Você está na página 1de 10

MÊCANICA ESTATÍSTICA QUÂNTICA

1
1 Introdução
O aumento da temperatura em um sistemas de muitas partículas (idênticas), faz com que os
estados excitados comecem a ser preenchidos até atingir o equilíbrio. Em uma abordagem clássica, devido ao
grande números de partículas não conseguimos acompanhar o movimento de cada uma dela individualmente,
e em uma abordagem quântica, não conseguiríamos medir posição e momento simultaneamente ( Princípio de
incerteza de Heisenberg) [1]. Desta forma a melhor resposta a ser obtida é a probabilidade de que a partícula
esteja em um estado de energia especifico.
Em mecânica estática clássica e mecânica quântica os estados de energia do sistema são dados
pela função de Partição e função de onda respectivamente, que contem todas as informações do sistema. A
probabilidade de uma partícula estar em determinado estado de energia e calculado utilizando essa duas
funções. A mecânica estatística é uma teoria probabilista construída com base no conceito de ensemble,
que é grande conjunto de fotocopias do sistema em vários estados, que representa todos os estados possíveis
que o sistema pode ocupar [2]. A probabilidade de ocupação de cada estado possível e dado pelo fator de
Boltzmann (distribuição de Boltzmann) normalizado pela função de partição. A função de partição é soma
de todos os fatores de Boltzmann para todos estados possíveis, nos da toda as informações do sistema. A
novidade acrescentada pela mecânica quântica é a forma de distribuição de partículas idênticas em cada
estado de energia [3].
A mecânica quântica nos mostram que existe dois tipos de partículas idênticas: Bóson e
Férmions. Os Bóson (partículas com spin inteiro) que ocupam o mesmo estado quântico, com função de onda
simétrica em relação a troca de qualquer par de partículas; e os Férmions (partículas de spin semi-inteiro) que
não ocupam o mesmo estado quântico (Princípio de Exclusão de Pauli), com função de onda anti-simétrica
para a troca de qualquer duas partículas [1]. A (anti-)simetrização da função de onda de muitas partículas
desempenha um papel fundamental na natureza quântica dos sistemas físicos [3]. O spin das partículas tem
uma relação direta com a estatística das mesmas. Os bósons obedecem às estatísticas de Bose-Einstein, e os
férmions obedecem às estatísticas de Fermi-Dirac. Já as partículas em um sistema semi-clássico obedece a
estatística de Maxwell-Boltzmann [2].
Neste trabalhos discutiremos como a simetria de troca dos bóson e férmios altera a distri-
buição estáticas de energia do sistemas de forma resumida, simples e sintetizada. Na seção 2 abordaremos
sistemas de partículas idênticas e suas funções de onda e estados quânticos. Na seção 3 apresentaremos a
estatística dos sistemas para cada situação da mecânica quântica. Na seção 4 citaremos alguns resultados
das estatísticas quânticas.

2 Sistemas de partículas idênticas


A descrição de sistemas clássicos de partículas nos é dado pela mecânica estatística que é uma
teoria probabilista. De forma que lidamos com grande número de partículas e não poderíamos acompanhar

2
o movimento de cada uma delas separadamente, logo a melhor resposta que obtemos e a probabilidade da
partícula esta em um determinado estado de energia E (microestado) [2]. O pressuposto fundamental da
mecânica estatística é que, no equilíbrio térmico, todos os microestados são igualmente prováveis [1, 2]. Esse
pressuposto é fundamental para entender que os movimentos aleatórios devidos a temperatura não favorece
nenhum microestado em particular [1]. A mecânica estatista e construída com base no conceito de ensemble,
que é grande conjunto de fotocopias do sistema em vários estados. O ensemble representa os vários estados
possíveis que o sistema pode estar. Os três principais ensembles são o micro canônico (conjunto de sistemas
que tem a mesma energia), canônico (conjunto de sistemas, onde cada um dos quais podem trocar energia
com um grande reservatório) e grande-canônico ( conjunto de sistemas, onde cada um dos quais podem
trocar energia e partículas com um grande reservatório) [2]. Para cada um desses conjunto e construindo
uma função de partição contem todas as informações dos sistema. Neste trabalho vamos trabalhar com
situação do ensemble gran canonical (grande-canônico), onde a probabilidade do sistema esta em estado é
proporcional a distribuição de Gibbs (distribuição de Boltzmann com o potencial químico µ), portanto

e−β(Ei −µ )
Pi = (1)
Z

onde Z e a função de grande partição definida como

X
Z= e−β(Ei −µ ) (2)
i

1
onde β = é o fator de Boltzmann, Kb e a constante de Boltzamann e T é a temperatura.
Kb T
A novidade apresentada pela mecânica quântica é a forma de contar estados distintos para
sistemas de partículas idênticas [3]. Duas características fundamentais devem ser analisadas para a descrição
de sistemas quânticos de partículas idênticas. A primeira característica a ser observada e a indistinguibilidade
das partículas, pois não temos como distinguir partículas idênticas. A origem dessa indistinguibilidade está
~
no principio de incerteza de Heisenberg ∆x∆p ≥ , onde não conseguimos medir posição x e momento p
2
ao mesmo tempo [3]. Já a probabilidade de encontrar uma partícula em determinado estado conseguimos
obter, mas não conseguimos determinar qual partícula se encontra em cada estado em particular. A segunda
característica tem sua origem na mecânica quântica relativística, e classificação das partículas em dois tipos:
Bósons, partículas com spin inteiro que tem função de onda simétrica em relação a troca de qualquer par de
partículas; Férmions, partículas com spin semi-inteiro que tem função de onda anti-simétrica em relação a
troca de qualquer par de partículas [1, 3].
A simetria de troca de um par de partículas pode ser melhor entendia com a atuação de um
operador de troca P , que troca as posições das partículas, atuando na função de onda de forma que [2]:

P ψ(r1 , r2 ) = ψ(r2 , r1 ) (3)

3
Para partículas idênticas é de se esperar que o hamiltoniano H que descreve o sistema comute com operador
de troca P .
[P, H] = 0 (4)

deste modo as autofunções de energia são também auto funções do operador de troca. Mas como as partículas
são idênticas a troca delas na densidade de probabilidade, logo temos

2 2
|ψ(r1 , r2 )| = |ψ(r2 , r1 )| (5)

Se P12 é um operador Hermitiano seus autovalores devem ser reais, esperamos que P12 ψ = λψ, onde λ é um
autovalor real. equação 3 mostra que λ = ±1, portanto

P ψ(r1 , r2 ) = ψ(r2 , r1 ) = ±ψ(r1 , r2 ) (6)

Desta forma mostramos que a função de onda tem dois tipos de simetria de troca de particulas. A função de
onda é simétrica sob troca de partículas com spin inteiro (Bósons):

ψ(r2 , r1 ) = ψ(r1 , r2 ) (7)

A função de onda é anti-simétrica sob troca de partículas com spin semi-inteiros (Férmions):

ψ(r2 , r1 ) = −ψ(r1 , r2 ) (8)

A (anti-)simetrização da função de onda de muitas partículas tem papel fundamental na


natura quântica do sistemas, onde o spin das partículas influencia diretamente na estatística das partículas
no sistema [3]. A compreensão de como as partículas idênticas são distribuídas em um sistema quântico pode
ser melhor descrita com base no numero de ocupação dos estados quânticos ni , de forma que

ni = 1, 2, 3, .... (9)

onde pode-se ocupar os estados de energia com um numero indefinido de bósons. Agora,

ni = 0 ou 1 (10)

onde dois férmions idênticos não podem ocupar o mesmo estado quântico (Principio da exclusão de Pauli)
Para entender um pouco mais a simetrização da função de onda e o numero de ocupação
dos estados quânticos influencia na estatística das partículas no sistema. Vamos considerando um sistema
simples com apenas dois estados quânticos, |0i e |1i, com duas partículas. Os estados possíveis para esse
sistemas se as partículas são [2]:

4
a) Distinguíveis

|0i|0i, |1i|0i, |0i|1i e |1i|1i

b) Indistinguiveís (Semi-Clássico)

|0i|0i, |1i|0i e |1i|1i

Como as partículas são indistinguíveis não ha como diferenciar os estados |1i|0i, |0i|1i
c) Bósons

|0i|0i, |1i|1i e √1 (|1i|0i + |0i|1i)


2

Os estados |0i|0i e |1i|1i são auto estados próprios do operador central. Já |1i|0i e |0i|1i não são, mas a
combinação linear deles sera um estado parópio do operador de troca. Assim os três estados são simétricos
sob troca das partículas. Pois se trocarmos as partículas de estado não criamos nenhum estado novo, ou seja
os estados são construídos de forma a garantir a indistinguibilidade das partículas.
d) Férmions

√1 (|1i|0i − |0i|1i)
2

Dois fermions não podem ocupar o mesmo estado quântico, logo os estados |0i|0i e |1i|1i não são permitidos.
Apenas o estado antissimétrico sob troca dos estados |1i|0i e |0i|1i e estado próprio do operador de troca.
Assim se trocarmos as partículas de estado introduziremos apenas sinal negativo na função de onda que nada
acrescenta ou seja a função e a mesma. Mas se considerarmos as partículas no mesmo estado quântico a
função de onda se anula como esperado pelo princípio da exclusão de Pauli.
O exemplo acima demonstra as restrições existentes no preenchimento dos estados quânticos
para férmions e bósons comparados a um sistema semi-clássico com partículas distinguíveis e indistinguíveis.
Na próxima seção mostraremos que um sistema clássico obedece a estática de Maxwell-Boltzman.
Esse tratamento por meio de estados quânticos e possível enquanto as partículas são não
interagentes, pois se houver interação entre elas pode-se surgir estados compostos revelantes. Ou seja as
partículas fundamentais da natureza possuem um estado de spin bem definido (inteiro ou semi-inteiro), se
houver interações entre essas partículas os novos estados compostos que surgiram serão descritos por um spin
total. Dessa forma as forças de interação entra as partículas e um aspecto a ser levado em consideração para
escolha adequada da estática do sistema [3].

3 Estatísticas Quântica e aproximação semi-clássica


Na seção anterior com um exemplo simples de um sistema com dois estados quânticos e duas
partículas mostramos que as propriedades partículas tem um efeito importante na estatística de ocupação
dos estados quânticos. Agora iremos fazer o mesmo para um sistemas com muitas partículas compostos por

5
Bóson e Férmions. Vamos descrever a situação no ensemble gran canonical, onde o número de partículas
não é conservado [2]. Considerando que o custo de energia para colocar uma partícula no i-ésimo estado de
energia é Ei . Se colocarmos ni partículas no estado Ei a configuração particular do sistema e descrito por

h n1
i h n2
i Y
eβ(µ−E1 ) . eβ(µ−E2 ) ... = eni β(µ−Ei ) (11)
i

Assim a função de partição para a soma de todas as configurações para todos os conjuntos
de numero de ocupação permitidos pela simetria das partículas, é dada por
" #
Y X
ni β(µ−Ei )
Z= e (12)
i ni

Agora podemos obter o valor esperado hni para o número de ocupação quântica do i-ésimo
estado, dado por
ni eni β(µ−Ei )
QP
i ni 1 ∂Z 1 ∂lnZ
hni i = Q P n β(µ−E ) = − =− (13)
e i i βZ ∂Ei β ∂Ei
i ni

Para Bósons, cada estado pode conter qualquer número inteiro de partículas, onde ni =
0,1,2,3..., portanto a função de partição toma a forma de

Y
Z= 1 + eβ(µ−Ei ) + e2β(µ−Ei ) + ... (14)
i

A soma dessa serie geométrica resulta em

Y 1
Z= (15)
i
1 − eβ(µ−E1 )

e, portanto
X
lnZ = − ln(1 − eβ(µ−Ei ) ) (16)
i

1 ∂lnZ eβ(µ−Ei )
hni i = − = (17)
β ∂Ei 1 − eβ(µ−Ei )
Para Férmions, cada estado pode estar vazio ou ocupado com uma partículas, onde ni = 0
ou 1 , portanto a função de partição toma a forma de

Y
Z= 1 + eβ(µ−Ei ) (18)
i

e, portanto
X
lnZ = ln(1 + eβ(µ−Ei ) ) (19)
i

6
1 ∂lnZ eβ(µ−Ei )
hni i = − = (20)
β ∂Ei 1 + eβ(µ−Ei )
As funções de distribuição f(E) para bósons e férmions, é definida como a ocupação média
de um estado com energia E. Podemos, portanto, escrever imediatamente a função de distribuição f(E) para
Bósons é
1
f (E) = (21)
eβ(E−µ) − 1
essa distribuição é conhecida como função de distribuição Bose-Einstein. Já a função de distribuição f(E)
para Férmions é dado por
1
f (E) = (22)
eβ(E−µ) +1
essa distribuição é conhecida como função de distribuição Fermi-Dirac.
Na Figura 1 é plotado as duas distribuições em função de β(E − µ). Podemos observar que
em temperaturas baixas β(E −µ) grande, hni é próximo a 1 para estados abaixo do nível de fermi (E < µ),hni
é próximo a 0 para estado acima do nível de fermi (E > µ) para o caso dos férmions [3]. Já o caso do Bóson
em baixa temperatura hni i é próximo a zero para a maioria dos estados exceto para as energias mais baixas
quando hni i  1, as flutuações térmicas impedem os Bósons de ocupar todos os níveis mais baixos [3]. Para
situação onde Ei −→ µ ou T −→ 0 a uma divergência em hni i pois todas as particulas tende a se acumular no
estado fundamental. Para temperaturas altas e os níveis mais altos de energia, com β(Ei − µ) grande, as duas
distribuições convergem para o mesmo valor [3]. Nessa situação não distinguimos mais Bósons e férmions.
Essa situação e o limite semi-clássico das distribuições onde os efeitos quânticos deixam de ser importantes
[3].

Figura 1: Distribuições do número de ocupação médio para as estatísticas de Bose-Einstein e Fermi-Dirac.

No limite semi clássico hni  1 e o termo exponencial eβ(Ei −µ)  1 domina as distribuições

7
de Fermi-Dirac e Bose-Einstein e ambas as distribuições tendem a distribuição de Maxweel-Boltzman [3].
Desta forma hni i é
hni i = e−β(Ei −µ) (23)

Essa situação ocorrer devido a existência de muito mais estados acessíveis do que partículas
para ocupar cada estado, assim cada estado nunca e ocupado por mais de uma partícula não havendo
necessidade de simetria de troca e férmions e bóson se comportam como partículas clássicas [2, 3]. Nesta
situação onde o números de estados a ser ocupado e muito maior que o numero de partículas e valida a
aproximação de que para um sistema de partículas indistinguíveis a função de partição seja dada por

Zdist
Zindist = (24)
N!

1
onde Zdis é função de partição para situação onde as partículas são distinguíveis eé o fator de correção
N!
de correção de Gibbs que corrige o peso das configurações onde temos uma partícula ocupando um estado
diferente do outro [2, 3]. A estatísticas quânticas tratam os estados de dupla ocupação de duas formas com
o mesmo peso Bose-Einstein ou suprimindo a dupla ocupação Fermi-Dirac. A distribuição de Boltzmann
considera a ocupação de estados como um compromisso não físico de bósons e férmions [3].
Na figura 2 é plotado as três distribuições em função de β(E − µ). Podemos observar que a
baixa temperatura a estatística de Maxweel-Boltzmann está na media entra as duas estatísticas quânticas.
Já para altas temperaturas as três estáticas convergem para o mesmo valor como esperado [3].

Figura 2: Distribuição do número de ocupação média para as tres estatisticas Bose-Einstein, Fermi-Dirac e
Boltzmann.

8
4 Aplicações significativos das estáticas quântica
A construção apresentada aqui é para sistemas de partículas não interagentes. Considerando
um modelo de gás ideal (não ha interação entre as moléculas) em uma caixa podemos derivar densidade de
estados g(k) (termo de degenerescência) [2]. Dado por

V k 2 dk
g(k)dk = (25)
2π 2

onde V é o volume da caixa e k é o vetor de onda.


Essa aproximação de gás ideal permite descrever propriedades de alguns sistemas utilizando
as estatísticas quânticas. Para o caso dos bósons a aproximação de partículas não interagentes permite produz
alguns resultados significativos como radiação de corpo negro e condensação de Bose-Einstein. Já no caso
dos férmions a situação e mais difícil devido a forte interação entre as partículas. Um gás de elétrons não e
um sistema de partículas não interagentes [3].
A radiação de corpo negro e descrita pela aproximação de um gás ideal o gás de fótons. Os
fótons são as partículas associadas a quantização da ondas eletromagnéticas, bósons idênticos com spin 1 que
não possuem massa. A energia dos fótons e associada a sua frequência de vibração pela relação de plank
E = }ω. O número de fótons não é uma quantidade conservada quando a temperatura aumenta, mas há
uma temperatura fixa µ = 0. Considerando a relação ω = ck, onde c é a velocidade da luz e ω e frequência
de vibração das partículas. Temos a densidade de estados g(ω) é

V ω 2 dω
g(ω)dω = .2 (26)
2π 2 c3

esse termo de degenerescência e multiplicado por dois na situação do gás fótons pois as ondas eletromagnética
tem duas polarizações. Desta forma o número de ocupação mais provável para os fótons seria a sua distri-
buição de números de ocupação (distribuição de Bose-Einstein) multiplicado pelo termo de degenerescência
resultando em

V ω 2 dω
nω = (27)
πc3 (e}ω/Kb T − 1)
nω }ω
Portanto, a densidade de energia ρ(ω) = na faixa de frequência dω, é ρ(ω)dω, de forma que
V

}ω 3
ρ(ω) = (28)
π 2 c3 (e}ω/Kb T − 1)
Essa é a formula de Plank para o espectro de corpo negro, que gera a energia por volume unitário, por
frequência unitária , para um campo eletromagnético em equilíbrio na temperatura T.

9
Referências
[1] GRIFFITHS, D. Mecânica quântica. 2. ed. Pearson, 2011.

[2] Concepts in Thermal Physics, S. J. Blundell e K. M. Blundell, 2006.

[3] Estatísticas Quânticas. Essas notas estão baseadas no capítulo 8 do Salinas (ref. 1), capítulo 6
do Gould e Tobochnik (ref. 2), capítulo 12 do Greiner (ref. 3) e no capítulo 9 do Reif (4).
Ela utilizará também outras referências que serão citadas ao longo das notas. Disponivel em :
https://sites.ifi.unicamp.br/brum/files/2014/01/F604_JAB_1s2011_10_EstQuantica.pdf.

[4] Sílvio R. A. Salinas, Introdução à Física Estatística, EdUSP, 1997.

[5] Harvey Gould e Jan Tobochnik, Statistical and Thermal Physics, Princeton University Press, 2010 e
http://www.compadre.org/stp (Statistical and Thermodynamic Project, apoiado pela National Science
Foundations.EUA).

[6] Walter Greiner, Ludwig Neise e Horst Stöcker, Thermodynamics and Statistical Mechanics, Springer,
1994.

[7] Federik Reif, Fundamentals of Statistical and Thermal Physics, McGraw-Hill, 1965.

[8] James P. Sethna, Statistical Mechanics: Entropy, Order Parameters, and Com- plexity, Oxford Master
Series, 2006.

[9] Richard P. Feynman e Steven Weinberg, Elementary Particles and the Laws of Physics, The 1986 Dirac
Memorial Lectures, Cambridge University Press, 1987.

10

Você também pode gostar