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- Movimento é relativo, dependendo do referencial.

Isso significa que a velocidade e a posição de um objeto dependem do observador.


Não existe um "referencial absoluto" que seja privilegiado. Isso é encapsulado na
ideia de que não há diferença fundamental entre um objeto em movimento uniforme e
um objeto em repouso. Portanto, o movimento é relativo, e a descrição dele depende
do sistema de referência escolhido. Esse conceito já é conhecido, vemos isso em
cinemática.

- Velocidade da luz, em primeiro momento, contradiz a teoria, pois percorre 300.000


Km/s em relação a qualquer coisa.
Ela chega até nós a 300.000 Km/s e enxergamos ela a 300.000 Km/s.
De acordo com a teoria de Einstein, a luz sempre se move a uma velocidade
constante no vácuo. A característica intrigante é que a velocidade da luz é a mesma
para todos os observadores, independentemente de sua velocidade relativa. Isso
contradiz as intuições da física clássica, mas a teoria da relatividade geral
acomoda essa ideia, redefinindo nosso entendimento do espaço e do tempo.

- O tempo também se torna diferente conforme o referencial (Dilatação do tempo e


distorção do espaço).
Conforme a teoria da relatividade geral de Einstein, o tempo não é absoluto. Ele
varia em resposta ao campo gravitacional e à velocidade relativa. Esse fenômeno é
chamado de "dilatação do tempo". Em outras palavras, o tempo pode passar mais
rápido ou mais devagar dependendo das condições do campo gravitacional e da
velocidade em que um objeto ou observador está se movendo. Essa ideia desafia a
concepção tradicional de um tempo universal e absoluto, mostrando que o tempo é um
aspecto flexível que se adapta ao contexto da relatividade.

- Como corpos de grande massa, como o Sol, distorcem o espaço e o tempo ao seu
redor.
A presença de massa e energia não apenas cria uma força gravitacional, como a
física clássica descreve, mas também curva o próprio espaço-tempo. Pense no espaço-
tempo como uma grade elástica, e a massa como uma bola pesada que faz essa grade se
curvar ao seu redor. Essa curvatura do espaço-tempo afeta como os objetos se movem,
causando órbitas ao redor de corpos massivos. Por exemplo, a Terra orbita o Sol
devido à curvatura do espaço-tempo ao seu redor.

- O efeito de você estar submetido a um campo gravitacional é o mesmo do que você


estar submetido a um campo de aceleração e isso é chamado de princípio da
equivalência.
Por exemplo: uma pessoa na terra, se soltasse uma maça em um quarto fechado,
veria a maça cair e ganhar velocidade. Agora, pense em uma pessoa dentro de um
foguete acelerado para cima, essa pessoa também solta uma maça e essa maça, pelo
princípio da inércia, por estar em um lugar sem gravidade vai permanecer onde está,
já o foguete, por conta da propulsão, vai ganhando velocidade para cima. Para um
referencial fora do foguete, a maça não saiu do lugar, mas para o rapaz dentro
dele, a maça parece estar caindo. Nesse sentido, você estar dentro de um
referencial acelerado faz com que você perceba uma gravidade ali dentro.

- A massa é diretamente proporcional à gravidade, Assim, quanto maior a massa,


maior a gravidade exercida.
Por isso, quanto mais perto do centro de massa e, portanto, do centro da
gravidade, mais devagar se passa o tempo. Nesse sentido, estudos japoneses
indicaram que o tempo em andares mais altos de prédios passa de forma mais rápida,
em comparação com o térreo, pois o solo está mais próximo ao centro de massa do
planeta terra, estando submetido a um maior campo gravitacional, o que faz o tempo
passar mais devagar.

- O tempo submetido a um campo gravitacional ou uma aceleração é menor.


Imagine que você veja um objeto ou planeta ou estrela, produzindo um barulho de
tic-tac. Você irá perceber uma quantidade menor de tic-tac acontecendo no centro
dessa região e quanto mais afastado dessa deformação de espaço-tempo, longe do
campo gravitacional, você irá ouvir uma maior quantidade de tic-tacs em relação ao
centro do local. Isso não quer dizer que quem está próximo do campo gravitacional
se sinta em câmera lenta, esse estranhamento só acontece ao relacionar o tempo
nesses dois locais.

- Portanto, se você tiver dois relógios - um próximo a um objeto massivo, como uma
estrela, e outro longe dessa massa - o relógio próximo à estrela irá atrasar em
relação ao relógio distante. Isso significa que os relógios em órbita ao redor de
um astro de grande massa também passarão mais devagar em relação a um observador
distante. Esse fenômeno é chamado de dilatação do tempo gravitacional.

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