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Universidade Federal do Amazonas

Instituto de Ciências Exatas


Departamento de Física
Laboratório de Física moderna II
Quantização da Radiação - Espalhamento Compton
Luciana Cerdeira Almeida - 21753838
Resumo
Apresentamos a evolução histórica do programa de pesquisa de Arthur H. Compton (1892-
1962) dedicado ao estudo do espalhamento dos raios X pela matéria, programa que levaria ao
estabelecimento do efeito Compton e à atribuição do Prêmio Nobel de Física de 1927 ao físico
norte-americano. Especial atenção será prestada às abordagens sem clássicas inicialmente
utilizadas e ao contexto das suas influências sobre Compton quando da transição desse cientista
para uma abordagem quântica.

1 Introdução
O físico norte-americano Arthur Holly Compton (1892-1962) foi laureado em 1927
com o mais prestigioso reconhecimento científico em física, o Prêmio Nobel, devido a sua
explicação quântica para o processo de espalhamento dos raios X pela matéria. Tal resultado
tornou-se fundamental para os desenvolvimentos ulteriores da teoria quântica.” A grande
síntese da mecânica quântica e da eletrodinâmica quântica”, por exemplo,” foi imposta à
física pelos experimentos cruciais do efeito Compton”. Todavia, ainda segundo o historiador
Robert S. Shankland, foi o físico teórico Paul Dirac (1902-1984) quem desenvolveu uma
explicação quantitativa completa daquele efeito baseada na mecânica quântica relativística.
Além da sua importância para a teoria quântica, o efeito Compton inverso - um eléctron de
alta energia transfere grande energia a um fóton - também desempenha um papel de destaque
nos problemas relativos à astrofísica e à física dos aceleradores. Nos últimos anos, o efeito
Compton tem sido aplicado em várias áreas do conhecimento, a saber, na radiologia médica,
nos detectores de raios cósmicos, e no espalhamento de outras entidades, incluindo nêutrons
e partículas subatômicas.
2 Fundamentação Teórica
2.1 Radiação do Corpo Negro
No final do século XIX, os físicos estavam radiantes com o sucesso e a beleza da
unificação do magnetismo e da eletricidade com as equações de Maxwell. A confirmação
experimental da previsão feita por James Clerk Maxwell de que a luz é uma onda

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eletromagnética, obtida por Heinrich Rudolf Hertz, aumentou ainda mais a fama destas
equações.
Entretanto, algumas experiências realizadas com ondas eletromagnéticas não podiam
ser explicadas pela teoria das ondas eletromagnéticas.
O estudo da radiação térmica emitida por corpos opacos foi a primeira experiência
que não pode ser explicada pela teoria das ondas eletromagnéticas.
Quando uma radiação incide em um corpo opaco, uma parte é absorvida e a outra
refletida. Corpos de cor escura absorvem a maior parte da radiação visível, enquanto aqueles
com cores claras refletem a maior parte. Um corpo que absorve toda a radiação incidente é
chamado de corpo negro ideal.

Na prática, este corpo pode ser estudado, utilizando-se uma cavidade com um
pequeno orifício por onde entra a radiação. A chance de a radiação sair antes de ser absorvida
pelas paredes internas é extremamente pequena.
A grande dificuldade era esclarecer a forma do espectro de emissão de um corpo
negro. As tentativas de explicar o espectro utilizando uma emissão contínua da radiação
falharam. Elas apresentam enorme contradição na região de pequenos comprimentos de onda,
que ficou conhecida como catástrofe do ultravioleta.
Em 1900, Max Planck descobriu uma fórmula empírica que descreve muito bem os
dados experimentais. Esta função ficou conhecida como a Lei de Planck e ´e expressa por
Equação 1 onde h é uma constante determinada experimentalmente, c corresponde ao módulo
da velocidade
da luz no vácuo, é o comprimento de onda, k é a constante de Boltzmann e T é a
temperatura.

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2.2 Quantização da Energia
Planck, inicialmente, teve certa dificuldade de explicar o significado físico das
hipóteses necessárias para chegar a esta função. Na primeira apresentação deste trabalho ele
declarou que para obter está equação, que descreve muito bem os dados experimentais,
necessitou de duas hipóteses estranhas.
A primeira delas foi que a energia das cargas oscilantes não assume valores contínuos,
mas só podem assumir valores discretos, múltiplos de um valor denominado quantum
(palavra latina que significa quantidade, cujo plural é quanta) igual à hf, dados por:

𝟐𝝅𝒉𝒄𝟐
𝑰(𝝀, 𝑻) = 𝒉𝒄
𝝀𝟓 (𝒆𝝀𝑲𝑻 − 𝟏)

A energia não pode ter qualquer valor, mas somente valores múltiplos inteiros do
quantum.
A segunda hipótese dizia que as moléculas emitem ou absorvem energia
discretamente, seguindo esta equação. A molécula só irradia ou absorve energia, quando o
seu estado, representado pelo valor de n na equação, muda. Se a molécula permanece no
mesmo estado, não ocorre nem emissão nem absorção de energia.
A constante h recebeu o nome de Planck, e o seu valor ´e 6,63x10-34 J.s.
Por esta fundamental descoberta do comportamento quântico da radiação, Max
Planck é considerado o pai da mecânica quântica.

2.3 Espalhamento de Raios X


Se um eléctron pode ganhar energia ao absorver um fóton, como ocorre no efeito
fotoelétrico, ele pode também perder energia emitindo fótons. Em especial, um eléctron
acelerado por um campo elétrico poderá, ao colidir com matéria, produzir um ou vários
fótons. Se a diferença de potencial aceleradora tiver valores na faixa de dezenas ou centenas
de kV, o(s) fóton(s) produzido(s) terão energia na mesma faixa. Por razões históricas, este
tipo de radiação eletromagnética é denominado raio X.
E de se esperar que raios X sejam espalhados pela matéria, assim como ocorre para
qualquer radiação eletromagnética. Dentro do quadro conceitual fornecido pela teoria
clássica de Maxwell, a explicação do fenômeno é simples. Sob a ação do campo

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eletromagnético incidente, as cargas elétricas que compõem a matéria entram em movimento
oscilatório de frequência igual à do campo. As cargas então passam a atuar como emissores,
que produzem à radiação de frequência igual à do seu próprio movimento. A característica
essencial deste processo então que as frequências - e, portanto, os comprimentos de onda -
da radiação incidente e da radiação espalhada são iguais.

Já numa visão corpuscular, o espalhamento seria interpretado com uma colisão entre
um fóton de raio X e uma partícula do material. Neste caso, haveria transferência de
momentum do fóton incidente para a partícula atingida. Uma partícula inicialmente em
repouso adquiriria momentum, e, portanto, energia cinética, na colisão. Por conservação da
energia, haveria então uma diminuição da energia do fóton. A nível ondulatório, ocorreria,
portanto, uma diminuição da frequência, ou ainda, um aumento do comprimento de onda.
Compton1 realizou experimentos nos quais raios X de energia inicial definida eram
espalhados por um alvo à de grafite. O comprimento de onda dos raios espalhados por um
dado ângulo q, medido em relação direção incidente, era determinado utilizando-se a
difração.

Figura 1: Esquema do experimento de Compton

Os resultados dos experimentos indicaram que, para qualquer direção de observação


que não seja a direção do feixe incidente, o espectro de raios X espalhados exibia duas linhas,
uma de comprimento de onda igual ao dos raios incidentes e a outra de comprimento de onda
maior. A diferença de comprimento de onda entre as duas linhas, aumentava com o ˆangulo

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de espalhamento. Estas características são incompatíveis com a visão meramente ondulatória
do espalhamento, e qualitativamente consistentes com a visão corpuscular.

Figura 2: Espectro observado no experimento de Compton, para vários valores do ângulo de


espalhamento

2.4 Teoria colisão fotoelétrica


O próprio Compton desenvolveu a teoria do espalhamento de raios X pela matéria, baseando-
se nas seguintes hipóteses:
1. o espalhamento pode ser interpretado como uma colisão entre um fóton de
raio X e um elétrodo material alvo;
2. como a energia de um fóton de raio X é muito maior que as energias cinéticas
e potenciais de um eléctron na matéria, podemos desprezar estas energias e considerar
o eléctron como livre e inicialmente em repouso;
3. a energia e o momentum linear são conservados na colisão;
4. como a energia inicial do fóton não ´e muito menor que a energia de massa do
eléctron, precisamos utilizar a cinemática Einsteiniana.
Lembramos que, na cinemática Einsteiniana, a velocidade de uma partícula é dada, em
termos da sua energia total E do seu momentum linear p por:

𝒑𝒄𝟐
𝒗= (1)
𝑬

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No caso de uma partícula que anda à velocidade da luz, como é o caso do fóton,
isto resulta em:
𝐄𝛄 = 𝐩𝛄 𝐜 (2)

A nível ondulatório, esta relação traduz-se por:

𝒉𝒗 𝒉
𝑷𝜸 = = (3)
𝒄 𝝀

onde λ é o comprimento de onda. Para uma partícula massiva como o eléctron,


cuja massa de repouso
denotamos por mim, a relação Einsteiniana entre momentum e energia total fica:

𝑬𝒆 = √𝒑𝒆𝟐 𝒄𝟐 + 𝒎𝒆𝟐 𝒄𝟒 (4)

A cinemática da colisão está representada na figura. Antes da colisão, o momentum


do fóton tem módulo P. A energia correspondente é Eg e o comprimento de onda é λ. O
momentum inicial do eléctron e pe = 0 e, portanto, a energia correspondente é Ee = me c2.
Após a colisão, o momentum do fóton tem módulo pg’ e faz um ângulo q com a direção do
movimento do fóton incidente. A energia correspondente ´e Eg’ e o comprimento de onda é
λ’. O eléctron atingido recua com momentum pe numa direção fazendo um ˆangulo f com a
direção de movimento inicial do fóton. A sua energia final é Ee’. Na notação vetorial, a
equação de conservação do momentum linear fica:

Figura 3: Cinemática do espalhamento Compton

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Na notação vetorial, a equação de conservação do momentum linear fica:
𝒑𝜸 = 𝒑′𝜸 + 𝒑𝒆 (5)

De onde tiramos:

𝒑𝟐′ 𝟐 𝟐 𝟐 ′ 𝟐 ′𝟐
𝒆 = (𝒑𝜸 − 𝒑𝜸 ′) = 𝒑𝜸 + 𝒑𝜸 − 𝟐𝒑𝜸 ∙ 𝒑𝜸 = 𝒑𝜸 + 𝒑𝜸 − 𝟐𝒑𝜸 𝒑𝜸 ′𝒄𝒐𝒔𝜽 (6)

A conservação de energia toma a forma:


𝑬𝜸 + 𝒎𝒆 𝒄𝟐 = 𝑬′𝜸 + 𝑬′𝒆 (7)

Ou

𝑬′𝟐𝒆 = (𝑬𝜸 − 𝑬′ 𝜸 + 𝒎𝒆 𝒄𝟐 )𝟐 (8)

Ou ainda, expressando as energias em termos dos momentos com a ajuda das relações
(2) e (4):
𝒑′𝟐𝒆 𝒄𝟐 + 𝒎𝟐𝒆 𝒄𝟒 = (𝒑𝜸 𝒄 − 𝒑′ 𝜸 𝒄 + 𝒎𝒆 𝒄𝟐 )𝟐 (9)

Desenvolvendo o lado direito desta equação e efetuando algumas simplificações,


obtém-se:
𝒑′𝟐𝒆 = 𝒑𝟐𝜸 + 𝒑′𝟐𝜸 − 𝟐𝒑𝜸 𝒑′ 𝜸 + 𝟐(𝒑𝜸 − 𝒑′ 𝜸 )𝒎𝒆 𝒄 (10)

Subtraindo a equação (10) e (6) e dividindo por 2, chegamos a:


𝟎 = 𝒑𝜸 𝒑′ 𝜸 (𝟏 − 𝒄𝒐𝒔𝜽) − (𝒑𝜸 − 𝒑′ 𝜸 )𝒎𝒆 𝒄 (11)

Conseguimos assim eliminar o momentum final do elétron das equações de


conservação, obtendo, para um dado momentum inicial do fóton (ou seja, uma dada energia),
uma relação entre o momentum final do fóton e o ângulo de espalhamento. Dividindo pelo
produto dos momenta e reorganizando os termos, podemos reescrever esta relação na forma:
𝟏 𝟏 𝟏
− 𝒑 = 𝒎 𝒄 (𝟏 − 𝒄𝒐𝒔𝜽) (12)
𝒑′𝜸 𝜸 𝒆

Vale notar que até este ponto, o desenvolvimento foi inteiramente baseado na
cinemática relativística de partículas. Para deduzir o resultado ondulatório desejado, qual

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seja, a expressão da modificação do comprimento de onda no espalhamento, basta multiplicar
a equação (12) pela constante de Planck e invocar a relação (3), o resultado é:

𝒉
𝝀′ − 𝝀 = (𝟏 − 𝒄𝒐𝒔𝜽) (13)
𝒎𝒆 𝒄

Vê-se que o aumento do comprimento de onda no espalhamento é uma função simples


do ângulo de espalhamento e é independente do comprimento de onda (ou de energia) inicial.
A escala do deslocamento é determinada pela quantidade:

𝒉
𝝀𝒆 = (14)
𝒎𝒆 𝒄

O assim chamado comprimento de onda de Compton do elétron, cujo valor é:

𝟐𝝅ℏ𝒄 𝟐𝝅 ∗𝟏𝟗𝟕,𝟑𝒆𝑽∗𝒏𝒎
𝝀𝒆 = = =2,43pm (15)
𝒎𝒆 𝒄𝟐 𝟓𝟏𝟏𝒌𝒆𝑽

Aqui nós deparamos com um fato importante: ao introduzir uma escala de ação,
especificada pela constante de Planck, a física quântica associa a cada partícula uma escala
intrínseca de comprimento, inversamente proporcional à massa.
Vale notar que a teoria desenvolvida acima, embora principalmente destinada a
explicar o segundo pico no espectro dos raios X espalhados num dado ˆangulo, fornece
também uma explicação do primeiro pico, cujo comprimento de onda é igual ao do feixe
incidente. Para os elétrons mais ligados num material, a energia de ligação pode chegar a
dezenas de kilo-eletronvolts. Neste caso, o elétron atingido pelo fóton não pode ser
considerado como livre, e é o átomo como um todo que recua para absorver o momentum
transferido pelo fóton na sua mudança de direção. Substituindo-se a massa do elétron na
fórmula pela massa do átomo, dezenas de milhares de vezes maior, obtém-se um
deslocamento de comprimento de onda inobservável. Assim, neste caso, a interpretação
quântica do espalhamento leva ao mesmo resultado que a teoria clássica: o comprimento de
onda da onda espalhada é igual ao comprimento de onda da onda incidente.

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3 Tipos de detectores de radiação
3.1 Câmara de ionização
Os pares de íons produzidos no interior da câmara são coletados, e a quantidade de
íons produzida depende da energia e do poder de ionização da radiação incidente. As câmaras
de ionização são utilizadas para detecção de radiação, e fótons. Este equipamento é muito
utilizado na prática de radioproteção principalmente para detecção de radiação secundária.
Na figura 4, está representado um sistema detector onde uma câmara de ionização especial
para medidas de radiação secundária em níveis de energia usuais em radiodiagnóstico,
encontra-se acoplada um eletrômetro.

Figura 4: Ilustração da câmara de ionização

3.2 Detector proporcional


Após a interação da radiação ionizante no volume gasoso, ocorre a aceleração dos
íons produzidos que ionizam outras moléculas de gás não atingidas pela radiação, por isto,
ocorre uma multiplicação do número de pares de íons originais por um fator constante (M).
A quantidade de carga produzida, portanto, é multiplicada por M que por sua vez gera um
pulso proporcional à energia da radiação. Devido a presença do fator M, os detetores
proporcionais apresentam uma vantagem em relação as Câmaras de Ionização pois existe um
fator amplificador do sinal gerado no volume sensível gasoso. Estes detectores podem
detectar altas taxas de contagens e discriminar partícula α na presença de β. Normalmente os
detectores proporcionais são utilizados na monitoração de contaminação. Na figura 3,
encontra-se a foro de um medidor de contaminação de bancada onde a câmara está acoplada
um eletrômetro de bancada.

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Figura 5: Detector Proporcional

3.3 Detector Geiger Muller


São muito utilizados, desde 1928, para avaliar níveis de radiação ambiente. Possuem
alta sensibilidade e projeto eletrônico simplificado e robusto, são portáteis e de fácil
manipulação. São versáteis na detecção de diferentes tipos de radiação, mas não permitem a
discriminação do tipo de radiação e nem da energia, o que torna sua aplicação bastante
limitada.
Geralmente os GM são utilizados para detecção de radiação de β e γ.

Figura 6: Detector de Geiger Muller

Exercício com a equação de Compton:

• Sabendo que um fóton gama do Cs137 tem 661,7 KeV determine o valor da energia
do fóton espalhado numa interação tipo Compton com um elétron do detector se este
fóton espalhou num ângulo de θ = 180°.

1°Etapa:

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Encontrar o comprimento de onda através da equação de Compton:


𝜆′ − 𝜆 = (1-cos𝜃)
𝑚𝑜 𝑣

(6,63 ∗ 10−34 𝐽. 𝑠)
Δ𝜆 = (1 − 𝑐𝑜𝑠180°)
108 𝑚
(9,11 ∗ 10−31 𝑘𝑔)(3,0 ∗ 𝑠

6,63 ∗ 10−34 𝐽. 𝑠
Δ𝜆 = 𝑚 (1 + 1)
27,33 ∗ 10−23 𝑘𝑔. 𝑠

6,63 ∗ 10−34 𝐽. 𝑠
Δ𝜆 = 𝑚 (2)
27,33 ∗ 10−23 𝑘𝑔. 𝑠

13,26 ∗ 10−34 𝐽. 𝑠
Δ𝜆 = 𝑚
27,33 ∗ 10−23 𝑘𝑔. 𝑠

𝚫𝝀 = 𝟒, 𝟖𝟓𝟏𝟖𝟏𝟏𝟏𝟗𝟔 ∗ 𝟏𝟎−𝟏𝟐

2° Etapa:

Encontrarmos a frequência:

𝑐
𝜈=
𝜆

3,0 ∗ 108
𝜈=
4,851811196 ∗ 10−12

𝝂 = 𝟔, 𝟏𝟖 ∗ 𝟏𝟎𝟏𝟗 𝑯𝒛

3° Etapa:

Encontrarmos a energia em KeV do fóton espalhando:

𝐸 = ℎ𝑣

𝐸 = (6,63 ∗ 10−34 )(6,18 ∗ 1019 )

𝑬 = 𝟒, 𝟎𝟗𝟕𝟑𝟒 ∗ 𝟏𝟎−𝟏𝟓 J

Em eletro volts:

11
𝑬 = 𝟐𝟓𝟔𝑲𝒆𝑽

Segue abaixo o Gráfico com os dados obtidos do Cs137 com seu pico de energia em
KeV:

Gráfico 1: Pico máximo do Cs137 em KeV

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Gráfico 2: Pico do Amerício em KeV

Gráfico 3: Pico máximo do Radium em KeV

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Referencias

https://www.if.ufrgs.br/~betz/iq_XX_A/efCompt/aEfComptonFrame.htm

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