Você está na página 1de 15

Laboratório de Fı́sica B • Fisi06 • T03

Relatório - Aula Prática

CAPACITORES DE PLACAS PARALELAS

ANDRÉ BOSSANELI DE NADAI


Matrı́cula: 35098, Curso: EMO
LETÍCIA LORENA CORGOSINHO ABREU
Matrı́cula: 2018002920, Curso: ECA
MARCELO RAMOS JUNIOR
Matrı́cula: 2016000990, Curso: EME
NORTON MAGNO DE LISBOA XAVIER
Matrı́cula: 2018007604, Curso: EME
RODRIGO ACHKAR PEREIRA
Matrı́cula: 33412, Curso: EMO
WELINGTON DE SOUZA SOARES
Matrı́cula: 2018011616, Curso: EME

RESUMO: O experimento prático buscou analisar o comportamento da capacitância


em função das placas sob efeito de diferentes distâncias e a relação da capacitância e a
largura do isolante entre placas. O experimento teve como objetivo observar a variação
de tensão e corrente quando passados por um processo de carga e descarga.

Palavras-chave: Capacitância, Circuito, Placas.

INTRODUÇÃO
Um capacitor possui a propriedade de armazenar uma grande quantidade de carga
elétrica, se os corpos condutores forem separados por uma distância não muito grande.
Segundo Rosa (2016), o capacitor guarda a energia, na forma de energia potencial, como
se estivesse guardando energia no ato de comprimir um gás, esticar a corda e levantar um
livro. Neste caso, aplicamos essa propriedade no campo elétrico.

A unidade da capacitância é coulomb por volt, chamada farad (F) em homenagem


ao pesquisador Michael Faraday. Como na maioria dos casos em que a unidade é muito

UNIFEI- Campus Itabira 2021 1


Laboratório de Fı́sica B • Fisi06 • T03

grande acaba-se por utilizar µF , nF , pF .

De acordo com Diniz (2018), para o capacitor ser eletrizado, uma armadura é ligada a
um polo positivo de gerador e eletriza-se positivamente e a outra ligada ao polo negativo
e eletriza-se negativamente. Após o capacitor estar eletrizado, suas armaduras demons-
tram cargas elétricas de mesmo valor absoluto, com sinais opostos, +Q e - Q. Entre as
armaduras do capacitor, existe um meio não condutor (isolante) chamado dielétrico.

O uso dos dielétricos tem várias vantagens, por exemplo usar dois capacitores bastante
próximos sem que exista risco de os mesmos entrarem em contato.

Toda substância submetida a um campo elétrico com grande intensidade pode se


tornar um condutor, por exemplo, quando o ar é usado como agente isolante e é submetido
a um campo elétrico muito intenso o mesmo torna-se um condutor. A ideia de que o
próprio campo elétrico é local onde a energia é armazenada está embasada na teoria das
ondas eletromagnéticas e do estudo da natureza da luz. Buscaremos apresentar nesse
relatório uma análise sobre capacitores e placas planas.

OBJETIVO
Observar como varia a tensão e a corrente em um capacitor quando este é submetido
a um processo de carga e descarga em um circuito RC.

Verificar a relação entre Capacitância e a largura do isolante entre as placas paralelas


condutoras e observar a energia armazenada.

MATERIAIS UTILIZADOS
Tendo em vista o contexto de ensino a distância, os discentes não chegaram a realizar
a prática de laborátório presencialmente, mas foi possı́vel coletar informações em um
softaware online e, posteriormente, discutir e analisar os dados desse experimento com
base no roteiro de prática experimental desenvolvido por SILVA (2021).

No laboratório
Para este experimento foi utilizado :

• 2 multı́metros;

• 1 capacitor de 1000 µF ;

• 1 fonte de corrente contı́nua de baixa tensão;

• fios conectores;

UNIFEI- Campus Itabira 2021 2


Laboratório de Fı́sica B • Fisi06 • T03

• 1 resistor;

• 1 cronômetro.

Em RTE
Simulador disponı́vel em:

hhttps://phet.colorado.edu/sims/html/capacitor-lab-basics/latest/capacitor-lab-basics
en.htmli

Figura 1: Circuito utilizado para carregar e descarregar um capacitor. .

Fonte: PERUZZO, 2013


.

PROCEDIMENTOS PRÁTICOS
Para a coleta de dados do experimento é necessário realizar os seguintes passos:

1. Montar o circuito como indicado na Figura 1.

2. Fechar o circuito e marcar o tempo que a tensão demora para elevar-se até 2 V;

3. Descarregar o capacitor

4. Fechar o circuito e marcar o tempo que a tensão demora para subir até 4 V ;

5. Esperar carregar totalmente o capacitor e fechar o circuito em B ;

6. Repetir os procedimentos aumentando 2V para cada carregamento até alcançar 24V;

7. Anotar numa tabela os valores da tensão em função do tempo e traçar um gráfico.

8. Deduzir as equações de carga e descarga dos capacitores

UNIFEI- Campus Itabira 2021 3


Laboratório de Fı́sica B • Fisi06 • T03

9. Utilizar o simulador variando as distâncias entre as placas e observar os valores de


capacitância;

10. Montar uma tabela e plotar um gráfico com valor da capacitância em relação à
distância;

11. Aumentar e diminuir a área das placas do capacitor e traçar um gráfico;

12. Aumentar e diminuir a voltagem da bateria;

13. Observar o brilho da lâmpada quando a chave fecha o circuito com a lâmpada.

RESULTADOS E ANÁLISE DE DADOS


Parte 1: Coleta de dados
Após realizados os sete primeiros passos dos procedimentos práticos, os dados refe-
rentes aos valores de tensão e tempo para o carregamento do capacitor foram coletados
por Peruzzo(2013) e encontram-se disponı́veis na tabela 1 abaixo:

Tabela 1: Valores de Tensão x Tempo para o carregamento de um capacitor.


Tempo (s) Tensão (V)

2,09 2
5,62 6
8,78 9
15,50 12
18,03 15
28,56 18
53,84 21
254,00 24
Peruzzo, 2013.

Tendo os dados da tabela acima em mãos, foi construı́do o gráfico representado pela
Figura 2, em que está contida a relação entre tempo e tensão para o carregamento de um
capacitor.

UNIFEI- Campus Itabira 2021 4


Laboratório de Fı́sica B • Fisi06 • T03

Figura 2: Relação entre tensão e tempo para o carregamento de um capacitor.

Os autores, 2021.

Para melhor entendimento do carregamento do capacitor demonstrado na Figura 2,


pode-se observar a dedução das equações de carregamento e descarregamento do capacitor
utilizando equações diferenciais de primeira ordem.

Para a dedução das fórmulas relacionadas ao carregamento do capacitor, é necessário


observar a Figura 3 abaixo, em que está representado um circuito em que está contido um
resistor e um capacitor em série. Para o circuito de carga, a chave encontra-se na posição
1:

Figura 3: Circuito de Carga do Capacitor.

Os autores, 2021.

Sabe-se que a queda de tensão no resistor é dada pela Equação (1):

Ur = R · I (1)

UNIFEI- Campus Itabira 2021 5


Laboratório de Fı́sica B • Fisi06 • T03

Em que R é o valor da resistência do resistor, medida em Ohms, e I é a corrente


do circuito, medida em Ampere. Assim como a queda de tensão no resistor, a queda de
tensão no capacitor é dada pela Equação (2):

q
Vc = (2)
C

Em que q é a carga elétrica armazenada em Coulombs, e C é a capacitância cuja


unidade é dada em Farads. Outra equação relevante é a da corrente do circuito, dada da
seguinte maneira:

dq
I= (3)
dt

A Equação (3) que define a corrente do circuito é uma equação diferencial, em que
relaciona a corrente com a variação da carga elétrica armazenada com a variação do tempo.
Ao utilizar as leis de Kirchhoff das malhas, em que o somatório dos potenciais elétricos
ao longo de uma malha fechada deve ser igual a zero, é possı́vel obter o equacionamento
da malha da seguinte forma:

Ur + Vc = E (4)

Substituindo-se as Equações (1) e (2) na Equação (4), tem-se:

q
+R·I =E (5)
C
Ao substituir a Equação (3) na Equação (5), tem-se:

q dq
+R· =E (6)
C dt

Para que tal equação diferencial de primeira ordem, Equação 6, seja resolvida, é
necessário que, inicialmente, todos os termos sejam divididos pela variável R, e em seguida
dq
o termo seja isolado, da seguinte maneira:
dt

dq E q
= − (7)
dt R RC

1
A Equação (7) pode ser reescrita da seguinte forma após evidenciar o termo :
RC

dq 1
= · (CE − q) (8)
dt RC

UNIFEI- Campus Itabira 2021 6


Laboratório de Fı́sica B • Fisi06 • T03

A Equação (8) pode ser reescrita da seguinte forma:

dq 1
=− · (q − CE) (9)
dt RC
dq 1
=− · dt (10)
(q − CE) RC

Integrando toda a Equação (10), é possı́vel obter o seguinte:

Z q Z t
dq 1
=− dt (11)
0 q − CE RC 0

 
q − CE t
ln =− (12)
−CE RC

Ao aplicar a propriedade de logaritmo neperiano e isolar o termo q é possı́vel obter a


Equação (13) e a Equação (14), respectivamente:

q − CE −t
= e RC (13)
−CE

−t
q = −CE e RC + CE (14)

Após realizar manipulações matemáticas obtém-se a Equação (15) e (16):

−t
q = CE(1 − e RC ) (15)

q −t
= E(1 − e RC ) (16)
C
Substituindo a Equação (2) na Equação (16), temos a equação que descreve o carrega-
mento do capacitor:
−t
Vc = E(1 − e RC ) (17)

Para a dedução das fórmula relacionada ao descarregamento do capacitor, é necessário


observar a Figura 4, em que a chave encontra-se na posição 2:

UNIFEI- Campus Itabira 2021 7


Laboratório de Fı́sica B • Fisi06 • T03

Figura 4: Circuito de Descarga do Capacitor.

Os autores, 2021.

Quando a chave encontra-se na posição 2, o capacitor funciona como uma fonte e é


ele quem é responsável por estabelecer corrente no circuito. Aplicando novamente a lei
de Kirchhoff, obtém-se:

q
Vc = R · I = (18)
C

A corrente neste circuito decresce com o tempo, visto que o capacitor é um reservatório
finito de cargas, portanto, a equação da corrente no circuito se dá da seguinte forma:

dq
I=− (19)
dt

Desta forma, ao substituir a Equação (19) na Equação (18), tem-se:

q dq
+R =0 (20)
C dt

Vale ressaltar que a carga inicial do capacitor nesta configuração é igual a q0 , carga
correspondente a carga acumulada no capacitor durante o processo de carga, e a sua carga
durante o processo de descarga é igual a q(t).
dq
Ao dividir todos os termos da Equação (20) por R e isolar o termo , tem-se a
dt
Equação (21):

dq −q
= (21)
dt RC

UNIFEI- Campus Itabira 2021 8


Laboratório de Fı́sica B • Fisi06 • T03

Em seguida, divide-se todos os termos da equação por q, assim como os multiplica por
dt, obtendo o seguinte:

dq −dt
= (22)
q RC

Integrando a Equação (22) é possı́vel obter a Equação (24) :

(t) t
−dt
Z Z
dq
= (23)
q0 q 0 RC

 
q(t) −t
ln = (24)
q0 RC

Aplicando as propriedades do logaritmo neperiano, tem-se:

q(t) −t
= e RC (25)
q0

Por fim, tem-se a equação da carga em função do tempo no capacitor:

−t
q(t) = q0 e RC (26)

Substituindo a Equação (26) na Equação (18), tem-se a equação da descarga do


capacitor, Equação (28):

q0 −t
Vc (t) = e RC (27)
C

−t
Vc (t) = V0 e RC (28)

Tendo observado as equações deduzidas de carga e descarga dos capacitores, uma


terceira equação, Equação 29, cuja finalidade é descrever a capacitância dos capacitores
de placas paralelas é de suma importância para a análise destes dispositivos:

q A
C= = 0 (29)
Vab d

Em que C é a capacitância de uma das placas do capacitor no vácuo, medida em Farad;


Vab é a tensão entre as placas do dispositivo; q é o módulo da carga elétrica armazenada

UNIFEI- Campus Itabira 2021 9


Laboratório de Fı́sica B • Fisi06 • T03

em Coulombs; A é a área de cada placa em metros quadrados; d é a distância entre as


placas em metros e 0 é a constante elétrica de permissividade do vácuo em Farad/metro.

Parte 2
Para a parte 2 deste experimento foi utilizado o simulador mostrado na figura abaixo:

Figura 5: Simulador

Arquivo pessoal dos autores, 2021.

Por meio desse software foi possı́vel medir a capacitância em função da distância (d)
entre as placas sendo que, esta última estrutura, distava, inicialmente, 2 mm uma da outra.
Coletou-se os dados e plotou-se o gráfico da figura 6 abaixo para melhor compreensão e
visualização do que acontece nesse procedimento.

UNIFEI- Campus Itabira 2021 10


Laboratório de Fı́sica B • Fisi06 • T03

Figura 6: Relação entre capacitância e distância entre as placas

Arquivo pessoal dos autores.

Ao observar-se os pontos experimentais no gráfico acima é perceptı́vel que a medida


que a distância (d) entre as placas aumentam a capacitância diminui. Este efeito pode ser
conferido, também, ao analisar-se a fórmula da capacitância equação 29, onde é possivel
perceber, segundo Young e Freedmamm (2014), que a capacitância (C) depende apenas
da geometria do capacitor; ela é diretamente proporcional à área (A) de cada placa e
inversamente proporcional à distância (d) entre as placas.

Posteriormente, mantendo a separação de 2,0 mm aumentou-se e diminuiu-se a área


das placas do capacitor e observou-se o que acontece com os valores de capacitância. Os
valores foram anotados utilizando um intervalo de 50mm2 . Com esses dados foi possı́vel
obter o gráfico da figura 7 abaixo, que ralaciona a capacitância com a área:

UNIFEI- Campus Itabira 2021 11


Laboratório de Fı́sica B • Fisi06 • T03

Figura 7: Relação Capacitância x Área das placas

Arquivo pessoal dos autores.

Ao observar o gráfico acima percebe-se que a capacitância aumenta linearmente com


o aumento da área das placas do capacitor. Isso se deve ao fato de a capacitância ser
diretamente proporcional a área destas placas, como pode ser observado na equação 29.

Ademais, ao aumentar e diminuir o valor da tensão foi possı́vel observar, mais uma
vez, experimentalmente, que a capacitância não depende desta incógnita que foi variada.
As duas imagens a seguir refletem esse consequência.

Figura 8: Variação da tensão e observação da capacitância

a) Menor tensão b) Maior tensão


Arquivo pessoal dos autores.

Então utilizando o mesmo simulador já citado acima, foram feitos dois experimentos.

UNIFEI- Campus Itabira 2021 12


Laboratório de Fı́sica B • Fisi06 • T03

O primeiro se utilizava do capacitor com as placas de maior área possı́vel neste simulador,
que é de 400 mm² e a menor distância entre as placas que se fosse possı́vel que é de 2
mm, tais fatores deu a esse capacitor a capacitância de 1.77 pF e energia armazenada de
1.99 pJ, tais caracterı́sticas podem ser comprovadas pela figura 9 abaixo.

Figura 9: Capacitador com menor separação e maiores placas possı́veis no simulador.

Os autores, 2021.

Então ao ligar a lâmpada ao capacitador, esta se manteve acesa por 41.71s , após feito
tal teste, foi utilizado uma segunda versão do capacitor. Nesta versão as placas estavam
na maior distância possı́vel que é de 10 mm e tendo a área de 100 mm2 , esta sendo a
menor possı́vel de se ter no simulador, com essas caracterı́sticas o capacitor tem uma
capacitância de 0.09 pF e energia armazenada de 0.10 pJ e podem ser vistas na figura
10. Ao ser ligado o capacitor a lâmpada se manteve acesa por 2.12s.

UNIFEI- Campus Itabira 2021 13


Laboratório de Fı́sica B • Fisi06 • T03

Figura 10: Capacitador com maior separação e menores placas possı́veis no simulador.

Os autores, 2021.

Comparando o gráfico da figura 2 com o que foi observado em relação ao tempo


de funcionamento da lâmpada, nota-se que quando o capacitor tem placas com área e
distância que possibilitam uma maior capacidade de armazenamento, é possı́vel manter
equipamentos elétricos em funcionamento por um maior perı́odo de tempo. É interessante
observar que independente da capacitância e da energia armazenada, assim que a lâmpada
foi ligada ao capacitor, o seu brilho partia do máximo e minimizava ao longo do tempo. Foi
possı́vel notar que na primeira versão, a lâmpada se manteve acesa por 41.71s e por volta
de 20s a área de maior brilho já estava contida dentro do bulbo da lâmpada, enquanto que
na versão com o menor capacitor, o processo de funcionamento e desligamento da lâmpada
foi tão rápido que ao ligá-la o seu brilho estava enfraquecido em aproximadamente 1s.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após os estudos e o desenvolvimento do procedimento experimental realizado no
software foi possı́vel verificar algumas das caracterı́sticas intrı́nsecas aos capacitores de
placas paralelas, como por exemplo, a forma que suas variáveis influenciam no valor de
sua capacidade de armazenamento de energia, isto é, a capacitância.

Com base nos resultados dos experimentos, foi observado que a capaciância é dire-
tamente proporcional ao aumento da área e inversamente proporcional ao aumento da
distância (d) entre as placas. Além disso, uma maior capacitância implica em uma maior

UNIFEI- Campus Itabira 2021 14


Laboratório de Fı́sica B • Fisi06 • T03

quantidade de energia armazenada entre as placas. Com isso, o experimento atingiu o


objetivo de analisar na prática os comportamento dos capacitores

REFERÊNCIAS
SILVA, E. E. D. Prática: Capacitores de placas paralelas. [S.l.: s.n.], 2021.

PERUZZO,Jucimar. A Fı́sica Através de Experimentos: Eletromagnetismo,


Fı́sica Moderna e Ciências Espaciais. V.III / Jucimar Peruzzo. Irani (SC): 2013.

ROSA, Guilherme Teixeira. CAPACITOR DE PLACAS PLANAS E PARALELAS. Uni-


versidade Federal de Pelotas, [S. l.], p. 1-6, 1 mar. 2016. Disponı́vel em:hhttps://pt.
scribd.com/doc/264761978/Relatorio-Capacitor-de-placas-planas-e-paralelas.iAcesso em:
19 mar. 2021.

DINIZ, MÁRCIO SILVA. Capacitor de placas paralelas. CENTRO DE EDUCAÇÃO


E SAÚDE , [S. l.], p. 1-11, 12 dez. 2018. Disponı́vel em:hhttps://www.academia.edu/
39990424/Relat%C3%B3rio 2 Capacitor de Placas Paralelas.i Acesso em: 21 mar. 2021.

UNIFEI- Campus Itabira 2021 15

Você também pode gostar