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Rio de Janeiro, 07 de março de 2023 1

Integrantes: Ana Clara Delgado | Ana Luiza Lima | Hugo Mendes


Isadora Passos | Manuela Maciel | Mariana Redon
Professor: Brenner Railbolt
Disciplina: Engenharia no mundo
Turma: 101

Experimentos sobre fenômenos ópticos

Experimento 1: Difração da luz no fio de cabelo.

– Objetivo do Experimento:
O objetivo do experimento é determinar o diâmetro de um fio de cabelo e observar o
padrão de interferência da luz difratada que passa por um fio de cabelo. Tal experimento faz
parte do estudo da física óptica.

– Resumo:
Este experimento demonstra, com o uso de um fio de cabelo e um laser, o fenômeno
da difração. Tal que, ocorre quando uma onda encontra um obstáculo, fazendo com que a
onda desvie ou contorne os mesmos.

– Introdução:
A difração é um fenômeno óptico (qualquer evento observável que resulte da
interação entre a luz e a matéria) que as ondas realizam quando encontram obstáculos, que
faz com que elas atravessem ou contornem um orifício, cuja dimensão é da mesma ordem de
grandeza que seu comprimento de onda. Então, assim que a onda contorna ou atravessa, ela
toma diferentes rumos, fazendo os comprimentos variarem. Dessas variações, diversas ondas
provenientes da original acabam por se recombinar ao passar por um dado ponto do espaço,
possibilitando então a medição do fio de cabelo.

– Teoria:

Referência: UEM. Referência: Professor Helio Dias.


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De acordo com a teoria, o laser bate no fio de cabelo e o atravessa, batendo em algo atrás, por
conta, do fenômeno de difração da da luz.

-Procedimento Experimental:
Para realizar o experimento da difração da luz no fio de cabelo, precisamos de um fio
de cabelo e um laser de comprimento de onda conhecido.
No procedimento visto em aula, o professor pegou um fio de cabelo e o posicionou
em frente ao laser. Com isso, percebemos que o laser brilhou no fio de cabelo, enquanto
ultrapassava o mesmo, batendo na parede atrás do fio.

-Resultados:
O resultado do experimento foi a observação do laser, que passa pelo fio de cabelo, e
bate na parede, não ficando preso atrás do obstáculo.

-Análise dos resultados:


Se compararmos o resultado final com os objetivos do experimento, poderemos ver
que os objetivos foram concluídos, tendo em vista que com a equação:
podemos calcular o diâmetro do fio de cabelo e observamos o padrão
de interferência de luz difratada que passa por um fio de cabelo.

-Conclusão:
No fim do experimento, percebemos que o laser brilha no fio de cabelo e o atravessa,
chegando em uma superfície que está atrás do mesmo.

-Referências:
https://youtu.be/tL8X9wxKlMM

Experimento 2: Reflexão dentro da fibra óptica

– Objetivo do Experimento:
Tal experimento pertence à parte da física da física óptica, tendo que o raio da
incidência tem a mesma medida que o ângulo da reflexão da luz. o experimento tenta provar
a teoria da propagação da luz.

– Resumo:
Já que os raios devem ter o mesmo valor em relação aos seus ângulos, os raios devem
se propagar múltiplas vezes até a extremidade do recipiente, de acordo com o estudo da
refração, onde a luz atravessa a interface de meios ópticos, como a água.

– Introdução:
Quando uma onda incide sobre a superfície de separação entre dois meios, parte de
sua energia é absorvida, parte é refletida e outra parte é refratada (transmitida) e passa a se
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propagar no segundo meio. Isso ocorre para qualquer tipo de onda, como a luz, o som e ondas
na água e denomina-se reflexão da luz.

– Teoria:

Referência: SLA – consultoria e treinamentos. Referência: UFMG.

De acordo com a teoria, a refração deve ser o suficiente para que o feixe do luz
causado pela fibra óptica não escape pelas laterais, assim sendo aprisionado e saindo apenas
pela outra extremidade.

-Procedimento Experimental:
Para a realização do experimento, foram utilizados garrafa pet como recipiente, água
como meio óptico, e laser, o qual propaga a luz.

-Resultados:
No final do experimento, percebemos que o laser passou por toda a extremidade do
recipiente entre os raios de incidência e propagação.

-Análise dos resultados:


Assim que o laser chegou na direção do recipiente, atravessando o meio óptico (água),
dividiu-se em múltiplas partes (entre os raios de incidência e propagação), e assim,
compreende-se que o que foi estabelecido teoricamente está correto.

-Conclusão:
A teoria de que as fibras ópticas obedecem ao fenômeno da reflexão é correto.

-Referências:
Fibras ópticas obedecem ao fenômeno da reflexão total-UOL. Disponível em:
https://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/fisica/fibras-opticas-obedecem-ao-
fenomeno-da-reflexao-total.htm
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Experimento 3: Disco de Newton

– Objetivo do Experimento:
O disco de Newton tem como principal objetivo mostrar que a luz, proveniente do sol,
é na verdade uma mistura ou superposição de todas as cores do espectro. Esse experimento
facilita no estudo sobre a óptica, ajudando a entender os conceitos e composições da luz
branca.

– Resumo:
O experimento do disco de Newton é de suma importância para o estudo das cores e
como observamos elas. Esse estudo se iniciou com Isaac Newton, por esse motivo o
experimento tem o seu nome. Hoje podemos observar vários estudos que comprovam a sua
teoria, como o iremos apresentar adiante.

– Introdução:
Isaac Newton, que se acomodava na casa de sua mãe no momento, passava por um
cômodo quando se deparou com a seguinte cena: havia uma pequena abertura na janela, que
permitia a entrada de luz e batia diretamente em um de seus primas, que originava um feixe
colorido. Percebendo isso, Newton resolveu fazer um furo sobre a cortina, obtendo um
pequeno feixe de luminosidade, que ao passar pelo prisma, projetava sobre a parede oposta as
cores que iam do vermelho ao violeta.
Ele pensou a princípio que a luz proveniente do sol, teria em seu interior todas as
outras luzes, e o que o prisma faria seria apenas separar esses componentes. Para confirmar a
sua hipótese ele pegou outro prisma, só que dessa vez, em uma posição contrária ao outro, o
efeito disso foi que a luz entre eles era colorida, mas ao passar pelo segundo prisma a luz
branca reaparecia do outro lado.
Desse modo, ele comprovou que a luz do sol seria uma mistura de cores, iniciando
assim os seus estudos sobre as cores. "As cores de todos os corpos são devidas simplesmente
ao fato de que eles refletem a luz de uma certa cor em maior quantidade que as outras" dizia
ele.

– Teoria:
Podemos observar o experimento do Disco de Newton nas seguintes imagens:

Aqui podemos ver a chamada dispersão


da luz, que é quando ocorre a separação
da luz branca em várias cores diferentes
quando passa por um prisma.
Referência da foto: UNESP
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Esse é um exemplo de como a luz chega na


atmosfera terrestre. Dessa maneira podemos
dizer que a luz do Sol é uma luz policromática,
já que é o resultado da composição de todas
essas cores que podemos observar na imagem.
Referência da foto: UFSC

-Procedimento Experimental:
Para esse experimento, precisaremos de 1 folha de papel, 1 compasso, canetinhas nas
cores vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta, 1 régua, 1 lápis, 1 tesoura e 1
ventilador.
Modo de fazer:
Inicialmente com um compasso, traçaremos um círculo no papel (de qualquer
tamanho, entretanto se o disco for muito grande, a luz branca não será tão visível), em
seguida iremos fazer 7 divisões no círculo e dentro delas, utilizaremos as canetinhas para
pintar as partes feitas. Nesse processo, deveremos utilizar a tesoura para recortar e realizar
um furo no centro do círculo, com base nisso partiremos para a parte em que deveremos tirar
a parte frontal do ventilador e colocar o círculo no centro. A partir disso, só precisaremos
ligar o ventilador, quanto mais rápido ele rodar, melhor será a percepção do experimento

-Resultados:
Ao girarmos o ventilador, poderemos observar que todas as cores irão se misturar,
efetuando em nossas retinas o surgimento do branco em todo o círculo.

-Análise dos resultados:


Consequentemente, podemos analisar que o branco realmente tem a mistura de todas
as cores nas quais pintamos o círculo, somos capazes de saber disso, porque ao desligar o
ventilador, conseguimos ver novamente as cores que tornaram a aparecer. Então a teoria de
Newton está certa, o arco íris que ele viu passando sobre o prisma realmente é proveniente da
luz solar.

-Conclusão:
Agora que sabemos exatamente sobre o que se trata o experimento do Disco de
Newton, podemos entender melhor alguns conceitos, como o fato de que como a luz do sol
emite uma grande quantidade de luz, podemos ver as cores (vermelho, laranja, amarelo, azul,
verde, violeta e anil) de forma separada. Precisamos saber também que a velocidade do
ventilador não pode ser tão baixa, se não as cores não iram se misturar.

-Referências:
https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/experimento-disco- newton.htm
https://www.scielo.br/j/rbef/a/PYLZSGKpsvpTtrsTQ9JvQMt/?lang=pt
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http://gt-mre.ufsc.br/moodle/course/view.php?id=22&section=1
https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/experimento-disco-
newton.htm#:~:text=O%20disco%20de%20Newton%20%C3%A9,a%20composi%C3%A7%
C3 %A3o%20da%20luz%20branca.
https://www.ufjf.br/fisicaecidadania/aprendendo-e-ensinando/brincando-com-a- fisica/disco-
de- newton/#:~:text=Como%20resultado%20ele%20observou%20as,se%20decomp%C3%
B5em

Experimento 4: Refração no copo d’água

– Objetivo do Experimento:
Tal experimento tem como objetivo provar o motivo pelo qual um lápis ao ser
colocado em um copo com água da a impressão que está “quebrado”. Atua na parte da física
conhecida como óptica geométrica, que analisa a propagação de luz por meio dos raios.

– Resumo:
Quando colocamos um lápis em um copo com água esperamos que o mesmo fique em
linha reta ao nosso ver, mas não é isso que acontece, devido a refração temos a ideia de que
ele se encontra deformado, tudo isso reflete sobre a ideia de curvatura da luz ou a mudança
da sua direção de propagação.

– Introdução:
A ideia de que o lápis está torto é uma ilusão. Esse experimento possibilita uma noção
de distorção à todos os objetos submersos, essa ideia também pode ser aplicada na piscina por
exemplo, ela sempre aparenta ser mais rasa do que realmente é, e as pernas de quem está
dentro dela parecem mais curtas.

– Teoria:

Referência: Mundo Educação Referência: Toda Matéria

A luz reflete no lápis e vem diretamente pra nossos olhos (parte sem água de cima) ficando
“normal”, já quando vemos ele mergulhado na água a luz uma vez que passa da água para o vidro, e
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depois para o ar, muda sua direção de propagação. Por isso uma região fica vazia, dando a impressão de
algo torto.

-Procedimento Experimental:
Para realização desse experimento só precisamos de um copo de vidro cheio pela
metade com água e um lápis mergulhado no mesmo.

-Resultados:
A luz está alterando sua direção de propagação, de modo que atinja nossos olhos, por
isso que nos vemos o que parece ser um lápis quebrado, é tudo sobre a luz alterando sua luz
de propagação quando sai da água e entra no vidro e depois no ar.

-Análise dos resultados:


Com esse experimento foi possível realizar o esperado, provar o motivo pelo qual o
lápis fica deformado ao nosso ver quando está dentro da água.

-Conclusão:
Toda esse ideia gira em torno da curvatura da luz ou da mudança da sua direção de
propagação e não é apenas a luz que pode ser cruzada ao passar de um meio para outro, todo
tipo de onda tem essa capacidade.

-Referências:
https://www.sobiologia.com.br/conteudos/oitava_serie/optica8.php

Experimento 5: Reflexão do laser no filete de água e

– Objetivo do Experimento:
No experimento da reflexão do laser no filete de água, se encontra na parte da Óptica
da física, onde podemos abordar a refração e reflexão da luz, reflexão total, ângulo limite e
fibra óptica. O Objetivo desse experimento é construir uma criação, em que um “filete” de
água conduza (em formato de curva) o laser, ou a luz aplicada sobre ele. Mostrando assim, o
conceito de reflexão total.

– Resumo:
Em resumo, podemos falar que ao tirar a tampa da garrafa pet cheia de agua, criará
um fluxo de água em formato de curva. Ao mirar o feixe de luz (laser) nesse filete de água, a
luz acompanhará o trajeto. Esse experimento se assimila com o cabo de fibra óptica, onde a
luz vai se refletindo nas paredes do cabo, acompanhando a sua curvatura. Colocando um
instrumento (como a sua própria mão) na ponta de um jato de água que sai da garrafa,
observa-se a luz que é refletida do feixe de água. A partir disso, pode-se concluir que o jato
de água guia a luz para dentro do dispositivo.
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– Introdução:
A reflexão total se trata de um fenômeno óptico, onde o feixe de luz (nesse caso, o laser), incide
sobre uma superfície, separando-a em dois meios(do maior para o menor índice de refração). Este
fenômeno é observado neste experimento.

– Teoria:

Referência: Instituto Claro Referência: UOL

Como citado anteriormente, esta imagem mostra a luz sendo refletida, ao colocar a sua mão
embaixo do fluxo de água.

-Procedimento Experimental:
Para esse experimento, iremos utilizar uma garrafa pet, um laser, água e algo para
fazer o furo na garrafa.
É preciso fazer um furo na garrafa pet, o mais embaixo possível, de modo que saia um
filete de água ao abrir a garrafa. Por que ali, tem uma pressão, que permite que a água saia.
Quando a tampa está fechada, a água permanece dentro da garrafa(não vaza pelo furo, por
conta da pressão).
Após abrir a garrafa, aponte o laser do outro lado da garrafa para que o feixe atravesse
a garrafa e atinja o orifício do outro lado.
A luz seguirá a curvatura da trajetória da água. Dentro da água, é perceptível que a luz
faça uma espécie de zigue-zague.

-Resultados:
No final do experimento, percebe-se que a luz sofre uma reflexão total,
acompanhando o filete de água, onde a luz sofre múltiplas reflexões até chegar no final do
filete.

-Análise dos resultados:


O experimento ocorre pois quando a luz se propaga de um índice de refração maior
para um menor, ocorre o afastamento do raio refratado. Chega um momento que dependendo
do ângulo de incidência, a luz sofre a reflexão total, cumprindo assim, o objetivo da
experiência.

-Conclusão:
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Percebe-se que o fato da luz ficar em zigue-zague, se dá pois quando ela chega na
divisa entre a água e o ar, ele reflete totalmente e volta para dentro da água. Em seguida, bate
na outra parede, reflete novamente e volta para água, e assim sucessivamente seguindo a
trajetória do filete, até ele acabar.

-Referências:
http://arapiracacefetmg.blogspot.com/2011/09/experimento-simples-reflexao-total-da.html
http://www.cienciatube.com/2009/11/experiencia-de-fisica-para-feira-
de.html#:~:text=Fa%C3%A7a%20um%20furo%20na%20garrafa,de%20funcionamento%20d
a%20fibra%20%C3%B3ptica.
https://youtu.be/F69tWoZa4ic

Experimento 6: Reflexão no espelho

– Objetivo do Experimento:
Nesse experimento, os objetivos são observar e compreender como os raios de luz se
comportam diante de um espelho plano e côncavo. Tal experimento pertence a parte da física
óptica.

– Resumo:
A reflexão da luz é um fenômeno óptico que corresponde a incidência de luz numa
superfície refletora, no qual retorna ao seu ponto de origem. Para exemplificar, podemos
pensar no reflexo de um lago quando ocorre a incidência de luz solar, ou mesmo, no nosso
reflexo no espelho.

– Introdução:
Espelhos planos são superfícies planas, polidas e sem curvatura, capazes de promover a reflexão regular
da luz. Quando os raios de luz são refletidos por espelhos planos, o ângulo dos raios refletidos é igual ao
ângulo dos raios incidentes, além disso, os raios incidentes e refletidos encontram-se no mesmo plano.
Nos espelhos esféricos do tipo côncavo, o reflexo se dá na parte interna da esfera, como
acontece com a parte interna de uma colher, por exemplo. Quando se posiciona um objeto entre o
vértice e o foco de um espelho côncavo, esse último produzirá uma imagem virtual do objeto, “atrás” da
superfície do espelho. Os raios de luz refletidos são divergentes, portanto, seus prolongamentos cruzam-
se, formando uma imagem ampliada do objeto.
Referências das fotos: Planejativo e Curso Enem Gratuito
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– Teoria:
Primeira Lei da Reflexão: Postula que o raio incidente, o raio refletido e a reta normal
ao espelho no ponto de incidência estão situados no mesmo plano, ou seja, são coplanares.
Segunda Lei da Reflexão: Nesse caso, a lei postula que o ângulo de incidência é igual
ao ângulo de reflexão (θi = θr).
Podemos observar o experimento nas seguintes imagens:

Referência: Física Universitária.

De acordo com a teoria quando um raio de luz é refletido no espelho plano promove de forma
regular a reflexão da luz; e no espelho côncavo promove uma reflexão divergente e quando são
prolongados acabam se cruzando.

-Procedimento Experimental:
Para esse experimento, iremos utilizar um laser, um espelho côncavo e um plano.
No procedimento visto em aula, o professor pegou o laser e posicionou na frente do
espelho plano e do espelho côncavo.

-Resultados:
Como resultado foi possível perceber que no espelho plano o reflexo do raio de luz
incidente formou o mesmo que ângulo que o raio de luz refletido. Já no espelho côncavo foi
possível perceber que o raio de luz refletiu de forma divergente.

-Análise dos resultados:


Podemos analisar que o laser se comporta de formas diferentes quando refletido em
um espelho plano e um espelho côncavo.

-Conclusão:
Contudo, foi possível provar a teoria através do experimento.

-Referências:
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/fisica/reflexao

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