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A natureza ondulatória da luz, não é suficiente para explicar tudo. Efeitos relacionados à
emissão e à absorção da luz, revelam sua natureza corpuscular. A energia transportada pela onda
luminosa é concentrada em fótons quanta).
Eletrodinâmica quântica – 1930 – a propagação da luz pode ser mais bem descrita pelo
modelo ondulatório, porém, para explicar a emissão e a absorção da luz, é necessário considerar sua
natureza corpuscular.
Qualquer forma de matéria quente, é uma fonte de luz.
Reflexão e refração
os aspectos mais importantes da propagação da luz são a reflexão e a refração.
Quando uma onda de luz atinge uma superfície lisa que separa dois meios
transparentes,como ar, vidro e água, parte da onda é refletida e parte refratada (transmitida) para o
outro material.
A reflexão especular ocorre quando em uma superfície lisa existe um único ângulo de reflexão. Por
outro lado, quando os raios são refletidos em diversas direções, o que ocorre quando a superfície é
rugosa, temos a reflexão difusa.
Dispersão - a luz branca comum é um superposição de ondas cujos comprimentos abrangem todo o
espectro visível. A velocidade da luz no vácuo é a mesma para todos os comprimentos de onda.
Assim sendo, o índice de refração de um material depende do comprimento de onda.
A dispersão indica como a velocidade da onde e o índice de refração dependem do comprumento de
onda.
Arco-íris – efeitos combinados de dispersão, refração e reflexão. O sol deve estar atrás do
observador, a ao atravessar a gota d’água (prisma) ela será parcialmente refletida na superfície de
trás da gotícula e finalmente refratada, saindo dela. Assim, um ráio de luz que entrano meio da gota
é refletido diretamente sobre si. Todos os outros raios saem da gotícula formando um ângulo com o
raio central, com muitos raios acumulam-se neste ângulo, o que vemos é um disco de luz.
Polarização
característica de todas as ondas eletromagnéticas. Quando as ondas se deslocam linearmente
polarizadas em um sentido, o filtro polarizador é aquele que permite a passagem de ondas
polarizadas em um direção e permite a passagem das outras ondas.
Princípio de Huygens - todos os pontos de uma frente de onda podem ser considerados fontes de
ondas secundárias que se espalham em todas as direções com uma velocidade igual à velocidade de
propagação da onda
1905 – proposição da teoria da relatividade de Einstein, revisão dos conceitos newtonianos de
espaço e tempo.
Postulados da relatividade
As leis da física são as mesmas em qualquer sistema de reverencial inercial.
A velocidade da luz no vácuo deve ser sempre a mesma em qualquer sistema de referencia
inercial.
A teoria da relatividade, embora, as vezes pareça ser contrária, concorda solidamente com as
observações experimentais.
Postulados:
Ambos os postulados da relatividade descrevem o que é visto por um observador em um
sistema de referência inercial.
Primeiro postulado: principio da relatividade - “as leis da física são as mesmas em qualquer
sistema inercial”.
Três pessoas dentro de um trem, uma observa as outras duas, que brincam com uma bolsa.
Quando a pessoa com a bola, a lança para a outra pessoa, a terceira pessoa, que observa de fora, não
consegue calcular a velocidade do trem, mesmo sabendo a velocidade que a bola é lançada, não
consegue, nem ao menos dizer se o trem esta em movimento ou não, por este referencial.
O mesmo se aplica para uma bobina, a qual se aproxima de um ímã, no sistema em que o
ímã está em repouso a bobina induz uma força eletromotriz no ímã. Mas se no mesmo sistema
observarmos com a bobina em repouso e o ímã em movimento, o ímã é quem induzirá a força
eletromotriz na bobina. Assim, de acordo com o principio da relatividade, ambos os pontos de vista
estão corretos.
velocidade de propagação das ondas eletromagnéticas no vácuo, deduzido por Maxwell – a luz e
todas as ondas eletromagnéticas, deslocam-se me uma velocidade constante no vácuo:
2,998x108m/s. Tal constante tem papel central na teoria da relatividade.
Dois observadores da luz no vácuo, não importa as velocidades de um em relação ao outro, os dois
vão observar a mesma cosia, não importando o movimento relativo entre eles.
Uma espaçonave que viaja com a velocidade de 1.000m/s em relação a Terra, se essa espaçonave
lançar um míssil com velocidade de 2.000m/s em relação a ela, para a Terra o míssil terá a
velocidade relativa de 1.000+2.000m/s, ou seja, 3.000m/s. Isso não acontece com a luz, se a
espaçonave ligar um farol a luz vai se propagar na velocidade C, para a nave, e também para a terra,
e não C+velocidade da nave, como foi o caso do míssil.
Por isso a mecânica newtoniana faz previsões corretas para corpos em movimentos lentos, mas suas
previsões são incorretas para a velocidade da luz.
Velocidade limite – o segundo postulado de Einstein, implica que é impossível para um observador
inercial deslocar-se com a velocidade da luz no vácuo.
Relatividade da simultaneidade
A medida do tempo e de um intervalo de tempo envolve o conceito de simultaneidade. Em
um dado sistema de referencia, um evento é uma ocorrência caracterizada por valores definidos da
posição e do tempo. Quando você diz que se levantou as 7h, está afirmando que dois eventos
ocorreram simultaneamente – você se levantou e o relógio marcava 7h. O problema fundamental na
medida de intervalos de tempo é que, quando dois eventos ocorrem simultaneamente em um
sistema de referência, eles não ocorrem simultaneamente em um segundo sistema de referência que
se move em relação ao primeiro, mesmo quando ambos são sistemas de referência inerciais.
Quando dois eventos ocorrem em dois pontos diferentes do eixo Ox, eles podem ou não
serem simultâneos, dependendo do estado do movimento do observador.
Δt = Δt0
(1-u2/c2)1/2
Como nenhum observador inercial pode se deslocar com u=c e notamos que (1-u 2/c2)1/2 possui valor
imaginário para u>c, portanto a equação, apenas, nos fornecerá valores rais quando u<c. Por isso Δt
será sempre maior do que Δt0 e isso é chamado de efeito de dilatação do tempo
Então temos que tempo próprio é o termo usado para descrever o intervalo de tempo entre dois
eventos em um mesmo referencial.
E dilatação do tempo é a prova de que o tempo só anda para frente.
Imagine um relógio de pendulo, se medido no mesmo sistema do relógio o valor é Δt0. Porém, se o
sistema de observação estiver em movimento com relação ao relógio, ele irá medir um intervalo Δt
entre os tique e taques que será maior do que o Δt0 (1seg neste caso). Ou seja, todo observador que
se desloca em relação a um relógio mede um tempo mais longo do que o tempo medido por esse
relógio.
Isso ocorre, porque a velocidade da luz é a mesma nos dois sistemas referenciais.
Δt=γΔt0
quando a velocidade u for muito pequena em relação a c, u 2/c2 será muito menor do que 1, e,
portanto, termos γ=1.
Se a velocidade relativa u for grande o suficiente para que gama seja significativamente maior do
que 1, diz-se que a velocidade é relativística. Se a diferença entre gama e 1 é desprezivelmente
pequena, a velocidade é dita não relativística. Assim, u=6,00.107m/s é uma velocidade relativística.
O conceito de dilatação do tempo é usado sempre que comparamos intervalos de tempo entre
eventos como foram medidos por observadores em diferentes sistemas de referência inerciais.
Em muitos problemas que envolvem a dilatação do tempo, o intervalo de tempo entre eventos em
relação a um sistema de referência é o tempo próprio Δt0. O tempo prório em um certo sistema de
referência é o intervalo de tempo entre dois eventos que ocorrrem no mesmo ponto no espaço. Em
um segundo sistema que se desloca com velocidade u em relação ao primeiro sistema de referência,
existe um intervalo de tempo mais longo Δt entre os mesmo dois eventos. Esses dois eventos
ocorrem em pontos diferentes no segundo sistema de referência. Você precisará decidir emq ue
sistema o intervalo de tempo é Δt0 e em que sistema é Δt.
Usar a equação para relacionar Δt0 e Δt, e, depois resolva isolando a variável-alvo.
Δt nunca pode ser menor do que Δt0 e u nunca pode ser maior do que c.
assim, Δt0=(1,6x104)……
paradoxo dos gêmeos – um dos irmãos vai para o espeço e fica rodando em alta velocidade, o
outro fica na Terra. Por causa da dilatação do tempo, o irmão da Terra fica com os processos
biológicos, como o bater do coração, mais rápido do que o irmão que está no espaço. Por isso,
aquele que foi ao espaço envelhecerá mais devagar do que o que ficou na Terra.
Agora surge o paradoxo, se todos os sistemas de referência inerciais são equivalentes. O que
foi para o espaço não poderia concluir que na verdade, aquele que ficou na Terra é o mais novo?
Assim ambos concluiriam que o outro estaria mais novo, após a viagem.
Para resolvermos o paradoxo, devemos reconhecer que os dois irmão não são idênticos em
todos os aspéctos. Enquanto o da Terra permanece sempre em um sistema de referência
aproximadamente inercial, o que foi para o espaço estará, grande parte do tempo, em um sistema de
referência não inercial. Portanto, existe uma diferença física real entre os dois sistemas dos gêmeos
e eles não são equivalentes. Na verdade a interpretação daquele que ficou na Terra está correta,
quando o que foi ao espeço voltar, ele estará, realmente, mais novo.
Relatividade do comprimento:
para medirmos uma tábua, podemos marcar as duas extremidades da tábua em um chão e
medir a distância das duas marcas, mas estas têm de serem feitas no mesmo instante de tempo,
senão não saberemos o comprimento real da tábua. Isso porque o conceito de simultaneidade não é
absoluto.
Comprimentos paralelos à direção do movimento:
contração do comprimento, imagine uma luz, apontada para um espelho a uma distancia S
deste, dentro de um trem, para quem esta dentro do trem o espaço entre a luz e o espelho é o real,
para quem esta fora (trem em movimento) o espaço que ele vê entre a luz e o espelho é menor do
que realmente é visto dentro do sistema e isso se chama contração do comprimento.
Comprimentos perpendiculares à direção da velocidade não sofrem contração.
As transformações de Lorentz
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