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Entende-se que há objetos distantes o suficiente para não interagirem. Os dois corpos
ser aproximados com o mínimo de energia, permitindo a interação. Eles podem ser
continuamente aproximados até que se toquem. Neste ponto, torna-se difícil diminuir ainda
mais a distância entre os dois corpos. Para aproximá-los, quantidades crescentes de energia
devem ser adicionadas. Isso porque, eventualmente, conforme os corpos começam a invadir
o espaço um do outro, eles se repelem; a força de repulsão é muito maior do que a força de
atração.
Este cenário é semelhante ao que ocorre em átomos e moléculas neutras e é
frequentemente descrito pelo potencial de Lennard-Jones
A fórmula proposta por Lennard limita à sistemas de pares, o que problematiza a
conclusão quando a intenção é entender um sistema com mais corpos interagindo entre si,
contudo usaremos um sistema de pares para melhor compreensão e desenvolvimento do
problema.
Baseado no problema proposto, há duas moléculas idênticas, neutras, de acordo com
a fórmula de L-J, temos:
V( r ) = 4 ε [(σ/r¹²)−(σ/r⁶)]
ou às vezes é expresso como:
V( r ) =(A/r¹²)−(B/r⁶)
onde
L/2 L/2
mov. mov.
translacional rotacional
Ec.t= mv²/2
Ec.r= Iw²/2
dm= massa decimal de uma partícula do corpo
s= vetor velocidade da partícula
r= distância do centro de massa até a partícula
Podemos estender esse resultado para o caso tridimensional. Para isso vamos calcular a
variação da energia potencial correspondente a um deslocamento de x para x + ∆x. Se
aplicarmos a relação geral
Representado por:
Tem-se dy = 0 e dz = 0.
Note que se ∆x for suficientemente pequeno, teremos a aproximação que se torna exata no
limite em que ∆x → 0. Neste caso:
Pode-se calcular as três componentes da força se for conhecida a energia potencial U(x, y, z)
como função da posição. Considere por exemplo o potencial harmônico em duas dimensões
U(x, y) = ½k(x² + y²). Nesse caso, as componentes x e y da força que atua em uma partícula
sujeita a essa potencial, serão dadas por
Definindo o operador vetorial ∇⃗ como
A ação do operado vetorial em uma função escalar qualquer f(x, y, z) resulta no gradiente da
função escalar f(x, y, z).
Reescrito como
Podemos encontrar a posição da partícula em função do tempo. Para isso, podemos partir da
segunda lei de Newton para obter
O que resulta em uma equação do movimento da forma, onde a frequência de oscilação não
se alteraria.
Em suma, após esse estudo é possível perceber a fórmula de L-J possui restrições, como a
sua limitação à de sistema de pares e com a sua negligência de interações de carga, e o fato
de que os atendimentos são corpos tridimensionais em movimento no espaço, o que pode
levar a variações e erros nos resultados experimentais. Entretanto, a teoria não leva em conta
as cargas dos átomos que compõem o sistema e sua distribuição, limitando a sua aplicação a
emissão apolares não permitindo a analisar diversos corpos.
Contudo, foi observado que através de experimentos com a energia potencial varia com
a distância de separação entre as partículas, à medida que elas se aproximam, o potencial de
energia diminui, atingindo o ponto de equilíbrio onde a ligação entre átomos é formada. Caso
sejam forçados a interagir ainda mais, a energia do sistema aumentará, tentando fundir os
corpos. É necessárias mais pesquisas no ramo da física e da quimica molecular para aprimorar
a teorias existentes e L-J a desenvolver modelos mais precisos.