Você está na página 1de 22

AMER SAMIR SAFADE

LABORATÓRIO DE FÍSICA MODERNA:


Simulação do experimento de Decaimento do Múon

Londrina, parana, Brasil


2020
AMER SAMIR SAFADE

LABORATÓRIO DE FÍSICA MODERNA:


Simulação do experimento de Decaimento do Múon

Relatório apresentado à disciplina


(laboratório de física moderna) do
Departamento de Física da Universidade
Estadual de Londrina.

Docente: Jair Scarmínio

Londrina, Paraná, Brasil


2020
RESUMO
O múon é uma partícula elementar da família dos léptons, com carga semelhante ao
elétron, e massa maior. Ele é formado em colisões nas altas camadas da atmosfera
e tem um tempo de meia vida de 2.2µs, atingindo aproximadamente 0.998c de
velocidade e podendo ser detectado pelo homem em solo a aproximadamente 10
km. Nesse trabalho, será utilizado a TRR para calcular como o múon, com
velocidade e tempo de vida dados acima pode ser detectado a quase 9 km da
atmosfera, pois diante de tais condições ele percorreria aproximadamente 660 m,
antes de se desintegrar.
OBJETIVOS:

Determinar experimentalmente a influência da relativade restrita no comportamento


do lépton múon (µ+), que possui uma vida média em laboratório de 2.2×10−6 s,
muito menor que o valor encontrado utilizando outros métodos de medição.
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO............................................................................................5
2 EQUIPAMENTOS UTILIZADOS................................................................9
3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL.........................................................
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES...............................................................
5 CONCLUSÕES...........................................................................................
6 REFERÊNCIAS.........................................................................................
5

1 INTRODUÇÃO

1.1)A Teoria da Relativade Restrita: A teoria da relatividade restrita foi

desenvolvida no final do século XIX e início do século XX e estuda, basicamente, as

diferenças que existem entre as medidas físicas realizadas em dois referenciais em

movimento relativo. Do modo como Einstein apresentou a teoria da relatividade

especial, ela se baseia em dois postulados. Esses dois postulados são:

1).Princípio da relatividade, que afirma que as leis da física são as mesmas em

todos os referenciais inerciais em movimento relativo uniforme. Ou seja, os

fenômenos físicos que ocorrem em um sistema isolado não dependem de sua

velocidade e, portanto, não se pode medir a velocidade de um sistema por

experiências puramente internas.

2).Constância da velocidade da luz: Que afirma que a velocidade da luz não

depende da velocidade de sua fonte. Por exemplo: a luz emitida por uma lâmpada

parada tem a mesma velocidade que a luz emitida por uma lâmpada com alta

velocidade. A partir desses dois postulados são deduzidas muitas consequências

importantes, que são pouco intuitivas e que contrariam a física clássica.

Algumas delas são:

1).Contração dos objetos. Se dois objetos têm o mesmo tamanho quando estão

parados um em relação ao outro e um deles é colocado em movimento em relação

ao outro, seus comprimentos já não serão mais iguais. Esse efeito pode ser

representado pela fórmula abaixo, onde v é a velocidade de um referencial em

relação ao outro, c é a velocidade da luz no vácuo, L0 é o comprimento do objeto

parado em relação ao referencial e L é o comprimento do objeto em movimento.


6

1.1)ATeoria da Relativade Restrita: A teoria da relatividade restrita foi

desenvolvida no final do século XIX e início do século XX e estuda, basicamente, as

diferenças que existem entre as medidas físicas realizadas em dois referenciais em

movimento relativo. Do modo como Einstein apresentou a teoria da relatividade

especial, ela se baseia em dois postulados. Esses dois postulados são:

1).Princípio da relatividade. Que afirma que as leis da física são as mesmas em

todos os referenciais inerciais em movimento relativo uniforme. Ou seja, os

fenômenos físicos que ocorrem em um sistema isolado não dependem de sua

velocidade e, portanto, não se pode medir a velocidade de um sistema por

experiências puramente internas.

2).Constância da velocidade da luz: Que afirma que a velocidade da luz não

depende da velocidade de sua fonte. Por exemplo: a luz emitida por uma lâmpada

parada tem a mesma velocidade que a luz emitida por uma lâmpada com alta

velocidade. A partir desses dois postulados são deduzidas muitas consequências

importantes, que são pouco intuitivas e que contrariam a física clássica. Algumas

delas são:

1). Contração dos objetos. Se dois objetos têm o mesmo tamanho quando estão

parados um em relação ao outro e um deles é colocado em movimento em relação

ao outro, seus comprimentos já não serão mais iguais. Esse efeito pode ser

representado pela fórmula abaixo, onde v é a velocidade de um referencial em

relação ao outro, c é a velocidade da luz no vácuo, L0 é o comprimento do objeto

parado em relação ao referencial e L é o comprimento do objeto em movimento.


L=L0 1−


7

2).Dilatação do tempo. Se dois relógios têm o mesmo período (funcionam do

mesmo modo) quando estão parados um em relação ao outro, e um deles é

colocado em movimento em relação ao outro, seus períodos já não serão mais

iguais. Esse efeito pode ser representado pela fórmula abaixo, onde t0 é o período

do relógio parado em relação ao referencial t é o período do relógio em movimento.

t0
t=

√ 1−

1.2)O múon µ: O múon é uma partícula elementar da família dos léptons, com carga

semelhante ao elétron, e massa maior. Ele é formado em colisões nas altas

camadas da atmosfera e tem um tempo de meia vida de 2.2µs, atingindo

aproximadamente 0.998c de velocidade e podendo ser detectado pelo homem em

solo a aproximadamente 10 km. A energia média desses múons na superfície

terrestre é de 4 GeV, fazendo com que as suas velocidades sejam muito próximas

da velocidade da luz no vácuo (299 792 458 metros por segundo). Entretanto a

componente de baixa energia dessas partículas tem alta probabilidade de decair

dentro do detector de partículas. Nesse trabalho, será utilizado a TRR para calcular

como o múon, com velocidade e tempo de vida dados acima pode ser detectado a

quase 9 km da atmosfera, pois diante de tais condições ele percorreria

aproximadamente 660 m, antes de se desintegrar.

Múons da radiação cósmica:A partícula múon foi descoberta em 1937 por J.C.

Street e E.C. Stevenson e concomitantemente por a CarlD. Anderson eS

ethNeddermeyer através de experimentos utilizando a radiação cósmica após a

previsão teórica da existência de uma partícula com massa intermediária entre o

elétron e o próton realizada em 1935 por Yukawa. Inicialmente acreditou-se que o

múon fosse a partícula prevista por Yukawa, mas a descoberta do píon em 1947
8

pelo grupo de Bristol, com participação decisiva do físico brasileiro César Lattes,

mostrou ser esta última a ser prevista pela teoria de Yukawa. O múon é uma

partícula instável que decai em um elétron, um neutrino e um anti-neutrino, tendo

uma vida média de τm =(2.19703±0.00004) ms.

O Chuveiro Atmosférico Extenso é um fenômeno que ocorre quando um raio

cósmico de alta energia, vindo do espaço sideral, entra na atmosfera terrestre. O

raio cósmico, geralmente um próton, interage com algum núcleo dos elementos que

compõem a atmosfera, normalmente nitrogênio ou oxigênio, iniciando um processo

de produção de partículas em cascata que dá origem a milhares de partículas

secundárias. Essas partículas secundárias inicialmente também possuem uma

elevada energia e podem interagir ou decaírem produzindo mais partículas para o

Chuveiro Atmosférico Extenso.

A primeira interação ocorre a aproximadamente 80 g.cm−2 do topo da atmosfera.

Devido a alta energia e, consequentemente, a elevada velocidade do raio cósmico

primário, as partículas produzidas possuem velocidades muito próximas à da luz no

vácuo e as de maior energia conservam a informação da direção da partícula

primária. Conforme as interações vão acontecendo, o número de partículas

aumentando e as suas energias diminuindo, há um espalhamento lateral, isto é,as

partículas com menor energia se afastam da direção do raio cósmico primário

formando um disco de partículas que viaja com velocidade próxima à velocidade da

luz. Dentro do primeiro grupo de partículas produzidas, estão os píons (π) e káons

(κ), sendo os píons em maior quantidade. Os píons podem ser neutros ou possuírem
9

carga positiva ou negativa. Os píons neutros possuem uma vida média muito curta,

10−16 s e decaem em um par de fótons de alta energia, veja Eq. 2, sendo este o

principal processo da origem da denominada componente eletromagnética do CAE.

Os fótons por sua vez interagem com o campo coulombiano do núcleo e por

produção de par geram um elétron e um pósitron. Estes interagem com o campo

eletromagnético do núcleo, sendo freados, e geram mais fótons. Estes processos se

repetem enquanto a energia das partículas é alta o suficiente para produção de

partículas

Os píons carregados interagem com os átomosda atmosferaoudecaem emmúons–

positivos ou negativos. Os hádrons, principalmente os píons e káons, compõem a

parte mais energética dos CAEs que se mantém próxima da região central do

chuveiro

Os múons não sentem a interação forte e praticamente apenas perdem energia por

ionização até decaírem fazendo com que a sua trajetória na grande maioria das

vezes seja retilínea.

A maior parte dos múons são criados a uma altitude de aproximadamente 15 km

possuindo uma velocidade da ordem de 0.9998c (c = velocidade da luz no vácuo).

Esta alta velocidade faz com que o seu tempo de vida no sistema de referência do

laboratório seja dilatado permitindo que a maioria alcance a superfície da Terra.


10

2) EQUIPAMENTOS UTILIZADOS
Para este experimento foi utilizado a simulação do de caimento do múon do site
http://kcvs.ca, onde foram registradas as medidas para duas situações: altas e
baixas altitudes, no computador do laboratório da UEL (universidade estadual de
londrina)
11

3 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAL
Na simulação de altas altitudes foram medidos o fluxo de múons em relação a
distância do solo, neste contexto o simulador representou como se medição fosse
feita a partir da atmosfera. Simulação de baixas altitudes o simulador representou a
medição sendo feita do cume de uma montanha até o solo.
Toda parte numérica e representação gráfica do problema foi desenvolvida
utilizando as bibliotecas do Python matplotlib e numpy, bilbiotecas científicas
voltadas à resolução e plotagem de problemas numéricos e científicos.
12

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES:
1.(a)No referencial da Terra, qual o tempo que leva para um múon percorrer os 1907
m do topo do Monte Washington à sua base, supondo uma velocidade média de
0,992c, calculado por Frisch & Smith considerando a interação dos múons com o ar
8 m
? Δ x=1907 m ; V =(0,992)3.10 ( ) .
s
Δx 1907
V= = =6,4 μ s
Δ t (0,992)3.108

(b)Dos 550 múons medidos no topo do monte quantos sobreviveriam na base pelo
cálculo da equação de decaimento?
τ =2,2 μ s ; N 0=550 .

−6,4
−t
2,2
N (t)=N 0 e τ portanto: N (6,4 μ s )=550 e .

(c)Compare o resultado calculado com o obtido experimentalmente. Como se


explica a diferença entre eles?.
R.Note que os resultados calculados acima são para um referencial sem velocidade
constante os múons estão em movimento em relação ao referencial da Terra e com
velocidades relativísticas. Assim, o valor de (2,2 μs) é a vida média dos múons no
referencial do próprio múon (é um intervalo de tempo próprio). Da mesma maneira,
os 397 múons sobreviventes na base do monte (dos 550 do topo) demoraram
apenas 0,72 μs para se deslocarem do topo à base, quando medido no referencial
dos múons, como mostra o resultado experimental. Um intervalo de tempo to
medido no referencial do múon aparecerá dilatado quando medido no referencial da
Terra.
2).Com os dados do gráfico e do texto acima, calcule ɤ usando o Δ t já calculado
no referencial da Terra na questão 4(a) acima e o Δ t 0 dado pelo gráfico, para o
intervalo de tempo medido no referencial do múon. Você deve ter obtido ɤ =8,9
Outros experimentos baseados na energia dos múons resultaram em ɤ =8,4.
6,4
Δ t=6,4 μ s ; Δ t 0=0,72 μ s portanto Δ t=γ Δ t 0 ; γ = =8,9
0,72
3).(a) Usando a equação de decaimento mostre que sob o valor de ɤ = 8,9 o número
de múons que chegam à base do monte é de fato 397. [Cuidado para não usar
dados de diferentes referenciais!].
−6,4
γ 2,2
N (6,4 μ s )=N 0 e =397 Muons
13

(b)Qual a velocidade dos múons em relação à Terra?


1 1 1 v² 1 v
γ= =8,9= então 79,2= » 1− = » =0,993

√ v² v²
1
v² c ² 79,2 c
1− (1− ) 2 1−
c² c² c²
» v =0,993 c

4).(a)Qual o tempo médio de vida dos múons medidos por um observador na Terra e

outro no referencial dos múons?.


−t −6,4 397 −6,4 6,4
N (t)=N 0 e τ 397=550 e τ
» =e τ aplicando o ln » τ =−0,326
550

portanto τ =19,6 μ s .
−0,72 397 −0,72 −0,72
397=550 e » =e τ » aplicando ln τ =−0,326 » τ =2,2 μ s
τ
550

(b)Qual a porcentagem de múons que decaem durante o movimento entre o topo e a

base do monte Washingon, segundo as medidas realizadas por Frische & James

397
Smith. x= =0,72
550

5(a) O tempo médio de vida (ou vida média) do múon medido na Terra será é maior

ou menor que o medido no referencial do múon (tempo próprio)?

R. A medida na terra será maior que no referencial do múon.

(b) suponha que a vida média dos múons (medida no referencial Terra, com eles em

repouso) seja de 2,2 μs. Qual seria sua vida média (medida na Terra) se os múons

estiverem deslocando com uma velocidade de 0,9954c?

1 2,2
Δ t =γ Δ t 0= = =2,3 μ s

√ 1−

c² √ 1−
(0,9954 )²

14

6)Descreva um procedimento para medir a vida média de um fluxo de múons na

Terra, já que não seria nada prático colocar um observador/medidor na mesma

velocidade dos múons para obter essa vida média.

R.Poderíamos medir a vida media do múon e assim aplicar as transformações de

Lorentz como foi feito no exercício passado 5(a).

7(a)Defina vida média e meia-vida e mostre como a equação de decaimento da

meia-vida (a), mostrada na página 2, é obtida da equação de decaimento da vida

média ( τ ),

R.Os múons têm a propriedade curiosíssima de “não ter memória”, ou seja, a

probabilidade de um múon decair independe de quanto tempo ele já existiu

previamente. Assim, em um feixe de múons alguns decaem e outros seguem

intactos. O tempo entre sua existência como múon e posterior transformação nas

suas partículas do decaimento varia em torno de um valor médio, denominado “vida

Média” ou “tempo médio de vida” do múon,

O número N de múons sobreviventes após um tempo t, de um total inicial No de

múons é dado por:


−t
N (t )=N 0 e τ onde No é o número de múons em t=0, ɤ é sua meia-vida (half-life),

−γ 1 N0
para o qual No(ɤ)=1/2No(0), portanto. N0 e τ
= cortando N e aplicando ln
2

t
−γ 1 −t
1 (γ )
τ =ln ( 2 ) multiplicando por t e dividindo por ɤ e τ =( )
2
agora multiplicando

−t
1 ( γt ) −t
1 ( γt )
por N(0) e τ =( ) portanto N 0 e τ =(( N 0 ) )
2 2
15

(b)como no referencial Terra os múons se deslocam com uma velocidade constante

da ordem de 0,992c, escreva uma equação de decaimento para os múons em

função do espaço percorrido d a partir do instante t=0 com No múons.


−d
Δx d d
V= » 0,992 c= » Δ t= portanto » N (t )=N 0 e 0,992 c τ
Δt Δt 0,992 c

8)(a) Faça um gráfico fluxo de N dos múons em função da distância viajada d

(traveled) por eles, nas medições realizadas na atmosfera. (b) usando o programa

Origem, ajuste uma curva (exponencial) para os pontos do gráfico:

−x −d
t1
N= y 0 + A1 e =N 0 e Δ

(c) por que a curva obtida é do tipo exponencial? Note que foi construída uma curva

do tipo N(d), onde d é a distância viajada pelos múons.

R.Numa substância radioativa, cada átomo tem uma certa probabilidade, por

unidade de tempo de se transformar num átomo mais leve emitindo radiação nuclear
16

no processo(com características exponenciais). Fatos experimentais mostram que

materiais radioativos desintegram a uma taxa que é proporcional à quantidade de

material existente.

9)Os múons se deslocam a uma velocidade constante na atmosfera, muito próximas

à velocidade da luz. Considerando isso

(a)escreva a equação de decaimento em função da distância viajada d, ou seja, N(d)

usando a equação de N(t), do decaimento em função do tempo de viagem e do

tempo médio de vida τ .

Δx Δx Δx Δx
ν= » ν= » ν= » t= ν » onde v é a velocidade do múon.
Δt t−t 0 t−0

−d
N (d )=N 0 e ν τ

(b)use a equação de N(d) para definir uma “distância média de vida”.Δ.


−t −d
N (t)=N 0 e τ e N (d )=N 0 e ν τ então ν τ =Δ .

10) Usando a equação da curva N(d) obtida no ajuste, verifique (a) se o valor de No

coincide ou se aproxima do valor experimental medido (na distância 0) e (b) se o

−x −d
t1
valor da vida média se aproxima de 2,2 μs. N= y 0 + A1 e = y 0 + N 0 e Δ

R.De acordo com minha parametrização obtivemos sim resultados coerentes com a

realidade experimental onde nas equações os coeficientes são equivalente por mais

que estão aproximados(erros experimentais) A 1=N 0 »

N 0=1005,71−0,8927= y 0 + A1=1004,81

Δ 8628 −5 τ'
b) t 1 =Δ » Δ=τ ν » ν =τ = 0,992 c =γ τ '=(2,9)10 = 1−0,992² »

τ ' =3,67 μ s
17

11)a) Escreva a equação do lnN(d) da curva de decaimento:


−x −d −d
t1 d
N= y 0 + A1 e =N 0 e Δ
» aplicando ln ln( N )=ln ( N 0 e Δ ) » ln (N )=ln (N 0 )−
Δ

(b) calcule os valores de lnN(t) para os dados obtidos no experimento da atmosfera:

(c) faça um gráfico de lnN(t) em função da distância viajada, (d) faça um ajuste

(linear) dos pontos desse gráfico,


18

e) usando a equação da reta obtida no ajuste, obtenha os valores de No e de τ

d 6,73 −d
ln(N )=ln (N 0 )− =a+ bx , ln (N 0)=a então N 0=e =837.14 ; =bx
Δ Δ

−1
=−0,1 note que está em km portanto para metros Δ = 10000
Δ

Δ 10000 −5 τ' −5
ν =τ = 0,992 c =γ τ '=(3,37)10 = 1−0,992² » (0,126)((3,37)10 )=τ ' =4,26 μ s

(f)esses valores coincidem ou são próximos aos seus experimentais do

decaimento ?. Estão sim coincidindo com a realidade experimental, mas obviamente

temos alguns erros experimentais na coleta de dados

12) Faça um gráfico dos dados obtidos nas medições realizadas no monte, (b) por

que a forma do gráfico é quase linear?


19

CONCLUSÕES

Com base nos cálculos apresentados, conclui-se que o fato de o múon ser
detectado depois de, teoricamente ,ter decaído aparentemente ser um paradoxo, o
fenômeno da detecção pode ser explicado pela dilatação temporal da Teoria da
Relatividade Restrita
20
21

Você também pode gostar