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INTRODUÇÃO A RELATIVIDADE

O Principio da Relatividade na Eletrodinâmica


Vimos como consequência das equações de Maxwell, as ondas eletromagnéticos se propagam, no vácuo com velocidade
C=

que é uma constante universal.

Mas a que referencial se refere essa velocidade?

Por definição, um referencial é inercial se nele vale a lei da inercia, ou seja uma partícula não sujeita a força ( suficiente
afasta das demais).

Permanece em repouso ou em movimento retilíneo uniforme.


•Se o referencial (S’) se move em relação a (S) com
velocidade constante V e as origens O e O’ dos dois
referenciais coincidem no instante t= t’=o, vemos que a
relação entre [x (x,y,z),t] Entre as coordenadas [x’(x’,y’,z’),t]
nos dois referenciais é dada pela transformação de Galileu

•x’= x – Vt

•t’= t
Da qual decorre a lei de Galileu de composição de velocidades

v’= v – V’

Onde v e v’ são velocidade relativas a (S) e (S’), RESPECTIVAMENTE. Decorre também a igualdade das
acelerações

Como a transformação de Galileu não afeta as distâncias entre partículas nem massa, então não uma
força F que só depende dessas distâncias.

F= ma => F’ = m’a’ (m’=m)

Dai decorre o principio de relatividade da Mecânica. É impossível de detetar um movimento retilíneo


uniforme de um referencial em relação a outro por qualquer efeito sobre as leis da dinâmica. ( Galileu deu
exemplo de experiências de mecânica feitas sob o convés de um navio, com as escotilhas fechadas que
seriam incapazes de distinguir se o navio estaria ancorado ou em movimento retilíneo uniforme.
Sabemos que a luz se propaga no vácuo com velocidade c isso pelas Eq.Maxwell.

Admitindo que valem as leis da mecânica clássica, o resultado não poderia valer num outro referêncial inercial em
movimento retilíneo uniforme em relação com a velocidade V.

Pela lei de Galileu:

c’=c-V

E por conseguinte c’=c (e c’ varia com a direção de propagação), contradizendo o principio de relatividade no caso da
eletodinamica.
O EXPERIMENTO DE MICHELSON E
MORLEY
Numa serie de experiência entre 1881 e 1887 A.A.Michelson e E.W.Morley procuram detetar esses desvios (muito pequenos usando o
interferômetro de michelson).

O interferômetro está representado esquematicamente na figura.


Seus brações tem comprimento l1 e l2 ,F é a fonte de luz e P a placa semi-espelhada divisora do feixe, E 1 e E2 e são espelhos e L é a luneta
de observação.

Vamos supor que a Terra esteja se movendo em relação ao (hipotético) éter com velocidade V na direção 0 E 1.

Como c//V ao longo l1, temos

Percursos longitudinais . A velocidade é c’=c-V

Na ida(a1) c’= c+V na volta (a2)


Þ Tempo total para ida e volta ao longo de l1.

t1

Onde

β≡ (Parâmetro adimensional)
De modo que o tempo de percurso de ida e volta ao longo dele será

t2

A diferença de caminho ótica entre dois percursos é

∆=c (t1 - t2)=

Se os espelhos E1 e E2 não são exatamente perpendiculares entre si essa diferença de caminho da origem das
franjas de interferência de igual inclinação na cunha de ar de pequena abertura formada por E 2 e pela imagem de
E1 na placa P.

A figurade interferência observada é um deslocamento correspondente ao caminho ótico.

∆’- ∆=

Como esperamos que seja <<1 podemos aproximar: =


Segundo Ritz, c deveria ser interpretado como velocidade da luz no vácuo c’ fonte emissora, e não como velocidade de
propagação de onda num meio. Assim podemos tirar conclusões.

(A) Principio da relatividade restrita:

As leis da física são as mesmas em todos referenciais inerciais.

(B) Principio de constância da velocidade da luz:

A velocidade da luz no vácuo c, é a mesma em todas os referenciais inerciais é independente do movimento da fonte.
RELATIVIDADE DA SIMULTANEIDADE
Peguemos dois referenciais S e S’(S’ se desloca em relação a S com movimento retilíneo uniforme).

Podemos escolher as origens O e O’ das coordenadas em S e S’ de tal forma que coincidam num instante t= t’=0

Por que é um raio de luz.

Suponhamos que nesse instante comum uma fonte puntiforme localizada em O=O’ emite um sinal luminoso. Logo a frente de
onda num instante posterior é esférica em ambos os referenciais: Em S é uma esfera de centro O em S’ é uma esfera de centro
O’.

Aqui surge a aparente incompatibilidade a que Einstein se refere: Como é possível que a mesma esfera ter dois centros
diferentes?

O paradoxo desaparece se são se não se trata da mesma esfera. O que é uma frente de Onda?

Num dado referencial é o lugar geométrico dos pontos atingindo pela onda simultaneamente nesse referencial. Então
percebemos que a velocidade dos Princípios (A) e (B) exigia que fosse aprofundada a análise do conceito da simultaneidade
de eventos em pontos distantes quando analisados em referenciais diferentes.
COMO EINSTEIN OBSERVOU EM SEU ESTUDO EM 1905
TRANSFORMAÇÃO DE LORENTZ

Para encontrar a transformação que deve substituir a de Galileu convém ter uma imagem bastante concreta de uma referencial
onde se emprega a definição de Einstein da simultaneidade.

O relógio atualmente empregado para definir a unidade de tempo já é um sistema físico bem definido relógio atômico baseia-
se no período de oscilar são de uma dada linha espectral emitida por um átomo em repouso e referencial considerado. Como c
é uma constante universal. A unidade de comprimento se define em função da unidade tempo a distancia percorrida pela luz
numa unidade de tempo é o valor numérico de ser essas definições são as mesmas de qualquer referencial.

A transformação de lorentz envolve a relação entre 4 coordenadas 3 de espaço e 1 de tempo

Aqui temos o referencial S e S’

Aqui está o ponto no qual uma determinado instante Ocorre em uma exposição essa exposição deixa uma marca que é Visível
tanto por S e S’ O que eu posso usar para medir a distância tanto do ponto P como de um ponto arbitrário.

As coordenadas do ponto feito no referencial S’ seriam x’ e t’ as coordenadas no referencial S seriam x e t .O tanto que é S’ já
andou escrevo como Vt.
• ilatação do tempo

• Contração de Lorentz

• No intervalo espaço temporal

• Transformações de Lorentz

• Soma de velocidades

• Efeito de Doppler

= tempo próprio e
A conexão que existe entre x’ e x das transformações de galileu é x’+Vt=x (Galileu )Mais isso não relativístico

(QUADRO)
Exemplo :
Eu tenho 1 foguete que vai do Sol a Saturno
Sol Saturno
Tempo: 1,43 x (A distancia medida entre o sol e saturno)
Vamos imaginar que esse foguete Tem velocidade 0,9 c 90% da velocidade da luz
Como determinar quanto tempo leva essa viagem para outro servidor que está parado em relação ao sol e para um observador parado em
relação ao foguete.
Evento 1 :
xF =xSOL

(Previsão do foguete é igual a posição do sol )


Evento 2:

xF =xSOL

(Posição do foguete é igual a posição a saturno)


Onde S É 1 referencial onde ou só está parado e S’ é o referencial do foguete
Como que descrevo o evento 1, o referencial do foguete a origem desse referencial está no próprio foguete
Para facilitar nossa vida Pegamos
X’F =0, ao longo de toda a viagem
X’SOL =0
X’SATURNO =0
Observemos que os 2 diferenciais acontecem na mesma Posição.
Por causa dessas 2 igualdades reposição do sol igual a zero exposição de saturno igual zero temos :
Então

= Isso é igual a 5.300 s

Então acabei de descobrir qual foi a duração da viagem no referencial do sol

E no referencial do foguete qual vai ser esse tempo?

Eu sei qual é a conexão entre o intervalo de tempo medido num referencial qualquerO intervalo de tempo medidaemum
referencial próprio.

==
PARADOXO DO GÊMEOS

No exemplo anterior nos Leva para um Paradoxo


O paradoxo do gêmeos estabelece ao invés de E do sol até saturno Eu vou até saturno e volta até o sol .
Quando eu faço isso o tempo globalmente do referencial do foguete é o tempo próprio vai ser menor do que o tempo
medido de quem ficou na terra. Acontece que esses dois eventos acontecem na mesma posição nos dois referenciais.
Por exemplo:
Eu e meu gêmeo estamos juntos
Evento 1 eu viajo até saturno volto, chego do lado do meu irmão gêmeo de novo Evento 2
Nos dois referenciais esses dois eventos acontecem na mesma posição. No entanto eu estou mostrando para vocês,o
astronauta eu no caso envelheci menos do que meu irmão gêmeo .
Como pode acontecer isso com o pode haver essa assimetria?
Lembre-se que as medidas feita aqui medidas de posição e tempo foram feitas em dois referenciais inerciais

O foguete que foi a saturno e voltou nesta viagem completa não é 1 referencial inercial.Ele teve que Que ter alguma a
federação pra poder ter investido movimento dele voltar.

Eu só posso estudar essa situação em cada trecho que ele era inicial. Do sol a saturno ele é inercial, de saturno para o sol
ele também é inercial só que a volta não é.Porque na volta não tem jeito de não ter feito uma aceleração.

(Quadro 2)
O ESPAÇO TEMPO DE MINKOWSKI

Vimos que o intervalo entre dois eventos é invariante por transformação de Lorentz, tendo um sentido absoluto é o mesmo em
qualquer referencial inercial. Se num dado referencial os dois eventos caracterizam por coordenadas (x 1, t1) e (x2, t2).

O matemático Herman minkowski Que havia sido professor de Einstein em Zurique observou que introduzindo formalmente
uma coordenada imaginaria em lugar da coordenada temporal com x = (x 1,x2, x3), e x0
Minkowiski que escreveu daqui por diante o espaço como entidade separada, e o tempo como entidade separada, estão fadados a
se dissiparem em meras sombras e somente uma espécie de união dos dois preservará uma realidade independente. Entretanto, é
importante notar que a coordenada temporal reserva um caráter diferente das coisas espaciais que se manifesta pelo sinal (–) no
quarto termo – ()² da (6.111) Ou equivalente pela unidade imaginária (6.110 ).
A principal vantagem da interpretação geométrica de Minkowiski que é o método lógica ela permite escrever expressões de leis
físicas de forma a garantir automaticamente que elas sejam preservadas pelas informações de Lorentz ou seja satisfaçam
automaticamente no princípio da relatividade.
Basta para isso introduzir um formalismo de vetores no espaço tempo. Como feito sabemos que o espaço tridimensional 1 lei de
física expressa em termos de vetores (como F =d p/dt) é automaticamente satisfeita no sistema de coordenadas obtidas por uma
rotação de eixos porque os dois membros se transformam Da mesma maneira são com variantes Podemos definir um vetor
dizendo que a lei de transformação das suas componentes numa rotação de eixos é a mesma que das coordenadas (, , ).
Essa definição se estende á de um quadrivetor no espaço-tempo de Minkowski sua 4 componentes se transformam numa rotação
de eixos (em particular numa TL )da mesma forma que as coordenadas (, , , ). A 4ª componente do quadrivetor é também
imaginária pura.
Exemplo :

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