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1. Propriedades da água
2. Características físicas
3. Características químicas
4. Características biológicas
5. Conceitos de poluição.
6. Características do esgoto
7. Estudo de autodepuração
8. Equação da mistura
9. Exercícios de mistura do Piveli, pagina 22
10. IQA
11. Exercícios de IQA
12. Coleta e preservação de amostras
13. Legislação
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No ambiente é muito difícil encontrar água pura, em razão da facilidade com que as
outras substâncias se misturam a ela. Mesmo a água da chuva, por exemplo, ao cair,
traz impurezas do ar nela dissolvidas. Uma das importantes propriedades da água é a
capacidade de dissolver outras substâncias. A água é considerada solvente
universal, porque é muito abundante na Terra e é capaz de dissolver grande parte
das substancias conhecidas.
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1.3 Densidade
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1.4 Viscosidade
A viscosidade é uma medida da resistência ao fluxo. Em um gás, as moléculas
estão em média longe umas das outras e as forças de atração não são efetivas.
Assim, a viscosidade não vem do atrito interno, mas da transferência de ―momentum‖
(quantidade de movimento) entre camadas adjacentes, que se movem com velocidade
relativa. As moléculas que passam de uma camada para outra e que se movem
menos rapidamente levam uma quantidade de movimento maior que as moléculas que
passam em sentido inverso, de modo que a velocidade da camada mais rápida diminui
e a velocidade da camada mais lenta aumenta, diminuindo a velocidade relativa. Em
um líquido, as moléculas estão em média muito perto umas das outras e as forças de
atração são efetivas. Assim, a viscosidade vem do atrito entre camadas adjacentes,
nas quais o líquido se divide ao escoar.
1.5 Salinidade
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NaCl), embora possam existir variações em função do ambiente. A água menos salina
do planeta é encontrada no Golfo da Finlândia, no Mar Báltico. O Mar Vermelho, no
Oriente Médio, é considerado como o mais salino, com a maior concentração de sais
dissolvidos devido à alta taxa de evaporação da superfície, bem como à pouca
descarga fluvial.
De acordo com o mapa, a salinidade dos oceanos varia entre 30 e 37. Regiões com
altas taxas de evaporação apresentam maiores índices de salinidade, enquanto tal
valor tende a diminuir em áreas mais frias, devido ao aporte de água doce proveniente
das calotas polares
A água encontrada nos rios, lagos e lençóis subterrâneos é procedente de um
processo de precipitação ( chuva, granizo neve ) com uma salinidade próxima de zero,
por oposição à água do mar ( que tem geralmente uma salinidade próxima de 35
gramas de sais dissolvidos por litro) e à água salobra, ou dos estuários, que tem uma
salinidade intermédia.
A salinidade pode variar ainda em função da profundidade. Águas superficiais são
mais salinas que águas profundas, e isto acontece principalmente por causa das
interações entre a superfície oceânica e a atmosfera.
Em função de sua alta capacidade de dissolução, muitos tipos de substâncias
diferentes encontram-se dissolvidas no oceano, e estas substâncias são usualmente
classificadas, de acordo com a sua natureza química, em cinco grupos distintos:
componentes principais, nutrientes, gases, elementos traço e compostos orgânicos.
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Características Físicas
Cor
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Águas naturais possuem intensidade de cor que varia entre 0 e 200 unidades
pois, acima disso, já seriam águas de brejo e pântano com elevada concentração de
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matéria orgânica dissolvida (PIVELI e KATO, 2006). Para Libanio (2018) a cor
verdadeira é inferior a 100 uH para água naturais, e valores inferiores a 15uH são
praticamente imperceptíveis. No Brasil, aceita-se para água bruta, isto é, antes do seu
tratamento e distribuição em sistemas urbanos, valores de até 75 unidades de cor
(CONAMA N° 357/2005).
Águas com cor naturalmente escuras ocorrem em regiões ricas em vegetação
e, consequentemente, de solos menos erodíveis.
A importância da cor como parâmetro de qualidade de água adquiriu maior
evidência após a confirmação, no início da década de 1970, da perspectiva de
formação de produtos potencialmente cancerígenos (trihalometanos — THM) como
consequência da cloração de águas coloridas com a finalidade de abastecimento. Vale
ressaltar que os THM não são os únicos subprodutos da desinfecção, mas, principalmente,
verifica-se maior prevalência na formação de espécies halogenadas do que de outros
subprodutos, e seus efeitos na saúde têm sido avaliados há mais de quatro décadas, a
despeito da amplitude de variação deste parâmetro nos diversos países. Na realidade esta
denominação geral abarca quatro formas organocloradas, das quais o triclorometano
(clorofórmio), comumente manifesta-se em maior concentração.
Conforme mencionado, a matéria orgânica presente nas águas naturais é composta de substâncias
húmicas e não húmicas. As primeiras referem se ao mencionado conjunto de compostos
orgânicos de dimensões coloidais e de origem predominantemente vegetal, cuja constituição
média congrega ácidos fúlvicos, em maior monta, e ácidos húmicos, propriamente ditos.
A Resolução 357 do CONAMA de 2005, cujos usos e classes" estabelece
limite para cor verdadeira para as classes 2 e 3 de 75 uH, e é vaga ao aludir à classe 1
como nível de cor natural do corpo d'água. Para classe especial não há menção a
limite para qualquer parâmetro e semelhante premissa estabelece-se: nas águas de
classe especial deverão ser mantidas as condições naturais do corpo de água.
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Esta coloração é dita aparente pois é como o ser humano a vê, mas é, na
verdade, em parte resultado da reflexão e dispersão da luz nas partículas em
suspensão.
A diferenciação entre a cor verdadeira e a cor aparente, que é incrementada
pela turbidez, é dada pelo tamanho das partículas, isto é, pode ser generalizado que
partículas com diâmetro superior a 1,2 µm causam turbidez, já que partículas coloidais
e dissolvidas causam cor.
Para a obtenção da cor real ou verdadeira há a necessidade de se eliminar
previamente a turbidez através de centrifugação, filtração ou sedimentação. A
centrifugação é o método mais aconselhável porque na filtração ocorre adsorção de
cor da amostra no papel de filtro e, na sedimentação, existem sólidos em suspensão
que se sedimentam muito lentamente e não são removidos.
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Determinação da Turbidez
A determinação da turbidez em águas iniciou-se com o turbidímetro de vela de
Jackson. Este turbidímetro é constituído de um tubo de vidro graduado sob o qual de
posiciona uma vela acessa. Á medida que se adiciona a amostra ao tudo e se observa
pela outra extremidade em relação à vela, a chama reduz de intensidade
progressivamente até desaparecer por completo, quando deverá ser efetuada a leitura
na escala. Este método obedece ao princípio da Turbidimetria, ou seja , a fonte de luz
e o observador encontram-se em posições opostas ( ângulo de 180°) e os resultados
são expressos em UJT. (PIVELI & KATO, 2005).
Este método no entanto, apresenta a limitação de não determinar valores
baixos de turbidez (abaixo de 25 UNT), como é o caso da água tratada, porque
partículas muito pequenas não dispersam a luz na faixa amarelo-vermelho do espectro
eletromagnético, que corresponde a chama da vela. Assim, foi necessário desenvolver
outros métodos que são chamados de nefelométricos (Figura 5), mais sensíveis, que
consistem de um equipamento dotado com uma fonte de luz (filamento de tungstênio),
que incide na amostra e um detector fotoelétrico capaz de medir a luz que é dispersa
em um ângulo de 90° em relação à luz incidente. A turbidez assim medida é fornecida
em unidades nefelométricas de turbidez (UNT).
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Remoção da Turbidez
As partículas que provocam turbidez nas águas são as mais fáceis de serem
separadas, por tratar-se de sólidos em suspensão sobre os quais, devido às baixas
relações área superficial/volume apresentadas, ocorre a predominância de fenômenos
gravitacionais. Desta forma, a turbidez pode ser removida através de sedimentação
simples, utilizando decantadores, sendo também possível e interessante em alguns
casos o emprego da flotação por ar dissolvido. A filtração pode ser entendida como um
processo complementar aos anteriores, ou ser empregada diretamente em casos de
água de baixa turbidez. (LIBANIO, 2008).
Nos projetos dos decantadores, um dos parâmetros mais importantes a ser definido é
a taxa de escoamento superficial (vazão aplicada por área em planta do decantador)
Para esta finalidade, são conduzidos ensaios em colunas de sedimentação, onde o
principal parâmetro de controle é a turbidez remanescente residual em função do
tempo.
Temperatura
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Figura 7- médias aritméticas mensais da água bruta afluente a duas estações de tratamento
no Brasil e Canadá
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Sabor e Odor
A água pura não produz sensação de odor ou sabor nos sentidos humanos.
Uma das principais fontes de odor nas águas naturais é a decomposição da matéria
orgânica. No meio anaeróbio, isto é, no lodo de fundo de rios e de represas e, em
situações críticas, em toda a massa líquida, ocorre a formação do gás sulfídrico ( ,
que apresenta odor típico de ovo podre. Águas eutrofizadas, isto é, águas em que
ocorrem a floração excessiva de algas, devido à presença de grandes concentrações
de nutrientes liberados de compostos orgânicos biodgradados, podem também
manifestar sabor e odor.
Sabe-se que certos gêneros cianofíceas (algas azuis) resistentes às condições
de severa poluição, altamente classificadas como cianobactérias, produzem
compostos odoríficos, em alguns casos até mesmo tóxicos. É, por exemplo o
problema cíclico que ocorre em São Paulo na represa de Guarapiranga, manancial
que recebe esgotos e abastece parte da região metropolitana. Vários episódios
ocorreram ,sendo há alguns anos uma floração de Anabeana sp provocou odor
semelhante ao do BHC, sendo que a Companhia de Saneamento Básico do Estado de
São Paulo- SABESP, encontrou grandes dificuldades para contornar o problema na
fase de captação, onde foram testados diversos algicidas, e na fase de
tratamento(emprego de adsorção de carvão ativado).
Outra fonte que causa problemas de sabor e odor nas águas para
abastecimento público refere-se à presença de fenóis. Esses compostos, mesmo
quando presentes em pequenas quantidades ( o padrão de potabilidade do Brasil era
de , a título de recomendação), reagem com o cloro residual livre formando
clorofenóis que apresentam odor característico intenso. (LIBANIO,2008).
Além dessas fontes principais existem ainda o gosto na água proveniente de
metais, acidez ou alcalinidade pronunciadas, cloreto ( sabor salgado), etc.
Na legislação brasileira aparece apenas a designação não objetável para sabor
e odor, o que representa certa subjetividade. A legislação paulista é talvez rigorosa
demais, condenando a presença de qualquer tipo de odor senão o de cloro.
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Sólidos
Série de Sólidos
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Classificação
ou (
ou (
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Determinação analítica
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Remoção de sólidos
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Características Químicas
pH
O pH é um importante parâmetro que, juntamente com outros, pode fornecer
indícios do grau de poluição, metabolismo de comunidades ou ainda impactos em um
ecossistema aquático. As águas naturais apresentam um pH entre 4 e 9, o qual é
influenciado pela dissolução de CO2, que origina baixos valores de pH, e pelas
reações de HCO3 - e CO3 com água, resultando em maiores valores de pH
(LIBANIO,2008).
Em geral, quando o pH se aproxima de 9, ocorre a retirada de gás no processo de
fotossíntese.
Nas estações de tratamento de água, são várias as unidades cujo controle envolve
as determinações de PH. A coagulação e a floculação que a água sofre inicialmente é
um processo unitário dependente do PH, existe uma condição denominada PH ótimo
de floculação que corresponde à situação em que as partículas coloidais apresentam
menor quantidade de carga eletrostática superficial. A desinfecção pelo cloro é outro
processo dependente do PH.
O PH é padrão de potabilidade, recomendando-se que as águas para
abastecimento público apresentam valores entre 6,0 e 9,0, de acordo com a Portaria
de Consolidação (005/2017) do Ministério da Saúde.
No tratamento físico-químico de efluentes industriais, muitos são os exemplos de
reações dependentes do PH: a precipitação química de metais pesados ocorre em PH
elevado, a oxidação química de cianeto ocorre em PH baixo, a oxidação química de
fenóis em PH baixo.
Determinação do pH
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Figura 10 – pH-metro
Correção de pH
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( gás carbônico)
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metacresol (pH 8,3) e verde de bromocresol (pH 4,5). Em ambos os casos ocorre
viragem de azul para amarelo.
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Determinação da alcalinidade
A alcalinidade das águas é determinada através da titulação de neutralização
ácido/base, empregando ácido sulfúrico 0,01 mol/L. A titulação também neste caso
pode ser acompanhada potenciometricamente ou com o emprego de indicadores
ácido-base. Os limites de pH ou as soluções indicadoras são os mesmos utilizados
para a determinação da acidez da água. Entretanto, trata-se do processo inverso, ou
seja, a água apresenta alcalinidade até o valor inferior de pH igual a 4,5, que
corresponde ao limite da conversão de bicarbonatos em gás carbônico. Desta forma a
água pode possuir acidez e alcalinidade simultaneamente na faixa do pH entre 4,5 e
8,3 devido ao equilíbrio gás carbônico/bicarbonato/carbonato, podendo neutralizar
uma ação externa através do deslocamento deste equilíbrio de dois estágios.
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Graus de dureza
Mg/L Grau de dureza
0 - 75 Branda ou mole
75 - 150 Moderadamente dura
Tipos de dureza
A dureza é classificada quanto aos cátions e quanto aos ânions associados a
estes.
Quanto ao cátion, a dureza é classificada em dureza ao cálcio e dureza ao
magnésio. Logo a dureza total é a soma da dureza ao cálcio com a dureza ao
magnésio.
OBS: não se trata de uma simples soma, pois a dureza é expressa em mg/L de ,
havendo a necessidade de transformação de equivalentes grama.
Já quanto ao ânion, a dureza é classificada como temporária ou permanente. A dureza
temporária é aquela em que o cálcio ou o magnésio se encontram associados a
carbonatos e bicarbonatos, já a dureza permanente é quando o cálcio está associado
a sulfatos.
A dureza total é a soma da dureza temporária + dureza permanente.
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Remoção da dureza
O abrandamento das águas ou remoção da dureza pode ser feito por precipitação
química ou por troca-iônica.
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Cita-se ainda como vantagem, que o processo não está sujeita a tantas
variáveis, como no sistema biológico, e não requer tantos equipamentos.
Nitrogênio
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O nitrogênio orgânico que toma parte no tecido de uma planta pode ser
incorporado em tecidos animais pelo processo nutricional destes. A morte, seguida de
decomposição, de animais e vegetais e, principalmente, as transformações sofridas
pelos compostos orgânicos presentes nos esgotos, levam à formação de nitrogênio
amoniacal nas águas, nas formas de amônia gasosa (NH3) ou do íon amônio (NH4+ ).
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Figura 15- Proporção das formas de amônia livre e ionizada, com relação à amônia
total, em função de valores do pH e da temperatura.
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Fósforo
O fósforo aparece em águas naturais devido principalmente às descargas de
esgotos sanitários. Nestes, os detergentes superfosfatados empregados em larga
escala domesticamente constituem a principal fonte (15,5% de P2O5), além da própria
Matéria fecal, que é rica em proteínas. Alguns efluentes industriais, como os de
indústrias de fertilizantes, pesticidas, químicas em geral, conservas alimentícias,
abatedouros, frigoríficos e laticínios, apresentam fósforo em quantidades excessivas.
As águas drenadas em áreas agrícolas e urbanas também podem provocar a
presença excessiva de fósforo em águas naturais, por conta da aplicação de
fertilizante no solo (VON SPERLING, 2014; PIVELI & KATO, 2005).
O fósforo pode se apresentar nas águas sob três formas diferentes. Os fosfatos
orgânicos são a forma em que o fósforo compõe moléculas orgânicas. Os ortofosfatos,
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Ferro
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Exercícios Propostos
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Referências
VON SPERLING, M. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de
esgotos. Vol. 1, Belo Horizonte: Departamento de Engenharia Sanitária e
Ambiental, Universidade Federal de Minas Gerais. 2014, 240p.
PIVELI, R. P. & KATO, M. T. Qualidade das Águas e Poluição: Aspectos Físico-
Químicos. São Paulo: ABES. 2005. 275p.
LIBÂNIO, M. 2008. Fundamentos de qualidade e tratamento de água. 2a Ed.
Campinas, SP: Editora Átomo. 444p.
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