixos de transmissão do


segundo e terceiro a 600 e 900 respectivamente, com respeito ao eixo do primeiro (figura 3).
a) Se uma luz não polarizada de intensidade Io incide sobre o sistema, encontre a
intensidade (em termos de Io), e o estado de polarização da luz nos pontos A, B e C.
b) Se retirar o segundo polaróide, qual será a intensidade da luz no ponto C? Explique
detalhadamente suas respostas.

7. Sobre um sistema formado por dois polarizadores, cujos eixos de transmissão são paralelos,
e uma lâmina birrefringente retardadora entre eles (figura 4) incide luz natural. Comprova-se
que não passa luz. Identifique o tipo de lâmina. Explique detalhadamente sua resposta.

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8. Sobre o sistema representado na figura 4 se comprova que ao rolar o analisador a
intensidade da luz não varia. De que tipo é a lâmina? Explique detalhadamente sua resposta.

9. Sobre o sistema representado na figura 4 incide luz natural de 500 nm. Os eixos de
transmissão do polarizador e do analisador formam um ângulo de 30º. A intensidade da luz
transmitida é a metade do que a luz incidente. Se a birrefringencia máxima da lâmina (ne – no)
= 0.005.
a) Identifique o tipo de lâmina utilizada e a orientação de seu eixo óptico. Explique
detalhadamente sua resposta;
b) Determine sua espessura mínima.

10. Qual deve ser a espessura mínima de uma lâmina de mica para que seja uma lâmina de
quarto de onda para luz amarela (λ= 589 nm). A mica se talha de tal maneira que os índices de
refracção para a luz transmitida perpendicularmente ao plano talhado sejam de 1,6049 e 1,6117.
E para que se comporte como uma lâmina de uma meia onda? Descreva os efeitos que
provocam estas lâminas sobre luz linearmente polarizada que incida sobre elas.

11. Sobre um cristal de wurtzita (ne - no =0,022), talhado de tal maneira que suas caras sejam
paralelas ao eixo óptico, incide luz linearmente polarizada cujo comprimento de onda é de 525
nm. Determine a menor espessura possível do cristal para que o raio ordinário e extraordinário
se combine para formar luz:
a) Plano polarizada;
b) Circularmente polarizada.

12. Luz violeta não polarizada de 40 W/m2 incide sobre um polaróide, depois atravessa uma
lâmina de mica (ne- no= 6,8.10-1 e 14,7 μm de espessura) e finalmente um analisador. Comprova-
se que a intensidade da luz transmitida é de 20 W/m2.
a) De que tipo é a lâmina? Explique detalhadamente sua resposta;
b) Como está polarizada a luz detrás de cada componente?

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Aula prática 6: Interferência da luz.

1. A partir da superposição de duas ondas coerentes em um ponto do espaço (figura 1),


demonstre que a intensidade luminosa resultante será igual a:

2. Analise às características do quadro interferêncial e sua estabilidade auxiliando-se da


equação 1. Obtenha as condições de máximo e de mínimo.

3. Suponha que: I1 = I2 = Io. Substitua na expressão (1) e obtenha os valores máximos e


mínimos da intensidade luminosa resultante.

4. Represente esquematicamente o dispositivo do Young de duas fendas. Explique o


experimento por ele realizado e os resultados obtidos.

5. Considere que a distância entre as fendas (d) é muito menor que a separação entre as telas
(D). Obtenha as equações para a separação angular (2), e para a separação linear (3); entre dois
máximos ou entre dois mínimos consecutivos.

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6. Procure informação sobre outros três dispositivos interferométricos. Mencione e explique as
características de cada um.

7. Dentro do SIDEOO, analise a simulação Experimento do Young. (Figura 2). Que características
do quadro interferêncial são possível demonstrar com ela?

8. Dentro do SIDEOO, analise a simulação: Interferência no dispositivo de Young (Figura 3). Que
diferenças e que semelhanças tem esta simulação em relação a anterior?

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9. Dentro do SIDEOO, analise a simulação correspondente na prática virtual: Interferência.
(Figura 4). Determine a partir dela o comprimento de onda da luz verde.

10. O experimento do Young se levou a cabo com luz de uma lâmpada de sódio (λ = 589 nm).
Medem-se cuidadosamente as franjas em uma tela situada a 1,2 m das duas fendas e se
encontra que o centro da vigésima franja (sem contar a franja central) está a 10,6 mm do centro
da franja brilhante central. Qual é a separação entre as fendas.

11. As duas fendas do dispositivo do Young se iluminam com luz de uma lâmpada de vapor
de mercúrio filtrada de tal forma que só passe a linha verde intensa (λ = 546 nm). As fendas
estão separadas 0,1 mm e a tela sobre a qual aparece o padrão de interferência se encontra
afastada 20 cm delas. Qual é a:
a) Posição angular do primeiro mínimo?
b) Posição linear do décimo máximo?
c) Separação linear entre máximos adjacentes quaisquer?

12. Duas fendas separadas entre si 0,3 mm estão colocadas a 85 cm de uma tela. Qual é a
distância entre a segunda e a sexta franjas obscuras da configuração de interferência na tela,
quando as ranhuras estão iluminadas com luz coerente de 600 nm?

13. Faz-se passar luz coerente proveniente de uma lâmpada de mercúrio através de um filtro
que bloqueia a tudo menos uma linha do espectro. Em seguida incide sobre duas fendas
separadas entre si 0,38 mm. Na configuração de interferência resultante sobre uma tela situada
a 2 m das fendas, as franjas brilhantes adjacentes estão separadas uma distância de 2,27 mm.
a) Determine o comprimento de onda da luz incidente?
b) Quantas franjas brilhantes poderiam observar-se em uma tela 50 cm de comprimento?

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14. A distância entre as fendas do dispositivo de Young é de 0,027 mm, encontram-se
separadas 1 m da tela sobre a qual se observam os padrões de interferência de, uno devido a
luz de 480 nm e outro devido a luz de 600nm. Qual é a separação, medida na tela, entre as
franjas de terceira ordem dos dois padrões?

15. Em um dispositivo de interferência tipo Young a distância entre as fendas é 0,150 mm.
Incide-se uma onda electromagnética de comprimento de onda 500 nm. A tela de
observação, de 80 cm de comprimento, está situada a 5 m do anteparo das fendas.
a. Calcule a ordem (m) do máximo mais distante do máximo central formado na tela de
observação.
b. Calcule a intensidade luminosa (I) em um ponto da tela de observação que dista 1 cm do
máximo central.
Considere a intensidade correspondente a uma fenda (Io = 8. 10 -7 )
16. Se a distância entre o primeiro e o décimo mínimo de interferência em uma experiência de
Young é 18 mm, a distância entre as fendas é 12 mm e a distância das fendas à tela é 50 cm, qual
é o comprimento de onda da luz usada para produzir a figura de interferência?

17. Na parte traseira de uma sala de conferência, um feixe coerente de luz monocromática de
um laser de hélio - néon (λ = 640 nm) ilumina uma dupla fenda. A partir destas, a luz viaja uma
distância de 20 m até a parte dianteira onde está uma tela. a) Qual deve ser a separação entre as
fendas para que a distância entre os máximos de interferência seja de 10 cm? b) Quando o
conferencista tapa uma das fendas com uma fina lâmina (espessura de 6,15 μm) o máximo
central se move até a posição que teria a sexta franja brilhante. Determine o índice de refracção
da lâmina.

18. Em uma experiência de Young, uma das fendas é coberta com uma lâmina de vidro com
índice de refracção 1,4 e a outra com uma lâmina de vidro de índice de refracção 1,7. O ponto
da tela onde ficava o máximo central antes de serem colocadas as lâminas de vidro passa a ser
ocupado pelo que era a franja clara correspondente a m = - 5. Supondo que λ = 480 nm e que as
duas placas possuem a mesma espessura H, determine o valor de H.

19. Duas fendas separadas 0,15 mm estão a 0,8 m de uma tela e iluminadas por luz coerente de
500 nm e 6. 10-6 W/m2.
a) Qual é a distância, sobre a tela, do máximo central ao primeiro mínimo?
b) Qual é a intensidade em um ponto médio entre esse máximo e esse mínimo?

20. Duas fendas espaçadas 0,3 mm estão a 0,6 m de uma tela, iluminadas por luz coerente de
620 nm. A intensidade no centro do máximo central é 18. 10-6 W/m2. Qual é a distancia, na tela:
a) Entre os máximos de ordem três?
b) Do centro do máximo central a um ponto onde a intensidade e 4. 10-6 W/m2? !

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Disciplina: ÓPTICA & ONDAS Cursos: Física e Meteorologia (2º Ano)

Aula prática 7: Interferência da luz em lâminas delgadas.

1. Considere uma película delgada, de espessura


uniforme (d), sobre a qual incide luz monocromática
(figura 1). Demonstre que a diferença de caminho óptico
dos dois raios que se sobrepõem e interferem determina-se
por:

 
l  2 d n22  n12 sen 21   , 0
2 

2. Estabeleça uma comparação entre as franjas de igual espessura e as franjas de igual


inclinação. Mencione semelhanças e diferenças.

3. Fundamente fisicamente o critério de que, para observar as franjas de igual inclinação e as


franjas de igual espessura, as lâminas devem ser delgadas.

4. Considere o dispositivo empregado pelo Newton para estudar a


interferência (figura 2). Particularize a equação da diferença de
caminho óptico obtida no exercício 1 e demonstre que o raio do
quinto anel brilhante vem dado pela seguinte expressão:

9 R
r
2 n2

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5. Uma luz com λ = 648 nm no ar incide perpendicularmente sobre uma lâmina de 8,76. 10 -6 m
de espessura, com n = 1,35. Parte da luz se reflecte na primeira superfície da lâmina e parte
penetra e se reflecte na segunda, onde a lâmina está novamente em contacto com o ar:
a) Quantas ondas cabem na trajectória da luz dentro da lâmina?
b) Qual é a diferença de fase entre estas duas partes da luz quando saem da lâmina?

6. Uma película de água (n = 1,33) no ar tem uma espessura de 320 nm. Se se iluminar com luz
branca, e com incidência normal. Identifique o cor que terá a luz reflectida?

7. Qual é a lâmina mais delgada de um revestimento com n = 1,42 sobre vidro (n = 1,6) para a
qual se produz a interferência destrutiva da componente verde (500 nm) por reflexão de um
feixe de luz incidente em ar? Consulte a figura 1 do exercício 1. Suponha:
a) θ1 = 300
b) Incidência normal.

8. Utiliza-se uma lâmina delgada de poliestireno (n = 1,49) como revestimento não reflectivo
para a fabulita (n = 2, 409). Qual é a espessura mínima requerida da lâmina? Suponha que o
comprimento de onda da luz no ar é de 620 nm e que a luz incide perpendicularmente.

9. Uma borbulha de sabão tem aproximadamente o mesmo índice de refracção da água pura
(1,33). Existe ar por acima e por abaixo da borbulha. a) Que comprimento de onda (no ar) da
luz visível, com incidência normal, se reflecte com mais intensidade num certo ponto onde a
espessura da borbulha é de 250 nm? A que cor corresponde?

10. Qual é a espessura mínima de uma película de sabão (suspensa no ar) e iluminada
perpendicularmente com luz de 580 nm de comprimento de onda, que atinge uma interferência
destrutiva total? O índice de refracção da película é 1,33.

11. Reflecte-se luz branca nas superfícies superior e inferior de uma placa de vidro (n = 1,52).
Há ar por cima e por em baixo da placa. Observa-se interferência construtiva para λ = 500 nm.
Qual é a espessura da placa se o seguinte comprimento de onda maior para a qual há
interferência construtiva é de 590,9 nm? Suponha incidência normal.

12. Uma lâmina de plástico com n = 1,8 se coloca sobre a superfície de uma janela de
automóvel para aumentar sua reflectividade, portanto, manter mais ar fresco no interior do
veículo. A janela de vidro tem um índice de refracção de 1,6. Que espessura mínima se requer
para que a luz de comprimento de onda de 600 nm no ar, reflectida nas duas superfícies da
lâmina, interfira construtivamente?

13. Uma placa de vidro de 0,425 μm de espessura, rodeada de ar, ilumina-se com um feixe de
luz branca normal à placa. O vidro tem n= 1,5. Que comprimentos de onda, dentro dos limites
do espectro visível, se intensificam no feixe reflectido?
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14. Derrama-se uma grande quantidade de diesel (n = 1,4) no mar. Suponha que o índice de
refracção da água é 1,33. Se você estiver em cima da superfície e observa directamente para
baixo sobre o derrame, que cor predominante observa em um ponto onde a capa de diesel é de
430 nm de espessura?

15. O raio de curvatura da superfície convexa de uma lente


plano convexa é de 1,15 m. A lente está colocada com o lado
convexo para baixo sobre uma placa de vidro perfeitamente
plaina e iluminada de acima com luz vermelha cujo
comprimento de onda é de 650 nm (figura 3). Encontre o
diâmetro do terceiro anel brilhante da configuração de
interferência?

16. Os anéis do Newton podem ver-se quando coloca-se uma lente plano convexa sobre uma
superfície plana de vidro. Se a lente tiver um índice de refracção igual a 1,5 e o da placa de
vidro é 1,8, o diâmetro do segundo anel brilhante é de 0,45 mm. Se se adicionar um líquido com
n = 1,3 ao espaço entre a lente e a placa. Qual é o novo diâmetro deste anel?

17. O diâmetro do décimo anel, obtido em um aparelho para mostrar os anéis de Newton troca
de 1,4 a 1,27 cm ao introduzir um líquido entre a lente e a placa, Determine o índice de
refracção do líquido.

18. Em um experimento para mostrar os anéis de Newton, o rádio de curvatura da lente é de


95,2 cm e o diâmetro de um anel é 0,4 cm, Determine a ordem do anel. Considere λ = 589 nm.

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Disciplina: ÓPTICA & ONDAS Cursos: Física e Meteorologia (2º Ano)

Aula prática 8: Difracção da luz por uma fenda.

1. A partir da equação que mostra a redistribuição das intensidades luminosas produto da


interferência das ondas difractadas em uma fenda, determine as condições de máximo e de
mínimo.

2. Conhecendo que a intensidade luminosa do máximo central, mostrado na figura 1, é Io


determine:
a) As intensidades luminosas dos máximos laterais.
b) A separação angular entre o primeiro e o terceiro mínimo.

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3. Indique, na figura 2, as posições dos máximos laterais e dos mínimos.

4. Uma luz de 633 nm encontra uma tela com uma fenda estreita, e outra tela situada a 6 m de
distância. Encontra-se que a distância entre os centros dos dois primeiros mínimos, fora da
franja brilhante central, é de 27 mm. Que largura tem a fenda?

5. No experimento descrito no exercício anterior a intensidade do máximo central é I 0 . Qual é


a intensidade em um ponto, da segunda tela, situado a 30 mm do centro do máximo central?

6. Ilumina-se una fenda de 0,24 mm de espessura com raios luminosos paralelos, cujo
comprimento de onda é de 540 nm. Observa-se o padrão de interferência em uma tela situada
a 3 m da fenda. A intensidade no centro do máximo central é de 6. 10 -6 W/m2.
a) Na tela, qual é a distancia do máximo central ao primeiro mínimo?
b) Qual a intensidade luminosa em um ponto da tela, intermédio entre os centros do máximo
central e do primeiro mínimo?

7. Qual é a distância entre o primeiro e o quarto mínimo, produzido por a interferência das
ondas luminosas de 550 nm que logo de ser difractadas em uma fenda de 0,35 mm,
sobrepõem-se em uma tela colocada a 40 cm.

8. Uma radiação electromagnética monocromática com comprimento de onda originário de


uma fonte distante passa por uma fenda. A configuração de difracção se observa em uma tela
situada a 4 m da fenda. Se a largura do máximo central for de 8 mm. Determine a largura da
fenda se o comprimento de onda é:
a) 500 nm (luz visível),
b) 50 μm (radiação infravermelha),
c) 0,5 nm (raios X).

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9. Sobre uma fenda de 0,8 mm de largura incide luz monocromática originária de uma fonte
distante. Em uma tela colocada a 0.5 m, a distância do máximo central da configuração de
difracção ao terceiro mínimo é de 1,25 mm. Calcule o comprimento de onda da luz.

10. Certos raios paralelos de luz verde de mercúrio com um comprimento de onda de 546 nm
passam através de uma fenda que cobre uma lente com uma distância focal de 40 cm. No
plano focal da lente, a distância entre os segundos mínimos é de 9,75 mm. Qual é a largura da
fenda?

11. A luz vermelha de 633 nm de um laser de hélio-néon passa através de uma fenda de 0,25
mm de largura. A configuração de difracção se observa em uma tela situada a 4 m. Defina a
largura de uma franja brilhante como a distância entre os mínimos a cada lado.
a) Qual é a largura da franja brilhante central?
b) Qual é a largura da primeira franja brilhante a ambos lados da central?

12. Uma luz de 589 nm, de uma fonte distante, incide em uma fenda de 0,85 mm de largura e
a configuração de difracção resultante se observa em uma tela situada a 3 m. Qual é a distância
entre o primeiro e o terceiro máximo lateral?

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Disciplina: ÓPTICA & ONDAS Cursos: Física e Meteorologia (2º Ano)

Aula prática 9: Difracção da luz por uma rede

1. Encontre a separação angular do espectro visível de primeiro ordem produzida por uma
rede plana com 600 fendas por milímetro, quando nela incide normalmente uma luz branca
(figura 1).

2. Na situação do exercício 1, demonstre que o extremo violeta do espectro de terceiro ordem


se sobrepõe com o extremo vermelho do espectro de segundo ordem.

3. O espectro de emissão do sódio está caracterizado por duas linhas amarelas de 589 nm e
589,59 nm (chamado doblete do sódio). Qual é número mínimo de fendas que deve ter uma
rede para resolver esse doblete na primeira ordem? E na quarta ordem?

4. Ondas planas monocromáticas com 600 nm de comprimento de onda incidem normalmente


sobre uma rede plana de difracção com 400 fendas/mm. Encontre as posições angulares dos
primeiros, segundos e terceiros máximos.

5. a) Qual é o comprimento de onda da luz desviada em primeira ordem através de um ângulo


de 12,80 por uma rede de difracção que tem 600 fendas/cm? b) Qual é a posição angular, na
segunda ordem, deste comprimento de onda?

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6. Uma rede de difracção tem 4000 fendas/cm. Suponha incidência normal. As linhas α e δ
emitidas pelo hidrogénio atómico têm 656 nm e 410 nm respectivamente. Calcule a
separação angular entre estas linhas no espectro de segunda ordem.

7. Sobre uma rede de difracção (d = 7,596. 10-6 m) incide normalmente luz vermelha dum laser
de Hélio-Néon (λ = 633 nm). Numa tela muito comprida, situada a 5 metros da rede,
comprova-se que não aparece o quinto máximo. Represente o padrão resultante da
interferência dos feixes difractados.

8. Um feixe laser de 632,8 nm incide normalmente no lado reflector de um disco compacto


(figura 2). A que distancia estão separados entre si os diminutos sulcos onde está codificada
a informação? Para que ângulos de reflexão (medidos em relação a normal) será máxima a
intensidade da luz?

9. Identificação de isótopos mediante espectros. Os diferentes isótopos de um mesmo


elemento emitem luz com comprimento de onda ligeiramente diferente. Um comprimento
de onda no espectro de emissão de um átomo de hidrogénio é de 656,45 nm; para o
deutério, o correspondente comprimento de onda é de 656,27 nm. Qual é o mínimo número
de fendas que se requerem para resolver estes dois comprimentos de onda no segundo
espectro?

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10. Uma rede de difracção tem 10000 fendas uniformemente distribuídas em 2,5 cm. Ilumina-se
em incidência normal com luz de uma lâmpada de vapor de sódio. O espectro contém duas
linhas muito próximas na faixa laranja (o bem conhecido dubleto de sódio) cujos
comprimentos de onda são 589 nm e 589,59 nm. a) Determine a posição angular da primeira
linha laranja? b) Qual é a separação angular entre estas linhas no segundo ordem? c)
Quantas fendas deve ter uma rede de difracção para que quase não separe o dubleto de
sódio no terceiro ordem?

11. Sobre uma rede de difracção de 141 fendas/mm incide normalmente luz violeta. Se a
largura de cada fenda é de 1,16. 10-6 m a) Quantas linhas podem-se observar em uma tela
muito comprida? b) Que comprimento deve ter uma tela opaca, colocada a 3 m da rede,
para que se observem 11 linhas brilhantes?

12. Na figura 3 mostra a captura de imagem da simulação empregada no SIDEOO na prática


virtual “redes de difracção”. Considere que a largura das fendas = 1,66. 10-6 m. Explique
como determinar:
a) Comprimento de onda e intensidade luminosa de cada uma das linhas.
b) Dispersão angular e resolução da rede.

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13. Na figura 4 mostra-se duas linhas do padrão de interferência de uma fonte luminosa,
obtidas com três redes de difracção diferentes. Compare a dispersão angular e a resolução
das redes.

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Disciplina: ÓPTICA & ONDAS Cursos: Física e Meteorologia (2º Ano)

Aula prática 10: Radiação Térmica

1. Encontre o comprimento de onda pico (λm) da distribuição de Planck,


assim como a correspondente frequência, às temperaturas indicadas na
figura 1.

2. Demonstre que para grandes comprimentos de onda a distribuição do Planck concorda com a
do Rayleigh - Jeans.

3. Considere que uma placa laminada de ferro (figura 2) encontra-se a 50 0C. Determine:
a) A energia emitida em um segundo por cada
centímetro da placa.
b) A emitancia de radiação.
c) O poder emissivo espectral máximo.
d) O comprimento de onda pico.

4. Demonstre que o máximo na distribuição de Planck se apresenta sob um comprimento de


hc
onda dada por:  m  . Substitua as constantes nesta expressão para demonstrar que
4,965 K T
λmT tem o valor numérico dado pela Lei de Wien.

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5. Determine o comprimento de onda para o qual um corpo negro irradia com maior
intensidade a 6000 K. Represente graficamente as variações do poder emissivo espectral VS o
comprimento de onda, nesta temperatura. Identifique os valores de 5 pontos no gráfico.

KW
6. A emitância de um radiador ideal é de: 5,93 a) A que comprimento de onda alcança seu
m2
pico o poder emissivo espectral? b) Determine o máximo valor do poder emissivo espectral.

7. Do espaço emana certa radiação que é característica de um radiador ideal a T = 2 726 K


(acredita-se que esta radiação provém do Big-Bang, ao princípio do universo. Para esta
temperatura, a que comprimento de onda alcança seu pico a distribuição de Planck? Em que
parte do espectro electromagnético cai este comprimento de onda?

8. O comprimento de onda pico de um corpo negro variou de 0,69 nm até 0,5 nm. a) Quantas
vezes aumentou sua emitância de radiação? b) Quantas vezes aumentou seu poder emissivo
espectral máximo? c) Determine a temperatura de cada estado.

9. Determine a energia emitida por cada centímetro quadrado de superfície de um corpo negro
em 20 segundos, se seu comprimento de onda pico é igual a 4,84. 10-7 m.

10. A temperatura de um corpo negro variou de


1000 K até 3000 K. Na figura 3 mostra as gráficas
do poder emissivo espectral VS comprimento de
onda da radiação emitida:
a) Quantas vezes aumentou sua emitância de
radiação?
b) Determine a variação experimentada por seu
comprimento de onda pico.
b) Quantas vezes aumentou seu poder emissivo
espectral máximo?

11. Um radiador de cavidade se encontra a 2900 K. Se comprova que quando este se esfria até
uma temperatura dada, o comprimento de onda pico experimenta uma variação de 9 μm.
Determine o valor dessa temperatura.

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Disciplina: ÓPTICA & ONDAS Cursos: Física e Meteorologia (2º Ano)

Aula prática 11: Efeito fotoeléctrico

1. Mencione e explique detalhadamente várias aplicações práticas do efeito fotoeléctrico (externo


e interno).

2. Mencione as quatro características básicas do efeito


fotoeléctrico externo. Apoiando-se no dispositivo experimental
mostrado na figura 1, explique o que você deveria fazer para
demonstrar, uma a uma, cada característica?

3. A figura 2 mostra duas gráficas obtidas com o dispositivo experimental representado na figura
1. Que conclusões pode-se apresentar ao respeito?

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4. A frequência dos fotões incidentes sobre uma lâmina metálica se relaciona directamente com a
energia cinética máxima dos electrões arrancados, tal como se mostra na figura 3.

a) Identifique o material da lâmina metálica.


b) Determine a frequência de corte do material e o valor da constante de Planck.
c) Provocaria desprendimento de electrões uma luz vermelha incidindo sobre a lâmina?
d) Indique como seria o gráfico se agora utilizarmos outro material. Argumente sua resposta.

5) Escolha uma das simulações do efeito fotoeléctrico externo, disponíveis no SIDEOO.


Identifique-a. Demonstre como pode comprovar com ela o valor da constante do Planck.

6) Qual é a velocidade máxima dos electrões emitidos por uma superfície limpa de ouro quando
está exposta a uma luz com frequência de 3,4. 1015 Hz?

7) O comprimento de onda de corte de uma superfície de tungsténio é de 272 nm. Calcule a


energia cinética máxima dos electrões emitidos por esta superfície por uma radiação ultravioleta
incidente de comprimento de onda de 190 nm.

8) Os filmes de silício se tornam melhores condutores eléctricos quando som iluminados por
fotões com energias de 1,14 eV (este comportamento se chama fotocondutividade). Qual é o
comprimento de onda correspondente?

9) Quando uma luz ultravioleta com comprimento de onda de 254 nm procedente de um arco de
mercúrio incide sobre uma superfície limpa de cobre, o potencial de freado necessário para deter
a emissão de fotoelectrões é de 0,181 V. Determine o comprimento de onda de corte e o trabalho
de extracção do cobre. Coincide com os resultados esperados.

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10) Em um experimento sobre o efeito fotoeléctrico (figura 4) com luz de uma certa frequência,
você encontra que se requer uma diferença de potencial inversa mínima de 0,7 V para reduzir a
corrente eléctrica a zero. Determine:

a) O comprimento de onda e a energia da radiação incidente;


b) O trabalho de extracção do material catódico. Identifique dito material;
c) A velocidade máxima dos electrões arrancados.

11) Qual será a mudança no potencial de freado para fotoelectrões emitidos por uma superfície se
o comprimento de onda da luz incidente se reduz de 380 nm a 310 nm.

12) Os trabalhos de extracção fotoeléctricos para amostras particulares de certos metais são os
seguintes: césio, 2,1 eV; cobre, 4,7 eV; potássio, 2,3 eV e zinc, 4,3 eV.
a) Qual é o comprimento de onda de corte para cada superfície metálica;
b) Demonstre qual destes metais não poderia emitir electrões ao ser irradiado com luz visível.

13) Para um certo material catódico, em um experimento sobre o efeito fotoeléctrico, mede-se um
potencial de freado de 1 V para luz de comprimento de onda 600 nm, de 2 V para 400 nm e de 3
V para 300 nm. Determine, graficamente, o trabalho de extracção desse material e o valor da
constante de Planck.

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14) Quando uma certa superfície fotoeléctrica é iluminada com luz de diferentes comprimentos
de onda, observam-se os seguintes potenciais de freado:

Comprimento de onda (nm) Potenciais de freado (V)

366 1,48

405 1,15

436 0,93

492 0,62

546 0,36

579 0,24

Represente graficamente o potencial de freado como ordenada em função da frequência da luz


como abscisa. Determine, a partir de dito gráfico:
a) A frequência de corte da superfície fotoeléctrica e seu trabalho de extracção;
b) O valor da constante de Planck.

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