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Teoria das Cordas

Seminário 03

(Gabriel Roza)

Para entendermos a teoria das cordas precisamos levar em conta que ela uniu duas teorias, as
quais já foram explicadas, a teoria da relatividade e a mecânica quântica. Até aí tudo bem.

Na teoria das cordas vamos olhar bem de pertinho a composição das partículas, além da física
convencional, além da composição do átomo, além da composição dos elétrons, prótons e
nêutrons. Vamos analisar a composição dos quarks.

A teoria em si foi criada em 1960 e composta por diversos pesquisadores, uma teoria que até
hoje é destrinchada e observada bem de perto, a qual tem como propósito falar a origem de
tudo, a origem do Universo.

Como já falado antes, nela vamos ver os quarks. Sabemos que os elétrons, nêutrons e prótons
são compostos por ligamentos de quarks up (leve) e quarks down (pesados), o elétron por
exemplo é composto por 2 quarks down e 1 quark up. Ao analisarmos a composição dos
quarks vemos que são compostos por filamentos de energia ou cordas de energia, da onde
vem o nome da teoria, esses filamentos vibram diferentemente de acordo com a energia, o
estudo em si não se aprofunda no assunto do que essas cordas são feitas, mas sim em, como
as cordas se comportam e os efeitos que elas exercem entre si, os tipos de vibração recebem o
nome de: Elétron, Neutrino e Quark.

O porém, contudo, todavia dessa teoria é a fórmula matemática pois, ao unificarmos uma
teoria em que estuda o sistema solar a outra que estudo partículas subatômicas a uma grande
falha nos resultados, pois se aplicarmos os elementos da equação subatômica nas equações da
relatividade, nos informa que o mundo será engolido por um buraco negro, coisa que ainda
não aconteceu, ou quando aplicarmos os elementos da relatividade as equações subatômicas
o resultado é o próprio infinito, e também a gravidade não se aplica as partículas tão pequenas
como os átomos.

A expectativa para os cientistas contudo ainda não pode falecer, isso pois uma das vibrações
em que podem ser encontradas é o gráviton, uma partícula quântica completamente nova que
teria força gravitacional, vale ressaltar que não se sabe ao certo se ela existe, mas em teoria
ela cria a possibilidade de juntar os cálculos matemáticos de ambos as teorias, porque
apresenta gravidade dentro dos modelos quânticos, os cálculos passam a se sustentar e
também nos oferecer uma possibilidade tentadora. Esse estudo, porém, só poderá ser visto
em um colisor de partículas, com o avanço tecnológico do LHC ou Grande colisor de partículas.

Mecânica Quântica
(Agni Vidya)

A mecânica quântica estuda os eventos que transcorrem nas camadas atômicas e subatômicas,
como os átomos, as moléculas, os prótons, os elétrons, dentre outras partículas subatômicas.
Seus estudos possibilitaram o entendimento de muitos fenômenos antes não explicados pela
física, como a radiação de corpo negro e as órbitas estáveis do elétron. A mecânica quântica
também é usada para explicar fenômenos macroscópicos, cuja compreensão só é possível
levando em conta que o comportamento microscópico da matéria é quântico.
Onde a Mecânica Quântica se encaixa na Teoria das Cordas?
Com base na teoria das cordas, as cordas são as menores constituintes da matéria, de
tamanhos compatíveis com o comprimento de Planck. A forma como as cordas oscilam é
aquilo que dá molde a todas as partículas e forças que existem no Universo.

A teoria atual sobre as interações da natureza é conhecida como o modelo-padrão. O modelo


padrão é uma construção teórica produto do trabalho de um grande número de cientistas ao
longo dos últimos séculos. No entanto, entre as forças existentes na natureza, a força
gravitacional ainda não pode ser explicada nos mesmos termos que as demais forças. É por
esse motivo que a teoria das cordas surgiu: unificar a interação gravitacional com o mundo
quântico.

De acordo com a teoria das cordas, em escalas muito pequenas, inferiores ao tamanho do
núcleo atômico, toda a matéria pode ser descrita pelos modos vibracionais de pequenas
cordas fechadas. Os modos vibracionais, também conhecidos como harmônicos, surgem
quando duas ou mais ondas encontram-se em um mesmo ponto, produzindo ondas
estacionárias. Exatamente da mesma forma como produzimos notas musicais ao tocarmos um
violão.

De acordo com a teoria das cordas, a matéria é feita de cordas oscilantes.

Resumidamente, podemos dizer que todas as partículas (quarks, elétrons e até mesmo os
bósons) são produzidas por diferentes oscilações das cordas.

Por fim, podemos dizer que a Teoria das Cordas utiliza os estudos da Mecânica Quântica para
dar embasamento aos seus próprios estudos.

Teoria da Relatividade
(Pedro Henrique)

Resumidamente, a Teoria da Relatividade afirma que o tempo não é igual para todos, podendo
mudar de acordo com três variáveis: velocidade, gravidade e espaço.

A velocidade, por exemplo, é uma grandeza relativa, ou seja, a sua determinação depende do
referencial a partir do qual está sendo medida. Em consequência disso, outras grandezas que
dependem da velocidade também são relativas, como a energia cinética e a quantidade de
movimento. (Comprimento, massa e tempo são tidos como grandezas absolutas no estudo da
Mecânica, mas também são grandezas relativas).

Ele propôs que o elo entre esses elementos (espaço-tempo) era a geometria. Einstein dizia
que, na presença de uma massa, o espaço-tempo é “deformado”, de modo que qualquer outra
massa percebe tal deformação e é forçada a seguir caminhos diferentes do que quando o
espaço não estava deformado (sem massa).

Ainda, o tempo deixa de ser algo estático, para se tornar dinâmico em sua própria dimensão,
variando em razão da gravidade, da velocidade e do espaço. Portanto, não vivemos em um
mundo estático; tempo e espaço são flexíveis e sua relação depende das circunstâncias em
que vivemos.

Levando isso em conta, o tempo pode ser atrasado ou acelerado, encurtado ou prolongado, e
isso faz a maneira como enxergamos o universo ter pontos de vista tão diferentes.
Onde a Teoria de Relatividade encaixa na Teoria das Cordas?
A Teoria da Relatividade tenta explicar eventos enormes no universo, enquanto a mecânica
quântica tenta explicar o oposto, a Teoria das Cordas tenta juntar essas outras duas teorias
apesar de não coincidirem, sem admitir a existência de uma partícula chamada Graviton, que
não foi admitida que existe, mas que seria a gravidade em nosso espaço, assim juntando a
mecânica quântica (estuda partículas) com a teoria da relatividade (estuda as variações no
espaço-tempo, onde a dilatação resulta na gravidade).

Conclusão
A Teoria das Cordas é basicamente a junção das duas teorias (Teoria da Relatividade e
Mecânica Quântica), e tenta explicar o funcionamento do universo como cordas de um violão.
Ela também tem sua participação em outras teorias, como na teoria das dimensões e na teoria
do multiverso.

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