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Física 2 Módulo 2

Teoria Óptica
Espelhos e Cor de um Objeto
Espelhos Esféricos Espelho esférico convexo

Ao cortarmos com um plano uma superfície esférica, iremos obter


uma calota esférica da qual teremos, se uma de suas superfícies
for refletora, um espelho esférico.

Disponível em: http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bits-tream/handle/


mec/16289/05_teoria_frame.htm. Acesso em: 20 de Dez. de 2013.

Espelho Convexo Espelho Côncavo


Disponível em: http://www.soflsica.com.br/conteudos/ Otlca/Reflexao-
daluz/espelhoesferico.php. Acesso em: 20 de Dez. de 2013.

Uma colher de aço inoxidável tem comportamento semelhante


ao dos espelhos esféricos. Aface sobre a qual são colocados os
alimentos é um espelho côncavo, enquanto a face oposta é um
espelho convexo. É importante observar, entretanto, que essas
colheres em geral não são superfícies esféricas.

Se a superfície refletora da calota está voltada para dentro da


esfera, o espelho esférico correspondente é denominado côncavo.

Espelho esférico côncavo

Símbolos

Se a superfície refletora da calota está voltada para fora da es-


fera, o espelho esférico correspondente é denominado convexo.

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Focos
Obtém-se, experimentalmente, o foco principal F de um espelho
esférico, fazendo-se incidir sobre o espelho um feixe de luz paralelo
ao eixo principal; os raios refletidos têm o seguinte comportamento
óptico:
A) Nos espelhos côncavos, todos os raios paralelos que são refle-
tidos, convergem num ponto F, no eixo principal, denominado
FOCO PRINCIPAL REAL (figura 1).
B) Nos espelhos convexos, todos os raios paralelos que são
refletidos, divergem sendo que os seus prolongamentos têm
um ponto comum F, no eixo principal, denominado FOCO
PRINCIPAL VIRTUAL (figura 2).

Disponível em: http://www.soflsica.com.br/conteudos/ Otlca/Reflexao-


Aplicações do Dia-a-Dia daluz/espelhoesferico.php. Acesso em: 20 de Dez. de 2013.

Nos colimadores, holofotes e refletores que emitem feixes lumino-


sos cilíndricos (constituídos de raios paralelos), uma pequena lâm-
pada é instalada sobre o foco de um espelho parabólico côncavo.

Disponível em: http://www.panoramio.com/photo_explorer#view=photo&p -sition=7809&with_


photo_id=8244669&order=date desc&user=9469 Acesso em: 20 de Dez. de 2013.

Radiotelescópios são equipamentos que rastreiam o espaço


em busca de sinais - ondas eletro-magnéticas compatíveis com
as radiofrequências - provenientes dos mais remotos pontos do
universo. O elemento receptor desses dispositivos é uma superfí-
cie parabólica, cuja parte côncava tem alto poder de reflexão. Os
raios que são paralelos incidem sobre o sistema, originando raios
refletidos que convergem para o foco do parabolóide, em que está
instalado o elemento detector das informações.

O fogão solar, projetado para ser utilizado no campo, tem fun-


cionamento parecido com o dos radiotelescópios. Raios solares
paralelos incidem sobre um captador parabólico e, depois de
refletidos, convergem para o foco do sistema, onde é colocada a
panela contendo os alimentos.

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Propriedades 2º Objeto Sobre o Centro de Curvatura

Um raio de luz, dependendo de como incide sobre um es pelho es-


férico de Gauss, pode obedecer a uma das seguintes propriedades:
1ª) Um raio incidente paralelamente ao eixo principal reflete-se na
direção do foco principal.

2ª) Um raio incidente na direção do foco principal reflete-se para-


lelamente ao eixo principal. 3º Objeto Entre o Foco e o Centro de Curvatura

3ª) Um raio incidente na direção do centro de curvatura reflete-se


sobre si mesmo (é autoconjugado).

4º Objeto Sobre o Foco

Nesse caso, como o espelho reflete a luz incidente como um feixe para-
4ª) Um raio incidente no vértice do espelho reflete-se simetrica- lelo, não há formação de imagem do objeto AB. O observador O percebe
mente em relação ao eixo principal. apenas uma região luminosa, que não caracteriza imagem. Costuma-se
também afirmar que a imagem á imprópria, situada no infinito.

Esses raios também são chamados de Raiios Notáveis

Formação de Imagens em Espelhos Esféricos


Construção Gráfica
5º Objeto entre o Foco e o Vértice
1º Objeto Além do Centro de Curvatura

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Assistam a uma simulação interativa de todas


as possíveis formações de imagens em espelhos
côncavos e convexos, acessando o link a seguir. O
estudante pode se sentir à vontade para manuseá-
la e se familiarizar ainda mais com os conceitos
anteriormente trabalhados no capitulo sem ne-
cessitar recorrer a uma memorização mecânica.

Disponível em:
http://janggeng.com/ concave-and-convex-mirror/

Aplicações do Dia-a-Dia
Os espelhos esféricos côncavos são utilizados como espelhos
de aumento nos estojos de maquiagem, como refletores atrás das
lâmpadas de sistemas de iluminação e projeção - lanternas, faróis,
holofotes e projetores em geral - e como objetivas de telescópios,
entre diversas outras aplicações.

Por trás da lâmpada desta lanterna, há um espelho côncavo


que reflete a luz, proporcionando um feixe luminoso de pequena
abertura angular.

Disponível em: http://sp.quebarato.com.br/monte-mor/lantema-holofote-


-recarregavel-19-leds-bivolt-110-220v-pronta-entrega

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Os espelhos esféricos convexos são utilizados como espelhos


Referencial de Gauss
retrovisores de veículos - como motos e alguns carros de pas seio
Relativamente ao referencial de Gauss, podemos fazer as se-
(retrovisor direito) - e em pontos estratégicos de garagens, cruza-
guintes observações:
mentos de ruas estreitas, portas de elevadores e ônibus. A vantagem
dos espelhos convexos sobre os espelhos planos, nesses casos,
é proporcionar, em idênticas condições, um campo visual maior.

Disponível em: http://www.baixaki.com.br/usuarios/ima-gens/wpa-


pers/569490-28080-1280.jpg Acesso em: 20 de Dez. de 2013.

Para o exame do fundo do olho, do canal auditivo e da cavidade


nasal, os médicos utilizam aparelhos que constam essencialmente
de um espelho esférico côncavo e de uma fonte de luz. O espelho
concentra a luz proveniente da fonte no local a ser examinado

Disponível em: http://www.infoescola.com/wp-con-tent/uploads/2010/02/


espel ho-concavo2.jpg Acesso em: 20 de Dez. de 2022.

Estudo Analítico dos Espelhos Esféricos


Dada a posição e a altura de um objeto em relação a um espelho
esférico, podemos determinar as características da imagem por
ele conjugada, de forma analítica, isto é, através de equações.
Para tanto, adotaremos um sistema de coordenadas denominado
referencial de Gauss.

Equação dos Pontos Conjugados

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Cor de um Objeto

Do grego: mónos = um, único; poly= muitos; chrôma = cor.


Portanto,
monocromático é o material que possui uma só cor
e policromático é o que tem multicores.

As cores amarelo, magenta e ciano são chamadas cores secun-


dárias. Observe, nas adições anteriores, que cada cor secundária
A luz emitida por uma fonte pode ser constituída de apenas uma
somada com a cor primária que não entrou em sua composição
cor. Nesse caso, a luz é chamada monocromática.
tem como resultado a luz branca.
Já a luz emitida pelo sol, (denominada luz branca, é policromáti-
ca) pois é o resultado da composição de luzes de cores diferentes.
Basicamente, a luz solar é composta de infinitas cores, que vai
desde a luz vermelha até a luz violeta, como vemos no arco-íris.

A cor que um corpo apresenta é determinada pela constituição


da luz que ele reflete difusamente. Por exemplo, ao ser iluminado
pela luz solar, um corpo apresenta-se amarelo a um observador
As duas luzes coloridas que produzem a luz branca, quando su-
porque reflete difusamente a componente amarela da luz solar e
perpostas, são chamadas cores complementares, Assim, o amarelo
absorve as demais componentes. Quando ocorre absorção da luz,
e o azul são cores complementares.
tem-se a transformação de energia luminosa em outra forma de
energia, como, por exemplo, a térmica.
O Mundo Multicolorido dos Ratos
Um corpo iluminado pela luz solar apresenta-se branco quando
Os novos campeões de visão entre os mamíferos são ratos de
reflete difusamente todas as componentes da luz solar. Já um
corpo preto absorve todas as componentes da luz solar e não laboratório. Pelo menos, os do laboratório dos cientistas Micheal

reflete nenhuma. Crognale e Samir Debb, da Universidade de Washington, em Seat-


tle. Os roedores receberam um gene humano para poder enxergar o
Refletir difusamente uma só componente da luz solar, ou refletir
vermelho, que eles normalmente não vêem, A faixa de visão desses
todas, ou, ainda, absorver todas constitui situações ideais, isto é,
animais vai do amarelo ao ultravioleta, que é invisível ao homem,
estamos admitindo os corpos com cores puras. Na realidade, os
corpos refletem e absorvem porcentagens variadas dos diversos passando pelo verde e pelo azul. O gene implantado nas cobaias
componentes da luz incidente. Daí, as diversas tonalidades nas forçou as células dos seus olhos a fabricar uma proteína sensível
cores dos objetos. à cor que faltava. Resultado: os ratos passaram a enxergar 20%
mais cores que o homem. Agora eles serão usados para investigar
a maneira como o olho se comunica com o córtex cerebral.

Um Arco-Íris para Cada Animal


Nem todo mundo enxerga as cores como você.

Disponível em: http://www.vestibulandoweb.com.br/fisica/teoria/reflexao-da-luz.asp

Cores Primárias, Secundárias e Complementares

A luz branca também pode ser obtida pela superposição de três


luzes coloridas: vermelho, verde e azul, denominadas cores primá-
rias. Misturando-se as três em proporções convenientes, pode-se
obter qualquer cor de luz.

Vamos iluminar um anteparo branco usando feixes de luz nas


cores primárias. Os feixes se superpõem. Revista Superinteressante

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A Visão das Cores Cor de Luz é uma Coisa e de Tinta é Outra


A mistura de todas as cores sempre dá branco?
De acordo com a teoria da visão das cores, nossos olhos têm
Só se você juntar luzes coloridas? “Juntando um monte de tintas
na retina três famílias de células, conhecidas como cones, cada
diferentes num balde, o resultado ficará muito mais próximo do
uma sensível à detecção de uma faixa de frequências do espectro
preto - ou do cinza-escuro”, explica o físico Cláudio Furukawa,
visível: vermelho, verde e azul. Observe no gráfico que as regiões da Universidade de São Paulo. As cores não passam de ondas
de detecção dessas células não são restritas como a denominação eletro-magnéticas que os nossos olhos conseguem enxergar. E
dos cones sugere, mas se superpõem, particularmente na faixa do as ondas podem ter frequências diferentes, o que gera as várias
alaranjado e amarelo, e cada família de cones tem níveis diferentes tonalidades. O branco é a mistura de todas as frequências. Para
comprovar, basta focalizar fachos de luz coloridos sobre um mes
de sensibilidade.
mo ponto, numa folha branca (veja o info-gráfico). Mas uma tinta
não é o mesmo que um facho de luz. Os pigmentos - tanto faz
se eles estão numa maçã ou na carga de uma caneta - podem
absorver ou refletir a luz. Uma tinta preta absorve todas as cores,
causando o negrume. Já uma branca reflete todas. Se você passar
uma caneta vermelha no papel, o risco absorverá todas as cores
menos o vermelho, que volta para os seus olhos. A cor que vemos
é o que sobrou da luz absorvida.

Os cones verdes têm maior sensibilidade que os demais e atuam


na faixa central do espectro, enquanto os cones azuis têm menor
sensibilidade e atuam na região de altas frequências do espectro
visível. Se uma radiação monocromática amarela, por exemplo,
atingir a retina, são os cones vermelhos e verdes que responde-
rão a esse estímulo e então veremos o amarelo. Se forem duas
radiações luminosas - a verde e a vermelha - a atingir ao mesmo
tempo a retina, também veremos o amarelo.

A teoria da visão das cores tem sido confirmada em pesquisas


recentes de espectrofotometria tanto com seres humanos como
com golfinhos e algumas espécies de macacos, No entanto, o
processo pelo qual essas informações são codificadas na retina,
transmitidas ao cérebro e nele decodificadas ainda é desconhe-
cido.

Inúmeras espécies de animais não têm sensibilidade para as


cores. Algumas pessoas têm sensibilidade restrita para algumas
cores. É o caso do daltonismo, incapacidade de perceber certas
cores, em especial o vermelho. Geralmente, há a impossibilidade
de distinguir, por exemplo, o vermelho do verde.

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Por que o céu diurno é azul?

Disponível em http://4.bp.blogspot.com/-roLd33R-nFU/
UPBwODKbJII/AAAA-AAAAAvw/_R6DoNGw5Xs/s1600/ceu.jpg.

A luz branca solar - policromática, pois é constituída de diversas cores, como vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul, anil
e violeta - depois de atravessar cerca de 150 milhões de quilômetros no vácuo desde a sua emissão no sol, adentra a atmosfera
terrestre, sofrendo sucessivas refrações até atingir o solo.

Nessa penetração, ela tem suas componentes de maior frequência - o azul e o violeta - bastante difundidos pelas partículas dos
gases que compõem o ar, que ressoam intensamente com essas duas radiações. As luzes azul e violeta são então espalhadas em
todas as direções. O resultado disso é que essas duas frequências - principalmente a azul, que é mais abundante no espectro da
luz branca - incidem de forma predominante nos nossos olhos, fazen do-nos perceber o céu diurno na tonalidade azul.

As nuvens em geral são visualizadas brancas pelo fato de as partículas de água que as constituem difundirem de forma pratica-
mente igual as sete cores fundamentais.

Ao amanhecer e ao anoitecer, entretanto, o céu apresenta-se avermelhado na direção do Sol. Isso se explica porque, nessas
ocasiões, a luz percorre na atmosfera um caminho mais longo que o percorrido, por exemplo, ao meio-dia, O azul é difundido logo
nas camadas de entrada da luz, e o que chega aos nossos olhos são principalmente as radiações de baixa frequência (vermelho,
alaranjado e amarelo).

Você seria capaz de imaginar como seria o céu diurno caso a Terra não tivesse atmosfera? Seria negro, como o céu lunar. Ve-
riamos iluminados o solo, os objetos e as pessoas. O Sol apareceria brilhante e imponente, porém imerso numa imensidão escura
que possibilitaria mesmo durante o dia a visão de outros corpos celestes - luminosos e iluminados -, como só ocorre em condições
reais durante a noite.

O céu do meio-dia é azul, enquanto o céu do amanhecer e do anoitecer é avermelhado.

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Leitura Complementar

http://www.coladaweb.com/geogra-fia/fontes-de-energia/energias-alternativas.

O aproveitamento da energia solar oferece grandes vantagens: não polui, é renovável e existe em abundância.
Entretanto, pelo fato de sua utilização em larga escala (grandes usinas) para geração de energia elétrica estar em
fase relativamente inicial de desenvolvimento tecnológico, a energia solar ainda não é viável economicamente, ou
seja, os custos financeiros para sua obtenção superam os benefícios.

A geração de energia elétrica tendo 0 sol como fonte pode ser obtida de forma direta ou indireta.

A forma direta é por meio de células fotovoltaicas (que desenvolvem força eletromotriz pela ação da luz. Essas
células só produzem corrente quando iluminadas), geralmente feitas de silício, um dos elementos mais abundantes
na crosta terrestre. A luz solar, ao atingir as células, é diretamente convertida em eletricidade.

Na forma indireta, constroem-se usinas em áreas de grande insolação (áreas desérticas, por exemplo), onde são
instaladas centenas de espelhos côncavos (coletores solares) direcionados para um determinado local, que pode ser
uma tubulação de aço inoxidável, como no deserto de Mojave, na Califórnia (EUA), ou um compartimento contendo
simplesmente ar, como ocorre em Israel.
Disponível em: http://www.coladaweb.com/geogra-fia/fontes-de-energia/energias-alternativas.

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