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FÍSICA EXPERIMENTAL II
SÃO LUÍS, MA
2022
BRUNO MOREIRA CÂMARA – 2018054972
LORENA COSTA MELO – 2018036482
SÃO LUÍS, MA
2022
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3. OBJETIVOS
3.1 Geral
3.2 Específicos
4. METODOLOGIA
4.1 Materiais
4.2 Caso 1: Descarga de um capacitor por Voltímetro
4.3 Caso 2: Carga de um capacitor ligado em série com um resistor
4.4 Caso 3: Descarga de um capacitor ligado em série com um resitor
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
6. CONCLUSÃO
1. INTRODUÇÃO
Um circuito elétrico é composto por nós, ramos e laços. O nó é um ponto do
circuito onde um ou mais elementos têm uma conexão em comum. Um caminho pode
ser traçado passando por diversos nós (apenas uma vez) e pelos elementos entre eles. Se
um caminho for fechado, isto é, se o nó de início coincidir com o nó final, este caminho
será denominado laço (malha). Os ramos são caminhos únicos na rede, compostos por
um elemento simples e os nós aos quais seus terminais são conectados. Esses conceitos
foram introduzidos por Gustav Kirchhoff para auxiliar o enunciamento das Leis de
Kirchhoff para circuitos elétricos, poderosas ferramentas para análise de redes elétricas
complexas. São duas as leis de Kirchhoff: Lei de Kirchhoff das Malhas (LKM) e Lei de
Kirchhoff dos Nós (LKN).
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Frequentemente, em trabalhos práticos, necessitamos de uma solução de um
circuito elétrico em termos da corrente ou diferença de potencial elétrico. Nesse caso, a
solução do circuito é obtida através do uso das leis de Kirchhoff. Mas antes de
apresentar essas leis, precisamos introduzir os conceitos de nó e malha. Em circuitos,
um nó é definido como a junção de três ou mais ramos (fios elétricos) de circuito, e
malha é um ramo fechado do circuito, em que se têm dois ou mais dispositivos elétricos
ligados em série.
As Leis de Kirchhoff
Note que a corrente é positiva quando ela está entrando num nó, e negativa
quando está saindo desse nó. Note também que as correntes I 1 e I 3 são variáveis
independentes, ou seja, podemos fazer o estudo de um circuito com várias malhas,
considerando somente as variáveis independentes, ou seja, as correntes circulares nas
malhas, veja a imagem 1.
3. OBJETIVOS
3.1 Geral
Este experimento tem como principal objetivo, dar continuidade ao estudo sobre os
resistores e capacitores.
3.2 Específicos
Estudo do processo de carga/descarga de capacitores um circuito R-C.
Estudo do fenômeno de transiente nesse circuito
Abordar princípios básicos de circuitos como as leis de Kirchhoff
4. METODOLOGIA
4.1 Materiais
Multímetro Digital
Placa Protoboard
Resistores
Capacitores
Pilha (bateria)
Chave liga-desliga
Fios
Alicate
Imagem 4: Processo de carga de um capacitor ligado em série com um resistor (R = 100 kΩ)
Imagem 5: Processo de descarga de um capacitor ligado em série com um resistor (R = 100 kΩ)
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os dados anotados na tabela 1 em anexo foram os medidos a cada 120 segundos,
porém foram utilizados todos os pontos no gráfico, chegando ao valor descrito na
referida tabela.
Para os casos 2 e 3 descritos em 4.2 e 4.3, respectivamente, o processo mostrou-
se mais rápido do que podíamos tomar nota. Assim sendo, optamos por fazer uma
gravação em vídeo que mostrava o display do multímetro ao lado de um cronômetro
para que pudéssemos anotar os valores. Era esperado que a carga aumentasse muito de
uma vez, e decorrido alguns segundos, passasse a estabilizar. Desse modo, optamos por
anotar os valores a cada dois segundos para a carga, que foi muito rápida, e 5 segundos
para a descarga.
Em comparação a 4.2, a descarga em 4.4 foi um pouco mais rápida por conta da
resistência do resistor na placa de ensaio, que ligada diretamente ao capacitor, era
basicamente o mesmo valor da resistência interna calculada para o multímetro, porém
com a diferença de sua transformação de energia elétrica em térmica, consumindo mais
corrente que o multímetro.
8. CONCLUSÃO
O experimento demonstrou a aplicação das leis de Kirchhoff na prática, e a
visível diferença entre a teoria e a prática, pois os cálculos sempre consideram
elementos ditos "ideais", que apresentam perdas desprezíveis e consomem todos os
elementos do sistema, sem sobras nem faltas. No plano real, há perdas de energia e
oscilação de valores a depender das mais diversas condições no momento do
experimento, bem como por estar sujeita a erros de medida.
Assim, conclui-se que os objetivos foram alcançados, nós entendemos a
importância de se obter o conhecimento prévio com base na teoria para compreender e
explicar as mudanças e aparentes falhas dos circuitos funcionando na prática.