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ÓPTICA GEOMÉTRICA I

ESTUDO DA LUZ: PRINCÍPIOS, LEIS E REFLEXÃO


A Óptica é a parte da Física que estuda os fenômenos determinados por
energia radiante, em especial energia radiante em forma de luz. A óptica
geométrica trata particularmente da reflexão e da refração de raios
luminosos, englobando-se aí sistemas ópticos capazes de refletir a luz,
como espelhos em geral, ou refratar os raios luminosos, como dioptros,
lâminas, prismas e lentes, entre outros.
Por que em certo momento não vemos um alfinete no chão e de repente ele
aparece?
É possível uma pessoa parecer mais alta que a Torre Eiffel?
A LUZ E SUAS FONTES
Luz é o agente físico que, atuando FONTES DE LUZ
nos órgãos visuais, produz a São considerados fontes de luz todos os
sensação da visão. corpos dos quais se pode receber luz.
A Óptica é a parte da Física que Fontes primárias: são os corpos que
trata dos fenômenos que têm emitem luz própria. Por exemplo: o Sol,
como causa determinante a a chama de uma vela, as lâmpadas
energia radiante, em particular a (quando acesas) etc.
luz. Fontes secundárias: são os corpos que
enviam a luz que recebem de outras
A Óptica geométrica estuda os fontes.
fenômenos ópticos com enfoque Uma fonte de luz é considerada pontual
nas trajetórias seguidas pela luz. (ou puntiforme) quando suas
Fundamenta-se na noção de raio dimensões são irrelevantes em
de luz e nas leis que regulamentam comparação com as distâncias aos
seu comportamento. corpos iluminados por ela.
MEIOS DE PROPAGAÇÃO DA LUZ
Meios transparentes são aqueles que
permitem que a luz os atravesse
descrevendo trajetórias regulares e bem
definidas.
Meios translúcidos são aqueles em que a luz
descreve trajetórias irregulares com intensa
difusão (espelhamento aleatório), provocada
pelas partículas desses meios.
Meios opacos são aqueles através dos quais
a luz não se propaga.
FRENTE E PINCEL DE LUZ
Frente de luz é a fronteira entre a região já
atingida por um pulso luminoso e a região
ainda não atingida.
Raio de luz é uma linha orientada que tem
origem na fonte de luz e é perpendicular às
frentes de luz. Os raios de luz indicam a
direção e o sentido de propagação da luz em
um meio ou sistema.
PRINCÍPIOS DA PROPAGAÇÃO
PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA DOS RAIOS DE LUZ PRINCÍPIO DA PROPAGAÇÃO RETILÍNEA DA LUZ

A propagação de um pincel de luz não é Nos meios transparentes e homogêneos, a


perturbada pela propagação de outros na luz propaga-se em linha reta.
mesma região; um independe da presença
dos outros.
PRINCÍPIOS DA PROPAGAÇÃO
PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA DOS RAIOS DE LUZ SOMBRA E PENUMBRA

Em idênticas condições, a trajetória


seguida pela luz independe do sentido de
propagação.
ECLIPSES
CÂMARA ESCURA DE ORIFÍCIO
Esse dispositivo nada mais é que uma caixa de paredes opacas, sendo uma delas dotada de
um orifício O, diante do qual é colocado um corpo luminoso. s raios emanados desse corpo,
após atravessarem O, incidem na parede do fundo da caixa, lá projetando uma figura
semelhante ao corpo considerado, em forma e em colorido. Tal figura, no entanto,
apresenta-se invertida em relação ao corpo.
REFLEXÃO DA LUZ
Reflexão é o fenômeno que consiste no fato de a luz voltar a se propagar no meio
de origem, após incidir na superfície de separação desse meio com outro.
LEIS DA REFLEXÃO
LEIS ESPELHOS PLANOS
1ª Lei da Reflexão: O raio refletido Chama-se espelho plano qualquer
pertence ao plano de incidência, ou superfície plana, polida e com alto
seja, o raio refletido, a reta normal no poder refletor.
ponto de incidência e o raio incidente
são coplanares.
2ª Lei da Reflexão: O ângulo de reflexão
é sempre igual ao ângulo de incidência.
CONSTRUÇÃO GRÁFICA DE IMAGENS NOS
ESPELHOS PLANOS
Consideremos o espelho plano ao lado e o
ponto luminoso P. Pretendemos traçar a
imagem de P conjugada pelo espelho. Para
isso, utilizamos dois raios luminosos (pelo
menos) que, partindo de P, incidem no
espelho. Esses raios incidentes determinam
raios refletidos, cujos prolongamentos se
intersectam no ponto P'. O ponto P', que é o
vértice do pincel luminoso emergente do
sistema, é a imagem do objeto P, conjugada
pelo espelho. Observe que, no caso, P é um
objeto real, enquanto P' é uma imagem
virtual (formada “atrás do espelho”, isto é,
obtida pelo cruzamento dos
prolongamentos dos raios refletidos). É
importante destacar que, em relação ao
olho do observador, P' se comporta como
objeto real, como se a luz fosse proveniente
desse ponto.
PROPRIEDADE FUNDAMENTAL DOS ESPELHOS PLANOS
CAMPO E IMAGENS MÚLTIPLAS EM DOIS
ESPELHOS ASSOCIADOS
CAMPO VISUAL IMAGENS MÚLTIPLAS

Chama-se campo de um espelho plano,


para determinado observador, a região do
espaço que pode ser contemplada por ele
pela reflexão da luz no espelho.
ROTAÇÃO E TRANSLAÇÃO DE ESPELHOS PLANOS
TRANSLAÇÃO ROTAÇÃO
Quando um espelho plano é transladado Quando um espelho plano sofre uma rotação de um
ângulo α em torno de um eixo normal ao plano de
paralelamente a si mesmo, a imagem de um incidência de um raio de luz proveniente de uma
objeto fixo sofre translação no mesmo fonte fixa, o raio refletido correspondente sofre uma
sentido, com o dobro do comprimento em rotação, no mesmo sentido, de um ângulo que
equivale ao dobro de α.
relação à do espelho.
Já sabe responder?

Por que em certo momento não vemos um alfinete no chão e de


repente ele aparece?
Porque a luz precisa incidir no objeto e refletir-se até os nossos olhos.

É possível uma pessoa parecer mais alta que a Torre Eiffel?


Dependendo do ângulo visual com que se avista a torre, seu tamanho
aparente poderá ser reduzido o suficiente para ficar menor que a
pessoa.

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