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Agora, sabemos os tempos decorridos na passagem da tira pela célula fotoelética e

podemos determinar a velocidade escalar inicial do carrinho, como já foi referido,


fazendo o quociente entre a largura da tira e cada um dos tempos de passagem. De
acordo com aquela expressão que nós deduzimos, se pusermos a velocidade inicial ao
quadrado em função do deslocamento, teremos uma reta, de declive igual a -2 vezes a
aceleração escalar do carrinho. É exatamente esse o caminho que vamos seguir para
determinar a aceleração, pelo que vale a pena apresentar também os valores da
velocidade escalar inicial, mas ao quadrado, na nossa bela tabelinha.

Está na hora, então, de pôr os nossos valores na cálculadora gráfica e determinar a


reta de ajuste do nosso conjunto de dados bivariados, fazendo questão de pôr as
velocidades iniciais ao quadrado em lugar dos y's e os deslocamentos em lugar dos
x's. Tendo isto em consideração, descobrimos que o declive da reta de ajuste é de
19,0487496, que, pela expressão deduzida, é igual a -2 vezes a aceleração, que,
fazendo as continhas, tem um módulo de 9,52m/s^2

Pela segunda Lei de Newton, sabemos que a força resultante que atua no carrinho é
igual à massa vezes a aceleração. Ora, a força normal e a gravítica anularam-se,
pelo que só há movimento na horizontal, e, logo, só atuará a componente da força
resultante nessa direção (Frx), cuja componente escalar sabemos ser igual a menos a
componente escalar da força de atrito (notem que o menos aparece aqui devido ao
sentido que a força de atrito faz com o deslocamento). Enfim, fazendo as contas com
a massa do carrinho e aceleração que obtivemos anteriormente, chegamos a um módulo
da força de atrito de aproximadamente 0,834N e estamos prontos para avançar para a
análise dos resultados.

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