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Estatística quântica
Manaus – AM
2021
Luciana Cerdeira Almeida
Estatística quântica
Manaus – AM
2021
Introdução
1
Ψ± = √ 2 [Ψα(1)Ψβ(2) ± Ψβ(1)Ψα(2)]
1
ΨS = √ 2 [Ψα(1)Ψβ(2) + Ψα(2)Ψβ(1)]
ΨSΨS* = 2Ψβ*(1)Ψβ*(2)Ψβ(1)Ψβ(2)
Ψ = Ψα(1)Ψβ(2)
Para auto estados α = β:
Ψ = Ψβ(1)Ψβ(2)
e a densidade de probabilidade:
|Ψ*Ψ| = Ψβ*(1)Ψβ*(2)Ψβ(1)Ψβ(2)
|ΨS*ΨS| = 2Ψβ*(1)Ψβ*(2)Ψβ(1)Ψβ(2)
|Ψ*Ψ| = Ψβ*(1)Ψβ*(2)Ψβ(1)Ψβ(2)
Ou seja,
|Ψs*Ψs| = 2|Ψ*Ψ|
Então:
n1 R1→2 - taxa total de transição do estado 1 para o estado 2.
n2 R2→1 - taxa total de transição do estado 2 para o estado 1.
Partículas clássicas
Distribuição de Boltzmann:
n1 = n(E1) = Ae-E1/KT
n1R1→2 = n2R2→1
n1(1+n2)R1→2 = n2(1+n1)R2→1
n 1(1+ n 2) R 2 →1
n 2(1+ n 1) = R 1 →2
−E 1 / KT
n 1(1+ n 2) e
n 2(1+ n 1) = e
−E 2 / KT
n1 n2
(1+n 1)
e E1/KT
= 1+ n 2
e E2/KT
f(T) = e-αT
n
(1+n)
e E/KT
= e-α(T)
n 1(1−n 2) R 2 →1 e
−E 1 / KT
n1 n2
n 2(1−n 1)
= R 1 →2
= e−E 2 / KT
→
e -E1/KT = (1+n ) e E2/KT
(1−n1) 2
Distribuição de Boltzmann:
1
nBoltz(E) = e e E / KT
α
Distribuição de Bose-Einstein:
1
nBE(E) = e e
α E / KT
−1
Distribuição de Fermi-Dirac:
1
nFD (E) = e e
α E / KT
+1
Energia de Fermi
Definimos energia de Fermi, como a energia na qual o número provável
de férmions é igual 1/2(nFD = 1/2).
EF = - αKT
Em termos desta energia, a distribuição de Fermi-Dirac pode ser escrita como:
1
nFD = e
(E −EF )/ KT
+1
Figura 1. Distribuição de Fermi para quatro valores de T e de α (Fig 11-3 Eisberg &
Resnick)
Para pequenos valores de temperatura, T:
Em energias E ≪ EF, a exponencial tende a zero e a distribuição nFD=1.
nFD(E) = 1
1 1
E > EF: nFD (E) = e(E −EF )/ KT +1 = ∞ +1
nFD(E) = 0
Resumindo, em T=0:
Todos os estados de energia até a energia E F, estão ocupados, enquanto acima de
EF, todos os estados estão vazios;
Para um sistema com N férmions, os estados de energia são preenchidos cada
um com 1 férmion, partindo do limite inferior de energia, até o limite superior de
energia, E = EF. Assim, a energia total do sistema é minimizada.
nBoltz ( E 2)
= e –(E2-E1)/KT
nBoltz ( E 1)
Figura 2. Esquema de
transição entre estados de energia. (Eisberg)
|pfi = ∫ Ψ f*erΨidτ|
Assim, podemos representar a probabilidade por unidade de tempo que ocorra
uma transição do estado 1 para o estado 2 como:
R1→2=B12ρ(ν)
n1R1→2 = n2R2→1
n1
B12 ρ(ν) = A21 + B21 ρ(ν)
n2
( n1
)
B −B21 ρ(ν) = A21
n2 12
( n1 B 12
n2 B 21 ) A
−1 ρ ( ν )= 21
B21
A21
B21
ρ(ν) = n B
1 12
−1
n 2 B21
n1
Considerando o fator de Boltzmann: = e(E2-E1)/KT = ehν/KT, temos:
n2
A 21
B21
ρ(ν) = B
12 hv/ KT
e −1
B21
A 21
B21
ρ(ν) = B
12 hv/ KT
e −1
B21
(e )
3
8π V 1
ρT(ν)= 3 hv / KT
C −1
Então:
A e B são chamados coeficientes de Einstein.
A partir da mecânica quântica é possível obter o coeficiente de emissão
espontânea A21 e então os coeficientes de emissão estimulada, B21 e absorção
estimulada, B12.
Podemos agora analisar a relação entre os três processos.
Os coeficientes de absorção estimulada e emissão estimulada, são iguais;
A razão entre os coeficientes de emissão espontânea e emissão estimulada, é
proporcional à ν3.
Logo a probabilidade de emissão espontânea em relação à emissão estimulada,
aumenta com a diferença de energia entre os dois estados.
A razão entre a probabilidade de emissão espontânea e a probabilidade de
emissão estimulada é dada por:
A21
B 21 ρ( v)
= ehv/KT-1
Lasers
Razão entre taxa de emissão e taxa de absorção:
n2 R 2→ 1
n1 R 1→ 2
=
n2 A 21 +n 2 B21 ρ( ν )
n1 B12 ρ( ν ) = [ 1+
A 21
] n2
B21 ρ(ν ) n1
E3 – E1 = 5500Å
Figura.3 – Esquema de funcionamento de um laser. (Eisberg)
dE
Lei de Dulong e Petit Cv = dT = 3R = 6 cal/mol. K
KT → hν / (ehv / KT – 1)
3 N 0 hv hv / KT
E= = 3RT
e
hv/ KT
−1 e hv/ KT −1
O problema, portanto, não pode ser tratado diretamente e nem por meio da estatística de
partículas sem interação, visto que as partículas interagem fortemente entre si.
Cada modo pode ser tratado como um oscilador independente, com autovalores
quantizados conhecidos, sendo a energia total do sistema, obtida por uma soma.
Considera-se que sólidos se comporta como um corpo tridimensional, contínuo e
elástico.
Os modos permitidos correspondem às vibrações longitudinais que apresentam
nós nas extremidades, e são caracterizados por um conjunto (n x, ny, nz) de
números que correspondem ao número de nós distintos de cada modo de
vibração.
∫ N ( v ) dv=3 N 0 ,
0
4 πV 3
3 v max = 3N0
3v
E daí,
[ ]
v max
hv 4 πV 2
E = EN(v) dv = ∫ e
hv / KT
−1 v
3
v dv
0
h v max
x max =
KT
Pode – se escrever:
4 ϴ /T 3
T x
E=9 R
ϴ
3 ∫ x
e −1
dx
0
[( ]
3 ϴ/T
C v =9 R 4
T
ϴ )∫ 0
x
x3
e −1
dx−
ϴ 1
T e −1
ϴ/T
1
n BE ( E )= α E / KT
e e −1
8 πV 2
N ( v ) dv= 3
v dv
c
Usando a relação E =hv, para a energia do fóton associado, temos:
E2 dE
2,
v 2= dv =
h h
2
8 πV E dE
N ( E ) dE= 3 3
c h
A energia por unidade de volume no intervalo entre E e E + dE, ρT(E)dE, é dada por:
Temos então:
En ( E ) N ( E ) dE
ρT ( E ) dE=
V
Ou ainda:
2 3
E 1 8 πV E dE 8 π E dE
ρT ( E ) dE= =
V E
c
3
h
3
3 3
E
(e KT −1) c h (e KT −1)
8 π h3 v 3
ρT ( v ) dv = hv
h dv
3 KT 3
c (e −1)h
2
8π v hv
ρT ( v ) dv = 3 hv / KT
¿ dv
c e −1 ¿
∞
¿ d N tot =∫ n ( E ) N ( E ) dE
0
A energia dos níveis para as partículas do gás de bósons dentro do poço de lado
α é dada por:
2
h
2( x
n + n y + n z ) , n x , n y , n z=0 , 1 ,2 , …
2 2 2
E=
8ma
Identificando cada ponto do espaço por r =√ n2x +n2y + n2z , temos para a energia:
2
h
E= 2
r 2=C r 2
8ma
Sendo C = h2/8ma2
π r 2 dr
N ( r ) dr=
2
1
dE=2 Crdr → rdr= dE
2C
( )
1/ 2
E
r= , logo,
C
( )
1 /2
π 1 E
N ( r ) dr= dE
2 2C C
( )
−3 /2
π h2 1 /2
N ( r ) dr= E dE
4 8 m a2
( )
3 /2 3/ 2 3
π 8 m a 1/2
¿ E dE
4 h 3
4 πV 1/2
N ( E ) dE= 3
( 2 m3 ) E1 /2 dE
h
( )
3 /2
( 2 πmKT ) V 1 1
N tot = 3
A 1+ 3 /2 + 3 /2 2 +…
h 2 A 3 A
Com e-α = A.
Para grandes valores de m e/ou T, e-α, deve ser pequeno, visto que Ntot, o
número total de partículas do sistema é fixo.
N tot =¿ ¿
Observamos ainda que para este sistema, cujo número total de partículas é fixo,
α deve ser muito grande (A é muito pequeno), enquanto α = 0 para sistemas onde N
varia.
−α N tot h3
e
¿¿
Vamos agora examinar a energia total do sistema, sendo um gás ideal. Podemos
expressá-la como:
∞
Etot =∫ En ( E ) N ( E ) dE
0
Mais uma vez o resultado da integral é expresso por uma série de potências:
( 32 KT )
3/2
(2 πmKT )
E= V
h3
(
e−α 1+
2
1 α 1 −α
5/ 2
e + 5 /2 e + …
3 )
Considerando apenas termos até primeira ordem temos:
E= ( 32 ) N tot KT ou
E 3
= KT
N tot 2
Termo de degenerescência:
É negativo, logo a energia média por partículas para um gás de bósons é
menor do que para um gás clássico. Portanto para níveis de energia mais
baixos, nBE > nBoltz.
Para uma mesma temperatura, a pressão em um gás de Bose-Einstein é
menor do que a de um gás clássico;
Bibliografia