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Postulado de
DE Broglie
Thaizy Carlos Nossa
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Propriedades das ondas de matéria

 A velocidade w de uma onda com comprimento de onda λ e frequência


é:
 O w para uma onda de de Broglie associada a uma partícula de
momento ρ e energia total E será: =
 Suponhamos que a partícula esteja se movendo com uma velocidade
não relativística em uma região de energia potencial zero:
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Propriedades das ondas de matéria

 A amplitude da onda de matéria deve ser modulada de forma que seu


valor seja zero em alguma região finita do espaço nas vizinhanças da
partícula
 A onda de matéria está na forma de um grupo de ondas, e à medida que
o tempo passa, o grupo deve se mover ao longo do eixo x com a mesma
velocidade da partícula

Figura 1: uma onda de de Broglie para


uma partícula
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Propriedades das ondas de matéria

 Podemos obter matematicamente um grupo de ondas movendo-se no


sentido positivo do eixo x, com frequência (e número de onda k)
infinitesimalmente diferentes
 A soma dessas duas ondas resulta em:

Figura 2: Equação resultante da soma de duas ondas


senoidais de frequência e número de onda diferentes

 Um gráfico de como uma função de x para t=0 é mostrado a seguir:

Figura 3: Soma de duas onda senoidais de frequência e número de onda ligeiramente diferentes
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Propriedades das ondas de matéria
 A velocidade de grupo de ondas de matéria é exatamente igual à
velocidade da partícula, cujo movimento ele governa, ou seja,
 Seja o comprimento de onda definido (monocromático) em termos de
uma única onda senoidal que se estende sobre todos os valores de x:
ou
 Se o comprimento de onda temo valor definido não há incerteza Δλ e o
momento da partícula associada é definido de forma que
 Em uma onda desse tipo, a amplitude tem valor constante A sempre,
sendo que a posição da partícula é completamente desconhecida
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Propriedades das ondas de matéria
 A partícula pode estar em qualquer parte, de forma que e
 Para que tenhamos uma onda cuja amplitude varie com x ou t, devemos
superpor várias ondas monocromáticas de diferentes comprimentos de
onda ou frequência, gerando o fenômeno conhecido como batimento
 As ondas jamais voltam a estar em fase, ou seja as componentes
formam um grupo de extensão restrita
 Quanto maior a faixa de comprimento de onda recíprocos , na qual as
componentes são tomadas, menor será a extensão do grupo
 é inversamente proporcional a
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Consequências do Princípio da Incerteza

 O princípio da incerteza nos permite compreender como é possível que a


radiação e a matéria tenham uma natureza dual (onda-partícula)
 Se tentarmos determinar experimentalmente se a radiação é onda ou
partícula, veremos que uma experiência que force a radiação a revelar
seu caráter ondulatório suprime seu caráter corpuscular
 Em contrapartida, se modificarmos o experimento de forma a acentuar o
caráter corpuscular, o caráter ondulatório desaparece
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Consequências do Princípio da Incerteza
 No modelo ondulatório, a onda original é dividida em duas ondas
coerentes pelas fendas, e a superposição dessas ondas produz as franjas
de interferência sobre a tela
 Supondo que essa tela seja substituída por uma superfície fotoelétrica, as
medidas dos pontos onde os fotoelétrons são emitidos, fornecem uma
figura correspondente à anterior
 Se as distribuições de energia e tempo dos fotoelétrons emitidos forem
medidos, obteremos evidências que mostram que a radiação é constituída
de fótons, de forma que os aspectos corpusculares estejam presentes
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Consequências do Princípio da Incerteza

 Se imaginarmos que a radiação é constituída de fótons, cujo movimento é


governado pelas propriedades de propagação de uma certa onda
associada (a onda de de Broglie), encontramos outro paradoxo
 Cada fóton deve passar por uma fenda ou por outra, e se isso acontecer,
como pode seu movimento além das fendas ser influenciado pela
interação de sua onda, com uma fenda através do qual ele não passou?
 A falsidade do paradoxo está na afirmação de que cada fóton deve passar
ou através de uma ou através de outra fenda
 Se provarmos que cada fóton passa por uma fenda ou por outra, não
obteremos mais a figura de interferência
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Consequências do Princípio da Incerteza

 Podemos observar o fenômeno corpuscular ou ondulatório da radiação;


mas o princípio da incerteza nos impede de observá-los ao mesmo tempo
 O Princípio da Incerteza também torna claro que a mecânica dos sistemas
quânticos deve, necessariamente ser expressa em termos de
probabilidade
 Na mecânica quântica, podemos apenas fazer previsões sobre o
comportamento provável dessas partículas
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A Filosofia da Teoria Quântica

 Niels Bohr foi o principal arquiteto da interpretação atual da mecânica


quântica, conhecida como interpretação de Copenhagen – seu ponto de
vista é apoiado pela maioria dos físicos atuais
 Entretanto, uma parcela de físicos questiona essa interpretação, como foi
o caso de Albert Einstein
 Bohr considerava haver enfrentado todos os desafios inventados por
Einstein, através de experiências imaginárias destinadas a refutar o
Princípio da Incerteza
 Einstein finalmente reconheceu a consistência lógica da teoria, mas
jamais se convenceu
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A Filosofia da Teoria Quântica
 Heisenberg enunciou o ponto de vista aceito de forma sucinta: “Se
soubermos o presente exatamente, podemos prever o futuro” (o que está
errado não é a conclusão, mas sim a premissa). “Nós não podemos, por
uma questão de princípios, conhecer o presente em todos os detalhes”.
 Louis de Broglie escreveu: “[...] Ao nível agora atingido em microfísica, é
certo que os métodos e medidas não nos permitem determinar
simultaneamente todas as grandezas que seriam necessárias para obter a
imagem de um corpúsculo clássico (que pode ser deduzido a partir do
princípio de incerteza de Heisenberg), e que as perturbações introduzidas
pelas medidas, que são impossíveis de serem eliminadas, em geral nos
impedem de prever precisamente os resultados que produzirão, e
permitem apenas previsões estatísticas [...]”
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A Filosofia da Teoria Quântica

 Segundo Einstein, "A crença em um mundo exterior independente do


observador é a base de toda ciência naturaI"
 A mecânica quântica encara as interações entre o objeto e o observador
como a realidade fundamental
 Ela rejeita a noção de que, por detrás do universo de nossa percepção,
está escondido um mundo objetivo e governado pela causalidade

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