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Leandro de Araujo Prestes

N° USP 4951923

3a prova de mecânica clássica

R: Para fazer esse exercício, como não é dado a altura em que o satélite esta se movendo
sobre a superfície da Terra, vamos assumir que a seja R o raio da Terra e H a altura que o
satélite está da superfície, e q eu R >> H, portanto podemos desconsiderar H, e assumiremos
que o satélite está em órbita a uma altura igual ao raio da Terra. Portanto, R = 6370 km, ou
6370.x103 m.
a) Como sabemos a velocidade orbital, basta sabermos o comprimento da superfície da Terra C
usando a fórmula do comprimento da circunferência C = 2π.R. Portanto, C = 40023890 m.
∆s
Usando a fórmula v= para achar o tempo, e teremos que o período de revolução será t =
∆t
6455 s, o que dá 1h 48min.
b) Para calcular a aceleração radial, usaremos a fórmula:

v2
a r=
R
Sendo:
ar a aceleração radial
v a velocidade tangencial
R o raio da órbita circular

Portanto, teremos que ar = 6,03 m/s²

R: Seja o raio da superfície da Terra RT = 6370 km. Portanto, o raio total da órbita do satélite
será R = 7360 km.
a) Para calcular a velocidade orbital, vamos usar a fórmula:

G . mT
v=

Sendo:
R

G a constante gravitacional, que tem valor 6,67x10 -11 N.m²/kg²


mT a massa da Terra, que tem valor 6x1024 kg
R o raio da órbita, que já foi calculado, e tem valor 7,36x10 6 m
Equacionando os valores, temos que v = 17.146 m/s

b) Calculando pela fórmula C = 2.π.R o raio da trajetória, temos que C = 4,62x10 7 m. Como
∆s
temos a velocidade, podemos calcular pela fórmula v= o valor do tempo. Portanto
∆t
teremos que t = 2697 s. o que dá 0,75 horas ou 45 minutos.

R: Existem dois movimentos a serem considerados nesta questão. O movimento do motorista


que tem velocidade constante, portanto pode ser descrito pela função horária do movimento
uniforme, Sm =S o +v . t , e tomando como So o ponto em que o policial está parado, a função
ficará Sm = 13.t.
Para o policial, devemos considerar um movimento uniformemente variado, pois este tem
at2
aceleração constante, e respeita a função horária S p=S o +v o . t+ . Como ele está saindo do
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ponto So = 0 como definido anteriormente, e partindo do repouso, portanto v o = 0, a função
horária para o policial será Sp = 1,55.t². Podemos também definir para o policial a função da
velocidade v=v o + a .t , e substituindo os valores teremos que v = 3,1t

a) No ponto de encontro, podemos considerar S p = Sm. Portanto, teremos que:


1,55t² = 13t
Resolvendo a equação, teremos dois resultados:
t = 0 (o encontro inicial deles, antes de começar a perseguição)
t = 8,39 s, que será o tempo em que o policial alcançará o motorista.

b) para saber a velocidade do policial, basta substituir o tempo na função horária da


velocidade, que já definimos como v = 3,1t. Portanto, v = 26 m/s

c) a distância pode ser calculada substituindo o tempo tanto na função horária do motorista
como do policial, pois por definição, no ponto de encontro ambos estão no mesmo lugar.
Substituindo na função do motorista, chegamos que S = 109,1 m
R: Usando a equação de Einstein, E = m.c², substituindo a massa do elétron dada no enunciado
e a velocidade da luz c = 3x108 m/s, temos que
E = 8,199x10.14 J

R: Como a cigarra pulou com um ângulo de 58° em relação ao solo, podemos dividir a
velocidade dela em vy e vx, ou seja, velocidade na direção y e x, respectivamente, que podem
ser calculadas como v y =v . senθ e v x =v . cosθ .
a) como temos a altura atingida pela cigarra e não temos o tempo, podemos usar a equação de
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Torricelli para o movimento obliquo, v =v o −2. g . h. sendo:
sendo:
v a velocidade na direção y, ou vy como já estipulamos
vo a velocidade com que ele saiu do solo na direção y
g a gravidade
h a altura

Como sabemos, ele está subindo com movimento desacelerado. Ele para (em relação ao eixo
y) para poder mudar a direção do movimento, tendo em vista que ele tem uma aceleração
constante pra baixo. No momento que ele para, atinge a altura de 58,7 cm e velocidade zero.
Portanto, substituindo os valores na equação, achamos que:
vo = 3,39 m/s
Essa, portanto, é a velocidade em y que ele sai do solo. O enunciado pergunta qual a
velocidade que ele sai do solo. Podemos usar a relação v y =v . senθ para achar a velocidade,
usando o ângulo de 58°. Portanto, concluímos que:
v = 4,0 m/s
b) Em primeiro lugar, para usar a função horária do espaço no movimento uniforme, definida
por S=S o +v . t , precisamos calcular o tempo e a velocidade.
Para achar a velocidade. usaremos a relação v x =v . cosθ . Como temos v e o ângulo, apenas
substituímos os valores e chegamos que vx = 2,1 m/s.
Para achar o tempo, podemos usar a função da velocidade na direção y, v=v o −g .t , para
saber quanto tempo o corpo demorou para ir da velocidade inicial em y de 3,39 para zero (o
que será o tempo de subida). Como o tempo de descida será o mesmo, basta multiplicar o
valor por 2 e nós acharemos o tempo que a cigarra ficou no ar.
Substituindo o valor da velocidade e da gravidade, chegamos que t = 0,35 s. Portanto, o tempo
que a cigarra ficou no ar foi de 0,7 segundos.
Substituindo na função horária do movimento uniforme, o alcance será S = 1,47 metros.

R: Pelas leis da conservação de energia, a energia potencial inicial será igual a energia cinética
final para um corpo que cai do repouso, e a energia cinética inicial será igual a energia
potencial final para um corpo que é lançado para cima. Em ambas as situações, vale que:
Ep = Ec
Substituindo as equações, teremos que:
m . v2
m . g . h=
2
Podemos cortar a massa dos dois lados (ou seja, não depende da massa), teremos que:
v2
g . h=
2
Que pode ser usado nas duas situações.

a) Para o galho, substituiremos a altura = 95 m e a gravidade por 9,8 m/s². Portanto, teremos
que v = 43,15 m/s

b) Para a rocha, substituímos a altura por 525 m na equação, portanto teremos que v = 99,90
m/s
R: a) i) podemos calcular pela formula da energia potencia E = - m.g.h, portanto, será E =
-1,2.9,8.0,75 = -8,85 J
ii) como a velocidade é constante, o fio irá absorver a energia, portanto será 8,85J

b) i) como o corpo não irá sofrer nenhuma variação em relação a altura, será zero.
ii) o fio irá puxar o bloco, portanto a energia será a mesma que foi perdida pelo bloco menor,
ou seja, 8,85 J
iii) o atrito irá absorver a energia que a tensão do fio irá imputar, portanto, será -8,85, J

c) considerando o trabalho como a variação da energia potencial, o bloco de 12 N será -8,85 J e


o bloco de 20 N terá um trabalho de zero (pois a energia da tensão será absorvida pelo atrito.
R: a) A energia cinética total que o bate-estaca vai ter quando atingir a viga será a energia
potencial total menos a energia roubada pela força de atrito. Portanto:

Ec =E p−E FAT

Substituindo as fórmulas da Energia Cinética, Energia potencial e Energia da força de atrito,


teremos que:
m. v 2
=m . g . h−F at . h
2
Sendo:
m a massa do bate-estaca que é 230 kg
v a velocidade que ele vai chegar na viga, que inclusive é o que eu quero descobrir.
g a gravidade de valor 9,8 m/s²
h a altura que o bate estaca é elevado, que é 3 metros
Fat a força de atrito, que vale 60 N

Substituindo os valores, teremos que v = 7,62 m/s

b) Posso calcular a força média por:

τ
F=
d
Sendo:
F a força média
Τ o trabalho
d a distância

O trabalho será a energia que o bate-estaca chega ao bater na coluna, que será a energia
potencial subtraindo a força de atrito. Ou seja
τ =E P−E FAT
Substituindo os valores, teremos que τ = 6582 J.
A distância será 7,3 cm, ou seja, a força média será
F = 901,64 N/cm

OBS: Poderíamos transformar a distância para metros e dar a resposta em N/m, mas achei que
o módulo do valor da força média seria melhor expresso em N/cm, e que não haveria
problema. Mas qualquer coisa, basta multiplicar a resposta por 100.

R: Para calcular a velocidade de escape de um planeta, temos que imaginar o caso que a
energia potencial do corpo em relação ao centro do planeta será toda convertida em energia
potencial. Ou seja:

EC =EP

Substituindo as equações temos que:

m. v 2
=m . g . R
2

Sendo R o raio da Terra, ou seja, estamos considerando aqui toda a energia potencial que um
corpo possui quando está na superfície de um planeta.
Podemos pela teoria da força gravitacional calcular o g de um planeta através da fórmula:

G.M
g=
R2

Cortando a massa do corpo (ela não fará diferença para o cálculo da velocidade de escape), e
substituindo a gravidade, teremos que:

2. G. M
v e=
√ R

Sendo:
ve a velocidade de escape
G a constante gravitacional (que tem valor 6,67x10 -11 N.m²/kg²)
M a massa de um planeta
R o raio do planeta

b) Comparação entre a velocidade de escape calculada e velocidade de escape achada no


Google. Para todos os cálculos foi usado a fórmula que chegamos no item a), apenas mudando
a massa M e o raio R pelos valores encontrados na internet.
Planeta Ve calculada (km/s) Ve do Google (km/s)
Mercúrio 4,2 4,4
Vênus 10,4 10,4
Terra 11,2 11,2
Marte 5,0 5,0
Júpiter 60,2 59,5
Saturno 36,1 35,5
Urano 21,4 21,3
Netuno 23,6 23,5
Plutão 1,2 1,2

R:

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