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ABB COLETA DE VIBRAÇÕES

ABB COLETA DE VIBRAÇÕES


1.Curso de Vibrações para · Programação dos pontos de coleta de
dados;
Técnicos de Manutenção
1.3 Resultados Previstos
1.1 Introdução
A coleta e análise de vibração permitem
Atualmente as indústrias de processos têm
ganhos financeiros para a empresa
enfrentado problemas gerais, tais como:
resultantes dos seguintes benefícios para a
redução de custos, aumento do tempo de
manutenção.
operação das máquinas e outros
problemas diversos inerentes a qualquer
A. Redução dos custos de manutenção -
unidade produtiva.
Com base na análise de vibrações e nas
curvas de tendência, pode-se ter uma
Neste curso o intuito é demostrar o uso dos
previsão de quando será necessária
03 coletores disponíveis na ABB Betim
uma intervenção de manutenção, e
para coleta dos dados de vibração em
quais os serviços a serem realizados,
motores e geradores elétricos e os
prolongando-se a vida útil de
principais defeitos possíveis a partir da
componentes, substituindo-as apenas o
coleta destes dados, como forma de
necessário.
facilitar a tomada de ações para correção
deste defeitos em campo ou em oficina.
B. Aumento da eficiência das intervenções
da manutenção - através da indicação
1.2 Informações antes da coleta antecipada dos elementos com falha e
da avaliação dos resultados das
Antes da coleta dos dados é necessário intervenções.
realizar o seguinte levantamento das
seguintes informações: C. Aumento da disponibilidade dos
equipamentos - A utilização de
· Aparelho de medição e registro das programas preditivos pode virtualmente
vibrações; eliminar paralisações imprevistas devido
· Lista dos equipamentos a serem à falha de máquinas, bem como reduzir
medidos com respectiva identificação a necessidade de programação de
(cliente ou em oficina); paradas desnecessárias para serviços
· Levantamento de dados construtivos e preventivos.
operacionais dos equipamentos, tais
como: rolamentos, número de dentes D. Aumento da confiabilidade operacional -
das engrenagens, rotação, potência, A eliminação de paradas não
desenhos construtivos, etc.; programadas aumenta a confiabilidade.

· Histórico de manutenção dos E. Proporcionar a disponibilidade de


equipamentos; técnicos disponíveis para a realização
· Escolha dos pontos de medição e sua de coleta dos dados de vibração e
identificação no sistema e na máquina; proporcionar a tomada de ações mais
· Grandezas a serem medidas para cada rápidas para correção de defeitos a
ponto; serem encontrados nos equipamentos
· Níveis de alarme para cada ponto de inspecionados.
medição;
· Periodicidade das medições;
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1.4 Curvas de Tendência

O gráfico que registra os níveis globais registrados ao longo do tempo, chama-se CURVA
DE TENDÊNCIA. Através dessa curva, pode-se extrapolar com os resultados obtidos,
realizando uma previsão da data de ocorrência de níveis de falha programando-se assim
as intervenções com antecedência.
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2.Vibração Convencional
Fundamentos

A vibração é um movimento oscilante ou de


trepidação de uma máquina ou de algum
elemento de máquina, saindo de sua Registro de movimento harmônico.
posição de estabilidade (estática ou
dinâmica).

Como exemplo, tomemos uma massa


suspensa presa ao referencial por uma
mola, e que se movimenta a partir de sua
posição neutra (repouso) até os limites Movimento harmônico com projeção de um ponto
superiores e inferiores, retornando à sua que se move numa circunferência.
posição neutra, conf. figura.
Neste ponto, estará completo UM CICLO
DE OSCILAÇÃO.
Dizemos que existe VIBRAÇÃO quando
este ciclo se repete várias vezes numa
unidade de tempo.

O TEMPO gasto para completar UM CICLO


é chamado PERÍODO e, a quantidade de
ciclos numa unidade de tempo é chamada
FREQUÊNCIA DO MOVIMENTO.
Registrando graficamente este movimento
temos o traçado senoidal desta “oscilação”,
que obedece às leis cinemáticas do
“MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES -
MHS”.
Em nossas máquinas temos caracterizado
um movimento rotacional que segue as leis
cinemáticas do “MOVIMENTO CIRCULAR
UNIFORME - MCU”, por tratar-se de No movimento harmônico, a velocidade e a
rotação constante no momento da aceleração estão à frente do deslocamento por p/2
medição. ep. W = 2. N/60 à RPM
Comparando os movimentos MHS e MCU,
percebemos que as equações matemáticas
obedecem aos mesmos princípios e são
representadas, de forma simplificada, como
se segue:
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2.1 Grandezas Físicas da Podem ser obtidas nos sistemas métrico ou
Vibração inglês.
As principais grandezas são Amplitude,
Frequência e Fase AMPLITUDE MÉTRICO INGLÊS

Deslocamento microns mils


2.1.1 Amplitude de Vibração
Velocidade mm/s in/s
A AMPLITUDE relaciona-se com a
quantidade de energia contida no sinal Aceleração G* G

vibratório mostrando-nos a criticidade e


destrutidade dos eventos presentes. * 1,0 G = 9,81 m/s2

É plotada no “EIXO Y” cartesiano. A Conversão de RPM par frequência é

Pode ser tomada em Deslocamento, Frequência = RPM /60;


Velocidade e Aceleração
e suas curvas de confiabilidade de Todas as condições estruturais mecânicas
respostas são: do motor ou gerador estão relacionadas
com a frequência de rotação e no caso de
motores assíncronos com a frequência de
escorregamento.

A detecção do sinal pode ser em PICO,


RMS OU PICO-A-PICO

As Normas e Recomendações mais


utilizadas são:
ISO-2372, ISO 10816 VDI-2056 e NBR-
10.082 (ABNT).

2.2 Escolha do Ponto de Medição

Nem todo equipamento de um complexo


industrial oferece condições favoráveis
para medição e são várias as
considerações a serem analisadas para a
prévia seleção:
Eficiência, Custo, Acesso, Segurança do
operador, etc.
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ONDE e COMO MEDIR VIBRAÇÃO ?
H = Horizontal V = Vertical A = Axial
A fonte de excitação de qualquer vibração
é a RPM de trabalho, ou seja, a vibração
surge quando a máquina é acionada dando
movimento aos elementos rotativos.

O “ELO DE LIGAÇÃO” entre as partes


rotativas (dinâmicas) e as partes fixas
(estáticas) de uma máquina são os seus
mancais de apoio dos rotores.

Assim, as vibrações excitadoras irão do


rotor para a carcaça passando pelo mancal
e suas características são INTERNAS
(para as vibrações próprias e elásticas do
rotor) e EXTERNAS (carregamento e
ressonâncias).

Em preditiva, é fundamental que os Isto nos mostrará as direções mais


procedimentos de medição sejam evidentes das forças de excitação levando-
conservativos, ou seja, tomadas de sinais nos ao diagnóstico das fontes.
devem ser feitas sempre no mesmo local e
nas mesmas condições técnicas. Sinais de rolamentos e engrenagens
devem ser tomados na direção da carga,
Devemos escolher “O PONTO RÍGIDO p.ex. e, para medir o estado de
MAIS PRÓXIMO DA FORÇA DE conservação de rolamentos procuramos
EXCITAÇÃO”, para que tenhamos a menor nos aproximar o máximo possível da “Zona
influência da “Impedância Mecânica”. de Carga”.
Assim, o sinal será tão mais real quanto
mais próximo da força de excitação. Para engrenamentos helicoidais
A “Impedância Mecânica” é a razão de procuramos a direção axial e para
absorção vibratória pela massa por onde o engrenamentos retos, procuramos as
sinal irá “caminhar”. radiais.
Grande impedância implica em grande
atenuação das amplitudes originais. Note-se que é fundamental conhecer o
projeto da máquina para identificar com
Para as vibrações de carregamento precisão a natureza dos esforços.
(cargas rotacionais sem impacto, do tipo
desbalanceamento desalinhamento, etc) Após a final definição do ponto de
utilizamos a técnica da Vibração medição, este deve ser marcado com tinta
convencional e medimos nas três direções ou fixação de disco acoplador.
cartesianas:
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LOCALIZAÇÃO DOS PONTOS DE LOCALIZAÇÃO DOS PONTOS DE


COLETA EM MOTORES VERTICAIS COLETA EM CAIXAS REDUTORAS

LOCALIZAÇÃO DOS PONTOS E


COLETA EM MOTORES/ GERADORES
HORIZONTAIS

Lado Acoplado Lado Não acoplado


1 - Horizontal 4 - Horizontal
2 – Vertical 5 - Vertical
3 - Axial 6 - Axial

1. A coleta da vibração no rolamentos


e feita em sua maioria na posição
horizontal;
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2. Em motores verticais a definição do Informa-nos sobre a interação cinética
ponto horizontal deve ser a entre os esforços atuantes e a reação
realizado no sentido do esforço de física da máquina ou componentes.
acionamento da carga;
Em máquinas rotativas temos o seguinte
evento:

2.2.2 Frequência da Vibração Em um ponto de referência da máquina


temos a atuação da força num determinado
Informa-nos sobre a natureza dos eventos instante “t” e, para toda AÇÃO existe uma
repetitivos. REAÇÃO igual e contrária.
Contudo, em função da IMPEDÂNCIA
É plotada no “EIXO X” cartesiano. MECÂNICA dos sistemas, estamos diante
de um amortecimento da força de ação, o
Relaciona-se com a rotação fundamental que torna a força de REAÇÃO menor do
da máquina, de forma proporcional inteira que a de AÇÃO.
ou fracionada, identificada no espectro
com HARMÔNICAS da rotação.
Força de Reação = Força de Ação-Amortecimento
No gráfico (espectro) de freqüências
temos, p.ex.:

A força de AÇÃO é rotacional e, quando


ocorrer a REAÇÃO, o ponto forçante não
mais estará no ponto de referência.

Esta DIFERENÇA ANGULAR é chamada


de FASE DO MOVIMENTO.

Outro conceito importante de FASE, é


quando temos mais de um evento
vibratório com amplitudes ou freqüências
diferentes entre si.

É a grandeza que define o “RANGE” do Dizemos que estas vibrações estão EM


espectro, o qual, contém as prováveis FASE, caso os ciclos se iniciem no mesmo
freqüências excitadoras da vibração. angulo, num instante “t”.

Pode ser tomada em:


3. Frequência Natural
* CPM - Ciclos Por Minuto
* CPS - Hz - Ciclos Por Segundo (1 Hz = Todo corpo na natureza possui uma
60 CPM) freqüência natural própria de sua
constituição física.
2.2.3 Fase da Vibração
De uma folha de papel, barra de ferro, aos
mais complexos sistemas, todos possuem
Frequência Natural própria.
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Matematicamente ela é definida como
sendo a relação entre a Rigidez (K) e a
Massa (M) do corpo/sistema.

W n = 2p Ö K/M [CPM ou Hz]

A seguir, ilustramos um Sistema Massa-


Mola onde estão presentes a Massa “M” ,
a Força de Excitação “Fexc” , a constante
de Rigidez “K” e a constante de
Amortecimento “C” . A correta combinação
desses fatores gera a estabilidade
dinâmica desejada.

Esta figura pode ser entendida como


qualquer parte de máquinas ou seja uma
chapa de carcaça, mesa de mancal, eixo,
rolamentos e seus componentes, base de 3.1 Ressonância
concreto, ou ainda, qualquer corpo na
natureza. A RESSONÂNCIA é a interação física e
matemática de dois ou mais eventos
atuando simultaneamente.
Os gráficos a seguir, mostram que, quando
as freqüências Naturais e de Excitação As energias dos eventos manifestando-se
estão próximas (Wexc/Wn @ 1), a amplitude em freqüências idênticas ou próximas entre
tende a infinito, levando à quebra da si darão surgimento a excitações não
máquina quando a resistência mecânica é previstas inicialmente nos mais diversos
ultrapassada. sistemas mecânicos, elétricos ou
estruturais.
Dizemos, então, que o sistema está em
RESSONÂNCIA. É objetivo da análise espectral, identificar
os vários componentes que podem gerar
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as interações para assim proceder as O BATIMENTO possui um grau de
modificações necessárias para eliminá-las. destrutividade muito menor do que a
RESSONÂNCIA, e isto é fundamental em
Agregando o monitoramento periódico e análise de vibração.
sistemático, podemos identificar situações
de ressonância as mais imprevisíveis,
responsáveis, muitas das vezes, pela
deterioração prematura de máquinas e
componentes.

Os exemplos mais comuns de


RESSONÂNCIAS são:

* RPM da máquina com CPM da estrutura

* RPM de um componente com CPM de


partes de rolamentos

* CPM de área espectral com CPM de


partes de rolamentos

* CPM de engrenagens com CPM de


carcaças e estruturas

* CPM de componentes de máquinas com


CPM de sensores

* CPM de rolamentos com CPM de


alimentação elétrica, dentre outros.

Nos estudos de RESSONÂNCIA é comum


confundi-la com BATIMENTO, devido à
forma de manifestação, uma vez que nos
dois casos existe um ruído modulado e
característico, porém, de naturezas
diferentes.

RESSONÂNCIA é a interação entre


energias de freqüências próximas,
incluindo-se nestas, as freqüências
naturais envolvidas, ao passo que o
BATIMENTO é a interação simples de dois
eventos de rotação similar.

A RESSONÂNCIA é permanente e o
BATIMENTO é transitório.
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4. Avaliações das 5. Análise de Freqüências


Vibrações A análise de freqüências é a ferramenta
eficiente para a identificação de defeitos
Para todos os pontos de medição, é
em máquinas.
registrado o nível global de vibração, que
representa a composição de várias fontes
Como já foi dito, ela é feita, basicamente,
de vibração. Estes níveis avaliados devem
pelo ESPECTRO DE FREQUÊNCIAS
permanecer dentro de faixas admissíveis.
processado em TEMPO REAL por meio
A partir de uma tendência de evolução
das Transformadas Rápidas de Fourier
desses níveis de vibração, é feita uma
(FFT).
análise de freqüência para identificação da
origem do problema.
É fundamental o conhecimento completo
Os critérios de avaliação das condições de do projeto da máquina para que possamos
calcular e determinar as freqüências
um equipamento estão baseados em
normas como ISO 2372 e ISSO 10816 a prováveis que estarão presentes no
espectro, e assim, definir a Freqüência
tabela a seguir, que especificam limites
que dependem somente da potência da Máxima do espectro (RANGE), que irá
contê-las.
máquina e do tipo de fundação. Indicações
confiáveis das condições de uma máquina
é baseada na alteração das medidas
relativas, isto é, a especificação de uma O “FATO GERADOR de vibrações é a
espectro de referência, ou nível a RPM DA MÁQUINA” e todas as
acompanhar a sua evolução. freqüências do espectro serão
proporcionais a esta RPM, apresentando-
Principal critério da avaliação de máquina se inteiras ou fracionadas.
rotativa em velocidade RMS é a norma ISO
2372 de 1974. Identificadas as freqüências, a etapa
seguinte é saber se as amplitudes
correspondentes são críticas.
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5.1 Resolução
Se, num mesmo espectro desejamos
A exatidão da análise depende da separar essas duas freqüências, devemos
RESOLUÇÃO DO ESPECTRO. emiti-lo com a seguinte resolução:

É comum, nos sistemas eletro-mecânicos, * FMAX = 30.000 CPM, p.ex.


encontrarmos várias fontes vibratórias com
freqüências muito próximas entre si, p.ex.: * M2 - M1 = 10 CPM (FREF)

F1 - Freq. de Desalinhamento .. 7.160 CPM pela Equação da Resolução, temos:

F2 - Freqüência Elétrica .......... 7.200 CPM N.º Linhas > 2 x FMAX/FREF ---> N.º Linhas
> 2 x 30.000/10
A diferença F 1 - F2 = 40 CPM é chamada
de Freqüência de Referência - F REF. N.º Linhas > 6.000, levando-nos a definir
Os analisadores de espectros operam com 6.400 Linhas.
o recurso da segmentação do RANGE com
um número de divisões opcional o qual,
será utilizado caso a caso.

É chamado de “NÚMERO DE LINHAS”


As opções SKF, são: 100 -200 - 400 - 800 -
1600 - 3200 - 6400.

Assim, num espectro com o RANGE de 0-


60.000 CPM com 400 Linhas não seria
possível separar F1 de F2, do exemplo
anterior, pois,

Resolução RRES = FMAX/Nº Linhas < ½ da FREF

RRES = 60.000/400 = 150 CPM/divisão >


40 CPM.

A prática mostra que a Equação da


Resolução, abaixo, nos permite emitir
espectros confiáveis:

Assim, o N.º Linhas ideal para o exemplo é


3.200 Linhas, para gerar:
RRES = 60.000/3.200 = 18,75 < ½ x 40
CPM.
Þ Outro exemplo de resolução:

Suponhamos dois motores


desbalanceados operando com as
rotações básicas de M1 = 1.180 RPM e
M2 = 1.190 RPM.
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6. Estudo das Fontes 6.1 Desbalanceamentos de Massas


Vibratórias Rotativas

O desbalanceamento é um esforço
adicional atuante nos mancais de apoio de
As mais comumente encontradas são:
peças rotativas, devido a massas
desequilibradas em relação ao eixo de
inércia.
¦ Desbalanceamento de massas rotativas.
É uma grave fonte de vibração causada
por fabricação deficiente, desgastes,
¦ Rotores excêntricos ou empenados. manutenção incorreta, impregnação de
materiais em rotores, armazenagem,
¦ Eixo empenado. transporte, etc.
É uma grandeza física proporcional ao
¦ Desalinhamentos em geral. módulo do vetor Força Centrífuga “F C”
gerado por uma massa “M”, distante “R” do
¦ Rolamentos danificados ou inadequados. centro de rotação de um rotor, quando este
é submetido a “n” Rotações Por Minuto
¦ Correias fora de padrão. (RPM).
É um vetor que muda de direção 360o por
¦ Cavitação/Refluxo hidráulico. volta e agindo sincronamente com a
rotação do rotor manifesta-se nos mancais
¦ Passagem de palhetas. sob a forma vibratória com freqüência de
1x RPM.
¦ Turbulência em mancais de
deslizamento. A “FC” é calculada pela seguinte relação:

¦ Motores Elétricos defeituosos.

¦ Engrenamentos desgastados ou
incorretos.

¦ Dentre outras.
onde,
FC = Força Centrífuga, em quilograma-
A seguir, passaremos ao estudo de
força (kgf)
algumas destas fontes, de forma que
possamos nos familiarizar com o conceito FC = 1,1 x 109 x M x R x n2
de PULSO VIBRATÓRIO, levando-nos à M = Massa, em gramas (g)
identificação da freqüência correspondente R = Raio, em milímetros (mm)
à fonte de excitação. n = Rotação do rotor, em RPM.
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Grande incidência de quebras e empenos
Observe-se que “FC” cresce com o de eixos ocorrem em pontas de eixos com
quadrado da RPM. acoplamentos e rotores.

A seguir, o gráfico “FC x RPM” facilita


determinar o valor de forças p/ massa e
raio unitários, até 2.000 RPM

QUEBRAS INESPERADAS E EMPENOS


DE EIXOS

Entre os fenômenos que intervêm na


resistência das peças aos esforços que lhe
são aplicados, distingue-se a FADIGA.
Existem referências de estudos de que
80% das fraturas de peças se devem à
FADIGA.

Na presença de DESBALANCEAMENTOS,
os esforços se manifestam da seguinte
forma:

T1 = Fc+P
T2 = Fc-P
DT = T1-T2 = carga fadiga

GRANDEZAS VETORIAIS

P- Peso do rotor sempre p/ baixo


Fc- Força centrífuga - multidirecional
T1- Esforço no eixo, quando o peso e a
força centrífuga tem o mesmo sentido (para
baixo)
T2- Esforço no eixo, quando a força
centrífuga esta apontando para cima ,
contraria ao peso do rotor
DT- Grandeza do carregamento alternado
que ira romper o eixo por fadiga
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Tabela I - Quadro Ilustrativo De Diagnósticos De Vibração

ESPECTRO TÍPICO O RELAÇÃO DE FASES OBSERVAÇÕES

DESBALANCEAMENTO DE MASSA
O Desbalanceamento de Forças estará em fase e
será permanente. A amplitude devida ao
Desbalanceamento crescerá com o quadrado da
velocidade (3X de aumento da velocidade = 9X de
aumento na vibração). 1X RPM sempre está
presente e normalmente domina o espectro. Pode
ser corrigida pela colocação, simplesmente, de um
peso de balanceamento em um plano no centro de
gravidade do Rotor (CG).
O Desbalanceamento de Acoplamento tende a
ficar 180° fora de fase no mesmo eixo. 1X está
sempre presente e normalmente domina o
espectro. A amplitude varia com o quadrado do
crescimento da velocidade. Pode provocar
vibrações axiais e radiais elevadas. A correção
exige a colocação de pesos de balanceamento em
pelo menos 2 planos. Observe que pode existir
aproximadamente 180° de diferença de fase entre
as horizontais OB e IB, bem como entre as
verticais OB e IB.
O Desbalanceamento do Rotor em Balanço causa
elevado 1X RPM tanto na direção axial como na
direção radial. Leituras axiais tendem a estar em
fase, enquanto leituras de fase radiais podem ser
instáveis. Rotores em balanço comumente têm
desbalanceamento de força e de acoplamento,
cada um dos quais exigirá igualmente que se faça
a correção.
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6.2 Desalinhamentos

É uma importante fonte de vibrações em


máquinas e pode, muitas das vezes passar
desapercebida ou ser desprezada.

Os tipos mais comuns são: · Desalinhamento entre mancais

· Paralelo ou OFF-SET

Aqui
· Angular Atualmente, a tecnologia de correção de
DESALINHAMENTOS está bastante
avançada e os instrumentos em evidência
operam com Laser visível com central
computadorizada.

· Misto ou combinado O sistema SKF, modelos COMBI-


LASER/SHAFT 100 permitem o
alinhamento de eixos rotativos com
precisão de 0,01 mm.

Possuem vários programas para máquinas


· Desalinhamento em transmissões por horizontais, verticais, perpendicularidade,
correia paralelismo, etc., e tem como vantagem
sobre os sistemas convencionais o mínimo
tempo de correção, o qual é, em média, 1/6
menor.

· Desalinhamento entre eixos engrenados


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ESPECTRO TÍPICO O RELAÇÃO DE FASES OBSERVAÇÕES

EIXO ARQUEADO
Problemas de Arqueamento do eixo
causam alta vibração axial com as
diferenças de fase axial tendendo
para 180° no mesmo componente da
máquina. A vibração dominante é
normalmente de 1X se a curvatura for
próxima ao centro do eixo, mas será
de 2X se a curvatura estiver próxima
ao acoplamento ( Ao fazer as
medições seja cuidadoso com a
orientação do transdutor , invertendo a
direção do transdutor para cada
medição axial).

DESALINHAMENTO
A - ANGULAR
O Desalinhamento Angular é
caracterizado pela alta vibração axial,
180° fora de fase através do
acoplamento .Caracteristicamente
haverá alta vibração axial tanto com
1X quanto com 2X RPM. Entretanto
não é incomum que 1X, 2X ou 3X
sejam dominantes. Estes sintomas
podem indicar também problemas de
B- PARALELO acoplamento.
Desalinhamento Paralelo tem
sintomas simulares ao Angular, mas
apresenta vibração radial alta que se
aproxima de 180° fora de fase através
do acoplamento. 2X é muitas vezes
maior que 1X, mas sua altura relativa
para 1X é habitualmente ditada pelo
tipo e construção do acoplamento.
Quando o Desalinhamento Angular ou
Radial se torna severo, pode gerar
picos de alta amplitude em
harmônicos muito mais altos (4X-8X)
ou mesmo toda uma série de
harmônicos de alta freqüência similar
na aparência à folga mecânica. A
construção do acoplamento
influenciará muitas vezes a for ma do
espectro quando o Desalinhamento é
severo..
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ESPECTRO TÍPICO O RELAÇÃO DE FASES OBSERVAÇÕES

FOLGA MECÂNICA

A folga Mecânica é indicada pelos espectros


dos tipos A, B e C. O Tipo A é causado por
folga/fragilidade Estrutural nos pés, base ou
fundação da máquina; também pela dete-
rioração do apoio ao solo, folga de parafusos
que sustentam a base; e distorção da arma-
ção ou base (ex.: . pé frouxo). A análise de
fase revelará aproximadamente 180° de
diferença de fases entre medições verticais
no pé da máquina, local onde está a base e
a própria base.
O tipo B é geralmente causado por
parafusos soltos no apoio da base, trincas na
estrutura do skid ou no pedestal do mancal.
O tipo C é normalmente provocado por
ajuste impróprio entre partes componentes
para forças dinâmicas do rotor. Causa o
truncamento da forma de onda no tempo. O
tipo C é muitas vezes provocado por uma
folga linear do mancal em sua tampa, folga
excessiva em uma bucha ou de elemento
rotativo de um mancal de rolamento ou um
rotor solto com folga em relaçâo ao eixo. A
fase tipo CX é muitas vezes instável e pode
variar amplamente de uma medição para a
seguinte, particularmente se o rotor muda de
posição no eixo à cada partida. A folga
Mecânica é, geralmente, altamente
direcional e pode causar leituras bem
diferentes se comparamos incrementos de
30° de nível na direção radial em todo o
caminho entorno de uma caixa de mancal.
Observe também que a folga causará muitas
vezes múltiplos de subharmônicos a
exatamente 1/2 ou 1/3 RPM (.5X, 1.5X,
2.5X,etc.).
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ESPECTRO TÍPICO RELAÇÃO DE FASES OBSERVAÇÕES
ROÇAMENTO DO ROTOR
O Roçamento do Rotor produz espectro
similar à folga mecânica quando as partes
rotativas entram em contacto com
componentes estacionários. O atrito pode ser
parcial ou em toda a rotação. Usualmente,
gera uma série de freqüências, muitas vezes
excitando uma ou mais ressonâncias. Muitas
vezes excita uma série completa de
subharmônicos frações da velocidade de
marcha (1/2,1/3, 1/4,1/5, ...1/n), dependendo
da localização das freqüências naturais do
rotor. O Roça mento do Rotor pode excitar
muitas freqüências cias altas (ruído de banda
larga semelhante ao ruído do giz quando
risca o quadro-negro). Ele pode ser muito
sério e de curta duração se provocado pelo
contacto do eixo com o (Babbit)metalpatente
do mancal; mas menos serio quando o eixo
roça em uma vedação, a pá de um
misturador roça na parede de um tanque, e o
eixo ou a luva roça no guarda acoplamento .

Os últimos estágios de desgaste dos


mancais de bucha são normalmente
evidenciados pela presença de séries
inteiras de harmônicos da velocidade de
operação (acima de10 ou até 20). Mancais
de bucha desgastados comumente
admitirão altas amplitudes verticais se
comparadas com as horizontais. Mancais de
bucha com excessiva liberdade podem
permitir um menor desbalanceamento e/ou
desalinhamento , provocando vibração alta,
que poderia ser muito menor se as folgas do
mancal fossem apertadas.
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A Instabilidade do Filme de Óleo por
Turbilhonamento ocorre de 42 a 48X RPM e é
muitas vezes bastante severa e considerada
excessiva quando a amplitude exceder 50%
das folgas dos mancais. O Turbilhonamento do
Óleo é uma vibração firmemente excitada do
óleo causada por desvios nas condições
normais de operação (posição do ângulo e
razão de excentricidade) fazem com que a
cunha de óleo empurre o eixo ao redor da
parte interna do mancal. A força
desestabilizadora na direção de rotação resulta
em um turbilhonamento (ou precessão). O
Turbilhona- mento é inerentemente instável,
uma vez que ele aumenta as forças centrífugas
que aumentam as forças do turbilhonamento.
Pode levar o óleo a não sustentar o eixo, ou
pode se tornar instável quando a freqüência do
turbilhonamento coincide com a freqüência
natural do rotor. Mudanças na viscosidade do
óleo, pressão no tubo e cargas externas podem
causar o turbilhonamento do óleo.

A turbulência muitas vezes ocorre em sopra


dores devido às variações de pressão e velo
cidade do ar passando através do ventilador ou
do sistema de dutos conectados. A passagem
do fluxo causa turbulência, que gerará vibração
aleatória de baixa freqüência, típica mente na
faixa de 50 a 2000 CPM
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A cavitação normalmente gera energia em banda
larga, de freqüência mais alta, de caráter aleatória,
que algumas vezes se superpõe a harmônicos de
freqüência de passo de lâmina. Normalmente,
indica pressão de sucção insuficiente. A cavitação
pode ser bastante destrutiva para a parte interna
da bomba, se deixada sem correção. Ela pode
particularmente erodir as palhetas do rotor. Quando
presente, ela soa muitas vezes como se pedras
estivessem passando através da bomba.

PROBLEMAS ELÉTRICOS
ABB COLETA DE VIBRAÇÕES
MANCAIS DE ROLAMENTOS
4 ESTAGIOS DE FALHAS DE ROLAMENTOS: ESTAGIO 1: As primeiras indicações de problemas
de rolamentos aparecem nas Freqüências
Ultrasônicas na faixa aproximada de 20.000 à
80.000 Hz (1.200.000 a 3.800.000 CPM). Estas
freqüências são avaliadas através do Spike
Energy(gSE), HFD(g) e Shock Pulse (dB). Por
exemplo, o Spike Energy pode ocorrer primeiro a
cerca de 0,25gSE no Estágio 1 (valor atual
dependendo da localização da mediçâo e da
velocidade da máquina).
ESTÁGIO 2: Defeitos de pequena monta começam
a "cercar" as Freqüências Naturais dos
componentes do rolamento (Fn) que ocorrem
predominantemente na faixa de 30K a 120K CPM.
Freqüências das bandas laterais aparecem acima e
abaixo do pico da freqüência natural ao fim do
Estágio 2. A energia de ponta cresce (por exemplo
de 0,25 para 0,50 gSE).
ESTÁGIO 3: Freqüências de defeitos de
Rolamentos e seus Harmônicos aparecem (ver
página sob o título "Freqüências de Falha de
Rolamentos em Conjunto Girante"). Quando
aumenta o desgaste, aparecem mais Harmônicos
da Freqüência de defeito e cresce o número de
bandas laterais, ambos em torno daquelas e das
freqüências naturais do Rolamento . Spike Energy
(gSE), continua a crescer (por exemplo de 0,5 para
mais de 1 gSE). O desgaste é agora , em geral ,
visível, e poderá se estender pela periferia do
Rolamento, particularmente quando bandas laterais
bem formadas acompanham harmônicos de
Freqüência de defeito do Rolamento. Substitua os
Rolamentos agora .
ESTÁGIO 4: Caminhando para o fim, até mesmo a
amplitude de 1X RPM é afetada. Ela cresce, e
normalmente causa o crescimento de muitos
harmônicos da velocidade de operação. Defeitos
discretos de rolamento e freqüências naturais de
componentes neste momento começam a
"desaparecer", sendo substituídas por freqüências
altas de banda larga , aleatórias num “patamar de
ruído" . Além disso, as amplitudes tanto da
freqüência alta do patamar de ruído quanto da
energia de ponta poderão na verdade decrescer ;
mas, imediatamente antes da falha a Spike Energy
(gSE), usualmente crescerá para amplitudes
excessivas.
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FORÇAS AERODINÂMICAS E HIDRÁULICAS
Freqüência de Passagem de Palheta (BPF) = No.
de Palhetas(ou Pás) X RPM. Esta Freqüência é
inerente à bombas, ventiladores e compressores, e,
normalmente não constitui um problema.
Entretanto, grande amplitude BPF (e harmônicos)
podem ser gerados em uma bomba se o intervalo
entre as pás rotativas e os difusores estacionários
não for mantido igual ao longo de todo o caminho.
Também BPF (ou harmônico) pode coincidir
algumas vezes com a freqüência natural do
sistema causando alta vibração. Alto BPF pode ser
gerado se formarem desgastes nos impulsores ou
caírem as travas dos difusores. BPF alto também
pode ser causado por bandas abruptas na tubulação
(ou duto), obstruções que prejudiquem o fluxo, ou
se o rotor da bomba ou do ventilador estiver
descentralizado dentro de sua carcaça .

7 - ROLAMENTOS
Rolamentos são padronizados mundialmente pelo diâmetro do anel externo, diâmetro do anel interno e Largura.

Características como o número de elementos rolantes, diâmetro dos elementos rolantes, diâmetro primitivo e
ângulo de contato são particulares de cada fabricante, o qual define de acordo com o projeto próprio.

As equações a seguir demonstram como a geometria interna influência nas frequências particulares dos
componentes do rolamento, frequências essas que possuem a sua nomenclatura padronizada mundialmente
conforme a seguinte descrição:

BPFO = Defeito na Pista Externa

BPFI = Defeito na Pista Interna

BSF = Defeito em Elementos Rolantes

FTF = Defeito em Gaiola


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CARREGANDO, DESCAREGANDO E VERIFICANDO UMA ROTA COM PRISM4

1- CARREGANDO UMA ROTA DO PRISM4 PARA O MICROLOG -

1.1 - CONECTAR O CABO CMSS50080 AO MODULO SUPORTE CMVA6112 E AO MICRO ( TERMINAL


COM 2 - 25Db Macho ).

1.2- CONECTAR O CABO CMSS50077 AO MODULO SUPORTE CMVA6112 E AO COLETOR CMVA 30 ,


CONFORME FIGURA ABAIXO .

OBSERVAÇÃO : CASO A BATERIA DO COLETOR INDIQUE CARGA BAIXA INSTALAR O


CARREGADOR CMVA3350 PARA AS BATERIAS CMVA50227-1 COMOU__ODULO
6111@šU O CARREGADOR SNP-T035 PARA AS BATERIAS CMVA50230-1 COM O
MODULO SUPORTE 6112 .

IMPORTANTE : NO CASO DAS BATERIAS CMVA50230-1 COM O MODULO SUPORTE 6112 LER
ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES PARA CARREGAMENTO (EM ANEXO) .

1.3 - LIGAR MICROLOG E SELECIONAR MODO TRANSFER , CONFORME INSTRUÇÕES A SEGUIR :

1.3.1- LIGUE O MICROLOG TECLE E VEREMOS A SEGUINTE TELA :


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1.3.2 - TECLE OU PARA ACESSAR O MENU TRANSFER E VEREMOS NA TELA:

1.3.3 - TECLE VEREMOS NA TELA :

AGORA ESTAMOS COM O COLETOR PRONTO PARA SER CARREGADO PELO MICRO PARA COLETA
.
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1.4 - NO GERENCIADOR DE PROGRAMAS DO COMPUTADOR APÓS A ABERTURA DA JANELA ,

CLIQUE 2x NO ÍCONE , E VEREMOS NA TELA :

1.5 - CLIQUE SOBRE USER1 E SOBRE OK , VEREMOS NA TELA :


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1.6 - CLIQUE SOBRE O ÍCONE ROTA E VEREMOS NA TELA :

1.7 - PARA SELECIONAR A ROTA DE TRABALHO , CLIQUE SOBRE UMA DAS ROTAS DISPONÍVEIS E

EM SEGUIDA SOBRE E VEREMOS NA TELA A ROTA SELECIONADA E OS ÍCONES DE


FUNÇÕES CORRESPONDENTES :

1.8 - PARA CARREGAR A CORRENTE ROTA NO COLETOR , PRIMEIRAMENTE DEVE-SE LIMPAR O

COLETOR, PARA ISTO DEVE-SE SELECIONAR O ICONE EM SEGUIDA APARESSERÁ A


SEGUINTE TELA :
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EM SEGUIDA CLIQUE SOBRE E RESPONDA YES A PERGUNTA “ABOUT TO CLEAR


MICROLOG , PLEASE CONFIRM ” , RETORNE A TELA DO ITEM 1.7 SELECIONANDO O ICONE

. FINALMENTE PARA CARREGAR O COLETOR CLIQUE SOBRE O PRIMEIRO ÍCONE

. NESTE PONTO O COLETOR ESTÁ PRONTO PARA COLETAR DADOS , FECHE O


PROGRAMA CLICANDO NO MENU PRINCIPAL SOBRE File E EM SEGUIDA Exit . NESTE
PONTO , O COLETOR ESTÁ PRONTO PARA COLETA .
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2 - DESCARREGANDO UMA ROTA COLETADA DO MICROLOG PARA O PRISM4 -

2.1 - REPETIR ITENS 1.1 , 1.2 , 1.3 , 1.4 E 1.5.

2.2 - NO MENU PRINCIPAL CLIQUE SOBRE Transfer E EM SEGUIDA SOBRE Upload


.CONFORME INDICADO NA TELA A SEGUIR :

2.3 - SELACIONE A ROTA DESEJADA , NO EXEMPLO ABAIXO A ROTA É A

CORRENTE , E EM SEGUIDA CLIQUE SOBRE O ÍCONE E AGUARDAR


FINALIZAÇÃO DO PROCESSO .
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CONCEITO BÁSICOS -

Espectro de vibração - Consiste em transformar uma amostra de vibração no domínio do tempo em um espectro no
domínio das frequências , o sinal é decomposto em uma série de amplitudes com frequências determinadas . O
espectro é obtido através da Transformada de Fourier , na maiorias dos aparelhos de medição de vibração utiliza-se o
algoritmo denominado Fast Fourier Transform (FFT) .

Unidades - As unidade que utilizadas são mm/s para velocidade , G’s para aceleração e GE para acelerações
resultantes da técnica de Envelope de Aceleração . Para a faixa de 600 cpm a 60K com ( 10 a 1000 Hz) usa-se
velocidade , para a faixa superior o mais adequado é utilizar aceleração e para vibrações provenientes de rolamentos
o mais usual é o envelope de aceleração .

Envelope de aceleração - Consiste basicamente na demodulação dos sinais de aceleração na faixa de 500 hz a 10khz
, de modo a obter-se em baixas frequências as “bateções” provenientes de defeitos de rolamento tais como : Gaiola ,
Esferas ou rolos , pista interna , pista externa ou eventuais folgas .

Nível Global - Define o estado geral de vibração de um equipamento , conforme a ISO 10816 o mais significativo é a
média RMS = [1/TòTf(t)2 ]1/2 , pois mostra intensidade geral de vibração de um equipamento . De modo a classificar a
severidade de vibração de um equipamento , deve-se adotar sempre o maior valor de vibração entre os mancais .

NÍVEL GLOBAL -

De acordo com a ISO 10816 , pode ser enquadrado conforme o descrito abaixo:

A/B - Equipamento em condições de operar por um longo período , neste estágio o equipamento opera
abaixo do nível de alerta ( A1) .O estágio A é o esperado para um equipamento perto do
comissionamento .

C - Equipamento em condição de operar por um período limitado de tempo , até que uma intervenção seja
factível , neste estágio o nível de alerta ( A1) foi ultrapassado e ainda não foi atingido o nível de perigo (
A2 ) .
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D - Equipamento operando em condições perigosas e sujeito a danos , deve-se parar o equipamento e
providenciar reparo .Neste ponto deve-se parar o equipamento , principalmente este ponto foi atingido
repentinamente , caso contrário uma analise mais criteriosa deve ser executada

MANCAIS DE ROLAMENTO -

Os rolamentos são acompanhados basicamente pelo Espectro de Envelope:

Espectro de Envelope - Detecta defeitos em estágios iniciais , deve-se procurar identificar defeitos FFT(gaiola)
, BSF(esfera) , BPFO(pista externa) e BPFI(pista interna) . Deve-se observar a formação de harmônicos e
formação de bandas laterais , fato este que indica final da vida útil do rolamento .

Exempl de coleta com Rolamento com defeito de pista externa.


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REALIZANDO COLETA FORAROTA NO CMVA 10/55.

Para configurar rota no aparelho deve se verificar se o mesmo está com a função de medição de auto
range habilitada. Para isso deve proceder conforme abaixo:

Acessar a função 8: Utilities (deslizar o cursor+Enter)

Ao acessar o Utilities , deve se acessar o System Setup – Auto Range - Menu – ON


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Após isso aperta ESCAPE e retorna para a função Main e acessar a função 5: Analyzer

Nesta tela temos acesso ao parâmetros de configuração para criar as rotas:

1: TAKE DATA – faz a coleta dos dados


2:INPUT – faz entrada dos dados do motor
3:SPECTRUM – faz a configuração da visualização dos gráficos no aparelho
4:DISPLAY – configuração do display
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Display Setup

Configuração que deve estar é conforme a tela abaixo.


Para trocar e só selecionar e aperta MENU no aparelho para trocar para outra opção.

Apertar para voltar Analyser


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Spectrum Setup

Configuração que deve estar Lines:800 ou 1600 (baixa rotação) // 3200 (alta rotação);
Para trocar e só selecionar e apertar MENU para trocar de opção.
O número de linhas deve ser selecionado conforme a melhor resolução.
Measurement Type: Frequency (vai aparecer no espectro as frequências conforme rotação (0
a 1000 Hz) e CPM (vai aparecer no espectro a rotação de 0 a 60000 CPM);
Maximun Freq: 1000 Hz se estiver em CPM Maximun CPM: 60000 COM
Number of Averages: 2 ou 3 (número de medias que o analisador irá fazer no programa para
gerar o espectro.)

Apertar para voltar Analyser


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INPUT Setup

Nesta tela abaixo será realizada as últimas configurações antes de começar a realizar as
coletas em FORAROTA.

No ID coloca se o Ponto que está sendo feita a medição conforme abaixo. Após isso coloca se
a rotação do equipamento e aperta SAVE e Esc e retorna para a função
TAKE DATA faz a medição e aperta SAVE para salvar ou ESC para não salvar.

Cada ponto e medido de cada vez, devendo o usuário realizar a medição dar SAVE e retorna
para ANALYSER para passar a medição do próximo ponto. Segue as nomenclaturas de cada
ponto conforme é utilizado normalmente na ABB:

Lado Acoplado
2HV - horizontal
2VV – vertical
2AV – Axial.
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Lado não acoplado
1HV - horizontal
1VV – vertical
1AV – Axial
Quando for medida de vibração muda se o Type para Acc To Vel e a Detection para RMS
Seleciona e aperta MENU.

Para Input refere se a tensão do acelerômetro deve ser 100 mV.


O Low Freq Cuttof é a frequência de início de corte deve ser de 0 a 3 Hz.

Para maquinas com rolamento

Quando for medida de vibração muda se o Type para Env ACC e a Detection para Peak
Seleciona e aperta MENU.
O Env Filter deve ser o filtro 3 o selecionado (500 Hz --------- 10 KHz)
No ID coloca se o Ponto que está sendo feita a medição:

Lado Acoplado
2HV - horizontal
2HE - rolamento
2VV – vertical
2AV – Axial.
Lado não acoplado
Lado Acoplado
1HV - horizontal
1HE - rolamento
1VV – vertical
1AV – Axial

Na descrição Desc coloca se o nome do equipamento, exemplo Gerador 1 ou Motor 1.


Após isso coloca se a rotação do equipamento (dado de placa) e aperta SAVE e ESC e retoma
para a função TAKE DATA faz a medição e aperta SAVE para salvar ou ESC para não salvar.

A medição em FORAROTA deve ser utilizada em caso quando houver perda da rota pré
colocada no analisador ou em caso de pane do aparelho por perda da bateria.
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REALIZANDO COLETA FORAROTA NO AZIMA.

O analisador AZIMA DLI já possui configuração portanto não há risco de pane ou perda das
rotas pre programadas, ficando necessitando somente ao usuário entender a utilização e os
parâmetros de coleta do analisador.

Utilizando o TRIO CA6 AZIMA DLI

O analisador TRIO é um robusto PC, tablet com o Windows® 7 Ultimate. Ele tem uma
tela "touch-screen 7 (e uma caneta stylus opcional), software de coleta de dados incorporados,
software de diagnóstico ALERT a bordo, e é sem fio habilitado.

O software de coleta de dados embutido permite que você navegue através de suas
máquinas e coletar dados com um toque da tela ou com comandos de voz.
Uma conexão Bluetooth® para a DP-1 permite que dados sejam rastreados e, em seguida, os
resultados são exibidos no controlador através do seu software ALERT bordo.

A análise é realizada utilizando ExpertALERT ou StandardALERT sendo executado em


um computador desktop ou laptop separado (ou remotamente através da Web por pessoal
Azima DLI). Você pode facilmente transferir dados através da Internet a partir do controlador
através de um processo chamado de "replicação" ou (se você não tiver acesso à Internet)
através de um arquivo pesquisa.
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Conexões do analisador TRIO CA6

O trio vem com um cabo USB e um cabo de alimentação.


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Ligando o analisador

O Controlador TRIO tem uma tela muito facil.


1. Mantenha pressionado o botão de energia na frente do Controlador durante cinco
segundos completos, até que o LED de alimentação fica verde.
2. Clique no ícone "trio" fazer o login com o nome de usuário de "trio".
3. Na tela de login, digite trio na caixa senha, em seguida, clique no botão Enter para
iniciar sessão no controlador.
Uma vez logado, você pode lançar o software Collector, alerta, ou realizar outras tarefas.

As rotas para utilização já devem estar pre definidas antes da utilização do analisador.
Estas rotas são feitas no PC (desktop) e descarregadas utilizando um pen drive na porta
USB.
Abaixo segue um exemplo para um tipo de coleta de rota básica
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Passo 1:

Passo 2:
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Passo 3:

Passo 4:
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Passo 5:

Passo 6:
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Passo 7:

Passo 8:
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Passo 9:

Passo 10:
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Carregando o Analisador TRIO CA6

Demora cerca de duas horas para carregar totalmente as baterias do analisador TRIO a
partir de um estado descarregado.Com ambas as baterias totalmente carregadas, o
analisador irá operar por aproximadamente quatro horas.

Importante! Esteja ciente de que, mesmo quando não estiver em uso, as baterias no
interior do regulador de descarga lentamente. Para evitar chegar a um site e encontrar as
suas baterias esgotadas, você pode manter o seu controlador ligado quando não estiver
em uso, carregá-lo logo antes do trabalho, ou remover as baterias depois de serem
totalmente carregada e substituí-los quando você precisa usar os dados coletor.

Para carregar o aparelho

1. Conecte a extremidade apropriada da fonte de alimentação fornecida à


porta de alimentação DC no lado inferior direito do controlador. Você vai ter que virar
abrir a trava do compartimento inferior para acessar a porta.

2. Ligue a extremidade de três pinos da fonte de alimentação a uma


tomada de parede ou extensão 127/220 V.

3. Aguarde enquanto as baterias carregam. Os dois LEDs de bateria na


parte da frente da unidade (designado com um L para a bateria esquerda e um R
para a direita) irá brilhar laranja / amarelo durante o carregamento. Eles estão
totalmente carregadas quando ambas as luzes se apagam.
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Modulo do Acelerômetro DP-1

A unidade de processamento de dados


do TRIO CA6, conhecida como a DP-1,
é um dispositivo de aquisição de dados
de quatro canais que coleta dados e
envia-lo para o banco de dados ALERT
no Controlador para exibição e análise.
Pesando menos de 1 kg, o dispositivo
leve pode adquirir aceleração,
velocidade, de modulação do rolamento
e velocidade.
A DP-1 tem dois conectores de entrada
M-12.
Uma delas é uma entrada de sensor para
os quatro canais de aquisição de dados
e o outro é uma entrada de tacômetro
dedicado.

Há também várias lâmpadas de LED que indicam o status da bateria, se um


Bluetooth conexão é estabelecida e se um tacômetro está a recolher medições.
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Ligando o DP-1 On/Off

Para ligar a DP-1, pressione o botão de energia no topo da unidade. Para desligar
a DP-1, prima novamente o botão de energia.

Quando a unidade é ligada, esteja ciente do seguinte:

• A DP-1 irá primeiro verificar para ver se ele tem uma conexão USB para o
controlador. Se isso não acontecer, ele vai procurar uma conexão Bluetooth.

• Se a DP-1 não está ligado ao controlador via USB, a luz Bluetooth pisca a azul
enquanto ele procura o controlador e, em seguida, tornar-se azul estável quando
conectado. O DP 1 deve ser ligado e colocado no motor antes de ligar o analisador
para que a conexão bluetooth ocorra mais rapidamente.

• Sempre que o DP-1 é amarrado ao controlador através de um cabo USB, ele irá
extrair energia a partir dele. Isto acontece independentemente do facto de a DP-1
está a comunicar via Bluetooth ou USB.

Carregando o DP-1 On/Off

A DP-1 pode ser alimentado, ligando-o a uma tomada de parede ou ele pode ser
alimentado diretamente a partir do analisador ou um laptop.
Demora cerca de duas horas para mudar completamente a DP-1 a partir de uma
tomada de parede. Leva cerca de quatro horas, se cobrado a partir do analisador
ou um laptop.
Para carregar a DP-1 através de uma tomada de parede ou régua de energia
Carregar a unidade DP-1 desta forma requer o uso de um carregador AC USB
universal que veio com o TRIO.

Ø Conecte a extremidade micro do cabo USB fornecido na porta micro-


USB na parte inferior da unidade de DP-1.
Ø Monte o plugue compatível com a sua saída do kit carregador AC USB
universal que foi fornecido com o trio.
Ø Conecte a extremidade USB do cabo USB no carregador que acabou
de montado.
Ø Ligue o carregador a uma tomada de parede ou extensão.
Ø Aguarde enquanto as taxas unitárias DP-1. A luz do LED da bateria no
topo da DP-1 brilha em laranja durante o carregamento. O LED fica verde
quando a DP-1 está totalmente carregada.
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Conexão Bluetooth

Seu controlador TRIO e DP-1 se comunicam através de uma conexão Bluetooth.

O analisador TRIO está configurado para detectar automaticamente a unidade DP-1


via bluetooth. Tanto o Controlador e DP-1 deve estar ligado para que a conexão
seja feita. As duas unidades também devem estar dentro de um intervalo razoável
de si (3 mts) e não tem nenhum grandes barreiras físicas entre eles, tais como
paredes de concreto.
Uma vez que ambas as unidades estão ligados, a luz Bluetooth nas DP-1 pisca
como ele procura por uma conexão e, em seguida, fica azul sólido quando é
detectado pelo controlador.
Caso a conexão não se estabeleça siga os passos abaixo:

Ø A partir do menu Iniciar, selecione Conectar-se para ver uma lista de


redes sem fio disponíveis.
Ø Selecione TRIO da lista de redes sem fio e, em seguida, clique no
botão Conectar.

Modelo da tela do analisador.


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Tabelas para consulta

ISO 10.816 - 3

STANDARD: ISO 10.816-3 Vibration levels classification: Speed (mm/s rms) / (displacement (μm rms)
Group 1 Group 2
Big machines 300 KW to 50 MW Medium Machines 15 KW to 300 KW
Zones
Shaft Height - H >= 315 mm Shaft Height -160 mm <= H >= 315 mm
Rigid Base Flexible Base Rigid Base Flexible Base
A Good
A/B 2,3 / 29 3,5 / 45 1,4 / 22 2,3 / 37
B Acceptable
B/C 4,5 / 57 7,1 / 90 2,8 / 45 4,5 / 71
C Unsatisfactory
C/D 7,1 / 90 11 / 140 4,5 / 71 7,1 / 113
D Severity

Tabela de valores limites de vibrações segundo a ISO 10.816-6:

Observação:
O conjunto motor diesel e gerador (industrial e naval), estão classificados nos números 5,
6 e 7 da tabela acima.
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NORMA VDI 2056

A medição de vibração, de acordo com a norma VDI 2056, deve-se levar em consideração
as vibrações compreendidas entre 10Hz (600 rpm) e 1 Khz (60000 rpm).
O valor obtido deverá ser comparado com os valores da tabela abaixo, para verificar a
situação em que se enquadra a máquina, de acordo com seu grupo (K, M, ou G /I,II ou III).

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