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Experimento no laboratório

Aluno: Rafaella Sousa Maia


Data: 10/05/2022

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Sumário
Introdução ....................................................................................................... 3
Experimento 1- Polarização da luz ............................................................. 4-5
Experimento 2- Raio e feixe de luz ............................................................. 5-7
Experimento 3- Leis básicas da reflexão num espelho plano .................... 7
Experimento 4- Lei da refração e reflexão total ....................................... 7-8
Experimento 5- Desvio do prisma e dispersão da luz. ............................ 8-9
Referências .................................................................................................... 9

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Introdução
As ondas eletromagnéticas que são emitidas por uma fonte luminosa
como umas lâmpada elétrica ou uma vela são polarizadas de forma aleatória ou
não polarizadas (HALLIDAY; RESNICK; WALKER, 2016), ou seja “a direção do
campo elétrico muda aleatoriamente com o tempo, embora se mantenha
perpendicular à direção de propagação da onda”(HALLIDAY; RESNICK;
WALKER, 2016, p.52).
Utilizando um polarizador, pode-se transformar uma luz não polarizada
em uma luz polarizada por meio de um filtro polarizador ou filtro Polaroid. Esses
filtros inventado por Edwin Land em 1932, é composta por uma folha de plástico
que possui moléculas compridas (HALLIDAY;RESNICK; WALKER, 2016).
Durante o processo de fabricação, a folha é esticada, o que faz
com que as moléculas se alinhem. Quando a luz passa pela
folha, as componentes do campo elétrico paralelas às moléculas
conseguem atravessá-la, mas as componentes perpendiculares
às moléculas são absorvidas e desaparecem (HALLIDAY;
RESNICK; WALKER, 2016, p.53)

Figura 1- Polarização da luz


Fonte: Halliday; Resnick; Walker, 2016, p.53

Utilizando a regra da metade é possível calcular a intensidade I da luz que


aparece no filtro:
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𝐼 = 𝐼𝑜
2
Mas essa regra só é válida se a luz que reflete sobre o polarizador é não
polarizada (HALLIDAY;RESNICK; WALKER, 2016). Mas se a luz que reflete
sobre o polarizador é uma luz polarizada a expressão é dada:
𝐸𝑦 = 𝐸 ∗ 𝐶𝑜𝑠𝜃

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Aplicando a regra do cosseno ao quadrado, para calcular a intensidade da luz
sobre o polarizador quando a luz é polarizada é:
𝐼 = 𝐼𝑜𝐶𝑜𝑠2𝜃

Experimento 1- Polarização da luz


Resumo: buscamos comparar a intensidade da luz vermelha (laser) e a
intensidade da luz branca, ambas polarizadas em distâncias e ângulos
diferentes.
Materiais: Para a realização do experimento utilizamos os seguintes materiais:
Polaroide giratório, uma fonte luminosa (laser e luz branca), medidor de luz ou
Luxímetro e trena.

Resultados e discussão:
Inicialmente ligamos o laser e apontamos no Polaroide giratório até
chegar no Luxímetro para medir a intensidade da Luz. Feito isso, mudamos o
ângulo do polaroide giratório para ver se haveria alguma alteração nos valores
da intensidade luminosa. Realizei 7 testes com o laser e com a Luz branca e
organizei na forma de uma tabela:

Polarização da luz vermelha (Laser)


Distância (cm) Ângulo (°) Intensidade (lm/m²)
37 0 0,29
37 30 0,36
37 60 0,28
37 90 0,11
37 120 0,03
37 150 0,11
37 180 0,29

Polarização da luz branca


Distância (cm) Ângulo (°) Intensidade (lm/m²)
30 0 603
30 30 609
30 60 597
30 90 578
30 120 572
30 150 577

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30 180 592

Figura 2- (a) Experimento da polarização do laser; (b) Experimento da polarização da luz branca.

Fonte: Autoria própria

Por meio das duas tabelas foi possível observar que a grande parte da luz
vermelha (laser) é polarizada, porém, na luz branca é pouco polarizada. Essa
diferença luminosa ocorre pois a boa parte da luz do laser já é polarizada e o
restante vibra em outras direções de maneira perpendicular a sua trajetória.
Enquanto na luz branca não é polarizada, ou seja, ela emite em várias direções.

Experimento 2- Raio e feixe de luz

Resumo: Neste experimento propusemos produzir um raio de luz e feixe de luz


e buscamos entender a diferença entre ambas.
Materiais: Lanterna de celular, papel A4, suporte para fendas, fendas e lente
de Fresnel.
Resultados e discussão:
Montamos uma placa preta onde possuía uma única fenda paralela para produzir
um raio luminoso. Ao ligar a lanterna do celular sobre a placa preta, foi produzido
uma estreita fita luminosa que pode ser chamado de raio de luz.

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figura 3- Experimento dos raios de luz.

Fonte: Autoria própria

Na realização das fendas de luz foi colocado uma placa preta que possuía
várias fendas paralelas e através do papel foi possível observar um feixe de
vários raios luminosos.
Figura 4- (a) formação dos raios dos feixes de luz paralelo; (b) formação dos raios dos feixes
de luz divergentes.

Figura (a) Figura (b)

Fonte: Autoria própria

O raio de luz por definição seria um caminho percorrido pela luz durante a sua
propagação, na figura 3 pode- se observar a luz percorrendo em um único
sentido de propagação. Já o feixe de luz seria o conjunto de vários raios da luz
que podem formar feixe de luz paralela, divergentes e convergentes. Na figura 4
é notado a formação dos feixes de luz paralelo onde os raios da luz se propaga
em linha reta, os feixes de luz divergentes se afastam quando se propagam e os

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feixes de luz convergentes é quando os raios de luz convergem em um único
ponto.

Experimento 3- Leis básicas da reflexão num espelho plano


Resumo: Neste experimento buscaremos entender como um espelho plano dar
uma imagem virtual de um objeto real e vice-versa.
Materiais: Lápis, papel, espelho plano, lanterna de celular, suporte para fendas
e fendas.
Resultados e discussão:
Buscamos em alinhar o espelho com um raio da luz para ficarem perpendicular
e formar um único trajeto. Logo em seguida foi traçado uma trajetória do raio de
luz com um lápis. Ao virar o espelho foi refletido um raio de luz.
Figura 5- (a) alinhamento do espelho plano com o raio da luz; (b) raio da luz sendo refletido pelo
espelho plano (c) medição do ângulo refletido pelo espelho plano.

Fonte: Autoria própria

Por meio de um transferidor foi medido o ângulo de incidência entre o raio


incidente e o normal, e o ângulo de reflexão entre o raio refletido e o normal. Em
um plano perpendicular o espelho plano inverte a esquerda com a direita. Em
ambulâncias é comum utilizar o nome invertido pois quando o nome se reflete
em algum espelho do retrovisor do carro por exemplo, os motoristas podem ler
o nome de forma normal.

Experimento 4- Lei da refração e reflexão total


Resumo: Neste experimento buscamos traçar a trajetória do raio de luz no
papel.

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Materiais: papel, lanterna de celular, fendas, lápis e um bloco de semicírculo
transparente com face plana.
Resultados e discussão:
Ao ligar a lanterna inicialmente buscamos fazer o raio de luz não sofrer nenhum
desvio no bloco de semicírculo. Ao virar o bloco de semicírculo, o feixe de luz
sofreu um desvio. Com o auxílio de um lápis e de régua, marcamos a trajetória
do desvio da luz.
figura 6- (a) raio de luz produzido sem nenhum desvio; (b) raio de luz sofrendo um desvio ao
desloca o bloco de semicírculo.

Fonte: autoria própria

Utilizando a lei da refração pode calcular a incidência do raio retratado. Ela é


dada por :
𝑛2𝑠𝑒𝑛𝜃2 = 𝑛1𝑠𝑒𝑛𝜃1
Um exemplo da refração de luz é quando mergulha um lápis em um copo de
água ao observar o lápis mergulhado vai parecer que ele está quebrado devido
a refração da luz sobre a água.

Experimento 5- Desvio do prisma e dispersão da luz


Resumo: Neste experimento buscamos produzir feixes de luz paralelo e
entender a dispersão da luz por meio de um prisma.
Materiais: lanterna de celular, fendas, prisma e papel.
Resultados e discussão

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figura 7- experimento do desvio da luz e da dispersão de cores no prisma.

Fonte: autoria própria

Utilizando o prisma foi notado que ao se propagar no prisma, a luz sofria um


desvio e também produzia uma sequência de 7 cores que muitos dar o nome de
“arco- iris”. Na primeira imagem o raio de luz sofre um desvio através do prisma
e ao mesmo tempo produz essas dispersões de cores. Na segunda imagem
também ocorre onde os feixes de luz paralelo sofre o desvio e ocorre a dispersão
das cores. A luz branca é composta de todas as cores que é produzida sobre o
prisma.

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Referências:
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física:
Óptica e Física moderna. Tradução de : Ronaldo Sérgio de Biasi. 10. Ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2016. V.4.

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