Você está na página 1de 112

Mecânica Estatística - Curso de Graduação - UFABC

Prof. Germán Lugones

CAPÍTULO 8
Estatística de Fermi-Dirac

!1
Gás ideal de férmions não relativísticos

Para um gás de férmions se verifica

PV X
= ln ⌅(z, V, T ) = ln(1 + ze ✏i
), Eq. 1
kT i
X 1
N= ,
1
z e +1 ✏ i Eq. 2
i

onde, diferentemente do gás bósons, não há nenhuma restrição sobre o


valor de z; i.e. podemos ter 0< z <∞.

No limite termodinâmico V →∞, os níveis de energia de uma partícula
tendem a formar um contínuo e podemos substituir as somatórias por
integrais, X Z Z
1
··· ! 3 · · · d3 qd3 p = · · · !(✏)d✏
i
h
onde ω(ε)dε é número de microestados com energias entre 𝜀 e 𝜀 + d𝜀. !2
Calculemos a densidade de estados de energia, ω(ε)dε, em torno de uma
energia ε:
Z Z Z Z
1 3 3 V 2 V 3/2 1/2
· · · d qd p = · · · 4⇡p dp = 2⇡(2m) · · · ✏ d✏ = · · · !(✏)d✏
h3 h3 h3

onde usamos 𝜀 = p2/(2m), p2 = 2m𝜀, dp= (1/2) (2m)1/2𝜀−1/2d𝜀.


Substituindo as somas por integrais obtemos:
Z 1
PV 2⇡V
= 3 (2m)3/2 ✏1/2 ln(1 + ze ✏
)d✏,
kT h 0
Z 1
2⇡V ✏1/2 d✏
N = 3 (2m)3/2 1 ✏
.
<latexit sha1_base64="MK9n4yGYf+A3WOgVkk9dtvvAe6A=">AAAC4niclVLPb9MwFHYyfozyq8CRyxMVqBNQ4m4Su0ya4MIJFWntJjVN5DjOatVxItuZ1Fk57sIBhLjyV3HjT+GG00YDOi48yfLn7z37+/zspBRcmyD44flb167fuLl9q3P7zt1797sPHk50USnKxrQQhTpJiGaCSzY23Ah2UipG8kSw42TxtskfnzGleSGPzLJks5ycSp5xSoyj4u7PMFOE2tGktoujGg7gGcCaGkJYcnD8PNqtoT/MdyK7+2pYQ8iliYPIujkzS7dmpeaikJHFTRpCIaGP4TnAObDIvgwTZshlVb0D6eUCXkAYdt43sv8p2prc0P59cm3PnTSuGwcbBpwzxw/ibi8YBKuAqwC3oIfaGMXd72Fa0Cpn0lBBtJ7ioDQzS5ThVLC6E1aalYQuyCmbOihJzvTMrp6ohqeOSSErlBvSwIr9c4cludbLPHGVOTFzvZlryH/lppXJ9meWy7IyTNK1UFYJMAU07w0pV4wasXSAUMWdV6Bz4npn3K/ouCbgzStfBZPhAAcD/GGvd/imbcc2eoyeoD7C6DU6RO/QCI0R9WLvwvvkffZT/6P/xf+6LvW9ds8j9Ff4334B4e3hfQ==</latexit>
h 0 z e +1

No caso do gás de bósons, estas expressões estavam incompletas já que ao


introduzirmos a densidade de estados ω(ε) estávamos negligenciando o estado com
energia ε = 0 (veja que ω(0) = 0). Agora, acontece a mesma coisa; porém, o número de
férmions que podemos colocar no estado fundamental é 0 ou 1. Este número é
desprezível do ponto de vista macroscópico e portanto não é necessário incluir o
estado fundamental nas equações anteriores. !3
Definindo x=𝛽𝜖 e integrando por partes na Eq. para PV/(kT), obtemos:

Z 1 Z 1
PV 2 V 1/2 x 4 V x3/2 dx V
=p 3 x ln(1 + ze )dx = 3 p = f (z),
3 5/2
kT ⇡ 0 3 ⇡ 0 z 1 ex + 1
Z 1
2 V x1/2 dx V
N= p = 3 f3/2 (z),
<latexit sha1_base64="muxP+K0bHni7Y9LLQvQzcPVgzpU=">AAADb3icnVJLbxMxEHY2PEp4peXAoQiNiECJWsI6KYJLpQounFCQmrRSNokcr7e14n107a02sXzkD3LjP3DhH+DdLBKkEQdGsvzpm8c3M5p5IrhUrvu95tRv3b5zd+de4/6Dh48eN3f3RjLOUsqGNBZxej4nkgkesaHiSrDzJGUknAt2Nl98LPxn1yyVPI5O1TJhk5BcRDzglChLzXZrX70gJVQPRkYvTg0cwyuANdUz2pNXqdJewg2Y37QN9IQV8Mm0b8DjkZq5U23/QC0N5FON3/SKYBFBG8MBwArYVL/OTQd8yBvH28uU3JHRfdjQ3KhfRVqZfiHj50avbHVsCpHcWD1cDLFVJJjptzapveoAHILnNT5DOe/2cbdV+Ec7+H/a6VftHM6aLbfrlgY3Aa5AC1U2mDW/eX5Ms5BFigoi5Ri7iZpokipOBTMNL5MsIXRBLtjYwoiETE50eS8GXlrGhyBO7YsUlOyfGZqEUi7DuY0MibqUm76C3OYbZyp4P9E8SjLFIroWCjIBKobi+MDnKaNKLC0gNOW2V6CXxK5G2RNt2CXgzZFvglGvi90u/nLUOvlQrWMH7aMXqI0weodO0Cc0QENEaz+cPWffeeb8rD+tP6/DOtSpVTlP0F9W7/wCCbMRqA==</latexit>
⇡ 3 0 z 1 ex + 1

onde fν(z) é a função de Fermi-Dirac de índice ν, definida como:

Z 1
1 x⌫ 1
dx
f⌫ (z) = .
(⌫) 0 z 1 ex + 1

!4
Z 1 ⌫ 1
1 x dx
A energia interna U pode gser obtida
⌫ (z) = da seguinte forma:
.
(⌫) 0 z 1 ex 1

a Eq. (8.8), o termo ln(1 z) não foi ✓incluído


◆ por ter uma✓contribuição ◆ desprezível
@ 2 @ PV 2 @ V
U =
rmodinâmico. Para ln ⌅ = kT = kT f (z)
@ ver isto,
z,V
obtemos@Tz=N 0 /(N0
kT z,V
1) da @T
Eq. (8.10)
3 5/2e portanto temos:
z,V
✓ ◆
2
1 @ 1 1 3 V 1
ln(1 z) =
=kT V f5/2 (z) ln(NkT
= 0 ⇠ O(N
1)f5/2 (z). ln N ).
V @T 3 V
z,V 2 3

nalmente, a energia interna U é


Lembrando que V𝜆-3= N/f3/2(z) podemos✓escrever ◆ a última expressão
✓ dada

@ @ P V @ V
acima como:
U = ln ⌅ = kT 2 = kT 2 g (z)
3 5/2
@ z,V @T kT z,V @T z,V
✓ 3 ◆ f5/2 (z)
U@ = 1N kT 3 V
= kT 2 V g5/2 (z) 23 f3/22(z) 3 g5/2 (z).
= kT
@T z,V

Comparando
omparando a última
a última equação
equação com a expressão
com a expressão P V = kT V PV3 g=5/2kTV𝜆
-3f (z) do slide
(z) acima,
5/2 vemos que s
anterior, vemos que se verifica a relação:
relação:
2U
P = .
3V

2a qual
Gás é idêntica à expressão
de bósons: obtida para o de
Condensação gás Bose
de bósons.
!5
Propriedades das funções de Fermi-Dirac

Analisemos as propriedades da função de Fermi-Dirac:


Z 1
1 x⌫ 1
dx
f⌫ (z) = .
(⌫) 0 z 1 ex + 1

No caso de férmions, a fugacidade pode adotar qualquer valor: 0<z<∞.

Vamos apresentar expansões em série em dois casos limite:

- z muito pequeno (z≪1).


- z muito grande (z≫1).

!6
Expansão para z≪1: Z1
x⌫ 1 dx
F⌫ (z) = 1 ex
(0  z < 1, ⌫ > 0).
z +1
0
Para valores pequenos de z podemos usar a expansão da série
hisgeométrica (de maneira
appendix we study similar
the behavior of F⌫ao
(z) que foi entire
over the feito range
para o
of gás de bósons):
the parameter z. For
 the s
on as in the case of Bose–Einstein integrals, we introduce here another function, f⌫ (z), such
X1 1
X
1 ze x Z1 l
= =1ze x 1 ze x x⌫ =1 dx ( 1)l 1 l
ze lx
z 1 ex + 1 1 +fze ⌘
⌫ (z) x
0(⌫)
F⌫ (z) =
0(⌫) z 1 ex + 1
.
l=0 l=1
0

Inserindo
small essa expansão
z, the integrand in (2) mayna
bedefinição depowers
expanded in f𝜈(z) obtemos:
of z, with the result

Z1 1 1 l
1 1
X
l 1 x l
X
l 1z z 2 z3
f⌫ (z) = x⌫ ( 1) (ze ) dx = ( 1) =z + ··· ;
0(⌫) l⌫ 2⌫ 3⌫
0 l=1 l=1

, for z ⌧ 1, the function f⌫ (z), for all ⌫, behaves like z itself.


A única diferença com o gás de bósons é o sinal alternado.
The functions f⌫ (z) are related to the Bose–Einstein functions g⌫ (z) as follows:

1 ⌫ 2
Veja que se zf⌫ ≪
(z)1,
= gtemos
⌫ (z) 2 f𝜈(z) ≈ )z , (0para
g⌫ (z  z <todo
1, ⌫ >𝜈.0; z = 1, ⌫ > 1).

!7
Expansão para z≫1 (aproximação de Sommerfeld):

As integrais de Fermi-Dirac são todas da forma:


ximação de Sommerfeld: As integrais de Fermi-Dirac são todas da forma:
Z 1
(✏)d✏
I(µ) =
0 e (✏ µ) + 1

(✏) é uma
mação função bem comportada
de Sommerfeld: (contı́nua
As integrais e repetidamente
de Fermi-Dirac diferenciável
são todas da forma:em ✏
onde
e que limiteé degenerado
no 𝜙(𝜀) uma função(µ bem kT ),comportada (contínua e repetidamente
Zvale
1
a aproximação de Sommerfeld :
diferenciável emZ 𝜀=𝜇). (✏)d✏
µ I(µ)
⇡ = 2 d (µ)(✏ µ)
2 7⇡ 4 4 d3 (µ)
I(µ) ⇡ (✏)d✏ + (kT ) 0 e + +(kT 1 ) 3
+ ··· .
6 dµ 360 dµ
Mostraremos que0 no limite degenerado (z≫1 ou equivalentemente μ≫kT),
) é uma função bem comportada (contı́nua e repetidamente diferenciável
vale a aproximação de Sommerfeld:
ue no limite degenerado (µx = kT
ão: Introduzimos a variável (✏ ), µ),
valelogo ✏ = µ + kT x. de
a aproximação Substituindo temos:
Sommerfeld :
Z 1
Z µ (µ + kT x)dx
I(µ) = kT ⇡ 2 x 2 d (µ) 7⇡ 4 3
4 d (µ)
I(µ) ⇡ (✏)d✏ +µ (kT
e + )1 + (kT ) 3
+ ··· .
0 Z 0 6 dµ 360
Z 1 dµ
(µ + kT x)dx (µ + kT x)dx
= kT x
+ kT x
.
e +1
Introduzimos a variável xµ = (✏ µ), logo ✏ =0µ + kTex.+Substituindo
1
tem
!8
Z
começar pela primeira integral acima:
0 6 dµ 360 dµ
onde (✏) é uma função bem comportada (contı́nua e repetidamente diferenciável em ✏ = µ).
Introduzimos a variável x=𝛽(𝜀−𝜇), logo 𝜀=𝜇+kTx. Substituindo temos:
Mostre que no limite degenerado (µ kT ), vale a aproximação de Sommerfeld :
tração: Introduzimos a variável x = (✏ µ), logo ✏ = µ + kT x. Substituind
Z µ
Z ⇡2 2 d (µ) 7⇡ 4 3
4 d (µ)
I(µ) ⇡ (✏)d✏
1 + (kT ) + (kT ) + ··· . (6)
(µ6 + kT x)dx
dµ 360 dµ 3
I(µ) = kT0
µ ex + 1
Demonstração: Introduzimos
Z 0 a variável x = (✏ µ), logoZ✏ 1 = µ + kT x. Substituindo temos:
Z 1(µ + kT x)dx (µ + kT x)dx
= kT (µx+ kT x)dx + kT x
.
I(µ) = kT µ e ex++11 0 e +1 (7)
µ
Z 0 Z 1
(µ + kT x)dx (µ + kT x)dx
omeçar pela primeira=integral
kT acima: x+1
+ kT x+1
. (8)
e e
Vamos começar pela primeira µ
integral
Z µ acima: 0

µ Vamos
+ kT x)dx
começar pela primeira integral acima:(µ kT x)dx
= [x ! x] =
eZx 0+ 1(µ + kT x)dx 0Z µ (µe kT
x+1
x)dx
 = [x ! x] = Z µ Z µ
µ e x+1
1 0 1 e x+1

=  =1 =Z µ (µ kT x)dx Z µ
e= x + 11 = 1 ex + 1 1
= 0 (µ kT x)dx
(µ0 kT x)dxex
e x+1 exZ+µ1 0 Z µ 0 ex + 1
Z µ Z µ (µ kT x)dx
= [z== [y µ = µkT kTx] x]
== (z)dz
(y)dy
(µ kT x)dx
x .
.
0 00 ex + e1 + 1
0

, aPortanto,
integral original
a integral fica na
original fica forma:
na forma:
Z Z Z
Z µ
µ Z µ
µ
(µ kT x)dx Z (µ
1
1+ kT x)dx !9
I(µ) = (y)dy kT (µ x
kT x)dx+ kT x
(µ + kT. x)dx (9)
0 0 e +1

o, Portanto,
a integralaoriginal
integralfica
original fica na forma:
na forma:
Z µ Z µ Z 1
(µ kT x)dx (µ + kT x)dx
I(µ) = (y)dy kT x
+ kT x
.
0 0 e +1 0 e +1

Eq. é(▲)
até o momento não foi feita nenhuma aproximação; a expressão acima exata
ência, consideraremos o limite degenerado, logo:
Veja que até o momento nãoµfoi⇡feita
✏F nenhuma aproximação; a expressão
1.
acima é exata. kT kT
o, na segunda integral da Eq. (9) podemos estender o limite de integração até
integrando decai rapidamente e o limite de integração é muito grande ( µ 1
Z µ Z 1
(µ kT x)dx (µ kT x)dx
kT ⇡ kT .
0 ex + 1 0 ex + 1

rma a Eq. (9) fica :


Z µ Z 1
[ (µ + kT x) (µ kT x)]dx
I(µ) ⇡ (z)dz + kT .
0 0 ex + 1 !10
I(µ) = µ (y)dy kT µ + kT 1 .
0 (y)dy 0 (µ kT
e x+ x)dx
1 0 (µ + kT
e x)dx
x+ 1
I(µ)
ência, =
consideraremos o kT
Na sequência, consideraremos o limite
limite degenerado, x degenerado,
logo: + kT logo:
 x
.
0 0 e +1 0 e +1
ue até o momento não foi feita nenhuma aproximação; a expressão acima é exa
µ ✏F
até o momento não foi feita
uência, consideraremos o limitekT nenhuma ⇡ aproximação;
degenerado, 1.
logo: a expressão acima é exata
kT
ncia, consideraremos o limite degenerado, µ ✏F logo:
o,Portanto,
na segundana integral
segundadaintegralEq. (9)da podemos
⇡ Eq. (▲) estender
1. do slideo limite
anteriorde integração
podemos a
µ ✏F kT
integrando decai rapidamente kT e⇡o limite de integração é muito grande ( µ
1.
estender o limite de integração kT até
kT infinito, já que o integrando decai
to, na segunda integral da Eq. (9) podemos Z estender o limite de integração a
rapidamente e oZ limite µ
(µde integração
kT x)dx é muito grande
1
(µ (𝛽𝜇
kT ≫ 1):
x)dx
onaintegrando decai
kT rapidamente
segunda integral da Eq. (9) epodemos
o limite
⇡ de
kT integração
estender o limite é muito grande ( até
de integração
. µ
ntegrando decai rapidamente
0 ex +e 1o limite de integração0 eéxmuito
+ 1 grande ( µ 1
Z µ Z 1
(µ kT x)dx (µ kT x)dx
Z
kT
orma a Eq. (9) ficaµ : (µ ekT ⇡ Z
kT 1 .
0
x+x)dx
1 0 (µ kT x
e +1 x)dx
kT Z µ ex + 1 ⇡ Z 1 kT x
.
0 [ (µ
0 + kT x) e + 1 (µ kT x)]dx
forma a Eq. I(µ)(9) fica :
Dessa forma a⇡Eq. (▲) fica:(z)dz + kT x
e +1
.
ma a Eq. (9) fica : Z0 µ Z0 1
[ (µ + kT x) (µ kT x)]dx
I(µ) ⇡ µ Z (z)dz + kT 1Z .
0 (y)dy + kT 0 [ (µ + kT x) e x (µ
+ 1 kT x)]dx
I(µ) ⇡ x
.
0 0 e +1
2

2 !11
Expansão até primeira ordem: Agora faremos uma expansão em série
de Taylor
até
nsão até de 𝜙(𝜇ordem:
primeira
primeira± ordem:
kTx) em tornofaremos
Agora
Agora de x = 0uma
faremos até expansão
uma primeira em
expansão ordem:
emsérie
série
de de Taylor
Taylor de
em torno
orno de xde=x0=até
0 até primeiraordem:
primeira ordem:

d d(µ (µ+ kT
+ x)
kT x) kT x + · · ·
(µ + kT x) (µ kT x) ⇡ (µ + kT x) +
(µ + kT x) (µ kT x) ⇡ (µ + kT x)x=0 + dx x + ···
x=0 dx x=0
x=0
d (µ kT x)
(µ kT x) + d (µ kT x) kT x + · · ·
(µ kT x)x=0 dx x=0 x + ···
d (v) x=0 dx
d (µ) x=0
= 2 d (v) kT x + · · · = 2 d kT (µ)x + ···
dv v=µ dµ
= 2 kT x + · · · = 2 kT x + · · ·
dv v=µ dµ
ituindo na Eq. (12) temos:
Portanto, temos:
do na Eq. (12) temos: Z µ d (µ)
Z 1
xdx
2
I(µ) ⇡Z (y)dy + 2(kT ) Z0 1ex + 1 + · · · .
µ0 dµ
2 d (µ) xdx
I(µ) ⇡ (y)dy + 2(kT ) + ··· .
pressão anterior podemos
0 usar: dµ 0 ex
+1
✓ ◆
xdx
ão anterior podemos usar: 1 1 1 ⇡2 ⇡2
= (2)f2 (1) = 1 ⇣(⌫) (⌫) = (2)⇣(2) = ⇥ 1 ⇥ =
ex + 1 ✓ 2 ⌫ 1
◆ ⌫=2 2 2 6 12
x 1 1 1 ⇡!122
= (2)f (1) = 1 ⇣(⌫) (⌫) = (2)⇣(2) = ⇥ 1 ⇥ =
+ituindo na Eq.
2 (14) obtemos: ⌫ 1
1 2 2 2 6
2
⇡ ⇡ (y)dy
I(µ) I(µ) (y)dy )2) dµ
+ 2(kT
+ 2(kT eexx + 1
++· ···· .· . (
0
Na expressão anterior podemos
0 usar: dµ 00 +1
Na expressão anterior podemos usar:
pressão anterior podemos usar:
Z 1 ✓ ◆
xdx ✓ 1◆ 1 1 ⇡2 ⇡2
xdx ex + 1 = (2)f2 (1) = 1 1 2⌫ 1 ⇣(⌫) (⌫) = 1 (2)⇣(2) = 1⇥ 1 ⇥ ⇡=2 ⇡(2
0 = (2)f 2 (1) = 1 ⇣(⌫) (⌫) ⌫=2= 2 (2)⇣(2) =2 ⇥ 1 ⇥6 12
=
ex + 1 2⌫ 1 ⌫=2 2 2 6 12
Substituindo na Eq. (14) obtemos:
Portanto,
tuindo a primeira
na Eq. ordem temos:
(14) obtemos: Z µ
⇡2 2 d (µ)
I(µ) ⇡Z µ (z)dz + (kT ) + ··· . (
0 ⇡ 26 dµ
d (µ)
I(µ) ⇡ (z)dz + (kT )2 + ··· .
0 6 dµ
Expansão até ordem n: Expandindo (µ ± kT x) em torno de x = 0 obtemos:
1
X
nsão até ordem n: Expandindo (µ ± kT x) em torno
1 dn de x kT
(µ + = x)
0 obtemos:
n
(µ + kT x) (µ kT x) ⇡ (µ + kT x) + x
x=0 n! dxn x=0
1
Xn=1 n (µ + kT x)
1 1 d
+ kT x) (µ kT x) ⇡ (µ + kT x) + X 1 dn (µ n kT x) xnn
(µ kTx=0
x) n! n! dx x
x=0n=1n=1 dxn x=0
x=0
1
X
X1
1 d n (µ + kT x) 1 dn (µ1 kT x)
X 1 dn (µ x kT
n x)

= + kT x) x n
x
n! x=0 n!
dxn n=1 x=0 dxnn! dxn
x=0 x=0
n=1 n=1
X 1 n (µ + kT x) X1
Na expressão anterior, os=termos com1 nd par se cancelam e os 1 dnn ı́mpar
ntermos com (µ kT se x)
soma
+ x
logo: n! dxn x=0 n! dxn !13 x
n=1 n=1
0 6 dµ
Expansão
ão até ordem
até ordem n: Expandindo
n: Expandindo 𝜙(𝜇x)± em
±kT kTx)torno
em torno de0 x=0, temos:
Expansão até ordem n: Expandindo (µ
(µ ± kTx) em torno de0 x
de x = = obtemos:
obtemos:
1
X 1
1X dn 1 +nkT(µ
(µ d x) + kT x) n
kT(µ
x)+ kT x)(µ (µ kT x) ⇡⇡
kT x) (µ + kT x)
(µ + kT x) + + n
(kT x) xn
n! dx n
x=0
x=0
n=1 n!
x=0
dx x=0
1 n=1 n
X 1 d (µ kT x) n
(µ kT x) + X1 n (kT x)
n! 1dxdn (µ x=0kT x)
(µ x=0
kT x) n=1 xn
1
X 1 dn (µ + kTx=0
x) n! 1
X 1dx
d nn (µ kTx=0
x)
= n=1x)n +
(kT (kT x)n
n! dx n n!X n
1
X n x=0 1 dx n x=0
n=1 1 d (µ + kT x) n=1
n 1 d (µ kT x)
= + x
Na expressão anterior, os termos com n! dxn
n par se cancelam e os termos
x=0
com n n!
ı́mpar se dx n
somam,
x
logo: n=1 n=1
Na expressão
essão anterior,
anterior, os termosos termos
com n parcom n par se
se cancelam cancelam
e os e os termos comse
(µ) termos com n ı́mpar
1
X 1 d2n+1
n ímpar se (µsomam,
+ kT x) logo:
(µ kT x) ⇡ 2
(2n + 1)! dµ 2n+1
(kT )2n+1 x2n+1 (17)
n=0

1
X 1 d2n+1 (µ) 2n+1 2n+1
(µ + kT x) (µ kT x) ⇡ 2 2n+1
(kT ) x
(2n + 1)! dµ
n=0

!14
3
Usando a expressão anterior é fácil mostrar que, até segunda ordem,
temos:
Z µ
⇡2 2 d (µ) 7⇡ 4
4 d 3
(µ)
I(µ) ⇡ (✏)d✏ + (kT ) + (kT ) + ···
<latexit sha1_base64="jJdtfZUenUBnRp/83scfYLaKrDM=">AAACmHicbZFdixMxFIYzs36s9auueKM3wSK0CGWmLbuCN8UPdO9W2e4uNJ2SyWS2oZkkJBmxhPwm/4t3/hsz3VnRrQcCb96T5yQ5J1ecGZskv6J479btO3f373XuP3j46HH3ycGZkbUmdEYkl/oix4ZyJujMMsvphdIUVzmn5/n6fZM//0a1YVKc2o2iiwpfClYygm2wlt0fx31U1QOIsFJafoeICbt0ic9csD1EasX6iCrDuBQDWFxL+BqiUmPikGLZyLtDD/vr00E2au2iJUNp32yaWn+YI9hQE+/Gh0nLTa65bLxDZmPfoKSQ1nSW3V4yTLYBd0Xaih5o42TZ/YkKSeqKCks4NmaeJsouHNaWEU59B9WGKkzW+JLOgxS4ombhto318FVwClhKHZawcOv+TThcGbOp8nCywnZlbuYa83+5eW3LNwvHhKotFeTqorLm0ErYTAkWTFNi+SYITDQLb4VkhUOHbJhl04T05pd3xdlomCbD9MukN33XtmMfvAAvQR+k4AhMwWdwAmaARM+it9GH6GP8PJ7Gn+Ljq6Nx1DJPwT8Rf/0N8CXGlg==</latexit>
0 6 dµ 360 dµ3

!15
Função de Fermi-Dirac
para diferentes indices 𝜈.

!16
For detailed studies, one is sometimes obliged to make use of numerical eval
Gás
he functions f⌫ (z); forde Fermiunderstanding,
physical no limite nãohowever,
degenerado
the various limiting fo
se functions serve the purpose well (see Appendix E).
Quando
Now, if the adensity
temperatura é muito
of the gas is veryalta
lowou a densidade
and/or muito baixa,
its temperature o gásth
very high,
estámight
ation no regime denominado
correspond to não degenerado. Neste caso, temos

n 3 nh3
f3/2 (z) = = ⌧ 1;
g g(2⇡ mkT )3/2

onde g é a degenerescência das partículas (e.g. g=2 para elétrons).

Da expressão acima vemos que se n𝜆3 ≪1, então devemos ter f3/2(z) ≪1.

Mas, f3/2(z) ≪1 implica z ≪1 por causa da expansão em série dada antes


(ver também figuras das funções de Fermi).

Portanto:

n ≪ 1 ou T ≫ 1 ⟺ z≪1
!17
Limite fortemente não-degenerado:

Para valores extremamente pequenos de z podemos usar a expansão


em série de f𝜈(z) e ficar apenas com o primeiro termo, i.e. f𝜈(z) ≈ z, para
todo 𝜈.

É fácil mostrar que neste caso PV V V


= 3 f5/2 (z) ⇡ 3 z
kT
8.1 Thermodynamic behavior
V of anVideal Fermi gas
N = 3 f3/2 (z) ⇡ 3 z
3 f5/2 (z) 3
U = N kT
peak of the gas as being nondegenerate and, therefore, ⇡ N kTto a cla
equivalent
2 f3/2 (z) 2
discussed in Section 3.5. In view of expansion (6), this implies that z ⌧ 1
<latexit sha1_base64="m/CZGdMWY5ZNTUQXQGWgjqNk1d4=">AAAC2XicjVLLSgMxFM2M7/qqunQTLIpu6kyr6EYQ3biSCm0VOrVk0oyGZh4kGbHGLFwo4tY/c+df+Amm7UDVinghcHLOvSc3N/ETRoV0nHfLHhufmJyansnNzs0vLOaXlusiTjkmNRyzmF/4SBBGI1KTVDJykXCCQp+Rc79z3NPPbwgXNI6qspuQZoiuIhpQjKShWvkPL+AIq0pdq05VwwO4ASEccIbymHFqo8uyhkFL7W6X9ObdltFRkvD49vfEO0N7uVP4t1c58/qHVa3vNNDLWpU0PO1Us/2wK62GrnqkxWFdK19wik4/4ChwM1AAWVRa+TevHeM0JJHEDAnRcJ1ENhXikmJGdM5LBUkQ7qAr0jAwQiERTdV/GQ3XDdOGQczNiiTss18rFAqF6Ia+yQyRvBY/tR75m9ZIZbDfVDRKUkkiPDgoSBmUMew9M2xTTrBkXQMQ5tT0CvE1MqOQ5jPkzBDcn1ceBfVS0XWK7tlO4fAoG8c0WAVrYBO4YA8cghNQATWArbp1bz1aT3bDfrCf7ZdBqm1lNSvgW9ivn0LG3Wc=</latexit>

z) ' z. Expressions for the various thermodynamic properties of the gas


Portanto, recuperamos as equações do gás ideal clássico:
3 3
P = NkT /V , U = NkT , CV = Nk, etc….
2 2 !18
( ! )
n 3
Gás de Fermi no limite degenerado
Se a temperatura for muito baixa ou a densidade grande, o gás está no
regime denominado degenerado. Neste caso, temos n𝜆3 ~1 ou n𝜆3 >1.

1. Gás completamente degenerado: No limite T →0 ou n𝜆3 →∞, o número


de ocupação de um nível de energia 𝜀 fica:
(
1 1 se ✏ < µ0
hn✏ i = =
e(✏ µ)/kT +1 0 se ✏ > µ0

já que quando T →0, o expoente (𝜀 - 𝜇)/kT tende a +∞ se 𝜀 > 𝜇, e tende a


−∞ se 𝜀 < 𝜇. A grandeza 𝜇0 introduzida acima é o potencial químico do gás a
T=0, o qual é também denominado energia de Fermi 𝜀F ≡ 𝜇0.

!19
Portanto, no caso completamente degenerado temos

1
hn✏ i = = ⇥(µ ✏)
e(✏ µ)/kT +1
onde 𝛩(𝜀 - 𝜇) é a função degrau de Heaviside.

Calculemos o número de partículas no limite completamente degenerado:

X Z 1
1 g 1
N= = 3 d3 qd3 p
i
e(✏i µ)/kT +1 h 0 e(✏ µ)/kT +1
Z 1 Z pF
gV 1 gV 4⇡gV 3
= 3 4⇡p2 dp = 3 4⇡p2 dp = 3
pF
h 0 e(✏ µ)/kT +1 h 0 3h

Desta equação obtemos o momento de Fermi em função da densidade de


partículas:
✓ ◆1/3
3N
pF = h
4⇡gV
!20
A energia de Fermi é
✓ ◆2/3
p2F 3N h2
✏F ⌘ =
2m 4⇡gV 2m

A energia interna no limite completamente degenerado é:

X X Z 1
✏i g ✏
U= ✏i hni i = = 3 d3 qd3 p
i i
e(✏i µ)/kT +1 h 0 e(✏ µ)/kT +1
Z 1 Z pF
gV p2 /(2m) 2 gV 4 2⇡gV 5
= 3 4⇡p dp = 4⇡p dp = pF
h 0 e (✏ µ)/kT +1 2mh3 0 5mh 3

A pressão do gás completamente degenerado é: P=2U/(3V)

2U 4⇡g 5
P = = 3
pF
3V 15mh

!21
✓ ◆1/3
3N
Usando pF = h obtemos:
4⇡gV

✓ ◆5/3 ✓ ◆2/3
4⇡g 3N 6⇡ 2
~ 5/3
P = h5 = n
15mh3 4⇡gV g 5m

A T=0, temos energia interna e pressão finitas. Isto acontece porque, devido
ao princípio de exclusão de Pauli, não podemos colocar todas as partículas
no estado fundamental.

(Este comportamento é bem diferente ao do gás de Bose, no qual P →0


quando T →0.)

Assim, em um gás de férmions, mesmo a T=0 teremos partículas se


movimentando com momentos que podem adotar valores até o momento de
Fermi pF.

Se a densidade for muito grande, podemos até ter partículas relativísticas no


!22
sistema a T=0.
2. Gás degenerado: Agora analisemos o caso de temperaturas pequenas ou
densidades grandes, i.e. kT ≪ 𝜀F.

Primeiro, vejamos o comportamento do número de ocupação quando kT é


pequeno.
1
hn✏ i =
e(✏ µ)/kT +1

Quando kT≪1, a exponencial só será apreciavelmente diferente de e−∞ ou e+∞


se |𝜀−𝜇|/kT ~ 1. Ou seja, ⟨n𝜀⟩ só será apreciavelmente diferente de 0 ou 1,
numa região de espessura ~kT em torno de 𝜀=𝜇0.

A excitação térmica das partículas


só acontece na “superfície de
Fermi”. Para tirar uma partícula do
fundo do “mar de Fermi” seria
necessária muita energia já que os
níveis acima dela estão ocupados.
!23
Neste caso podemos usar a aproximação de Sommerfeld para obter
expressões aproximadas para as funções de Fermi-Dirac:

8 ⇣ µ ⌘5/2 5⇡ 2 ⇣ µ ⌘ 2
f5/2 (µ) ⇡ 1+ + ···
15⇡ 1/2 kT 8 kT
⇣ ⌘ 
4 µ 3/2 ⇡2 ⇣ µ ⌘ 2
f3/2 (µ) ⇡ 1/2
1+ + ···
3⇡ kT 8 kT

2 ⇣ µ ⌘1/2 ⇡2 ⇣ µ ⌘ 2
f1/2 (µ) ⇡ 1/2 1 + ···
⇡ kT 24 kT
<latexit sha1_base64="KMLawMgiSUTwTA6iQS3/vdJXmvc=">AAAD4HicrZNNaxsxEIbl3bRN3S8nPfYyxLQ4hDgr2yE5hvbSYwpxErA2RitrbWHtB5K21Ig95ZJDS+m1P6u3/pGeK9t7aJyEftABwfDOzLvPDlKUS6FNEHyvef7avfsP1h/WHz1+8vRZY2PzVGeFYrzPMpmp84hqLkXK+0YYyc9zxWkSSX4WTd/M62fvudIiS0/MLOdhQsepiAWjxknDjdqPeGj39zpliyTFNsArIDTPVfYBSKwos4elxftAcnFhsesqgUgem1ZVdTOlnZ44VYnxxGxfLKyWPQPAsANV49KiUzo/+J3FrnPYAcJGmdGVGoKbInWH2r0btVfa7l+Qdm8n/U+c+G5O5/7nlPga5e4KZaf3r5jDRjNoB4uAmwmukiaq4njY+EZGGSsSnhomqdYDHOQmtFQZwSQv66TQPKdsSsd84NKUJlyHdnFBS3jplBHEmXInNbBQf52wNNF6lkSuM6Fmoldrc/G22qAw8WFoRZoXhqds+aG4kGAymN92GAnFmZEzl1CmhGMFNqFuUca9ibpbAl795ZvJaaeNgzZ+12seva7WsY5eoC3UQhgdoCP0Fh2jPmJe6F16H71PfuRf+Z/9L8tWr1bNPEfXwv/6E1p5OJc=</latexit>

!24
Substituindo nas expressões gerais dadas no começo do capítulo obtemos:

✓ ◆3/2  2 ⇣ ⌘ 2
N g 4⇡g 2m ⇡ µ
= 3 f3/2 (µ)8.1
⇡ Thermodynamic µ 3/2
1behavior
+ of an+ideal
· · · Fermi gas
V 3 h2 8 kT
8.1 Thermodynamic behavior of an ideal Fermi gas
<latexit sha1_base64="1KkhmZ0qbgpUqWDWerN9Izgt2Bc=">AAACvnicbVFNaxsxENVuv1L3y22PvQw1LQ6hzq4TaKAUTHvpqaQQOwFrbbSy1lYtrRZJW2KE/mShh/6bau0NaZMOCJ7ezHsjzeSV4MYmye8ovnP33v0Hew87jx4/efqs+/zFxKhaUzamSih9kRPDBC/Z2HIr2EWlGZG5YOf5+nOTP//BtOGqPLObimWSLEtecEpsoObdX7jQhLqv3k08fITdbekdFsFjQWZHHoq5Ozoc+j6W9T7AW8CkqrS6bGuPccUhCEIhYMEK2wdoU0OQ3q1mQ98wmi9Xdn+2tYJgdYUayRRSOLhSBb8gcSfXfi0va+/WZ/7a6l3QHwCmC2VNy2ZNK9yZd3vJINkG3AZpC3qojdN59ydeKFpLVloqiDHTNKls5oi2nArmO7g2rCJ0TZZsGmBJJDOZ247fw5vALKBQOpzSwpb9W+GINGYj81ApiV2Zm7mG/F9uWtviJHO8rGrLSrprVNQCrIJml7DgmlErNgEQqnl4K9AVCcOyYePNENKbX74NJsNBmgzSb8e90ad2HHvoFXqN+ihF79EIfUGnaIxo9CEi0fdoHY/iIpax2pXGUat5if6J+PIPV6vUIg==</latexit>

zeroth approximation, this gives


Na expressão anterior, a aproximação de ordem zero leva a:
zeroth approximation, this gives ✓ ◆2/3 2
3N h
kT ln z ⌘ µ ' ,
✓4⇡ gV ◆2/3 2m2
3N h
kT ln z ⌘ µ ' ,
que coincide com o resultado já obtido para a energia de Fermi.
4⇡ gV 2m
is identical to the ground-state result µ0 = "F ; see equation (24). In the next ap
n, we obtain
is identical to the ground-state result µ0 = "F ; see equation (24). In the next ap
n, Na
we aproximação
obtain " ◆2 #
de ordem seguinte obtemos:
⇡ 2 ✓
kT
kT ln z ⌘ µ ' "F "1 #.
122 ✓ "F ◆2
⇡ kT
kT ln z ⌘ µ ' "F 1 .
12 "F
uting (30) and (31) into (7), we obtain
!25
"
uting (30) and (31) into (7), we obtain #
2
h
hethe help
help of of (35),
(35), this
this becomes
N
becomes 5 2
Substituindo a expansão de Sommerfeld na expressão # para a energia interna,
"" ✓
✓2 kT ◆
◆2 2 #
obtemos:
h the U
help of (35), this becomes
U = 3 3
1+5⇡5⇡
2 kT
= "F "F1 + ++· · ·· · · . . (3
(37
N N 5 5 " 1212 "F"F #
2 ✓ ◆2
U 3 5⇡ kT
eressure
pressure of the gas is then =
given "F
by 1 + + ··· .
N 5
of the gas is then given by 12 " F

"" ✓
2 ✓ ◆ ◆2 ##
pressure of the gas is then
2U U 2 2by
2given 5⇡5⇡
2 kTkT 2
P =
P = 3 V= n" = n" F 1 + + · · ·. . (3
5 F 1+ 12 " + · · · (38
3V 5 12 "F F
" ✓ ◆2 #
2U 2 5⇡ 2 kT
expected, P = = n" 1 + ·· .
+ · identical
pected, thethe main
main terms
terms of of Vequations
equations
3 5
F (37) and (38) are
(37) and 12 (38)
"F are identical totothe
theground-stat
ground-sta
ults (26)
s (26) andand (27).
(27). From
From thethe temperature-dependent
temperature-dependent partofof(37),
part (37),we
weobtain
obtainfor
forthe
thelow
low
Derivando
mperature a energia
specific heat interna
of the em relação a T obtemos:
gas
erature
xpected, specific heatterms
the main of theofgas
equations (37) and (38) are identical to the ground-s
lts (26) and (27). From the temperature-dependent part of (37), we obtain for the l
CV 2⇡ 2 kT
perature specific heat of the gasCVNk =
⇡ kT + · · · .
=
2 "+ · · · .
(3
(39
F
Nk 2 "F
2
us, for T ⌧ TF , where TF (= "F /k) CisV the
=
kT temperature of the system, the speci
⇡Fermi
+ ··· .
for T ⌧ TF , where TF (= "F /k) isNk the Fermi
2
temperature of the system, the specifi
at varies as the first power of temperature;F moreover, in magnitude, it is conside
"
varies as the first power of temperature; moreover, in magnitude, it is consider
y smaller than the classical value3 32 Nk. The overall variation of CV with T is shown
maller
s, for Tthan
⌧ TFthe classical
, where value
TF (= 2 Nk.
"F /k) TheFermi
is the overall variation ofofCthe
temperature V with T is shown
system, the speci
ure 8.2. !26
et 8.2.
varies as the first power of temperature; moreover, in magnitude, it is consi
The Helmholtz free energy of the system follows directly from equations (35) and (38
3
38 Chapter 8 Ideal Fermi Systems
Para T ≪ TF (onde TF ≡ k 𝜀F) o calor específico tende a zero linearmente com T.
1.5

1.5
1.0
Cv
Nk 1.0
Cv 0.5
Nk
0.5
0
0 1 2 3
0
0 1 (T/ TF) 2 3
(T/ TF)
E 8.2 The specific heat of an ideal Fermi gas; the dotted line depicts the linear behavior at low temperatu
GURE 8.2 The specific heat of an ideal Fermi gas; the dotted line depicts the linear behavior at low temperatures

hFinalmente,
gives é fácil mostrar que:
hich gives
S ⇡ 2 kT
S = ⇡ 2 kT + · · · .
Nk = 2 "F + · · · . (41
Nk 2 "F
s, as T!
Veja 0,SS →0
que ! 0quando
in accordance with
T →0, de the third
acordo comlaw
a 3of thermodynamics.
O lei da termodinâmica.
hus, as T ! 0, S ! 0 in accordance with the third law of thermodynamics.
!27
Diamagnetismo de Landau
O diamagnetismo é uma propriedade da matéria relacionada com a resposta
de um conjunto de partículas eletricamente carregadas (e.g. elétrons) a um
campo magnético aplicado.

Sob a ação do campo magnético externo, cada partícula adquire um


movimento cíclotron (circular ou espiral), criando-se assim um momento
magnético orbital que se opõe ao campo externo aplicado.

Portanto, há sempre uma diminuição do campo magnético total no interior


da substancia. Assim, o sistema exibe uma suscetibilidade magnética
negativa, que é a marca do diamagnetismo. Logo,

∂M
χ! = <0
∂H
onde M é a magnetização do sistema e H é o campo magnético externo.

Isto é o contrário ao que acontece num material paramagnético (onde 𝜒>0).


!28
external
magnetic field

O fenômeno do diamagnetismo acontece em praticamente todas as substâncias.


Em geral o diamagnetismo é fraco e não pode ser observado quando o material
possui também propriedades ferromagnéticas ou paramagnéticas.
!29
Níveis de Landau

O fenômeno do diamagnetismo resulta da quantização do movimento orbital


das partículas (carregadas) na presença de um campo magnético externo (o
fenômeno não existe na mecânica estatística clássica).

Para descrever a quantização dos níveis de energia, consideremos o


Hamiltoniano de um elétron não relativístico em um campo magnético:

( c )
2
1 e
! =
ℋ p+ A
2m

onde 𝓮 é uma grandeza positiva (i.e. a carga do elétron é −𝓮).

!30
A equação de Schrödinger ℋ 𝜓 = 𝜖 𝜓 é invariante pela transformação de
gauge:

A(r) → A(r) − ∇ω(r)

[ ℏc ]
! ie
ψ(r) → exp − ω(r) ψ(r)

onde 𝜔(r) é uma função escalar arbitrária. Em outras palavras, acrescentar ao


potencial vetor A o gradiente de uma função escalar, só muda a função de
onda 𝜓 em uma fase; i.e. não muda a física.

Consideremos um campo magnético uniforme H, apontando na direção z.


Existem várias escolhas de A que levam ao campo que queremos.
Adotaremos aqui o gauge de Landau, tal que:

! x = − Hy,
A Ay = Az = 0 .

!31
É fácil verificar que H está de fato na direção z:


! =∇×A=−k
H (−Hy) = H k
∂y

Nesse gauge, o Hamiltoniano adota a forma:

1
2m { x z}
[ ]
2 2 2

! = p − (eH/c)y + py + p

!32
Os autoestados de uma partícula são obtidos resolvendo a equação de
Schrödinger, ℋψ = ϵψ . Como o Hamiltoniano é independente das
coordenadas x, z, as autofunções são ondas planas nessa direção. Logo,
podemos escrever a função de onda na forma:

ψ(x, y, z) = e i(kx x+kz z)f(y)

Substituindo na equação de Schrödinger, obtemos:

[ 2m ]
1 2 1
py + 2 mω02(y − y0)2 f(y) = ϵ′f(y)

onde ω0 = eH/mc, y0 = (ℏc/eH )kx, ϵ′ = ϵ − ℏ2kz2 /2m .

Veja que obtivemos a equação de Schrödinger para um oscilador


harmônico unidimensional com frequência 𝜔0 (frequência ciclotron). Os
autovalores são:
1
ϵ′ = ℏω0( j+ )2
( j = 0,1,2,⋯) . !33
Assim, os autovalores de energia são:
pz2 1
! j, pz) = ℏ2kz2 /2m + ϵ′ =
ϵ( + ℏω0( j+ 2 ) ( j = 0,1,2,⋯)
2m
onde pz = ħ kz.

Na ausência de campo magnético os autovalores teriam sido:


pz2 px2 py2
ϵ! = + +
2m 2m 2m

Vemos que as órbitas no plano pxpy, que antes formavam um contínuo agora
ficaram quantizadas em "órbitas circulares" cujo lugar geométrico é:

!py2 + px2 = 2mℏω0 (j+ )


1
2

Os níveis discretos de energia para o movimento transversal ao campo são


conhecidos como níveis de Landau (Landau levels).
!34
Degenerescência dos níveis de Landau

Todos os estados que estão entre duas órbitas, e.g. entre j e j+1, colapsam
em um único nível caracterizado pelo número quântico j+1.

O número de estados entre j e j+1 pode ser calculado colocando o sistema


em uma caixa de lado L:

1 j+1 Lx Ly j+1
h ∫j h ∫j
g= 2 dx dy dpx dpy = 2 dpx dpy

Lx Ly
= × área entre duas órbitas
h2
Lx Ly
[π(raio externo) − π(raio interno) ]
2 2
=
h2

( 2) ( 2 )]
Lx Ly
[
1 1
= π 2mℏω0 j + 1 + − π 2mℏω0 j +
h2
Lx Ly eH 2/3 eH
= π 2mℏω0 = Lx Ly =V !35
h2 hc hc
Espaçamento entre os níveis

Quando aplicamos um campo magnético externo, o espectro de energia


associado com o movimento no plano xy muda de contínuo para discreto.

O espaçamento entre os níveis e a degenerescência de cada nível aumentam


proporcionalmente ao campo.

!36
Forma geral da função de partição

A função de partição grande canônica é obtida a partir de

ln (1 + ze −βϵi) .

ln
! Ξ(z, V, T ) =
i
No limite termodinâmico devemos fazer a substituição:

dzdpz eH ∞ +∞ Lzdpz
∑ ∑ ∫ ∑ ∫
! ⋯⟶ g ⋯ = Lx Ly ⋯ .
ϵ xy
h hc j=0 −∞ h

Portanto:

hc j=0 ∫−∞ ( ) h
eH ∞ +∞ −βeℏH
( j+1/2)−
βp2z Lzdpz

ln Ξ = Lx Ly ln 1 + ze mc 2m

( )
VeH ∞ +∞

βp2
−2βμB H( j+1/2)− 2mz

= 2 ln 1 + ze dpz
h c j=0 −∞
onde introduzimos o magneton de Bohr, 𝜇B=𝓮ħ/(2mc). !37
Aproximação de campo fraco:
Quando H é pequeno, os níveis de energia j são densos, e podemos
aproximar a soma sobre níveis de Landau usando a fórmula de Euler-
MacLaurin,
∞ ∞
1
∫0
1

! f( j+ 2 ) ≈ f(x)dx + f′(0) + ⋯
j=0
24

Na função de partição, definimos x=j+1/2, e usamos:

! = ln (1 + ze
f(x) )
−β2μB Hx−βpz2 /(2m)

Portanto, o ln 𝛯 ficará na forma :

( )
VeH +∞ ∞

∫ ∫
βp2
−2βμB Hx− 2mz
ln Ξ ≈ 2 dpz dx ln 1 + ze
h c −∞ 0
!
1 VeH +∞ 1

− (βμB H ) 2 dpz
12 h c −∞ z −1e 2m + 1
βp2z
!38
Embora não pareça, o primeiro termo da expressão anterior é independente
do campo magnético H. Para ver isso, é suficiente fazer a mudança de
variável x’=Hx no integrando:

( )
Ve +∞ ∞

h c ∫−∞ ∫0
βp2z
ln Ξ ≈ 2 dpz dx′ ln 1 + ze −2βμB x′− 2m
!
1 VeH +∞ 1

− (βμB H ) 2 dpz
12 h c −∞ z −1e 2m + 1
βp2z

Como o nosso objetivo é calcular a magnetização,

( )
1 ∂
! =
M ln Ξ
β ∂H z,V,T
podemos desconsiderar o primeiro termo.

!39
No segundo termo, o integrando depende apenas de pz2. Portanto podemos
substituir a integral no intervalo (−∞,+∞) por duas vezes a integral no
intervalo (0,+∞). Depois, substituímos y= 𝛽pz2/2m → dpz = (m/2𝛽)1/2 y-1/2 dy.
Chamando o segundo termo de ln 𝛯1, temos:

2 VeH +∞ 1
h c ∫0 z −1e 2m + 1
ln Ξ1 = − (βμB H ) 2 dpz
12 βp 2z

+∞
πV(2m)3/2 y −1/2
dy
∫0 z −1e y + 1
! =− 2 1/2
(μB H ) β
6h 3

πV(2m)3/2 2 1/2
=− (μB H ) β πf1/2(z)
6h 3

Portanto, a magnetização no limite de campo fraco é:

( ) ( )
1 ∂ 1 ∂ V(2πm)3/2 2
! =
M ln Ξ = ln Ξ1 =− μB Hf1/2(z)
β ∂H z,V,T
β ∂H z,V,T
3h β
3 1/2

!40
A susceptibilidade magnética é

1 ∂M (2πm)3/2 2
!χ = =− μB f1/2(z)
V ∂H 3h β
3 1/2

As expressões acima valem para qualquer valor de temperatura (no limite de


campo fraco). Veja que independentemente da carga da partícula, temos um
sinal negativo na magnetização e na susceptibilidade magnética, indicando
um comportamento diamagnético.

Para z≪1 (caso não degenerado), temos f1/2(z) ≈ z ≈ n 𝜆3, e recuperamos a lei
de Curie.

Para z≫1(caso degenerado) usamos o primeiro termo da aproximação de


Sommerfeld:
2 2 2
f!1/2(z) ≈ 1/2 (ln z) = 1/2 (βμ) ≈ 1/2 (βϵF )1/2
1/2 1/2
π π π
!41
e, portanto, obtemos

2π(2m)3/2 μB2ϵF1/2 1 2
χ!0 = − = − nμB /ϵF
3h 3 2

onde usamos:

( 4πg )
2/3
3n h2
ϵ!F =
2m

Veremos mais adiante que este resultado é 1/3 do resultado para o


paramagnetismo de Pauli.

!42
Limite fortemente não-degenerado para campo B arbitrário

No caso fortemente não-degenerado temos: μ! ≪ kT ⟺ z ≪ 1 . Portanto,


podemos usar ln(1
! + y) ≈ y:

hc j=0 ∫−∞ ( ) h
eH ∞ +∞ −βeℏH
( j+1/2)−
βp2z Lzdpz

ln Ξ = Lx Ly ln 1 + ze mc 2m

VeH ∞ +∞

βp2
−2βμB H( j+1/2)− 2mz

= 2 dpz ze
h c j=0 −∞
!

VeH +∞

βp2
(e )
− 2mz
−βμB H −2βμB H j

= 2 z dpz e e
h c −∞ j=0

hc ( β ) hc ( β )
1/2 1/2
VeH 2πm e −βμB H VeH 2πm
[2 sinh(βμB H )]
−1
= 2 z = 2 z
1−e −2βμ B H

onde usamos que a soma da série geométrica é ∑qj = (1 − q)−1 para 0<q<1, e
introduzimos sinh x ≡ ½ (ex − e−x). !43
Definindo x = 𝛽𝜇BH obtemos:
zV x
ln
! Ξ=
λ 3 sinh x

Agora podemos obter o número de partículas:

∂ zV x
N
! =z ln Ξ = 3
∂z V,H,T λ sinh x

onde x= 𝛽𝜇BH. A magnetização média é:

( ) ( 2(x) )
1 ∂ zVμB 1 cosh(x)
! =
M ln Ξ = 3 −x
β ∂H z,V,T
λ sinh(x) sinh
Agora usamos a expressão para N obtida antes, e eliminamos zV/𝜆3 do
denominador. A magnetização fica

( )
1
! = − NμB coth(x) −
M = − NμB L(x)
x
onde L(x) é a função de Langevin. !44
- temos um sinal negativo que indica que se trata de diamagnetismo.
- A magnetização limite de altas temperaturas é dada pela mesma expressão
obtida para o paramagnetismo no modelo clássico de Langevin, mas com o
sinal trocado.
- o sinal da magnetização não depende da carga pois a função L(x) é impar e
a carga 𝓮 aparece linearmente na expressão do magneton de Bohr.

!45
Estrelas anãs brancas (White Dwarfs, WDs)

✴T h i s H u b b l e S p a c e
Telescope image shows
Sirius A, the brightest star in
our nighttime sky, along with
its faint, tiny stellar
companion, Sirius B (a white
dwarf).

✴The two stars revolve around


each other every 50 years.
Sirius A, only 8.6 light-years
from Earth, is the fifth closest
star system known.

Astronomers overexposed the image of Sirius A [at centre] so that the dim Sirius B [tiny dot at
lower left] could be seen. The cross-shaped diffraction spikes and concentric rings around Sirius
A, and the small ring around Sirius B, are artefacts produced within the telescope's imaging
system. (Image: Hubble Telescope). 46
A Chandra X-ray Observatory image of the Sirius star system, where the spike-like
pattern is due to the support structure. The bright source is Sirius B. Credit: NASA/
SAO/CXC.
• WDs contain roughly the mass of the Sun in a sphere the size of the
Earth → WDs have densities in the vicinity of 106 g cm−3. For Sirius
B the average density calculated from the observed mass and radius is
about 2.5 × 106 g cm−3.

• A WD’s faint luminosity comes from the emission of stored thermal


energy; no thermonuclear fusion takes place in a white dwarf.
Evolution of stars with 0.8M⊙ ≲ M ≲ 8M⊙

3. After the H–fusing period the


star expands to a red giant
during which it fuses He to C
and O in its core by the triple-
alpha process.

1. A protostar
forms from a
collapsing
molecular
cloud in the
interstellar
medium

i o n ye a rs.
l e f o r 1 0 bill
2. Stab H i n t o He.
f
Fusion o
✴ Helium fusion reactions are extremely temperature sensitive;
reaction rates are proportional to T40. A 2% rise in temperature more
than doubles the reaction rate!

✴ When the star burns He, it is very unstable. A small rise in T → rapid
rise in reaction rates → large release of energy → further increase in
T → expansion of the He-burning layer.

✴ Expansionof the He-burning layer → cooling → the reaction rate


reduces again → huge pulsations.

✴ Pulsations
may become large enough to throw off the whole stellar
atmosphere into space.
✴ The ejected gases form a cloud around the star. As more of the atmosphere
is ejected, deeper layers at higher T are exposed.

✴ When the exposed surface reaches T~30,000 K, the ultraviolet emitted


photons ionize the ejected atmosphere, making it shine.

✴ The cloud has then become a planetary nebula.


✴ At the center of the planetary nebula there is a WD.

✴ WDs are the final evolutionary state of ~97% of the stars in the Milky Way.
Internal composition
✴Aftera star sheds its outer layers and forms a planetary nebula, it will leave
behind this core, which is the remnant white dwarf.

✴Usually, therefore, WDs are composed of carbon and oxygen.

✴Ifthe mass of the progenitor is between 8 and 10.5 M☉, the core
temperature is sufficient to fuse carbon but not neon, in which case an
oxygen–neon–magnesium white dwarf may form.

✴Stars of very low mass will not be able to fuse helium, hence, a helium
white dwarf may form by mass loss in binary systems.
Internal composition

WDs have a stratified structure:

- most have a C-O core (containing ∼99% of the total mass)


- a thin He mantle (∼1% of M at most),
- a thinner but opaque H envelope (∼0.01% M at most).
5.1 Observations of Isolated White Dwarfs 143

C core + H envelope DA WDs

100

50

0
0 0.4 0.6 0.8 1 1.2

Fig. 5.6. Histogram of the mass distribution from the SDSS sample of Kleinman [265]
The typical mass of field white dwarfs is 0.6 M⊙. Masses M and radii R of the
1833 WDs in the SDSS sample were directly determined from the effective
The peak mass of the SDSS catalog is in excellent agreement with earlier studies,
temperature and log g (redshift of spectral lines).
which used much less numerous samples and various methods of white dwarf mass
Modelo simples do equilíbrio hidrostático das anãs brancas

➠1. The temperature T = 107 K looks high, however we shall show that the
electron gas can be considered to be very cold (kT ≪ EF).

➠On the other hand relativistic effects are important.

Each ionized helium atom contributes two electrons and four nucleons to the
total mass.

The He nuclei may be treated non-relativistically: mean kinetic energy (kT ≈


1 keV) ≪ rest mass (mHec2 ≈ 4 GeV).

!57
Electrons:
- the contribution of the kinetic energy to the total mass is still rather small (me
c2 ≈ 511 keV)
- have small mass (mec2 ≈ 511 keV) with respect to He (me ≪mHe).

Helium: 2 free electrons + a nucleus with 2 protons and 2 neutrons.

Then, if N is the number of electrons, we have:

! ≃ N (m + 2mp) ≃ 2Nmp
M

Therewith, the particle number density of the electrons in the star may be
estimated as
N M/2mp ρ
!=
n ≃ =
V M/ρ 2mp

Therefore, we obtain n ≈ 3×10-9 electrons/fm3 (where 1 fm = 10 -15 m).


!58
From this density we calculate for the Fermi momentum of the electrons:

( 8π )
1/3
3n
p
!F = h

Thus, we find p
!F ≈ 1 MeV/c.

If we insert this into the relativistic energy-momentum relation, we obtain for


the (kinetic) Fermi energy, without the rest mass of the electrons, 𝜀F ≈ 1 MeV.

- Since 𝜀F ≳mec2, relativistic effects are important.

- However, kT ≈ 1 keV ≪ 𝜀F . Therefore, the electron gas may be considered


as cold.

!59
➠ 2. Now we show that the main contribution to the total pressure
originates from free electrons, while the contribution of the helium nuclei is
very small. In particular, the helium nuclei may be considered as a classical
ideal gas.

For the helium nuclei we calculate the parameter n𝜆3, which tells us whether
quantum effects are important:

h
λ!He = ≈ 247fm
2πmkT

Since the particle number density of the helium nuclei is half that of the
electrons, it follows that n𝜆3 ≈ 2.27×10-2, which is small compared to 1.

Thus, the helium nuclei behave as a classical gas and contribute a pressure

MeV
! He = nHekT ≈ 1.5 × 10−12
P
fm3
Now, we study the properties of a completely degenerate Fermi gas
composed of N relativistic electrons (g = 2). The energy–momentum relation
for a relativistic particle is

ϵ! = c 4 m 2 + c 2p 2

The partition function is:

4πV ∞ 2

ln Ξ = g 3 p dp ln(1 + z exp[−βϵ])
h 0
!
4πV β ∞ 3 dϵ 1

=g 3 p dp
h 3 0 dp z −1e βϵ + 1
Using ln
! Ξ = PV/(kT ) and
dϵ c 2p
! =
dp c 4 m 2 + c 2p 2

we obtain in the degenerate limit:

( mc )
p 2
4πg pF 3 dϵ 4πg pF 2
3h ∫0 3h ∫0
2
! =
P p dp = 3 mc p dp

[ ]
3 dp 1/2
1 + ( mc )
p 2

Now, defining !x ≡ sinh(θ) = p/(mc) we have

4πgm 4c 5 θF gπm 4 5
c

4
! =
P sinh θdθ = A(xF )
3h 3
0 6h 3

onde A(x)
! = 1 + x 2 (2x 3 − 3x) + 3 Arcsinh(x)
The function A(x) can be computed for any desired value of x. However,
asymptotic results for x ≪1 and x ≫ 1 are often useful; these are given by:

8
5
x 5 − 47 x 7 + 13 x 9 − 5
22
x 11 + ⋯  for x ≪ 1
A(x)
! =
2x 4 − 2x 2 + 3 (ln 2x − 12 )
7 5
+ 4 x −2 + ⋯  for x ≫ 1

We now estimate the pressure of the electrons using

gπm 4c 5 gπm 4c 5 gπm 4c 5 −9 MeV


P
!e = A(yF ) ≈ A(2) = 26.7 ≈ 10
6h 3 6h 3 6h 3 fm3

where we used as a rough approximation pF/mc ≈ 2.

Notice that the pressure of electrons is 1000 times larger than the
pressure of Helium nuclei!

!63
➠ 3. We now consider, somewhat crudely, the equilibrium configuration of WDs.

In the absence of gravitation, it would be necessary to have “external walls” for


keeping the electron gas at a given density n. The gas will exert a pressure P0(n) on the
walls and any compression or expansion of the gas will involve work. Assuming the
configuration to be spherical, an adiabatic change in V will cause a change in the
energy of the gas,

! 0 = P0(n)dV = P0(R)4πR 2dR


dE

In the presence of gravitation, when the sphere is enlarged the potential energy
increases by the amount
dEg(R) GM 2
! g=
dE dR = α 2 dR
dR R

where M is the total mass of the gas, G the constant of gravitation, while 𝛼 is a number
(of the order of unity) whose exact value depends on the nature of the spatial variation
of n inside the sphere.

! g = − 3GM 2 /5R.
For a self-gravitating sphere of constant density we have E !64
If the system is in equilibrium, then dE0 = dEg , therefore:

α GM 2
P0(R) = equilibrium condition
4π R 4

For P0(R), we may substitute


gπm 4c 5
P0 = A(xF )
6h 3

where the parameter xF = pF/(mc) is now given by

( ) mc ( 32π 2 ) mcR
1/3 1/3
pF 3N h 9N h
xF = = =
mc 8πV

Using M ≈ 2Nmp we obtain:


1/3 1/3

( 64mpπ 2 ) mcR ( 8mp )


9M h 9πM ℏ
xF = =
mcR
!65
Therefore, the equilibrium condition reads:

1/3

{ 8mp }
9πM ℏ/mc 3αh 3 GM 2
A = 2 4 5 4
R 4π m c R
!

( R ) mc 2
3
ℏ/mc GM 2 /R
= 6πα

The latter equation establishes a one-to-one correspondence between the masses M


and the radii R of white dwarf stars; it is, therefore, known as the mass–radius
relationship for these stars.

It is rather interesting to see the combinations of parameters that appear in this


relationship; we have here
(i) the mass of the star in terms of the proton mass,
(ii) the radius of the star in terms of the Compton wavelength of the electron, and
(iii) the gravitational energy of the star in terms of the rest energy of the electron.

This relationship, therefore, exhibits a remarkable blending of quantum mechanics,


!66
special relativity, and gravitation.
The mass-radius relationship is given in the form of an implicit equation. Thus, we
cannot express the radius of the star as an explicit function of its mass, except in two
extreme cases.

For this, we note that, since M ~ 1033g, mp ~10-24g, and ħ/mc ~ 10-11 cm, the
argument of the function A(x) will be of the order of unity when R ~ 108 cm = 1000km.
We may, therefore, define the two extreme cases as follows:

(i) R ≫ 108 cm, which makes x ≪1 and hence A(x) ≈ 8/5 x5, with the result

3(9π)2/3 ℏ2 M −1/3 −1/3


R
! ≈ ∝ M
40α Gmmp5/3
(ii) R ≪ 108cm, which makes x ≫1 and hence A(x) ≈ 2x4 - 2x2, with the result

1/3 2/3

mc ( mp ) { ( M0 ) }
1/3 1/2
(9π) ℏ M M
R
! ≈ 1−
2
where

64 ( α 3 )
1/2
9 3π (ℏc/G)3/2
!0=
M
mp2 !67
We thus find that the greater the mass of the white dwarf star, the smaller its size.

Not only that, there exists a limiting mass M0, that corresponds to a vanishing size of
the star. Obviously, for M > M0, our mass–radius relationship does not possess any real
solution. We, therefore, conclude that all white dwarf stars in equilibrium must have a
mass less than M0 — a conclusion fully confirmed by observation.

The correct limiting mass of a white dwarf star is generally referred to as the
Chandrasekhar limit. The physical reason for the existence of this limit is that for a
mass exceeding this limit the degenerate pressure of the electron gas would not be
sufficient to support the star against its “tendency toward a gravitational collapse".

In our simple treatment, we found that the numerical value of the limiting mass is
~1033g. Detailed investigations by Chandrasekhar led to the result M0 ≈ 1.44 M⊙.

!68
The more massive a white dwarf is, the smaller it is. This is because the more mass a
white dwarf has, the more its electrons must squeeze together to maintain enough
!69
outward pressure to support the extra mass.
Energy Transport in White Dwarf Stars.
✴In ordinary stars, the mean-free path of photons is much longer than that of the gas
particles (atoms and ions), so radiative transfer is the prominent mode of energy
transport, unless steep temperature gradients in a layer activate convective motions.
A photon travels a long way before interacting and giving up part of its energy.
✴In the interior of a white dwarf, energy is transported by fast electrons instead of
radiation, due to a quantum mechanical effect.
✴The mean-free path of electrons is very long as a consequence of the Pauli
exclusion principle.
✴Under the ambient degenerate conditions, the low-energy electronic states are
nearly all occupied, so a given electron must travel a long distance before giving up
energy in a collision.
✴This quantum effect (Pauli exclusion) makes conductive heat transport by electrons
so efficient that the interior of the dwarf is very nearly isothermal.
✴The temperature drops off significantly only in the (very thin) non-degenerate
surface layers of the star (see next slide), in which energy is transported less
efficiently by radiation. The energy leaks out slowly and the star cools gradually over
billions of years.
Crystallization of the White Dwarf Interior.


We are accustomed to think of stars as fluid systems. This is realistic for most stars,
but not for some white dwarfs and neutron stars.

• When the luminosity drops to L ∼ 10-4 L⊙, the nuclei begin to freeze into a regular
crystal lattice called a Wigner Crystal.

• At higher luminosities and the correspondingly higher Tc values, white-dwarf matter
is a plasma formed from atoms that are almost totally stripped of their electrons.
◃  The matter is overall and locally neutral, but consists of interpenetrating fluids:
relativistic free electrons in a background of positively charged nuclei.
◃  In ordinary solids, existing at much lower temperatures and involving few
itinerant (valence) electrons moving much more slowly, the positive charges of the
nuclei are rather effectively screened from each other by electron clouds.
◃  This contrasts with white-dwarf matter, in which the nuclei are not well
screened and repel each other with essentially their full bare charges Z.
• In the ground state, which is essentially reached at temperatures corresponding to L
∼10-4 L⊙, the electrons and ions have solved the problem of minimizing the energy
due to Coulombic repulsion of the nuclei.
◃Optimality is achieved by arrangement of the nuclei in a body-centered cubic
lattice.
◃◃ The Wigner solid created is vastly stronger than earthly solids.
• Formation of a Wigner crystal releases latent heat (∼ kBT per nucleus), signaled by
an ‘‘upturned knee’’ of log(L/L⊙) vs. t in the above cooling figure (dashed line).

• At a later stage, cooling is accelerated due to the promotion of further energy loss
by vibration of the regular lattice. The corresponding downturn is also seen in the
plot (dashed line).

• If made of carbon, the core of a cool white dwarf is literally a “diamond in the
sky.”

• The outer crust of a neutron star has a composition (bare nuclei and relativistic
ions, locally neutral) very close to that of the white-dwarf interior. 

Some very nearby white dwarf stars can be observed directly through telescopes,
though they are extremely faint.
M4, is the nearest globular cluster to the Earth. It contains hundreds of thousands of
stars visible with ground-based telescopes, and is expected to contain about 40000
white dwarfs.
This globular cluster formed early in the history of the Milky Way. It is so ancient (about
13 billion years old) that all of its stars that began with 80% or more of the Sun’s mass
have already evolved off the main sequence to become red giants, and many have
turned into white dwarfs.
Seven white dwarfs (circled) in a
small section of the globular cluster
M4. The globular cluster M4 is the
nearest globular cluster to the Earth.
It contains hundreds of thousands of
stars visible with ground- based
telescopes, and is expected to
contain about 40,000 white dwarfs.

(Left: Kitt Peak National Observatory


36”; right: Hubble Space Telescope).
73
Apêndice 1

!74
Paramagnetismo de Pauli
O Hamiltoniano de um elétron em um campo magnético externo H, é:

( c )
2
1 e
! =
ℋ p + A − μBσ ⋅ H
2m

onde 𝜇0=𝓮ħ/(2mc) e 𝜎 são as matrizes de Pauli. O primeiro termo dá origem


ao diamagnetismo e o segundo ao paramagnetismo.

Consideraremos o paramagnetismo separadamente. O Hamiltoniano de um


elétron fica:
p2
! =
ℋ − μBσ ⋅ H
2m

Os autovalores de 𝜎∙H são sH com s=±1. Logo, os níveis de energia de uma


partícula são:
p2
ϵ!p,s = − sμB H
2m !75
Os autovalores de energia do sistema de N partículas são:

∑ ( 2m ) ( 2m )
p2 p2
E
!n = − μB H np,+1 + + μB H np,−1
p

onde
np,s = 0,1
! Eqs. (*)
∑∑
np,s = N
s p

Definimos
np,+1 ≡ np+
np,−1 ≡ np−

!∑ np,+1 ≡ N+
p


np,−1 ≡ N− = N − N+
!76
p
Logo, podemos reescrever o autovalor na forma:
p2 +
(np + np−) − μB H(N+ − N−)
∑ 2m
!n =
E
p

Portanto, a função de partição canônica é:



p2 +
(np + np−) + βμB H(N+ − N−)
∑− ∑ 2m
Q(N
! )= exp −β
+
{n },{n } p pp

onde o símbolo (‘) no somatório indica que a soma deve ser realizada
respeitando as condições dadas nas Eqs. (*). As somas podem ser reescritas
na forma:
N
−βμB H(2N+−N) p2 + p2 −
∑ ∑ ∑ ∑ ∑ 2m p
! )=
Q(N e exp −β np exp −β n
N+=0 ( ∑ n +=N ) p
2m ( ∑ np−=N−N+ ) p
p +

onde para cada valor de N+ temos uma soma que deve ser realizada sobre
todos os estados que respeitam a condição ∑p np+ = N+, e outra soma sobre
todos os estados que respeitam a condição ∑p np− = N− = N - N+ .
!77
Agora introduzimos a função de partição de um gás ideal de Fermi de
partículas de massa m e “sem spin”:
p2
np ≡ e −βF0(N)
∑ ∑ 2m
! 0(N ) ≡
Q exp −β
∑ n =N
p p

Portanto:
N
) = e −βμB HN e 2βμB HN+ Q0(N+) Q0(N − N+)

Q(N
!
N+=0
N
1 1
e 2βμB HN+−βF0(N+)−βF0(N−N+)
N N∑
! ln Q(N ) = − βμB H + ln
N =0 +

Na expressão anterior, temos o logaritmo de uma soma de grandezas


exponenciais. O logaritmo dessa soma pode ser substituído pelo logaritmo
do maior termo da soma mais uma contribuição da ordem de ln(N). No limite
termodinâmico podemos ficar apenas com o logaritmo do maior termo da
soma.
!78
Teorema: soma de grandezas exponencialmente grandes. Consideremos a
soma
𝒩


s! = ℰi
i=1
onde os termos são todos positivos e possuem uma dependência
exponencial com o número N, i.e.
0! ≤ ℰi ∼ 𝒪 (exp (Nϕi))
sendo o número de termos 𝒩 proporcional a alguma potência de N.

O logaritmo da soma acima, ln(𝒮), pode ser aproximado pelo logaritmo do


maior termo da soma, ln(𝓔max).

Demonstração: Seja 𝓔max o maior termo da soma. Portanto, temos:


! max ≤ 𝒮 ≤ 𝒩ℰmax

!79
Agora tiramos o logaritmo e dividimos por N na expressão anterior:

ln ℰmax ln 𝒮 ln ℰmax ln 𝒩
! ≤ ≤ +
N N N N

Para 𝒩 proporcional a Np, a razão (ln 𝒩)/N tende a zero no limite de N


muito grande:
ln 𝒮 ln ℰmax
!lim = = ϕmax Quod erat
N→∞ N N demonstrandum

!80
Para encontrar o maior termo, derivamos o expoente em relação a N+ e
igualamos a zero:
∂F0(N+) ∂F0(N − N+)
2μB H − − =0
∂N+ ∂N+
N+=N̄+ N+=N̄+
!
∂F0(N+) ∂F0(N − N+) ∂(N − N+)
2μB H − − =0
∂N+ ∂(N − N+) ∂N+
N+=N̄+ N+=N̄+

O potencial químico de um gás ideal de Fermi de partículas de massa m e


“sem spin” é:
∂F0(N )
μ
! 0(N ) =
∂N
Portanto:
! 0(N̄+) − μ0(N − N̄+) = 2μB H
μ

Esta equação permite interpretar o material paramagnético como uma


mistura de dois gases de Fermi:
- um gás com N+ partículas na direção de H.
!81
- um gás com N- partículas na direção contrária a H.
Esses dois gases atingem o "equilíbrio químico" pela "reação"

e!− ↔ e+ + ΔE

onde e+ é um elétron na direção de H, e− é um elétron na direção contrária a


H, e ΔE ≡ 2𝜇BH é a energia trocada na reação.

Agora queremos escrever a condição de equilíbrio químico em função da


fração líquida de dipolos na direção de H, definida como:

N+ − N−
r! = (0 < r < 1)
N

Para isso, escrevemos N+ em função de r usando as relações:

Nr = N+ − N−
!
N = N+ + N−

!82
Somando e subtraindo as equações anteriores, podemos escrever N+ e N−
em função de N e r:
1+r 1−r
N
!+ = N N− = N
2 2

Portanto, a condição de equilíbrio químico fica:

( 2 ) ( 2 )
1+r 1−r
μ
!0 N − μ0 N = 2μB H

Se H = 0, temos que r = 0; o qual corresponde a uma orientação


completamente randômica dos dipolos. Se H é pequeno, a fração líquida r de
dipolos na direção de H também será pequena. Portanto, no limite de campo
H fraco, podemos expandir em série de Taylor o lado esquerdo da última
equação. Faremos a expansão em torno de H=0:

( 2 )
1±r ∂μ0(xN ) r
μ
!0 N ≈ μ0 (N/2) ± ×
∂(x) 2
x=1/2 !83
Substituindo a expansão em serie na condição de equilíbrio químico,
obtemos:
∂μ0(xN )
! × r ≈ 2μB H
∂(x)
x=1/2

2μB H
Logo, a fração líquida de dipolos na direção de H é: r! ≈ ∂μ0(xN)
∂x x=1/2
A magnetização é dada por:
2μB2 HN
M
! = μB(N+ − N−) = rNμB ≈
∂μ0(xN)
∂x x=1/2

portanto, a susceptibilidade magnética é:

1 ∂M 2nμB2
χ! = ≈
V ∂H ∂μ0(xN)
∂x x=1/2
!84
Agora, só resta calcular a derivada do potencial químico ∂𝜇0/∂x. Faremos isso
em dois casos limite:
-caso completamente degenerado (T = 0 ou 𝜇 ≫ kT)
-caso completamente não-degenerado (T →∞ ou 𝜇 ≪ kT)

Começamos pelo caso completamente degenerado:

Neste caso o potencial químico é igual à energia de Fermi:

( 4πV )
2/3
3xN h2
μ
! 0(xN ) =
2m

onde usamos degenerescência g=1. Logo,

3 ( 4πV )
2/3
∂μ0(xN ) 24/3 3N h2
! =
∂(x) 2m
x=1/2
!85
Por outro lado, a energia de Fermi do sistema real (com g=2) é:

( 8πV )
2/3
3xN h2
ϵ!F =
2m

Usando as três últimas equações obtemos:

2nμB2 3 2
χ!0 = = nμB /ϵF
4
ϵ 2
3 F

Este resultado é 3 vezes o resultado para o diamagnetismo de Landau (o sinal


é diferente já que para materiais paramagnéticos 𝜒>0).

No caso completamente não-degenerado usamos:

( V )
xNλ 3
f!3/2(z) = nλ 3 ≈ z ⇒ μ0(xN ) = kT ln
!86
Temos então:
∂μ0(xN )
! = 2kT
∂(x)
x=1/2

Portanto, a susceptibilidade fica:


nμB2
χ!∞ =
kT

a qual verifica a lei de Curie.

!87
Apêndice 2

!88
Gás Fermi ultra relativístico
Queremos estudar as propriedades termodinâmicas de um gás Fermi ideal
ultra relativístico.

Partículas ultra relativísticas tem a relação de dispersão 𝜖=pc, que decorre da


fórmula geral ϵ! = (p 2c 2 + m 2c 4)1/2 quando a massa de repouso pode ser
negligenciada. Isto ocorre se o momento médio no gás é grande em
comparação com mc; e.g., no caso de um gás muito quente ou muito denso
( !kT ≫ mc2 ou μ ! ≫ mc 2).

Da mecânica quântica relativística sabemos que é possível criar pares de


partículas e anti-partículas (e.g., elétrons e pósitrons) a partir do vácuo, com
um custo energético 2mc2. Também são possíveis processos de aniquilação.

Portanto, não podemos considerar um gás de Fermi de partículas ultra


relativísticas isoladamente; em vez disso, devemos sempre considerar um
sistema que seja a mistura de dois gases de Fermi: um gás de partículas
misturado com o gás das antipartículas correspondentes. !89
Assim, lidamos com uma mistura de dois gases ideais Fermi, entre os quais
são possíveis reacções de conversão ("reações químicas").

No caso de um gás de Bose ultra relativístico em geral não é necessário considerar as


antipartículas explicitamente, uma vez que partículas e antipartículas são idênticas na
maioria das aplicações importantes (fótons e fônons).

Como exemplo concreto, consideraremos um gás de elétrons e pósitrons.

O grande potencial termodinâmico tem duas partes,

! = Ω+ + Ω−
Ω

onde o primeiro termo corresponde às partículas e o segundo às


antipartículas. Portanto,

∑ ∑
! Ξ(T, V, z+, z−) =
ln ln[1 + z+ exp(−βϵ+)] + ln[1 + z− exp(−βϵ−)]
ϵ+ ϵ−

!90
As somas se realizam sobre os estados de uma partícula, tanto de elétrons
quanto de pósitrons. O ln(𝛯) depende agora de duas fugacidades z+ e z− ou
de dois potenciais químicos 𝜇+ e 𝜇-, que estão relacionados com os números
médios de partículas e anti-partículas N+ e N−, através de:

1 1
∑ z+−1 exp(βϵ+) + 1 ∑ z−−1 exp(βϵ−) + 1
N
!+ = N− =
ϵ + ϵ −

Fisicamente, não é possível fixar os números N+ e N− separadamente, e obter


deles os potenciais químicos 𝜇+ e 𝜇−.

No equilíbrio termodinâmico o número de partículas muda através dos


processos de criação e aniquilação que ocorrem continuamente, pela reação:

!e − + e + ↔ γ + γ

!91
Como o gás de fótons tem potencial químico nulo, a condição de equilíbrio
químico fica:
!μ+ + μ− = 0 z+z− = 1

i.e. os potenciais químicos (ou as fugacidades) de elétrons e pósitrons estão


relacionados entre si.

Os números N+ e N− não podem ser determinados separadamente já que


partículas e antipartículas são criadas constantemente. No entanto, as
mudanças dN+ e dN− no número de partículas e antipartículas estão
relacionados pela equação dN ! + = dN− . Portanto, o número líquido de
partículas N ≡ N+ − N− (i.e. número de partículas menos número de
antipartículas) não muda, e sempre pode ser determinado pela expressão:

1 1
∑ z −1 exp βϵ + 1 ∑ z −1 exp βϵ + 1
N
! ≡ N+ − N− = −
ϵ >0 +
+
( +) ϵ >0 −

( −)

!92
Para continuar com o cálculo, escrevemos as somas como integrais., i.e:

g gV 4πgV
h ∫ h ∫ hc ∫
3 3 2 2

! ⋯⟶ 3
⋯d qd p = 3
⋯4πp dp = 3 3
⋯ϵ dϵ
i

4πgV

2 −β(ϵ−μ) −β(ϵ+μ)
ln
! Ξ= dϵ ϵ [ln(1 + e ) + ln(1 + e )]
hc
3 3

Integrando por partes, obtemos:

[ + 1]
4πgV β ∞ 1 1

3
ln Ξ = 3 3 dϵ ϵ + β(ϵ+μ)
hc 3 0 e β(ϵ−μ) +1 e
!

[e + 1]
4πgV ∞ 1 1
h c ∫0
2
N = N+ − N− = 3 3 dϵ ϵ − β(ϵ+μ)
β(ϵ−μ) +1 e

onde usamos +𝜇 para as partículas e −𝜇 para as antipartículas.

!93
As integrais anteriores podem ser avaliadas analiticamente, sem necessidade
de usar as funções f𝜈(z).

Definindo x=𝛽(𝜖−𝜇) e y=𝛽(𝜖+𝜇) obtemos:

(β + μ) ( β − μ)
3 y 3
x

[ ey + 1 ]
∞ ∞
4πgV β
∫ ∫βμ
!ln Ξ = β −1
dx + β −1 dy
hc 3
3 3
−βμ ex +1

Agora rescrevemos as integrais de forma de deixar os limites de integração


entre 0 e ∞:
(x + βμ) (y − βμ)
3 3

[
−3 ∞ ∞
4πgV β
∫ ∫0
ln Ξ = 3 3 dx + dy
hc 3 0 ex +1 ey + 1
!
(x + βμ) (y − βμ)
3 3

ey + 1 ]
0 βμ

∫−βμ ∫
+ dx − dy
e +1
x
0

!94
Nas primeiras duas integrais fazemos y=x e juntamos os integrandos. Nas
duas segundas usamos y= −x:

[
4gπV β −3 ∞ 2x 3 + 6x(βμ)2

ln Ξ = 3 3 dx
ch 3 0 ex + 1
!

( e + 1 e + 1 )]
0
1 1
∫−βμ
+ dx(x + βμ)3 x + −x

A última integral pode ser simplificada já que:

!(e x + 1) + (e −x + 1)
−1 −1
=1
Logo:

∞ ∞ βμ

c 3h 3 3 [ ∫0 ]
4πgV β −3 x3 x
∫0 e x + 1 ∫0
2 3
ln
! Ξ= 2 dx + 6(βμ) dx + dzz
ex + 1

onde foi substituído z = x+𝛽𝜇 na última integral. !95


A integral para o número de partículas pode ser tratada de maneira análoga:

+ μ) (β − μ) (β
2 2
x v

[ e +1 ]
4πgV −1 ∞ ∞

∫ ∫
N= 3 3 β dx x − β −1 dy y
ch −βμ e +1 βμ
∞ ∞

[ 0
4πgV −3 (x + βμ)2 (y − βμ)2
∫ ∫
= 3 3 β dx x − dy x
ch e +1 0 e +1
!
0 βμ
(x + βμ)2 (y − βμ)2
∫−βμ ∫
+ dx x + dy y ]
e +1 0 e +1
∞ βμ

[ ]
4πgV −3 x
∫0 e + 1 ∫0
= 3 3 β 4βμ dx x + dzz 2
ch

!96
Nos dois últimos slides aparecem funções de Fermi avaliadas em z=1. Para
obter f𝜈(1) usamos a expansão em série:

∞ l
z
(−1)l−1 ν

f!ν(z) =
l=1
l


l−1 1

Para z=1 temos: f!ν(z) = (−1)
l=1

Se os termos com l par fossem positivos em vez de negativos, a série acima
resultaria na função zeta de Riemann. Portanto, vamos somar e subtrair os
termos com l par.
∞ ∞ ∞ ∞
(−1)l−1 (−1)l−1 1 1
∑ lν ∑ lν ∑ (2l)ν ∑ (2l)ν
fν(1) = = + 2 − 2
l=1 l=1 l=1 l=1
!

∑ (2l)ν ( ) ∑ lν
∞ ∞
1 1 2 ∞ 1
∑ lν
= −2 = 1− ν
l=1 l=1
2 l=1

( 2ν−1 )
1
Portanto: f!ν(1) = 1− ζ(ν) !97
Agora usamos

( 2 )

x3 1 7π 4
∫0
dx x = Γ(4)f4(1) = 6 1 − 3 ζ(4) =
e +1 120
!

( )

x 1 π2
∫0
dx x = Γ(2)f2(1) = 1 1 − ζ(2) =
e +1 2 12

Logo, obtemos

h c 3 [ 120 ]
g4πV β −3 7π 4 2 π 2
1
ln Ξ(T, V, μ) = 3 3 2 + 6(βμ) + (βμ)4
12 4

[ 60 ( kT ) 2 ( kT ) 4 ]
4 2
2 4
gV 4π 7π μ π μ 1
= 3 3 (kT )3 + +
hc 3
!

[ ]
g4πV −3 π2 1
N(T, V, μ) = 3 3 β 4βμ + (βμ)3
hc 12 3

( ) 3 ( kT ) ]
3

[
2
g4πV 3 μ π 1 μ
= 3 3 (kT ) +
hc kT 3
!98
Em princípio, podemos calcular a energia interna através de U = −𝜕(ln Ξ)/𝜕𝛽,
mas o cálculo que segue é mais simples:

∑ ∑
U = U+ + U− = ⟨nϵ⟩+ϵ+ + ⟨nϵ⟩−ϵ−
ϵ+ ϵ−
!

[ exp{β(ϵ − μ)} + 1 exp{β(ϵ + μ)} + 1 ]


g4πV ∞ 3 1 1

= 3 3 ϵ dϵ +
hc 0

Este resultado é idêntico ao que já obtivemos para ln Ξ, com exceção de um


fator 𝛽/3, portanto:

pV β
ln
! Ξ= = U
kT 3

ou

( ) 4 ( kT ) 8π 2 ]
2 4

(ℏc) 3 [ 120
1U (kT )4 1 7π 2 μ 1 μ 1
!=
p =g + +
3 V 3 kT
!99
O número líquido de partículas é

( ) ( ) ( kT ) π 2 ]
3 3

6 ℏc [ kT
N N+ − N− g kT μ μ 1
! = = +
V V

A energia livre de Helmholtz é obtida a partir de F/V = N𝜇/V - p:

( ) ( )
4 2

(ℏc) [ 8π 3 120 ]
F (kT )4 1 μ 1 μ 1 7π 2
! =g + −
V 3 2 kT 12 kT

Finalmente a entropia é obtida a partir de S/V = (U/V - F/V) /T:

( ) 6 ( kT ) ]
3 2

ℏc [ 90
S kT 7π 2 1 μ
! = gk +
V

!100
Apêndice 3

!101
Efeito de Haas-Van Alphen
Analisamos o limite de baixas temperaturas de um gás de elétrons em presença
de um campo magnético.

Os elétrons tendem a ocupar os níveis de energia mais baixos. À medida que o


campo magnético diminui, cada nível de Landau contém menos elétrons porque
a sua degenerescência decresce; lembrar que g = L2 eH / (hc).

Em consequência, alguns elétrons deverão pular para um nível de Landau


superior.

Isto da origem ao efeito ‘de Haas – Van Alphen’, i.e. a oscilação da


susceptibilidade magnética no regime de baixas temperaturas à medida que o
campo magnético diminui.

Para simplificar a análise do problema, consideraremos kT ≪ 𝜔0, de forma que

usaremos T=0. Também, ignoraremos o movimento na direção do campo


magnético (direção z).
Nosso problema consiste em calcular a energia do estado fundamental de um
sistema bidimensional de elétrons com área total L2 em um campo uniforme H.

Os níveis de Landau têm energia:

ϵ!j = 2μ0 H (j+ 2 ),


1
μ0 = eℏ/2mc

A degenerescência de cada nível é:

g = N H / H0 onde H0 = nhc / e

sendo n= N/ L2 o número de elétrons por unidade de área.

O campo H0 é o valor de H acima do qual um nível de Landau (o nível fundamental)


pode conter todas as partículas do sistema, i.e. N.

Para mostrar isso, basta fazer g = N pela fórmula acima N = N H / H0 ; e portanto:

H = H0
Se H > H0, todas as partículas do sistema podem ser colocadas no nível de Landau
mais baixo. A energia do sistema será:

E0 = N × 2 𝜇0 H (j + 1/2) = N 𝜇0 H

Se H < H0, algumas partículas deverão ocupar os níveis de Landau mais altos.

Suponhamos que H é tal que:


✒ os níveis de Landau até o j estão completamente ocupados. Esses níveis contém
um total de [g(j+1)] partículas. Lembrar que a contagem de j começa em 0.
✒ o nível (j+1) está parcialmente ocupado.
✒ todos os níveis superiores estão desocupados.

Neste caso temos que o número total de partículas deve verificar:

g(j+1) < N < g(j+2)

i.e. maior que se estivesse até o nível j completamente ocupado, e menor que se
estivesse até o nível (j+1) completamente ocupado.
Essa condição é equivalente a:

1 H 1
! < <
j + 2 H0 j+1

Para H nesse intervalo,


✒ cada nível até o j tem ocupação g.
✒ o nível (j+1) tem ocupação [N – (j+1)g]

A energia do sistema será:


E0 /N = g ϵi + [N − ( j + 1)g]ϵj+1
i=0
!

( H0 )
H
= μ0 H0 [ 2j + 3 − ( j + 1)( j + 2)(H/H0)]
Introduzindo o parâmetro x = H / H0 podemos resumir os resultados como:

E0(B) μ0 H0 x (x > 1)
=
(j+2 j = 0,1,2,…)
! 1 1
N μ0 H0 x[(2j + 3) − ( j + 1)( j + 2)x] <x< j+1
,

A magnetização por unidade de volume é:

1 ∂E0
! =−

V ∂H
Portanto,

−μ0n (x > 1)
!ℳ =
(j+2 j = 0,1,2,…)
1 1
μ0n[2( j + 1)( j + 2)x − (2j + 3)] <x< j+1
,
Finalmente, a susceptibilidade magnética é:

∂ℳ
χ! ≡
∂H

0 (x > 1)
χ! =
(j+2 j = 0,1,2,…)
2μ0 n 1 1
H0
( j + 1)( j + 2) <x< j+1
,
Discussão: O efeito de Haas-van Alphen ocorre em sistemas metálicos, tipicamente
para campos magnéticos muito fortes, da ordem de vários Teslas.

Um comportamento similar foi observado não apenas na susceptibilidade magnética,


mas também na condutividade (efeito Shubnikov-de Haas), e quando medido com
cuidado, em praticamente todas as grandezas termodinâmicas: e.g. calor específico,
velocidade do som.
!110
ρ̂ = (2.45)
T r e−β Ĥ
Já para um sistema clássico a densidade de probabilidade é dada por

https://www.if.ufrgs.br/~stariolo/ensino/estat/notasdeaula.pdf
ρ(p, q) =
e−βH(p,q)
(2.46)
ZN (T, V )
onde
Teorema: Consideremos a integral !
dp dqno espaço de fase de uma função
ZN (T, V ) = exp {−βH(p, q)} (2.47)
arbitrária f que depende de (p, q) através do Hamiltoniano:
h3N

2.2.1 A densidade de estados e a função de partição


Consideremos a integral no espaço de fase de uma função arbitrária f que depende
de (p, q) através do Hamiltoniano
dp dq
!
I= f [H(p, q)] (2.48)
h3N
Podemos escrever a mesma integral na forma
! ∞
I= f (E)g(E)dE (2.49)
0

onde
dp dq
!
g(E) = (2.50)
H(p,q)=E h3N
é conhecida como densidade de estados. g(E)dE é o número de estados com
energias entre E e E + dE. Em particular, se f (H) = Θ(E − H), onde Θ(x) é a
função degrau, obtemos
! E
Σ(E)
I= g(E ′ )dE ′ = 3N (2.51)
0 h !111
Então
1 ∂Σ(E)
g(E) = . (2.52)
h3N ∂E
É possível mostrar que, no limite N → ∞:

1 ∂Σ(E) w(E)
3N
= 3N
= eSm (E)/kB (2.53)
h ∂E h
onde Sm é a entropia microcanônica.
Assim, podemos escrever a função de partição na forma
! ∞
ZN (T ) = e−βE g(E)dE (2.54)
0

que corresponde à transformada de Laplace da densidade de estados.


No caso quântico a expressão correspondente é:
"
ZN (T ) = e−βEn (2.55)
n

onde n representa um conjunto completo de número quânticos, ou seja, a soma


varre todos os possíveis autoestados do Hamiltoniano, sendo En os corresponden-
tes autovalores. Se o conjunto de autovalores da energia for degenerado, se pode
escrever "
ZN (T ) = g(E)e−βE (2.56)
E

onde agora a soma é feita em todos os autovalores diferentes do Hamiltoniano, e


g(E) é a degenerescência do autovalor E. !112

Você também pode gostar