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LABORATÓRIO DE OSCILAÇÕES ONDAS E ÓPTICA

Seja bem-vindo ao Módulo de experiencias de Laboratório de


Oscilações Ondas e Óptica.
Caro estudante, o presente módulo constitui uma parte da componente prática do
Curso de Licenciatura em Ensino Física na Universidade Pedagógica. Este Módulo
consiste num guião contendo algumas experiencias a serem realizadas no laboratório
para a observação de diferentes fenómenos e leis da Óptica, como forma de
complementar os conteúdos já abordados na disciplina de Oscilações Ondas e Óptica.
Neste módulo, o estudante irá deparar-se com diferentes dispositivos de
experimentação e, nalguns casos, precisará de pôr em prática a sua imaginação e
criatividade para realizar algumas tarefas e montar experiências ligadas ao módulo.

Objectivos do Módulo
Ao terminar o estudo do presente módulo, o estudante será capaz de:

Manipular instrumentos diferentes instrumentos ópticos;


Descrever fenómenos ópticos envolvidos;
Discutir as leis e princípios de óptica geométrica.

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Departamento de Física

Campus de Napipine – Delegação de Nampula


PRÁTICA LABORATORIAL O1

O1 Propagação da luz
O 1.1* Propagação rectilínea da luz
O 1.2 Materiais transparentes e opacos
O 1.3* Sombras (sombra e penumbra)
O 1.4 Eclipse do sol e da lua
O 1.5 O dia e a noite
O 1.6 As estações do ano
O 1.7 As fases da lua
O 1.8* A câmara escura
O 1.9 Intensidade luminosa (fotómetro)
O 1.10 Iluminancia (lei da distância)

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Departamento de Física

Campus de Napipine – Delegação de Nampula


PRÁTICA LABORATORIAL O1

01 Propagação da luz
01E1 Propagação rectilínea da luz
1. Objectivos:

1.1 Avaliar a forma como a luz se propaga no ar


1.2 Observar os contornos da luz quando incide sobre um obstáculo

2. Resumo Teórico

2.1 Raios de Luz ou Raios Luminosos

São linhas que representam o caminho percorrido pela luz. Costumamos indicar o sentido da propagação
do raio de luz por uma seta. O raio de luz não tem existência real, sendo um conceito puramente
geométrico. Graças a ele, os fenômenos estudados em óptica geométrica podem ser descritos com mais
facilidade.

2.2 Fonte de Luz ou Fonte Luminosa

É todo corpo capaz de emitir luz, ou seja, todo corpo visível. Aos corpos que emitem luz própria damos o
nome de fonte primária ou corpos luminosos, aos corpos que emitem ou difundem luz de uma fonte
primária damos o nome de fonte secundária ou corpos iluminados.

A Lua é uma fonte secundária O Sol é uma fonte primária

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As fontes de luz podem ser: puntiforme ou pontual - fontes cujas dimensões são desprezíveis em
comparação com a distância a que são observadas, como por exemplo as estrelas; ou extensas - fontes de
luz cujas dimensões não podem ser desprezíveis em comparação com a distância a que são observadas.

2.3 Princípio da Propagação Retilínea da Luz

Observando os feixes de luz que entram por um pequeno orifício de um determinado local escuro,
verificamos que eles se propagam em linha reta. Sombras projetadas por luz puntiforme ou pontual são
claramente definidas, ou seja, geometricamente semelhantes ao contorno do corpo que as originou,
portanto, em meios homogêneos e transparentes, a luz se propaga em linha reta. O princípio da
propagação retilínea da luz explica o aparecimento da sombra.

3. Materiais:

 1 candeeiro
 1 fonte de alimentação
 1 obstáculo
 1 papel A4
 2 fios condutores

4. Procedimentos:

1. Construa a experiência segundo a ilustração


(candeeiro sem lente condensadora)
2. Ligue a fonte de alimentação e faça o traçado do
feixe de luz no papel A4
3. No centro do traçado do feixe de luz, coloque
um obstáculo
4. Trace os contornos da sombra detrás do
obstáculo
5. Repita o ensaio no mesmo papel, usando o
candeeiro com a lente condensadora

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5. Avaliação:

1. Como é que são os traços da sombra criada pelo obstáculo?


2. Como se explica que os traços sejam dessa forma?
3. O que aconteceria com os traços se o obstáculo tivesse outra forma?
4. A partir da experiência, identifique o papel da lente condensadora no candeeiro.

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Departamento de Física
Campus de Lhanguene, Av. de Moçambique, km 1, Tel: +258 21401356, Fax: +258 21401356, Maputo

PRÁTICA LABORATORIAL O1

01 Propagação da luz
01E2 Sombra e penumbra

1. Objectivos:

1.1 Representar as zonas (iluminada, penumbra e sombra) criadas por um corpo opaco
1.2 Identificar o tipo de fontes que criam cada uma das zonas representadas
1.3 Identificar a forma geométrica da zona sombreada para diferentes corpos opacos
1.4 Verificar a propagação rectilínea da luz através da formação da sombra e penumbra

2. Resumo Teórico

2.1 Sombra e penúmbra

Quando um corpo opaco é colocado entre uma fonte de luz e um anteparo é possível delimitar regiões de
sombra e penúmbra. A sombra é a região do espaço que não recebe luz direta da fonte. Penúmbra é a
região do espaço que recebe apenas parte da luz direta da fonte, sendo encontrada apenas quando o corpo
opaco é posto sob influência de uma fonte extensa. Ou seja:

Fonte de luz puntiforme Fonte de luz extensa

3. Materiais:

 2 candeeiros
 1 fonte de alimentação
 Diferentes corpos

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 1 papel A4

4. Procedimentos:

1. Construa a experiência segundo a


ilustração(candeeiro sem lente condensadora)
2. Observe as sombras e penumbras criadas por
diferentes objectos e faça os respectivos
traçados.

5. Avaliação:

1. Como explica o aparecimento do eclipse solar?

2. O eclipse solar pode ser visto em todo o Moçambique à mesma hora?

3. Sombra é mesma coisa que eclipse?

4. Penumbra é mesma coisa que eclipse?

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PRÁTICA LABORATORIAL 02

02 Reflexão da luz
0 2.1 Reflexão da luz
0 2.2* Reflexão em espelho plano e suas leis
0 2.3 Imagens em espelhos planos
0 2.4* Reflexão em espelhos côncavos e suas leis
0 2.5 Formação de imagens em espelhos côncavos
0 2.6* Reflexão em espelhos convexos e suas leis
0 2.7 Formação de imagens em espelhos convexos
0 2.8 Lei de formação de imagens em espelhos côncavos
0 2.9 Escala de imagens em espelhos côncavos

*Temas por analisar experimentalmente no laboratório

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PRÁTICA LABORATORIAL 02
02 Reflexão da luz
0 2E1 Reflexão da luz em espelhos planos e suas leis

1. Objectivos:

1.1 Descrever as leis de reflexão em espelhos planos

1.2 Comparar os ângulos de incidência e de reflexão

1.3 Observar o fenómeno de reflexão regular

2. Resumo Teórico

Em Física, o fenômeno da reflexão consiste na mudança da direção de propagação da energia (desde que o
ângulo de incidência não seja 0º). Consiste no retorno da energia incidente em direção à região de onde ela é
oriunda, após entrar em contato com uma superfície reflectora.

A energia pode tanto estar manifestada na forma de ondas como transmitida através departículas. Por isso, a
reflexão é um fenômeno que pode se dar por um caráter electromagnético ou mecânico.

A reflexão difere da refracção porque nesta segunda, ocorre alteração nas características do meio por onde
passa a onda.

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2.1 Leis da reflexão

A reflexão pode ser explicada totalmente com base em apenas duas leis, de cunho geral.

Para enunciá-las, é preciso antes definir alguns conceitos.

 A normal é a semi-reta perpendicular a superfície reflectora.


 Ângulo de incidência é o ângulo formado entre o feixe de luz que incide sobre o objeto e a normal.
 Ângulo de reflexão é o ângulo que a direção de um feixe de luz refletida faz com a normal.

Temos duas leis da reflexão expressas da seguinte maneira:

 O raio incidente, a reta normal e o raio refletido são coplanares, ou seja estão no mesmo plano.

 O ângulo de incidência é igual ao ângulo de reflexão.

2.2 Utilização

A reflexão luminosa é a base da construção e utilização dos espelhos.

Os espelhos, tanto planos, como os esféricos, tem larguíssima utilização e são a base dos telescópios
reflectores, que sofrem de menos restrições do que os telescópios refractores.

O cálculo da reflexão é utilizado na técnica de síntese de imagens tridimensionais Ray Tracing em


Computação Gráfica

3. Materiais:

1 Fonte de tensão

1 Banco óptico

1 Candeeiro

1 Transferidor

3 Diafragmas opacos

2 Diafragmas com fendas (1 e 5 fendas)

2 Suportes

1 Espelho plano

1 Papel A4

4. Procedimentos:

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1. Monte a experiência segundo mostra a
figura ao lado

2. Coloque o diafragma com uma fenda no


candeeiro e faça incidir o raio de luz de
acordo com os ângulos de incidência
indicados e complete os respectivos
ângulos de reflexão na tabela a baixo.

3. Coloque o diafragma com 5 fendas e um


papel A4 e faça incidir obliquamente ao
espelho um feixe de raios paralelos.

4. Marque no papel alguns pontos sobre a


trajectória de cada um dos cinco raios,
antes e depois de serem reflectidos

5. Retire o espelho e trace a trajectória de cada raio

Ângulo de incidência 0° 15° 30° 60° 90°

Ângulo de reflexão

5. Avaliação:

 Descreva o que acontece com os raios reflectidos por um espelho plano, em todos aspectos
observados.

 Que condições devem ser impostas para que se observe o fenómeno de reflexão?

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Departamento de Física
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PRÁTICA LABORATORIAL 02

02 Reflexão da luz
02E2 Reflexão da luz em espelhos curvos e suas leis

1. Objectivos:

1.2 Observar o trajecto do raio reflectido por um espelho curvo

1.3 Comparar os ângulos de incidência e de reflexão

1.4 Determinar a distância focal e o centro (raio) de curvatura de cada um dos espelhos curvos

1.5 Classificar a distância focal quanto à sua formação

2. Resumo Teórico

Um espelho curvo formado por uma parte de uma esfera oca de vidro com uma superfície refletora (feita
com depósitos de metal prateado) é também chamado de espelho esférico.

Um espelho côncavo é um espelho curvo com a superfície refletora no lado oco (feita com depósitos de
metal prateado no lado curvo externo).

Um espelho convexo é um espelho curvo com a superfície refletora no lado externo (feita com depósitos de
metal prateado no lado oco).

O pólo (representado pela letra P na figura) é definido como o centro geométrico do


espelho curvo.

O centro de curvatura (representado pela letra C na figura) de um espelho curvo é


definido como o centro da esfera oca de vidro do qual o espelho curvo fazia parte.

O raio de curvatura (representado por CP na figura) de um espelho curvo é definido como o raio da esfera
oca de vidro do qual o espelho esférico fazia parte.
Note que qualquer reta partindo do centro de curvatura C em direção à superfície do espelho, a atinge a um
ângulo reto (90o) e é igual ao raio de curvatura.

O eixo principal de um espelho curvo é definido como a linha imaginária passando através de seu pólo P e
do centro de curvatura C.

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O foco principal (representado pela letra F na figura) é definido como o ponto no eixo principal onde os
raios de luz viajando paralelos ao eixo principal após a reflexão se encontram de fato (para um espelho
côncavo) ou aparentam se encontrar (para um espelho convexo).
O foco principal fica situado na frente de um espelho côncavo e na parte de trás de um espelho convexo.

O comprimento focal (representado por FP na figura) é a distância entre o pólo P e o foco principal F de um
espelho curvo.
Note que o comprimento focal é metade do raio de curvatura.
∴ Comprimento Focal = Raio de curvatura / 2

2.1 Reflexão da luz em espelhos esféricos

Para os espelhos esféricos valem igualmente as já enunciadas leis da reflexão. É importante, no entanto,
entender o significado geométrico dos ângulos de incidência e reflexão nesse caso. Em primeiro lugar, os
ângulos de reflexão e de incidência são medidos a partir da normal à superfície (a regra é geral). Assim, a
primeira providência ao determinarmos a direção do raio refletido num ponto qualquer sobre o espelho é
traçarmos a normal à superfície passando por esse ponto.

Como a superfície é esférica, a normal é uma reta passando pelo ponto P e pelo centro da esfera (C) da qual a
calota se originou. A regra vale para qualquer ponto sobre a esfera. A figura a seguir mostra a normal N para
três situações distintas (pontos A, B e P).

O ângulo de incidência ( ) é sempre igual ao ângulo de reflexão , onde esses ângulos são sempre
medidos a partir da normal . A figura abaixo mostra as direções de incidência e de reflexão quando
aplicamos essas leis para raios incidentes em posições e ângulos diferentes.

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Note-se que se um raio passa pelo centro de curvatura, o ângulo de incidência é nulo. Portanto, o ângulo de
reflexão também o será. Portanto, o raio volta na mesma direção de onde veio se ele incidir passando pelo
centro de curvatura (ou tem seu prolongamento) passando pelo centro de curvatura. Essa situação é ilustrada
na figura a seguir tanto para um espelho côncavo (no qual o raio passa, de fato, pelo centro) quanto no caso
do espelho convexo. Nesse último caso, o raio de luz incidente tem apenas o seu prolongamento passando
pelo centro da curvatura.

Para se construir diagramas de raios, as seguintes regras são importantes de se notar:


1. Qualquer raio de luz que viaje paralelo ao eixo principal é refletido pelo espelho curvo através do foco
principal.
O raio tanto passa (em um espelho côncavo) ou aparenta passar (em um espelho convexo) através do foco
principal.
2. Qualquer raio de luz que passe (em um espelho côncavo) ou aparente passar (em um espelho convexo)
através do foco principal é refletido pelo espelho curvo paralelo ao eixo principal.
3. Qualquer raio de luz que passe (em um espelho côncavo) ou aparente passar (em um espelho convexo)
através do centro de curvatura retraça sua trajetória inicial após a reflexão pelo espelho curvo.

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3. Materiais:

1 Fonte de tensão

1 Banco óptico

1 Candeeiro

1 Transferidor

3 Diafragmas opacos

2 Diafragmas com fendas (1 e 5 fendas)

2 Suportes

1 Espelho curvo

1 Papel A4

4. Procedimentos:

1. Monte a experiência segundo mostram as figuras ao


lado (espelho côncavo e convexo)

2. Coloque o diafragma de uma fenda e faça incidir o


raio de luz ao espelho côncavo de acordo com os
ângulos de incidência indicados e complete os
respectivos ângulos de reflexão na tabela a baixo.
Use candeeiro com lente condensadora.

3. Coloque o diafragma com 5 fendas e um papel A4 e


faça incidir um feixe de raios paralelos ao espelho
côncavo, de forma que o raio central reflicta sobre
si.

4. Marque no papel alguns pontos sobre a trajectória de


cada um dos cinco raios, antes e depois de serem
reflectidos.

5. Retire o espelho e trace a trajectória de cada raio

6. Meça a distância focal e determine o raio do


espelho.

7. Repita os procedimentos anteriores para o espelho convexo.

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(Para espelho côncavo)

Ângulo de incidência 0° 15° 30° 60° 90°

Ângulo de reflexão

(Para espelho convexo)

Ângulo de incidência 0° 15° 30° 60° 90°

Ângulo de reflexão

5. Avaliação:

 Descreva o que acontece com os raios de luz reflectidos em cada um dos espelhos, em todos os
aspectos observados.

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Campus de Napipine – Delegação de Nampula

PRÁTICA LABORATORIAL 03

03 Refracção da luz
0 3.1* Refracção ao passar do ar ao vidro
0 3.2* Determinação do índice de refracção do vidro
0 3.3* Refracção ao passar do ar à água
0 3.4* Refracção em superfície de separação de dois líquidos
0 3.5* Refracção ao passar do vidro ao ar
0 3.6* Reflexão total e ângulo limite
0 3.7 Passagem da luz através de uma placa de faces planas e paralelas
0 3.8 Refracção em um prisma
0 3.9 Prisma de reflexão
0 3.10 Prisma de reflexão total

*Temas por analisar experimentalmente no laboratório

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Departamento de Física
Campus de Napipine – Delegação de Nampula

PRÁTICA LABORATORIAL 03

03 Refracção da luz
0 3E1 Refracção da luz ao passar do ar ao vidro e vice versa

1. Objectivo:

1.1 Estudar o fenómeno de refracção da luz de um meio para o outro

1.2 Estudar o fenómeno de reflexão total entre dois meios diferentes

1.3 Determinar o índice de refracçõ de um meio em relação ao outro

2. Resumo Teórico

3. Materiais:

 1 Fonte de alimentação
 1 Transferidor
 1 Candeeiro
 1 Suporte para transferidor
 1 Sistema de base
 1 Diafragma de uma fenda
 1 Diafragma de 5 fendas
 1 Lente de vidro plana convexa

4. Procedimento:

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1. Monte a experiência segundo mostra a
figura ao lado.

2. Faça incidir o raio de luz para a superfície


plana da lente plana convexa (refracção da
luz de ar para o vidro) e meça os ângulos
de incidência e de refracção conforme a
tabela abaixo e preencha-a

3. Faça incidir o raio de luz para a superfície


convexa da lente plana convexa (refracção
da luz de vidro para o ar) e meça os
ângulos de incidência e de refracção
conforme a tabela abaixo.

Passagem da Ângulo de incidência ( ) Ângulo de Refracção


luz ( )

10
De ar para o vidro

30

50

70

80

90

10
De vidro para o ar

20

40

50

90

5. Avaliação: Descreva o fenómeno observado e explique o fenómeno da reflexão total da luz


observado. A partir de que ângulo foi observado?

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Departamento de Física
Campus de Napipine – Delegação de Nampula

PRÁTICA LABORATORIAL 03

O3 Refracção da luz
O 3E2 Refracção da luz ao passar do ar à água e vice versa

Objectivo:

6. Estudar o fenómeno de refracção da luz de um meio para o outro

7. Estudar o fenómeno de reflexão total entre dois meios diferentes

8. Determinar o índice de refracção de um meio em relação ao outro

Materiais:

 1 fonte de alimentação
 1 transferidor
 1 banco óptico
 1 candeeiro
 1 suporte para transferidor
 1 sistema de base
 1 diafragma de uma fenda
 1 pequeno recipiente transparente com dois compartimentos

Procedimento:

4. Monte a experiência segundo mostra a figura ao


lado.

5. Faça incidir o raio de luz para a superfície


convexa do recipiente de modo que a luz passe
do ar para água (refracção da luz de ar para a
água) e meça os ângulos de incidência e de

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refracção conforme a tabela abaixo e preencha-a

6. Faça incidir o raio de luz para a superfície convexa do recipiente de forma que a luz passe da água para
o ar (refracção da luz da água para o ar) e meça os ângulos de incidência e de refracção conforme a
tabela abaixo.

Passagem da luz Ângulo de incidência ( ) Ângulo de Refracção ( )

10°
De ar para a água

30°

50°

70°

80°

90°

10°
Da água para o ar

20°

40°

50°

90°

Avaliação: Descreva o fenómeno observado e explique o fenómeno da reflexão total da luz observado. A
partir de que ângulo foi observado?

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Departamento de Física
Campus de Napipine – Delegação de Nampula

PRÁTICA LABORATORIAL 04

04 Lentes
04.1 *Trajectória dos raios e distância focal de uma lente convexa
04.2 Formação de imagens em lentes convexas
04.3* Trajectória dos raios e distância focal em ema lente côncava
04.4 Formação de imagens numa lente côncava
04.5 *Trajectória dos raios em combinação de lentes
04.6 *Distância focal em combinação de lentes
04.7 Aberração esférica
04.8 Aberração cromática
04.9* Imagens em lente convexa
04.10* Determinação da distância focal em lentes convexas
04.11 Lei de formação de imagens em lente convexa
04.12 Escala das imagens em lentes convexas
04.12 Imagens em lente côncava

*Temas por analisar experimentalmente no laboratório

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Departamento de Física
Campus de Napipine – Delegação de Nampula

PRÁTICA LABORATORIAL 04

O4 Lentes
O 4E5 Determinação da distância focal em lentes convexas

Objectivos:

 Determinar experimentalmente a distância focal de uma lente convergente

 Relacionar a distância focal duma lente com a curvatura das suas superfícies

Materiais:
1 candeeiro
1 fonte de alimentação
1 lente de f=+50 mm
1 lente de f=+100 mm
1 lente de f=+300 mm
1 tela de projecção
1 régua/fita métrica
1 banco óptico

Procedimentos:
1. Instale o candeeiro, a lente de f=+50mm e a
tela de projecção de acordo com a ilustração
ao lado (usar o feixe paralelo).
2. Mova a lente até que a luz se concentre na
tela num só ponto de luz nítido.
3. Meça e registe a distância entre a lente e a
tela.
4. Repita os procedimentos anteriores usando as
lentes de f=+100 mm e f=+300 mm.
5. O que observas?

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Departamento de Física
Campus de Napipine – Delegação de Nampula

PRÁTICA LABORATORIAL 04

O4 Lentes
O 4E6 Imagens em lente convexa

Objectivo:

 Determinar experimentalmente a a imagem de um objecto em lentes biconvexas

 Caracterizar imagens formadas por lentes convergentes

 Estabelecer uma relação entre as distâncias e alturas do Objecto e Imagem.

Materiais:
1 candeeiro
1 fonte de alimentação
1 lente de f=+100 mm
1 objecto L
1 tela de projecção
1 régua/fita métrica
1 banco óptico

Procedimentos:
1. Instale o candeeiro, a lente de f=+100 mm e a
tela de projecção de acordo com a ilustração ao
lado
2. Coloque o objecto L, junto ao candeeiro
conforme as distâncias indicadas na tabela.
3. Mova a tela até que se torne visível nela a
imagem (da letra L), nítida.
4. Meça e registe de acordo com os dados da
tabela, a distância lente-imagem e a atura da
imagem.

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Distância do Distância da Altura do Altura da
objecto imagem objecto imagem
em cm
(p/cm) (q/cm) (O/cm) (I/cm)
30,0 3,0
25,0 3,0
20,0 3,0
15,0 3,0
10,0 3,0
5,0 3,0

Avaliação:
1. Calcule a distância focal da lente;
2. Justifique a equação

3. Faça o cálculo dos respectivos erros

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