Você está na página 1de 4

AFINAL A LUZ É UMA ONDA OU UMA PARTÍCULA

NARRATIVA EXPERIMENTAL

ANA MARTINS, EDUARDO BOTOSSO, MARCOS PAULO ROSA

Onda ou partícula? Essa é uma das principais perguntas que tem assombrado a

comunidade científica quando se trata da luz, promovendo muitos debates,

experimentos e teorias acerca do assunto. A primeira hipótese foi criada por Isaac

Newton, que descreve a luz como partículas enérgicas emitidas por fontes

luminosas. Essas partículas poderiam se agrupar em pontos do espaço, o que

formaria a luz branca, ou poderiam se decompor através de um prisma em

diferentes cores. Vale notar que de acordo com Newton as diferentes cores eram

explicadas pela velocidade e agitação das partículas. A outra hipótese foi proposta

por Christiaan Huygens que, em contraponto à Newton, via a luz como ondas

eletromagnéticas, dizendo que estas não ocupariam lugar no espaço, podendo se

sobrepor, mas, igual à hipótese das partículas, também poderiam ser decompostas

por um prisma.

Hoje em dia sabe-se que há várias respostas corretas para essa mesma pergunta,

assim como experimentos que provam diferentes pontos acerca da luz e seus

mistérios, como o experimento de Dupla-Fenda, proposto em 1801 por Thomas

Young.

O experimento consiste em lançar um objeto por duas fendas, se o objeto em

questão passar em uma fenda de cada vez seguindo uma linha reta até o alvo, ele

pode ser considerado uma partícula, porém se o objeto passar nas duas fendas ao

mesmo tempo e ao invés de seguir reto se dividir e se espalhar ele pode ser

considerado uma onda. Se o objeto for uma onda ele formará no alvo um padrão

chamado de padrão ondulatório onde haveria vários pontos com interferências

construtivas e destrutivas como várias listras de onda, porém se objeto for uma

partícula no alvo seria visível somente duas faixas.


Para descobrir se um objeto é uma onda, podemos usar os fenômenos da

interferência e da difração, assim podemos observar características das ondas.

As ondas interferem entre si, e ocupam o mesmo lugar no espaço. Ela pode ser

uma interferência construtiva, quando há o encontro de dois picos ou dois vales,

porque ambas as amplitudes são positivas ou negativas, ou podem ser destrutivas,

quando duas ondas se cancelam (encontro de um pico com um vale), porque uma amp

amplitude é positiva e a outra negativa.

As ondas difratam. Elas se espelham ao passar por uma fenda única. Esse

fenômeno acontece com todo o tipo de onda e nós obtemos diferentes resultados

com fendas de tamanhos diferentes, quanto mais próximo é o tamanho da fenda

com o comprimento da onda, melhor o resultado.

As partículas não se difratam, porque já são concentradas, e nem sofrem

interferência, porque não ocupam o mesmo lugar no espaço.


MATERIAIS PARA O EXPERIMENTO:

Laser concentrado Fio de cabelo

Suporte universal. Placa branca (alvo)

No experimento foi bombardeado um fio de cabelo por um laser concentrado,

que estava preso em um suporte universal.


Se a luz emitida passasse pelo fio de cabelo e formasse um padrão ondulatório

(interferência e difração), a luz poderia ser considerada uma onda, porém se

formasse somente duas faixas de luz, ela poderia ser considerada uma partícula.

RESULTADO

Quando a luz passou pelo fio de cabelo, ela formou um padrão ondulatório,

mostrando assim a natureza ondulatória da luz.

Dito isso, a luz é uma onda eletromagnética, uma vez que sua oscilação acontece

nos campos elétricos e magnéticos (por isso uma onda eletromagnética) sendo

assim não precisa de um meio para se propagar e não ocupa lugar no espaço.

Padrão ondulatório observado. . Onda eletromagnética

Você também pode gostar