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RELATÓRIO DE APRENDIZAGEM
DISCENTE MATRÍCULA
CARLOS PATRICK SOARES DE VILHENA 202284040028
ANANINDEUA – 2023
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO……………………………………………………………………….3
OSCILAÇÕES………………………………………………………………………..4
ONDAS TRANSVERSAIS……………..…………………………………………….7
GRAVITAÇÃO….……………………………………………………………………8
FLUIDOS………………….…………………………………………………………10
CONCLUSÃO………….……………………………………………………………14
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INTRODUÇÃO
3
OSCILAÇÕES
Oscilações se referem a padrões de movimentos, sejam eles periódicos /
regulares que ocorrem em torno de uma posição de equilíbrio, ou seja, é o movimento
de um objeto ou um sistema que se repete ao longo do tempo. O estudo das oscilações
é uma parte importante da física e de outras disciplinas científicas, pois, as oscilações
desempenham um papel fundamental em diversos fenômenos, desde a medição do
tempo até a geração de ondas sonoras e eletromagnéticas.
Dentro do tópico de oscilações foram tratados outros subtópicos em sala de aula
sendo eles, o movimento harmônico simples e energia do movimento harmônico
simples.
Antes desses assuntos serem aprofundados em salas, vimos alguns conceitos,
tais como o de período; que é o tempo necessário para completar uma oscilação ou
ciclo e esse período está relacionado a frequência pela seguinte equação:
T= 1/f
Onde f é a frequência de um movimento, ou seja, o número de oscilações por
unidade de tempo, sendo essa unidade dada por heartz (1 Hz equivale a 1 oscilação
por segundo) dentro do SI (sistema internacional).
Após ter entendido esses conceitos iniciais, passamos a explorar mais o
conteúdo de oscilações apresentado pelo professor, entramos então no movimento
harmônico simples que é um tipo de movimento onde a partícula se desloca de um
lado para o outro, passando pela posição de equilíbrio, repetidamente ao longo do
tempo. O movimento é chamado de "harmônico" porque pode ser descrito por uma
função senoidal ou cossenoidal, que são funções matemáticas que possuem
propriedades periódicas. O MHS é dado por:
x = xmcos(ωt + φ)
em que xm é a amplitude do deslocamento, ωt + φ é a fase do movimento e φ é a
constante de fase.
Entendendo isso também conseguimos relacionar período e frequência, que nos
dão a frequência angular representada pelas equações ω = 2π/T e ω = 2πf, o que a
torna um parâmetro muito importante nas oscilações.
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Depois de ver mais sobre o deslocamento dentro do MHS foi possível entender
que derivando ele em relação ao tempo, nós adquirimos a velocidade V do movimento
harmônico simples (v = –ωxm sen(ωt + φ)) e que derivando pela segunda vez
obtemos então a aceleração a do movimento (a = ω2xm cos (ωt + φ)), em que ωxm é
a amplitude vm da velocidade e ω2xm é a amplitude am da aceleração.
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A ENERGIA DO MHS
a energia cinética e a energia potencial atuam de maneira interconectado no
MHS. Conforme o objeto oscila, a energia é constantemente convertida entre essas
formas de energia, mas a soma da energia cinética e da energia potencial permanece
constante.
Quando o objeto passa pela posição de equilíbrio (onde o deslocamento é zero),
toda a energia está na forma de energia cinética. À medida que o objeto se afasta da
posição de equilíbrio, a energia cinética diminui gradualmente, enquanto a energia
potencial aumenta, representando a deformação do objeto elástico, como uma mola.
No ponto máximo da oscilação, toda a energia está na forma de energia potencial,
enquanto a energia cinética é mínima.
À medida que o objeto retorna à posição de equilíbrio, ocorre uma conversão de
energia potencial em energia cinética, com a energia cinética aumentando novamente
enquanto a energia potencial diminui. Esse ciclo de conversão contínua entre as duas
formas de energia ocorre repetidamente ao longo do movimento harmônico simples.
Com isso, a relação entre a energia cinética e a energia potencial no movimento
harmônico simples é de equilíbrio.
A energia do movimento harmônico simples pode ser obtida através das
seguintes expressões:
A energia cinética associada ao movimento do objeto, dada pela fórmula
1 2
Ec = mv
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ONDAS TRANSVERSAIS
Ondas transversais são um tipo de onda que se propagam através de um meio
material ou do espaço, onde as partículas do meio se movem perpendicularmente à
direção de propagação da onda. Em outras palavras, o movimento das partículas
ocorre em uma direção perpendicular à direção em que a onda se desloca.
Um exemplo comum de onda transversal é uma onda em uma corda. Quando
você sacode uma corda de um lado para o outro, uma onda transversal é gerada. As
partículas da corda se movem para cima e para baixo, perpendicularmente à direção
em que a onda se move ao longo da corda.
Outro exemplo de onda transversal são as ondas eletromagnéticas, como a luz.
A luz é composta por campos elétricos e magnéticos oscilantes que se propagam
perpendicularmente um ao outro e também perpendicularmente à direção de
propagação da onda
O deslocamento de uma Onda transversal é dado por:
y ( x , t )= y m . sen (kx−wt )
Onde:
y ( x , t )É o deslocamento
y mÉ a amplitude
sen ( kx−wt )É o termo oscilatório com o número de ondas (k), a posição (x), a
frequência angular (w) e o tempo (t), sendo estas informações a fase do termo
oscilatório.
A amplitude de uma onda é a medida do deslocamento máximo das partículas
do meio a partir de sua posição de equilíbrio. É uma medida da intensidade ou
magnitude da onda e está relacionada à energia transportada pela onda. Quanto maior
a amplitude, maior a energia transmitida pela onda.
A fase de uma onda mede o deslocamento de uma partícula em relação à sua posição
de equilíbrio ao longo do tempo. A variação da fase define os deslocamentos da
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partícula, enquanto a amplitude determina os extremos desses deslocamentos. A fase é
representada por um ângulo e é medida em radianos.
O período de oscilação é o tempo necessário para que uma onda complete um ciclo
completo de sua forma de oscilação. É o inverso da frequência da onda, ou seja,
quanto maior a frequência, menor o período. O período é medido em segundos e é
uma medida fundamental para descrever a temporalidade das ondas.
A frequência angular é uma medida da velocidade de oscilação de uma onda. É
uma medida da taxa de variação angular da onda ao longo do tempo. Em termos
simples, a frequência angular nos diz o quão rapidamente a onda oscila em termos de
ângulos por unidade de tempo e é dada por:
2π
w=
T
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GRAVITAÇÃO
Neste tópico da disciplina passamos a entender melhor a ação da gravidade na
terra e em outros corpos, entendendo seus conceitos e algumas de suas aplicações.
A gravidade é uma força natural e fundamental que atrai objetos em direção ao
centro da Terra. É responsável pela manutenção da órbita dos planetas ao redor do Sol
e pela queda dos corpos em direção ao solo. A força da gravidade é determinada pela
massa dos objetos e pela distância entre eles, seguindo a Lei da Gravitação Universal
de Newton. É uma força essencial na compreensão e explicação dos fenômenos
astronômicos e do movimento dos corpos na Terra.
Toda partícula do universo atrai outras partículas com uma força gravitacional
dada pela lei da gravitação universal de Newton como;
m 1 m2
F=G 2
r
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os planetas se movem mais rapidamente quando estão mais próximos do Sol e
mais lentamente quando estão mais distantes.
III) Terceira Lei de Kepler (Lei dos Períodos): O quadrado do período
orbital de um planeta é proporcional ao cubo do semieixo maior de sua órbita.
Em outras palavras, a relação entre o tempo que um planeta leva para completar
uma órbita (período) e sua distância média ao Sol (semieixo maior) é constante
para todos os planetas, sendo assim, sua terceira lei é dada por;
( )
2
2 4π 3
T = a
GM
Neste mesmo tópico também pudemos ver um pouco sobre a energia potencial
gravitacional, e entender que ela é uma forma de energia associada à posição de um
objeto em relação a um campo gravitacional. É a energia que um objeto possui devido
à sua altura em relação a um ponto de referência. Quanto maior a altura do objeto,
maior será sua energia potencial gravitacional. Essa energia é convertida em energia
cinética quando o objeto cai ou é liberada quando o objeto é elevado.
A energia potencial gravitacional é dada por;
GMm
U=
r
v=
√ 2 GM
R
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A velocidade de escape depende da massa do corpo celeste e da distância do
objeto em relação ao centro do corpo celeste, então tomamos M como a massa do
corpo e R como o raio dentro da equação vista.
FLUIDOS
Dentro deste tópico em sala de aula, começamos vendo sobre massa específica e
pressão de um fluido, onde;
A massa específica de um fluido é a medida da massa por unidade de volume
do fluido. A massa específica é frequentemente representada pela letra grega "ρ" (rho)
e é expressa em unidades de massa divididas por unidades de volume, como kg/m³.
Já a pressão de um fluido é a força exercida por unidade de área sobre uma
superfície imersa no fluido. Ela resulta das colisões das moléculas do fluido com a
superfície. A pressão é diretamente proporcional à massa específica do fluido e à
altura do fluido acima da superfície considerada. A pressão é comumente medida em
unidades como Pascal (Pa) ou atmosfera (atm).
A massa é dada por;
m
ρ=
V
Onde;
m é a massa do fluido.
V é o volume.
Depois de verificarmos a massa, vimos a pressão que é obtida por;
F
p=
A
O PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES
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submerso em um fluido (líquido ou gás) sofre uma força de empuxo vertical para
cima, igual ao peso do fluido deslocado pelo corpo.
Em outras palavras, o princípio afirma que um corpo imerso em um fluido
experimenta uma força para cima igual ao peso do fluido que ele desloca. Se o peso do
corpo for menor do que o peso do fluido deslocado, o corpo flutua. Se o peso do corpo
for maior, ele afunda.
A força de empuxo é dada por;
F E =mf g
Em que mf é a massa do fluido
Pap=P−F e
Ou seja, o peso aparente será a diferença do peso real do objeto com o modulo
da força de empuxo
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CONCLUSÃO
Através do estudo dessa disciplina, adquiri uma compreensão mais profunda dos
princípios fundamentais que governam o mundo e pude perceber como eles se
manifestam em nosso cotidiano.
A disciplina de Física Fundamental me proporcionou uma base sólida de
conhecimentos, desde os conceitos mais básicos até as leis e teorias mais avançadas.
Compreender as leis de kepler, oscilações e todos os outros assuntos me permitiu
enxergar o mundo de maneira diferente, com uma perspectiva mais científica e
racional.
Além disso, a disciplina desenvolveu minha capacidade de raciocínio lógico e
de resolução de problemas. Através dos inúmeros exercícios práticos , aprendi a
aplicar os conceitos teóricos em situações reais, a analisar dados e a buscar soluções
criativas.
Além do conhecimento teórico e das habilidades práticas adquiridas, a
disciplina de Física Fundamental também despertou em mim um senso de curiosidade
e admiração pelos conteúdos. Através do estudo da física, pude contemplar a
complexidade e a beleza das leis naturais que regem o funcionamento do mundo ao
nosso redor.
Em suma, o aproveitamento da disciplina de Física Fundamental foi uma
experiência enriquecedora e transformadora para mim. Ela me proporcionou um
conjunto de habilidades intelectuais e um entendimento mais profundo do universo.
Estou grato por ter tido a oportunidade de estudar essa disciplina e estou certo de que
os conhecimentos e as perspectivas adquiridas serão um alicerce sólido para minha
trajetória acadêmica e profissional no futuro.
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