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COLÉGIO NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

RUAN LUCAS SOUSA CARVALHO

RELATÓRIO

BARRA DO CORDA
2023
RELATÓRIO FINAL SOBRE A VIAGEM NO TEMPO

A Teoria da Viagem no Tempo tem base na ficção científica, contudo com o avanço da
ciência e de várias áreas do conhecer a viagem no tempo pode se tornar algo viável e possível em
um futuro próximo. Para alcançar a viagem no tempo é necessário primeiramente avançar em
outras áreas, como a ciência quântica. É necessário também explorar aspectos como o motor de
dobra e a quarta dimensão, para assim alcançar a viagem no tempo.
A Propulsão de Alcubierre (ou Dobra espacial) é um modelo matemático teórico para
uma forma de viagem espacial mais rápida que a luz, utilizada na série de ficção científica
Jornada nas Estrelas. Conceito da Propulsão de Alcubierre, mostrando as regiões de expansão e
contração do espaco-tempo em torno da região central
Em 1994, o físico mexicano Miguel Alcubierre propôs um método de alongamento do
espaço em uma onda que, em teoria, poderia fazer com que o tecido do espaço à frente de uma
nave espacial se contraia, enquanto que o tecido que está atrás da nave se expanda.[1] A nave se
deslocaria surfando esta onda dentro de uma região conhecida como bolha de dobra, onde as
características normais do tecido espaço-tempo se manteriam inalteradas. Uma vez que a nave
não estaria se movendo dentro desta bolha, mas transportada junto com ela, os efeitos de
dilatação do tempo previstos pela Teoria da Relatividade Especial não se aplicariam à nave,
mesmo com a altíssima velocidade de deslocamento em relação ao espaço normal em volta da
nave. Além disso, esse método de viagem não implica realmente deslocar-se mais rápido que a
luz, uma vez que no interior da bolha, a luz continuaria a ser mais rápida que a nave.
Assim, a Propulsão Alcubierre não contradiz a alegação tradicional da relatividade que
proíbe que um objeto com massa seja mais rápido que a luz. No entanto, não se conhecem
métodos para criar uma bolha de dobra em uma região do espaço, ou de deixar a bolha, uma vez
lá dentro, de modo a Propulsão Alcubierre continua a ser um conceito teórico. Para a construção
do motor de dobra pode violar diversas condições de energia e requerer matéria exótica.
O conceito de uma quarta dimensão é algo frequentemente descrito considerando-se as
suas implicações físicas; isto é, sabemos que em três dimensões temos as dimensões de
comprimento (ou profundidade), largura e altura. A quarta dimensão (espacial) é ortogonal às
outras três dimensões espaciais. As direções principais nas três dimensões conhecidas são
chamadas de em cima/baixo (altitude), norte/sul (latitude) e leste/oeste (longitude). Quando
falamos da quarta dimensão, termos adicionais são necessários. Entre aqueles comumente
empregados, incluem-se ana/kata (algumas vezes chamados de spissitude/spassitude), vinn/vout
(usados pelo escritor Rudy Rucker) e upsilon/delta. Para ser mais preciso, a quarta dimensão
deveria ser identificada com o tempo (ou dimensão temporal).
As teorias da Física não excluem a possibilidade de viagens no tempo, mas existe uma
grande diferença entre a possibilidade natural e ter condições de executar um evento. Ser
possível não significa ser executável. A Física analisa o tempo como sendo uma quarta
dimensão. Assim, observamos e interagimos com altura, largura, profundidade e tempo. As
dimensões temporais e espaciais estão diretamente conectadas. O espaço e o tempo estão
entrelaçados e englobam todo o universo, formando o chamado continuum espaço-tempo.
Adota-se a ideia de que o tempo é algo absoluto, que sempre progride da mesma maneira
para todos os pontos no universo. A teoria da relatividade, proposta por Einstein em 1905,
mostra a relatividade do tempo para observadores em condições distintas. Assim como um objeto
é percebido de forma distinta por observadores em diferentes posições, o tempo pode ser
analisado em diferentes perspectivas. Um minuto marcado na Terra não é equivalente a um
minuto em todos os lugares no universo.
Teoricamente existem algumas maneiras de alterar o continuum espaço-tempo e fazer
com que o tempo seja percebido de forma diferente por diferentes observadores.
I. Acelerar a velocidades próximas à da luz
Ao acelerar um corpo em velocidades próximas à da luz (3,0 x 10 8 m/s), o tempo
transcorrerá de forma mais lenta. A dilatação do tempo propõe que um observador em
movimento com velocidade próxima à da luz sempre marcará intervalos de tempo inferiores a
um observador em repouso.
II. Posicionar-se nas proximidades de um buraco negro
A gravidade pode deformar o continuum espaço-tempo e gerar alterações nas percepções
temporais de um possível observador. Se fosse possível posicionar um observador próximo a um
buraco negro sem que ele fosse engolido, a intensa gravidade geraria distorções no espaço-tempo
de forma que o observador poderia enxergar toda a eternidade. A gravidade modifica o espaço-
tempo. Quanto maior a gravidade, menor será a percepção do tempo em virtude das distorções
geradas no espaço-tempo.
III. Utilizar um buraco de minhoca
Os buracos de minhoca são uma espécie de funil entre dois pontos muito distantes no
espaço-tempo. Ao entrar em um desses buracos, o viajante seria levado para um lugar no espaço
e no tempo muito distantes. Os buracos de minhoca são possibilidades teóricas. Não existem
comprovações experimentais profundas de sua existência.
As viagens no tempo não ocorreriam como nos filmes, em que um portal é aberto e, como
em um passe de mágica, viaja-se pelo espaço-tempo. O que realmente aconteceria seria a
percepção temporal diferente para dois observadores distintos. Se as viagens temporais fossem
realmente possíveis, deveriam existir leis naturais que impedissem que um viajante alterasse a
sua história ou que garantissem que as alterações feitas pelo viajante sempre resultassem no
mundo deixado por ele.
Frente a todas as implicações, podemos entender que uma viagem no tempo é algo
extremamente improvável.

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