CONSEQUÊNCIAS DAS TRANSFORMAÇÕES DE LORENTZ (1904)

1- Diminuição
do comprimento
para corpos que se movem com velocidades próximas à da luz

2- Dilatação do tempo
para corpos que se movem com velocidades próximas à da luz

"Dilatação do tempo é a diferença na medida do tempo por dois relógios

idênticos e perfeitamente sincronizados que surge quando um desses
relógios está se movendo em uma velocidade comparável à velocidade da
luz ou ainda quando está sujeito a um campo gravitacional diferente do
que se encontra o outro relógio. O fenômeno da dilatação temporal foi
previsto e explicado teoricamente pelo físico alemão Albert Einstein no
ano de 1905”
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"O paradoxo dos gêmeos foi um experimento mental proposto pelo físico
Paul Langevin (1872-1946) em resposta à Teoria da Relatividade, de Albert
Einstein.
Nesse paradoxo, dois gêmeos eram separados:
um ficava na Terra, e o outro era mandado em uma viagem de longa
duração a bordo de uma nave que se movia com velocidades próximas à
velocidade da luz.
No retorno, o irmão que permaneceu na Terra havia envelhecido alguns
anos a mais que o irmão em viagem.
Isso teria acontecido em razão do fenômeno da dilatação temporal
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" De acordo com a teoria de Einstein, a velocidade em que um corpo

move-se afeta a sua percepção de tempo segundo a equação da dilatação
temporal”.
 t0
t =
v2
1− 2
c
 t = int ervalo de tempo medido pelo observador em repouso

 t0 = int ervalo de tempo medido pelo observador em movimento

v = velocidade do observador em movimento

c = velocidade da luz = 3.108 m / s
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O paradoxo dos gêmeos vem sendo discutido há décadas na comunidade científica e já foi
comprovado experimentalmente. Um dos experimentos consistia em colocar relógios atômicos que
marcavam precisamente o tempo dentro de aviões comerciais que viajavam em diferentes direções
e, em seguida, comparar o tempo medido por esses relógios com os relógios que ficaram fixos,
conseguindo assim comprovar experimentalmente a dilatação do tempo.
A grande confusão que se faz nessa teoria ocorre porque, no senso comum, não existe a ideia de que
o tempo depende do referencial adotado.

O Paradoxo surge porque tomamos como verdade e sequer questionamos até o

momento, o fato de que embora os irmãos estejam em referenciais inerciais durante
quase todo o movimento, isso nem sempre foi assim.
Na partida e na chegada o irmão astronauta abandona sua condição de referencial
inercial, uma vez que precisa acelerar e desacelerar.
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Exercícios

1-Para um astronauta que viaja em uma nave que se move a 0,8 c, passam-se 18 anos. Nesse caso, o
tempo observado na estação espacial que se encontra na Terra é de quantos anos?

Resolução
Para calcularmos o tempo que se passa na Terra, devemos utilizar a equação da dilatação temporal
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2- Em um referencial parado na terra, dois estudantes de Relatividade, que tem coordenadas dadas por
x1= 300 m , x2 = 600 m, y1 = y2 =0 , z1 = z2 =0 , emitem dois sinais luminosos separados por um intervalo de tempo
 t = 10−6 s . Um terceiro estuante está numa nave que se desloca em relação à terra com velocidade v=0,6 c i .

As origens dos dois sistemas coincidem para t = t’=0.

Qual a distância e o intervalo de tempo medidos pelo terceiro estudante que está na nave, entre os dois sinais
obtidos?
a) 1,25.10-6 s ; 375 m
b) 1,5.10-6 s ; 240 m
c) 0,5.10-6 s ; 150 m
d) 2,25.10-6 s ; 600 m
e) 0,25.10-6 s ; 500 m
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2- Solução

Transformações de Lorentz para o espaço de um referencial em repouso para um referencial em

movimento
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Transformações de Lorentz para o tempo de um referencial em repouso para um referencial em
movimento

Resposta: 0,5.10−6 s e 150 m c)

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Diminuição do comprimento
para corpos que se movem com velocidades próximas à da luz

A contração do comprimento é um fenômeno relativístico que consiste na

diminuição do comprimento de um objeto medido por um observador com
velocidade diferente do referencial do objeto. Para o observador, esta
contração ocorre apenas na direção do movimento do objeto. À medida que a
velocidade relativa entre o objeto e o observador se aproxima da velocidade da
luz, este fenômeno se torna mais relevante, como pode ser vista através da
seguinte expressão.
L0 v2 v
L= = L0 1 − 2 = L0 1 −  2 , =
 c c
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L0 = comprimento do objeto medido no mesmo referencial

L = comprimento do objeto medido por um observador com velocidade relativa ao
objeto.
v = velocidade relativa entre o objeto e o observador
c = velocidade da luz
 = fator de Lorentz
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Exercícios
1- Um móvel desloca-se a uma velocidade correspondente a 80 % da velocidade da luz,
atravessando uma distância igual a 10 km, medida por um referencial em repouso.
Calcule a distância percorrida pelo corpo em movimento.
a) 12 km
b) 6 km
c) 8 km
d) 16,6 km
e) 10 km
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2- Quando um corpo move-se a uma velocidade próxima à velocidade da luz:

a) a distância percorrida por ele sofre acréscimos diretamente proporcionais à sua velocidade.
b) a distância percorrida por ele sofre diminuições diretamente proporcionais à sua velocidade.
c) a distância percorrida por ele sofre diminuições inversamente proporcionais à sua velocidade.
d) a distância percorrida por ele sofre acréscimos inversamente proporcionais à sua velocidade.
e) não é possível afirmar nada quando um corpo move-se a uma velocidade próxima à velocidade da luz.

v2
L = L0 1 − 2
c
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3- Em relação às dimensões perpendiculares à direção de movimento de um corpo que se move a uma velocidade
relativística (v ≈ c), marque a alternativa correta:
a) As dimensões diminuem de tamanho.
b) As dimensões aumentam de tamanho.
c) As dimensões mantêm-se do mesmo tamanho
d) As dimensões oscilam, aumentando e diminuindo de tamanho periodicamente.
e) Nenhuma das alternativas anteriores
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4-Um referencial que se move a uma velocidade de 0,6 c mediu o comprimento de uma placa de trânsito e obteve
a medida de 30 cm. O tamanho dessa placa em relação a um referencial em repouso é de:
a) 24 cm
b) 38 cm
c) 37,5 cm
d) 22 cm
e) 18 cm
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