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Relatividade

Óptica e Fı́sica Moderna

6 de setembro de 2021
Fonte

Fonte deste material: Halliday, Resnick, Walker; Fundamentos


de Fı́sica; Volume 4 - Mecânica; 8ª Edição, LTC
Sumário

Os postulados da relatividade

Registro de um Evento

A Relatividade da Simultaneidade

A Relatividade do Tempo

A Relatividade do Comprimento

A Transformação de Lorentz

A Relatividade das Velocidades

O Efeito Doppler para a Luz

Momento e Energia
Os postulados da relatividade

I A relatividade é o campo de estudo


dedicado à medida de eventos: onde e
quando ocorrem e qual é a distância
que os separa no espaço e no tempo,
de acordo com o referencial.
I Em 1905, o fı́sico Albert Einstein
propôs a teoria da relatividade restrita.
I Partindo de dois postulados, Einstein
mostrou que as velhas ideias a respeito
da relatividade estavam erradas;
Os postulados da relatividade

Postulado da Relatividade
As leis da fı́sica são as mesmas para todos os observadores situados
em referenciais inerciais. Não existe um referencial absoluto.

I Galileu postulou que as leis da mecânica eram as mesmas em


todos os referenciais inerciais;
I Einstein incluiu todas as leis da fı́sica, especialmente as do
eletromagnetismo e da ótica;
I Este postulado não afirma que as medidas das grandezas
fı́sicas são as mesmas para todos os observadores inerciais.
Os postulados da relatividade

Postulado da Velocidade da Luz


A velocidade da luz no vácuo tem o mesmo valor c em todas as
direções e em todos os referenciais inerciais.

I A velocidade c é a velocidade limite no universo;


I A luz se propaga com essa velocidade limite;
I Nenhuma entidade capaz de transportar energia ou
informação pode exceder esse limite;
I Nenhuma partı́cula com massa diferente de zero pode atingir
esse limite.
A Velocidade Limite

I A existência de um limite para a velocidade dos elétrons foi


demonstrada em 1964 em um experimento de W. Bertozzi;
I O cientista acelerou elétrons e mediu a velocidade e a energia
cinética desses elétrons em vários instantes de tempo;
I Os cientistas já conseguiram acelerar elétrons a uma
velocidade igual a 0,999 999 999 95 vez a velocidade da luz.
A Velocidade Limite

A velocidade limite

c = 299 792 458 m/s

I Até agora supusemos que c era aproximadamente igual a


3, 0 × 108 m/s;
I Neste capı́tulo vamos ter que usar o valor exato em vários
cálculos.
Um Teste do Postulado da Velocidade da Luz

I A velocidade da luz emitida por uma fonte em movimento em


relação a um laboratório, deve ser igual à velocidade da luz
emitida por uma fonte em repouso no mesmo laboratório;
I Este fato foi testado em um experimento de alta precisão;
I A “fonte luminosa” utilizada foi o pı́on neutro π 0 ;
I O pı́on neutro decai em dois raios gama pela reação
π0 : γ + γ
I Os raios gama são ondas eletromagnéticas e devem obedecer
ao postulado da velocidade da luz.
Um Teste do Postulado da Velocidade da Luz

I Em um experimento realizado
em 1964, fı́sicos do CERN
produziram pı́ons neutros que se
moviam a uma velocidade de
0, 99975c em relação ao
laboratório.
I Os cientistas mediram a
velocidade dos raios gama
emitidos por esses pı́ons e
observaram que era igual à
velocidade dos raios gama
emitidos por pı́ons em repouso
em relação ao laboratório.
Registro de um Evento

I Um evento é qualquer coisa que


acontece;
I Exemplos de eventos:
I (1) o acender ou apagar de uma
lâmpada;
I (2) a colisão de duas partı́culas;
I (3) a passagem de um pulso
luminoso por um ponto do espaço;
I (4) uma explosão;
I (5) a coincidência entre um ponteiro
de um relógio e uma marca no
mostrador.
Registro de um Evento
I Um observador pode atribuir quatro coordenadas a um
evento:
I 3 coordenadas espaciais;
I 1 coordenada temporal.
I Como o espaço e o tempo estão interligados na relatividade,
chamamos as quatro coordenadas de coordenadas
espaçotemporais.
I O sistema de coordenadas faz parte do referencial do
observador.
I Um observador em repouso em um referencial inercial pode,
por exemplo, atribuir a um evento A as coordenadas:
Coordenada Valor
x 3,58 m
y 1,29 m
z 0,00 m
t 34,5 s
Registro de um Evento

I Coordenadas Espaciais:
Imaginamos que o sistema de
coordenadas do observador dispõe
de uma rede de réguas paralelas
aos três eixos de referência.
I Coordenada Temporal:
Imaginamos que em cada ponto de
interseção da rede de réguas é
instalado um relógio.
I Coordenadas Espaçotemporais:
O observador atribui coordenadas
espaçotemporais a um evento
registrando o tempo do relógio
mais próximo ao evento e a posição
indicada pelas réguas mais
próximas.
A Relatividade da Simultaneidade

A Relatividade da Simultaneidade
Dois observadores em movimento relativo não concordam, em
geral, quanto à simultaneidade de dois eventos. Se um dos
observadores os considera simultâneos, o outro, em geral, conclui
que não são simultâneos.

A simultaneidade não é um conceito absoluto e sim um conceito


relativo, que depende do movimento do observador.
A Relatividade da Simultaneidade
A Relatividade do Tempo

O intervalo de tempo entre dois eventos depende da distância


entre os eventos tanto no espaço como no tempo, ou seja, as
separações espacial e temporal estão entrelaçadas.
A Relatividade do Tempo
A Relatividade do Tempo

Maria

2D
∆t0 =
c

João

2L
∆t =
c
A Relatividade do Tempo

2D
Maria: ∆t0 =
c
2L
João: ∆t =
c

s 2
1
L= v ∆t + D2
2
s 2  2
1 1
= v ∆t + c∆t0
2 2

∆t0
∆t = q 2
1 − vc
A Relatividade do Tempo

∆t0
∆t = q 2
1 − vc

I Quando dois eventos ocorrem no mesmo lugar em um


referencial inercial, o intervalo de tempo entre os eventos,
medido nesse referencial, é chamado de intervalo de tempo
próprio ou tempo próprio.
I Quando o intervalo de tempo entre os mesmos eventos é
medido em outro referencial, o resultado é sempre maior que o
intervalo de tempo próprio.
I O fenômeno do aumento do intervalo de tempo medido em
consequência do movimento do referencial é chamado de
dilatação do tempo.
A Relatividade do Tempo

∆t0
∆t = q 2
1 − vc

I A razão adimensional v /c pode ser substituı́da por um parâmetro


denominado parâmetro de velocidade (β);
I o inverso do denominador pode ser substituı́do por um parâmetro
denominado fator de Lorentz (γ).

1 1
γ=p =q
1 − β2 1 − (v /c)2

∆t = γ ∆t0
A Relatividade do Tempo
Relógios Microscópicos

I As partı́culas subatômicas chamadas múons são instáveis;


I Se os múons estão estacionários e o tempo de vida é medido
usando um relógio estacionário, o tempo médio de vida é
2,200 µs (tempo próprio).
I Os cientistas mediram o tempo médio de vida de múons que
se moviam a uma velocidade de 0, 9994c em relação ao
relógio do laboratório.
I Teoricamente:
1 1
γ=p =p = 28, 87
1−β 2 1 − 0, 99942
∆t = γ ∆t0 = (28, 87) (2, 200 µs) = 63, 51 µs

I O resultado experimental concordou com esse valor dentro da


margem de erro estimada.
Relógios Macroscópicos

I Em 1977, Joseph Hafele e Richard


Keating transportaram quatro relógios
atômicos portáteis duas vezes em volta do
mundo a bordo de aeronaves comerciais;
I Hefele e Keating confirmaram as previsões
teóricas em uma margem de erro de 10%.
I Anos mais tarde, fı́sicos da Universidade
de Maryland executaram um experimento
semelhante.
I Eles deram voltas de avião sobre uma baı́a
com um relógio atômico, em voos com 15
horas de duração, confirmando as
previsões teóricas em uma margem de erro
de 1%.
A Relatividade do Comprimento

I É simples medir o comprimento


de um corpo que está em
repouso em nosso referencial;
I Quando o corpo está em
movimento, porém, precisamos
observar simultaneamente as
coordenadas das extremidades
do corpo;
I Como a simultaneidade é
relativa e está envolvida nas
medidas de comprimento, o
comprimento também é uma
grandeza relativa.
A Relatividade do Comprimento

I Seja L0 o comprimento de uma régua medido no referencial de


repouso da régua;
I Se o comprimento da régua for medido em outro referencial se
movendo com velocidade v :

p L0
L = L0 1 − β 2 =
γ
I Como o fator de Lorentz γ é sempre maior que 1 para v 6= 0,
L é sempre menor que L0 , ou seja, o movimento relativo causa
uma contração do comprimento.
A Relatividade do Comprimento

Comprimento próprio
O comprimento L0 de um corpo medido no referencial em que o
corpo está em repouso é chamado de comprimento próprio ou
comprimento de repouso.

I O comprimento medido em outro referencial em relação ao


qual o corpo está se movendo é sempre menor que o
comprimento próprio;
I A contração do comprimento ocorre apenas na direção do
movimento relativo;
I O comprimento medido pode ser também a distância entre
dois corpos no mesmo referencial.
A Relatividade do Comprimento

Problema
Um elétron com β = 0, 999 987 está se movendo no eixo de um
tubo evacuado cujo comprimento é 3,00 m do ponto de vista de
um observador S em repouso em relação ao tubo. Para um
observador S 0 em repouso em relação ao elétron, é o tubo que está
se movendo com velocidade v (= β c). Qual é o comprimento do
tubo para o observador S 0 ?

p
L = L0 1 − β2
q
= (3, 00 m) 1 − (0, 999987)2
= 0, 0153 m
= 1, 53 cm
A Transformação de Lorentz

I Para um observador em S, um evento


ocorre nas coordenadas x, y , z e t;
I Para um observador em S 0 , o mesmo
evento ocorre nas coordenadas x 0 , y 0 ,
z 0 e t 0;
I Se o movimento é ao longo do eixo x,

y = y0

z = z0

I Nosso problema se limita, portanto, a


determinar as relações entre x e x 0 e
entre t e t 0 .
As Equações da Transformação de Galileu

I Equações da transformação de Galileu:

x 0 = x − vt
y0 = y
z0 = z
t0 = t
A Transformação de Lorentz

I Equações da transformação de Lorentz:

x 0 = γ (x − vt)
y0 = y
z0 = z
t 0 = γ t − vx/c 2

A Transformação de Lorentz

Problema
Na figura, as origens dos dois referenciais x 0 = γ (x − v t)
coincidem em t = t 0 = 0 e a velocidade
relativa é 0, 950 c. Dois micrometeoritos p
colidem nas coordenadas x = 100 km e γ = 1/ 1 − β2
t = 200 µs de acordo com um observador q
estacionário no referencial S. Determine as = 1/ 1 − (0, 950)2
coordenadas (a) espacial e (b) temporal da
colisão de acordo com um observador = 3, 20256
estacionário no referencial S 0 .

x 0 = 3, 20256 [x − (0, 95ct)]


= 1, 38 × 105 m
= 138 km
A Transformação de Lorentz

Problema
Na figura, as origens dos dois
referenciais coincidem em t = t 0 = 0
e a velocidade relativa é 0, 950 c.
Dois micrometeoritos colidem nas
coordenadas x = 100 km e t 0 = γ (t − β x /c)
t = 200 µs de acordo com um
observador estacionário no = 3, 20256×
" #
referencial S. Determine as 0, 950 100 × 103 m
−6
coordenadas (a) espacial e (b) 200 × 10 s−
temporal da colisão de acordo com 2, 998 × 108 m/s
um observador estacionário no
referencial S 0 . = −3, 74 × 10−4 s
= −374 µs
A Relatividade das Velocidades

∆x = γ ∆x 0 − v ∆t 0

!
v ∆x 0
∆t = γ ∆t 0 + 2
c

Dividindo a primeira equação pela segunda:

∆x ∆x 0 + v ∆t 0
=
∆t ∆t 0 + v ∆x 0 /c 2

Dividindo o numerador e o denominador do


lado direito por ∆t 0 , obtemos:

∆x ∆x 0 /∆t 0 + v
=
∆t 1 + v (∆x 0 /∆t 0 ) /c 2
A Relatividade das Velocidades

∆x ∆x 0 /∆t 0 + v
=
∆t 1 + v (∆x 0 /∆t 0 ) /c 2
I Para ∆t → 0, ∆x/∆t → u, a velocidade da partı́cula medida
no referencial S.
I Para ∆t 0 → 0, ∆x 0 /∆t 0 → u 0 , a velocidade da partı́cula
medida no referencial S 0 .

u0 + v
u=
1 + u 0 v /c 2
I Quando usamos o teste formal de fazer c → ∞:

u = u0 + v (transformação clássica, ou de Galileu)


O Efeito Doppler para a Luz

I No caso das ondas sonoras, o


efeito Doppler depende de duas
velocidades:
I a velocidade da fonte em
relação ao ar;
I a velocidade do detector em
relação ao ar.
I A luz não precisa de um meio
para se propagar.
I O efeito Doppler para as ondas
luminosas depende de apenas
uma velocidade:
I a velocidade relativa entre a
fonte e o detector.
O Efeito Doppler para a Luz

I Seja f0 a frequência própria da fonte, isto é, a frequência


medida por um observador em relação ao qual a fonte se
encontra em repouso;
I seja f a frequência medida por um observador que está se
movendo com velocidade radial v em relação à fonte.
I se o observador está se afastando da fonte, temos:
s
1−β
f = f0
1+β
I em comprimento de onda, com fonte e detector se afastando:
s
1+β
λ = λ0
1−β
O Efeito Doppler para a Luz

s
Uma espaçonave, que está se 1−β
afastando da Terra a uma velocidade f = f0
1+β
de 0, 900 c, transmite mensagens s
com uma frequência (no referencial 1 − 0, 9000
da nave) de 100 MHz. Para que = (100 MHz)
frequência devem ser sintonizados os 1 + 0, 9000
receptores terrestres para captar as = 22, 9 MHz
mensagens?
Uma Nova Interpretação do Momento

I Suponha que vários observadores, em


diferentes referenciais inerciais,
observem uma colisão entre duas
partı́culas.
I De acordo com a mecânica clássica, a
lei de conservação do momento é
obedecida em todos os referenciais;
I Se continuamos a definir o momento
da mesma forma, verificamos que o
momento não é o mesmo antes e
depois da colisão para observadores
situados na maioria dos referenciais
inerciais.
Uma Nova Interpretação do Momento

Considere uma partı́cula que esteja se movendo com velocidade


constante v no sentido positivo do eixo x.
Momento linear clássico:

p = mv

Momento linear relativı́stico:

p = γmv
na forma vetorial:

~p = γm~v
Uma Nova Interpretação da Energia

I A ciência da quı́mica foi criada


com base na hipótese de que,
nas reações quı́micas, a energia
e a massa são conservadas
separadamente.
I Em 1905, Einstein mostrou que,
de acordo com a teoria da
relatividade restrita, a massa
pode ser considerada uma forma
de energia.
I Assim, a lei da conservação de
energia e a lei de conservação
da massa constituem na verdade
dois aspectos da mesma lei, a lei
de conservação da
massa-energia.
Energia de Repouso

I A massa m de um corpo e a
energia equivalente E0 estão
relacionadas pela equação

E0 = m c 2
I A energia associada à massa de
um corpo é chamada de energia
de repouso.
Energia de Repouso

E0 = m c 2
I As massas em geral são medidas em unidades de massa
atômica (u), de acordo com a seguinte definição:

1 u = 1, 600 538 86 × 10−27 kg

I As energias em geral são medidas em elétrons-volts de acordo


com a seguinte definição:

1 eV = 1, 602 176 462 × 10−19 J

I A constante c 2 tem o seguinte valor:

c 2 = 9, 314 940 13 × 108 eV/u = 9, 314 940 13 × 105 keV/u


= 931, 494 013 MeV/u
Energia Total

I Se o objeto está em movimento, possui uma energia adicional


na forma de energia cinética, K .
I Supondo que a energia potencial é zero, a energia total E é a
soma da energia de repouso com a energia cinética:

E = E0 + K = m c 2 + K

I A energia total E também pode ser escrita na forma em que γ


é o fator de Lorentz do corpo em movimento (demonstração
complexa):
E = γ m c2
Energia Total

Energia Equivalente de Alguns Objetos

Objeto Massa (kg) Energia equivalente


–31
Elétron ≈ 9, 11 × 10 ≈ 8, 19 × 10–14 J (≈ 511 keV)
–27 –10
Próton ≈ 1, 67 × 10 ≈ 1, 50 × 10 J (≈ 938 MeV)
Átomo de urânio ≈ 3, 95 × 10–25 ≈ 3, 55 × 10–8 J (≈ 225 GeV)
–13 4
Partı́cula de poeira ≈ 1 × 10 ≈ 1 × 10 J (≈ 2 kcal)
Moeda pequena ≈ 3, 1 × 10–3 ≈ 2, 8 × 1014 J (≈ 78 GW · h)
Energia Total

O princı́pio da Conservação da Energia continua a ser verdadeira:

A energia total de um sistema isolado é constante.


Energia Total

I Nas reações quı́micas e nucleares, a variação da energia de


repouso do sistema é muitas vezes expressa pelo chamado
valor de Q.
I O valor de Q de uma reação é calculado a partir da relação
   
energia de repouso energia de repouso
= +Q
inicial do sistema final do sistema
ou
EQi = EQf + Q
usando E0 = m c 2 :
Mi c 2 = Mf c 2 + Q
ou

Q = Mi c 2 − Mf c 2 = ∆M c 2
Energia Cinética

I Em Mecânica Clássica, definimos a energia cinética K de um


corpo de massa m e velocidade v usando a equação

1
K = m v2
2
I Apresentamos agora uma expressão para a energia cinética
que é correta para qualquer velocidade fisicamente possı́vel:

K = E − m c2 = γ m c2 − m c2
ou

K = m c 2 (γ − 1)
Energia Cinética
Momento e Energia Cinética

Na mecânica clássica:
p 2 = 2Km
Pode-se obter a seguinte expressão para o momento relativı́stico:
(demonstração no livro-texto)
2
E 2 = (p c)2 + m c 2
Energia Total

E = m c2 + K
(a) Qual é a
K = 2, 53 MeV
energia total de
um elétron de
m c 2 = 9, 109 × 10−31 kg (299 792 458 m/s)2

2,53 MeV?
= 8, 187 × 10−14 J
(b) Qual é o
= 0, 511 MeV
módulo do
momento p do
elétron, em E = 0, 511 MeV + 2, 53 MeV
unidades de = 3, 04 MeV
MeV/c?
Energia Total

2
E 2 = (p c)2 + m c 2
(a) Qual é a
energia total de q
um elétron de pc = E 2 − (m c 2 )2
2,53 MeV? q
= (3, 04 MeV)2 − (0, 511 MeV)2
(b) Qual é o = 3, 00 MeV
módulo do
momento p do divindindo ambos os membros por c,
elétron, em
unidades de p = 3, 00 MeV/c
MeV/c?

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