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,
Observe aqui os índices covariantes.
Usando estes dois quadrivetores, a versão covariante das equações de
ondas e para os potenciais, com o calibre de Lorentz é
Considere uma partícula de massa m. Se não houver nenhuma força atuando sobre
ela sua equação de movimento é dada, num sistema de coordenadas S inercial, por
2 2
𝑑 𝑟/𝑑𝑡 = 0
Vamos agora observar esta mesma partícula num outro sistema de coordenadas,
digamos S’ , o qual está em movimento não uniforme em relação ao sistema S. Para
estabelecer a equação de movimento no sistema S’ , temos que relacionar as
coordenadas r’ com r.
Em termos de componentes,
Desta forma, mesmo que a equação de movimento num sistema S seja a de uma
partícula livre, num outro sistema de coordenadas, S’ , esta equação não
necessariamente será de aceleração nula. Assim,
A equação acima mostra que, mesmo que a relação (2) seja uma mera
transformação de coordenadas sem ter dependência explícita em t,
a equação de movimento no sistema de coordenadas S’ terá a forma,
Γ não seria nulo para uma transformação não linear de coordenadas. A equação de
movimento no sistema de coordenadas S’ mostra que, num sistema de coordenadas
curvilíneas, a trajetória de uma partícula livre se apresenta como se existisse uma
força atuando sobre ela. É óbvio que esta força aparente é uma propriedade
geométrica do sistema de coordenadas em uso. Um ponto importante é que a
aceleração criada por esta força aparente de natureza geométrica do sistema de
coordenadas não depende de qual partícula está em movimento, ou seja, a
aceleração é universal para qualquer tipo de partícula. É aí que entra a possibilidade
de formularmos a força gravitacional como sendo uma propriedade geométrica do
espaço-tempo. A equação de movimento no sistema de coordenadas S’ continua
representando o movimento da partícula livre, apesar dela ter um aspecto diferente
da usual definição de uma partícula livre,
A definição de partícula livre como aquela que tem aceleração nula não parece
satisfatória. Devemos procurar uma outra definição que não dependa da escolha do
sistema de coordenadas. Existe alguma quantidade que seja preservada na
mudança de um sistema de coordenadas para outro? Existe sim, e na geometria
diferencial ela é conhecido como elemento de linha,
Sendo I uma quantidade escalar, esta equação agora pode ser estendida para
qualquer sistema de coordenadas. A variação deve ser feita em relação à trajetória,
é o símbolo de Christoffel.
O que foi descrito acima pode ser estendido para o espaço-tempo. Segundo a
Teoria da Relatividade Restrita, qualquer lei física independe da escolha do sistema
inercial. Um sistema de coordenadas espaço-temporal3 , {xµ, µ = 0, 1, 2, 3} está
relacionada a outro sistema de coordenadas, {x’ µ} por uma transformação de
Lorentz,
onde introduzimos o tensor métrico geral {gµν} para poder tratar os espaços não
Minkowskianos. As leis da física então não devem depender da escolha do sistema
de coordenadas 4 . Vamos agora estudar o movimento de uma partícula livre. O
cálculo é exatamente igual ao caso de 3 dimensões, apenas estendendo os índices.
Temos
𝑖 0
| | | |
Tomando o limite de 𝑑𝑥 /𝑑𝑥 = 𝑣𝑖/𝑐 ≪ 1 temos
𝑑𝑠 ≃ 𝑐𝑑𝑡.
Finalmente, a equação de movimento fica,
Esta última forma pode ser vista como a equação de movimento de uma partícula
dentro de um potencial gravitacional dado por
Assim, a componente (00) do tensor métrico g00 está associada com o potencial
gravitacional,