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Macapá-AP
2017
RESUMO
Foi identificado com analises de resultados que o experimento precisa de melhorias, por
conta de ter oferecido um erro grande, logo o grupo propôs algumas melhorias ainda
não executadas, mas que nos faz acreditar que quando feitas nos oferecera uma maior
sensibilidade no experimento e consequentemente resultados mais precisos nas
medições.
1. INTRODUÇÃO
Neste trabalho será possível também saber os passos para construção do experimento, e
assim possibilitara que outras pessoas possam refaze-lo em outras oportunidades, assim
também o relatório acompanha sugestões de possíveis melhoramentos identificados pelo
grupo, para que os resultados que forem encontrados seja mais satisfatórios.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
Morley nasceu em Newark, Nova Jersey filho de Anna Clarissa Treat e do Reverendo
Sardis Brewster Morley. Seus pais eram descendentes diretos de colonos e de origem
puramente britânica. Durante sua infância, sofreu muito com problemas de saúde e por
isso foi educado por seu pai, em casa, até a idade de dezenove anos.
No final do século XIX, existia uma dúvida a respeito da existência do éter luminífero.
O experimento de Michelson e Morley acabou por provar a inexistência desse elemento.
Uma das grandes questões da ciência no final do século XIX era entender em que meio
as ondas eletromagnéticas propagavam-se, pois era difícil admitir que as ondas
eletromagnéticas não precisavam de um meio para se propagar. Então assumiu-se que
existisse um meio chamado éter no qual seria onde essas ondas se propagavam.
Para que esse éter fosse aceitável de acordo com as leis físicas, precisaria ter algumas
características.
O éter luminífero seria uma espécie de fluido infinito menos espesso que os gases mais
leves, perfeitamente elástico, invisível, indetectável e que preencheria o universo em sua
totalidade, tanto os espaços interplanetários quanto os intermoleculares. Com o
entendimento atual de ciência que temos hoje, admitir a existência desse material seria
loucura. Todavia, precisamos entender que as verdades científicas são datadas, isto é,
possuem a sua validade limitada àquilo que a própria ciência assume como verdade. No
século XIX, o éter luminífero precisava ser aceito como uma verdade.
Naquela época os cientistas precisavam resolver uma incoerência, pois o éter luminífero
era considerado o referencial absoluto do universo e assumia-se que a velocidade da luz
era constante. Isso era um problema para a Física da época porque, se o éter é o
referencial absoluto e as fontes de luz no universo movimentam-se em direções e
sentidos distintos, como a velocidade dessa onda eletromagnética poderia ser constante,
tendo em vista a ideia de movimento relativo entre corpos? A explicação para tal
incoerência veio do entendimento de que o éter não existe e com a teoria da
Relatividade restrita de Albert Einstein.
Imagem 3:Como o éter deveria funcionar.
As ondas são pulsos energéticos que se propagam pelo espaço de forma periódica.
Quando duas ondas superpõem-se na mesma região do espaço, ocorre a interferência,
que resulta em outra onda com intensidade diferente. Essas variações na intensidade da
onda resultante são chamadas de franjas de interferência.
Esse fenômeno foi descrito por Thomas Young, em 1801, quando ele provou
experimentalmente que a luz é uma onda, demonstrando que ela sofre interferência
assim como as ondas do mar.
Onde:
∆𝑑 = 𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑑𝑎 𝑑𝑖𝑠𝑡𝑎𝑛𝑐𝑖𝑎
𝑛 = 𝑛𝑢𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑜𝑛𝑑𝑎𝑠
𝜆 = 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑜𝑛𝑑𝑎
Na figura acima a onda resultante da combinação das duas outras ondas tem a amplitude
resultante dada pela soma das amplitudes individuais.
Interferência destrutiva: Ocorre quando duas ondas que se encontram têm fases
diferentes, de forma que uma aniquila a outra.
Imagem 7: Interferência destrutiva
Se 𝑡1 − 𝑡2 = 0
Se 𝑡1 − 𝑡2 ≠ 0
Observa-se interferência
3. EXPERIMENTO
3.1 Materiais
02 Discos de HD
01 lamina de microscópio
02 suportes de MDF
01 Braço de MDF
01 Rolamento
Primeiro foi necessário marcar a base de porcelanato com uma régua de forma que a
marcação cortasse ao meio de forma vertical a base, afim de que no centro pudéssemos
posicionar a lâmina de microscópio realizando um ângulo de 45º com a linha tracejada,
esta lente irá funcionar como um divisor de feixes. Logo em seguida posicionamos o
espelho de HD fixo e o laser nas extremidades da base. Criamos um mecanismo que
acompanha o espelho móvel, pois, para que ele se movesse da maneira que queríamos
com o intuito de gerar o fenômeno desejado (padrão de interferência) foi preciso
planejar um mecanismo para o mesmo. Foi criado um braço de MDF para movimentar
para frente e para trás o disco rígido de HD.
4. RESULTADOS
Como utilizamos um laser da cor verde, sabíamos que o comprimento de onda deveria
variar ente 532 nm e 552 nm, como indica o espectro abaixo:
(𝛥𝑑)
𝜆=2
𝑛
3
∆𝑑 = 0,64𝑥10ֿ ∆𝑑 = 640𝜇𝑚
𝛥𝑑𝑟 = 𝛥𝑑 𝑥 𝑅
6
640 𝑥 10 ֿ
𝛥𝑑𝑟 = 32 𝛥𝑑𝑟 = 60𝜇𝑚
3
6
(2 𝑥 60.10 ֿ )
𝜆=
235
𝜆 = 0.0000005106m
9
𝜆 = 510 𝑥 10 ֿ
= 510 nm
|550 − 510|
𝐸% = 100% = 7,8431%
510
5. DISCUSSÃO
O experimento utilizado foi satisfatório, pois foi possível observar com mais clareza o
fenômeno da interferência e obter um erro teoricamente baixo, o comprimento de onda
encontrada foi de 510 nm sendo que o comprimento de onda do laser verde varia entre
500 a 550 nm, que significa que ficamos entre a faixa da luz verde.
6. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Site:<http://brasilescola.uol.com.br/fisica/a-questao-eter-luminifero.htm>, Eter
luminifero, Acesso em: 27/10/2019 as 14h
Site:<http://fisica2100.forumeiros.com/t1122-eter-luminifero>, Eter , Acesso
em: 01/11/2098 as 14:30h.
Site:<http://www.ifsc.usp.br/~lavfis/images/BDApostilas/ApMichelson/Michels
on_1.pdf>, Bibliografia Michelson, Acesso em:06/11/2019, as 16:00h.
Site:<https://pt.wikipedia.org/wiki/Interfer%C3%B4metro_de_Michelson>
Acesso em:10/11/2019, as 16:00h.
Site:<http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/interferencia-ondas.htm>
Acesso em:28/11/2019, as 20:00h.