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11:01) Um eterno fascinado por ficção-científica, Steven Spielberg (Guerra dos Mundos -

foto) já está preparando uma nova investida no gênero. O cineasta fechou um acordo com a
Paramount Pictures para desenvolver e dirigir um filme que explora a teoria da relatividade
e a possibilidade de se viajar no tempo.
Ainda em estágios iniciais, o projeto sem-título utiliza como argumento um tratamento
escrito pelo físico Kip S. Thorne, famoso por sua controversa teoria de que existem buracos
no espaço-tempo que podem ser acessados e utilizados como portais para se viajar para
outras dimensões. O longa terá como personagens exploradores espaciais que utilizam um
desses buracos.

Viagens através de Dobra Espacial


Supondo-se dois pontos nas extremidades de uma folha de papel de 20 cm de comprimento, para uma formiga,
percorrer esses 20 cm seria o caminho mais curto de se deslocar de um ponto ao outro. Se você dobra essa folha e
coloca esses pontos próximos um do outro, para essa formiga, ainda assim, percorrê-los seria o caminho mais curto,
porque só pode se movimentar no espaço bidimensional, que é a folha de papel. Mas um mosquitinho, que é capaz
de se mover no espaço tridimensional (voando), poderia ir do ponto A ao ponto B, movimentando-se apenas alguns
milímetros.
Os conceitos da viagem através de Dobra Espacial baseiam-se em 3 teorias: na citada acima, na Teoria da
Relatividade de Einstein e no conceito do Universo de Einstein, no qual as grandes massas de gravidade
aglomeradas criam espécies de fendas no espaço-tempo, concentrando não só massa e energia, mas o próprio tempo
junto, sendo imperceptíveis a nossos olhos (assim como a curvatura da Terra é para quem está nela), e que aplicação
de certa força poderia criar uma "ponte" entre duas partes dessa fenda por uma "4ª dimensão" (fazendo valer assim o
universo multidimensional de Einstein, com mais que 3 dimensões, onde o tempo seria mais uma delas), "dobrando"
o espaço. Dessa forma, um propulsor de dobra criaria uma espécie de funil, estreito à sua frente e largo à suas costas,
e logo depois dilataria sua frente, comprimindo suas costas. Para quem estivesse dentro dessa dobra, a nave estaria
viajando a uma velocidade comum (inferior à da luz), mas para quem estivesse fora, ela saltaria zilhões de vezes
mais rápida que a luz.

Hiperespaço
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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O hiperespaço é um conceito matemático, mais precisamente geométrico, que se refere a espaços de mais de 3
dimensões.
Relativamente ao número de dimensões, temos então os seguintes objetos matemáticos:
 0 dimensões: Um ponto
 1 dimensão: Uma reta
 2 dimensões: Um plano
 3 dimensões: Um espaço
 4 ou mais dimensões: Um hiperespaço

O termo também é utilizado em outros campos, como na Internet: o espaço n-dimensional onde estão as páginas,
vistas como uma rede de referências, ou links, é também chamado hiperespaço, ou hiper-texto. Os links em páginas
Web são mais precisamente denominados hiper-links. A tag html para criação de links é <a href=...>, uma
abreviação de hiperlink reference.
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Uso do termo na ficção


É comum se encontrar a palavra em séries de ficção científica. Isso vem das idéias a seguir:
 De acordo com a teoria da relatividade, não é possível se ultrapassar a velocidade da luz. (idéia científica)
 Um grande número de histórias de ficção lidam com a idéia de seres extraterrestres. (idéia fictícia)
 Todos os mundos fora do nosso sistema solar estão a anos-luz de distância, e uma viagem entre esses
mundos e a Terra, mesmo à velocidade da luz levaria anos. (idéia científica)
 Há várias teorias não completamente consolidadas de que o universo seria dotado de um número maior de
dimensões. (idéia científica)
 Usar essas dimensões para deslocar naves ou ondas de rádio para comunicação interestelar seria um modo
de diminuir o tempo da viagem, isto é, se de alguma forma, navegar por mais de três dimensões removesse
a restrição imposta pela teoria da relatividade.
Chama-se esse tipo de viagem em velocidades superiores a da luz de viagem pelo hiperespaço. A analogia é com um
avião (se movendo em 3 dimensões) ser mais rápido que carros, trens e navios (se movendo em duas). Porém isso
não é exatamente preciso, já que o próprio universo seria o hiperespaço. Além do mais, o que torna carros e outros
veículos não-aéreos mais lentos não é o número de dimensões limitado (por exemplo: um carro pode subir uma
montanha).
As viagens pelo hiperespaço baseiam-se em 2 conceitos: no de número de dimensões, citado acima, e no conceito da
localização espaço-temporal dos corpos, no qual são necessárias pelo menos 4 medidas para a localização de um
corpo no espaço-tempo. Três delas são formam eixo de 3 coordenadas com o qual pode-se descrever a posição de
um ponto no espaço, e o quarto seria o tempo — "quando" o corpo se situa. Dessa forma, viagens pelo hiperespaço
consistem no deslocamento da nave nessa quarta dimensão de forma mais acelerada, dando a impressão de que a
nave viajou zilhões de vezes mais rápida que a luz.
Com ou sem precisão cientítica, a expressão "viagem pelo hiperespaço" acabou se tornando sinônimo de "viagem
com velocidade superior à da luz".
Outras formas comuns de se superar a velocidade da luz na ficção são o uso de teletransporte, dobras espaciais ou a
travessia de buracos negros.
Ainda de acordo com a teoria da relatividade, o universo é descrito como possuindo quatro dimensões, o tempo
incluso. Espaço e tempo seriam apenas aspectos de um mesmo conceito de espaço-tempo. Essa idéia é utilizada
amplamente em conjunto com a de hiperespaço para "explicar" viagens no tempo.
Retirado de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Hiperespa%C3%A7o"

Viagem no tempo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Viagem no tempo se refere ao conceito de mover-se para trás e para frente através de pontos diferentes no tempo,
em um modo analógico à mobilidade pelo espaço. Algumas interpretações de viagem no tempo sugerem a
possibilidade viajar através de realidades paralelas. A possibilidade real de uma viagem no tempo é, hoje em dia,
praticamente nula, devido ao fato de que as partes responsáveis pela descoberta de meios para se efetuar uma
viagem temporal não terem conseguido ainda produzir a tecnologia capaz de possibilitar a viagem.
O conceito é constantemente abordado na ficção-científica, sendo que o mais famoso autor de obras sobre o tema é
H. G. Wells.
No meio científico o tema da viagem no tempo é de circulação bastante discreta; supõe-se que, ou os cientistas são
ridicularizados por pesquisarem seriamente um assunto que, se diz, seja infértil, ou os avanços na área, se existentes,
são tão secretos que ninguém fala a respeito. No entanto, o estudo das viagens do tempo e de outras consequências
das teorias da física é muito interessante porque pode mudar a nossa perspectiva sobre o universo.
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Física
Atualmente, os físicos estão convencidos que as viagens no tempo são muito improváveis. Esta crença é o resultado
da aplicação da Navalha de Occam. Qualquer teoria que permita viagens no tempo teria que resolver os problemas
relacionados com causalidade (i. e., o que acontece se alguém viajar no tempo para matar o próprio avô? Ver o
Paradoxo do avô), e na ausência de provas experimentais que demostrem que as viagens do tempo são possíveis, é
mais simples, do ponto de vista teórico, supor que não são. De fato, Stephen Hawking terá sugerido que a ausência
de turistas vindos do futuro é um excelente argumento contra a existência de viagens no tempo.
Existem soluções da Teoria Geral da Relatividade de Einstein que permitem viagens no tempo (como a famosa
solução encontrada por Kurt Gödel), mas algumas destas soluções exigem que o universo tenha características que
não parece ter. Se fosse possível viajar mais rápido que a luz, então, de acordo com a relatividade, as viagens no
tempo seriam possíveis.
Os Buracos de Verme foram propostos como vias para viajar no tempo. Um Buraco de Verme funcionaria
hipoteticamente da forma que se explica a seguir: O Buraco de Verme é criado de alguma forma. Uma das
extremidades do Buraco de Verme é acelerado até velocidades próximas da luz, talvez com a ajuda de uma nave
espacial sofisticada, e em seguida desacelerado até à velocidade original. Devido à dilatação do tempo, na parte
acelerada do Buraco de Verme o tempo passou muito mais devagar. Um objeto que entra no Buraco de Verme a
partir da parte não acelerada viajará até ao outro lado até o passado. Este método tem uma limitação: não é possível
viajar a épocas anteriores à criação da máquina; na prática, forma-se uma espécie de túnel para uma região que ficou
relativamente parada no tempo, mas não se cria uma máquina capaz de viajar a qualquer época que se deseja. Isto
poderá explicar a observação de Stephen Hawking exposta acima: não vemos os turistas do tempo porque eles só
podem viajar até à época em que o primeiro Buraco de Verme for criado e isso ainda não aconteceu.
Porém criar um Buraco de Verme não é uma tarefa fácil. A energia necessária para criar um Buraco de Verme
suficientemente grande e estável para lá caber uma nave espacial e para mover uma das suas extremidades a grandes
velocidades é várias ordens de grandeza maior que a energia que o Sol produz ao longo da sua vida. E a matéria
necessária para criar um Buraco de Verme pode nem existir. Um Buraco de Verme tem que ser construído com uma
substância conhecida por matéria exótica, ou matéria negativa, que, embora ainda não se tenha provado que existam,
ainda ninguém provou que não existe numa forma útil para criar Buracos de Verme (mas ver efeito de Casimir).
Sendo assim, é improvável que um Buraco de Verme venha alguma vez a ser construído, mesmo por uma
civilização tecnicamente muito mais avançada que a nossa.
Outro método que poderá permitir as viagens no tempo é a rotação de um cilindro. O cilindro tem que ser longo,
denso e deve rodar à volta do seu eixo a velocidades elevadas. Se uma nave seguir um percurso em forma de espiral
em torno do cilindro conseguirá viajar para trás no tempo. No entanto, a densidade e as velocidades necessárias são
tão elevadas que não existe nenhum material suficientemente forte para construir o cilindro. Um mecanismo
semelhante poderá ser construído a partir de uma corda cósmica, mas não são conhecidas cordas cósmicas e nem
parece ser possível construí-las.
O Físico Robert Forward notou que uma aplicação ingénua de relatividade geral para mecânica quântica sugere uma
outra maneira para construir uma máquina do tempo. Um protão num forte campo magnético iria se deformar num
cilindro, cuja densidade e "spin" seriam suficientes para construir uma máquina do tempo. Raios Gama projectados
no cilindro possivelmente iria permitir que informação (não matéria) fosse imitida para trás do tempo. No entanto,
tudo indica que até nós termos uma única teoria combinando relatividade e mecânica quântica, não teremos a mais
pequena ideia se tal especulação será absurda. Tem sido sugerido que a teleportação quântica ou o paradoxo de EPR
poderão ser utilizados para comunicações transmitidas a velocidades superiores à da luz. No entanto, estas
experiências são apenas novos métodos de transmitir informação quântica, e não permitem transmitir informação
clássica. A confusão entre as duas formas de informação tem sido espalhada pela cobertura jornalística das
experiências de teleportação e não tem fundamento.
A teoria geral da relatividade de Einstein permite viagens no tempo para o futuro devido à dilatação do tempo. Para
isso basta que o viajante acelere até atingir velocidades próximas das da luz; mas não parece haver maneira de o
viajante voltar à época inicial.
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Viagens no tempo na ficção científica


As viagens no tempo são um tema frequente na ficção científica. O tratamento que a ficção científica dá às viagens
do tempo pode ser dividida em duas categorias principais:
1. A História é consistente e nunca poderá ser mudada
1.1 Os personagens não têm controle sobre a viagem no tempo. (The Morphail Effect).
1.2 Aplica-se o princípio de auto-consistência de Novikov ( do Dr. Igor D. Novikov,
Professor de Astrofísica da Universidade de Copenhaga)
1.3 A alteração do passado não muda a História, mas cria uma História paralela.
2. A História pode ser alterada
2.1 A História tem uma grande resistência à mudança
2.2 A História pode ser mudada facilmente
A cada uma destas categorias correspondem os universos de Tipo 1 e de Tipo 2. As viagens num universo de tipo 1
não provocam paradoxos, embora os eventos em 1.3 possam parecer paradoxais.
Na situação 1.1, as leis da física limitam as viagens do tempo de modo a que os paradoxos não sejam possíveis. Se
alguém tentar criar um paradoxo, deixa de ser capaz de controlar a viagem no tempo e acontecem coisas inesperadas.
Michael Moorcock descreve uma forma deste principio e chama-lhe "o efeito de Morphail".
Na situação 1.2, o princípio de auto-consistência de Novikov afirma que a existência de um método para viajar no tempo
obriga que os acontecimentos permaneçam auto-consistente (i.e. sem paradoxos). As tentativas para violar a consistência
estão condenadas ao fracasso, mesmo que tenham que ocorrer acontecimentos bastante improváveis.
Exemplo: o personagem possui um aparelho que permite o envio de um único bit de informação para um momento
preciso no tempo. O personagem recebe esse bit às 10:00:00 PM, mas não recebe mais nenhum durante 20 segundos. Se
o personagem enviar um bit para as 10:00:00 PM tudo corre normalmente: o bit é recebido. Mas se ele enviar um bit para
as 10:00:15 PM (um momento em que nenhum bit foi recebido), o transmissor não funcionará. Ou o personagem não o
receberá por estar distraído por outros eventos. Um excelente exemplo deste tipo de universo pode ser encontrado n
romance literário Timemaster de Robert Forward.
Na situação 1.3, os eventos que aparentam ter causado um paradoxo criam na realidade uma nova linha do tempo. A
antiga linha do tempo continua a existir. O viajante no tempo abandonou essa linha do tempo e encontra-se agora em
outra. O problema desta explicação é que viola o princípio da conservação de massa e energia. Se o viajante abandona
um universo para entrar em outro, o universo original perde massa. Por isso, o mecanismo de viagem no tempo envolve
provavelmente uma troca de massas entre universos.
Num universo em que as viagens no tempo são permitidas mas não se permite paradoxos, o momento presente é o
passado de um observador futuro, todos os eventos estão fixos e não há livre arbítrio (apesar de existir a ilusão de livre
arbítrio). A História é como uma fita de um filme onde tudo já está fixo.
As viagens do tempo num universo de tipo 2 são mais difíceis de explicar. O maior problema consiste em explicar como
é que mudanças no passado não parecem mudar significativamente a História. Uma explicação possível sugere que logo
que a História é mudada, todas as memórias são automaticamente alteradas de modo a reflectir essa mudança. Nem o
personagem que muda a História perceberá de tê-lo feito porque não se lembraria do como as coisas eram antes.
Num universo destes seria muito difícil a um personagem saber se vive num universo de tipo1 ou tipo 2. No entanto, ele
poderia descobrir que está num universo de tipo 2 através das evidências seguintes: a)é possível viajar no tempo e b) as
evidências sugerem que a História nunca mudou como resultado de ações tomadas por alguém que se lembre delas,
embora existam provas de que as pessoas estão sempre a mudar a sua própria linha do tempo.
Larry Niven sugere que num universo tipo 2.1, a melhor forma do universo "corrigir" as alterações da História consiste
em impedir a descoberta de formas de viajar no tempo, e que num universo de tipo 2.2, um número muito grande (ou
mesmo infinito) de viajantes vão causar um número infinito de mudanças na História até que esta se estabilize em uma
versão na qual formas de viajar no tempo não seriam descobertas.
Em muitos livros de ficção científica, as viagens são feitas com máquinas do tempo, mas em alguns casos, as viagens são
feitas graças aos poderes mentais dos personagens, como no livro Time And Again de Jack Finney. No livro de Poul
Anderson, There Will Be Time, viajar no tempo é uma capacidade inata que só alguns possuem. links:
 Como construir uma máquina do tempo

Ano-luz
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Ano-luz é uma unidade de comprimento utilizada em astronomia e corresponde à distância percorrida pela luz em
um ano, no vácuo. Seu plural é anos-luz. Em inglês, costuma-se abreviá-lo por "ly", de "light-year".
Para se calcular o valor de 1 ano-luz em quilômetros é necessário saber que a velocidade da luz no vácuo é de
299.792.458 metros por segundo (m/s) e que o tempo utilizado na definição é o chamado Ano Gregoriano Médio
(ver Calendário gregoriano) com 365,2425 dias. Assim temos que o ano-luz vale 9.460.536.207.068.016 metros
(aproximadamente 9,46 trilhões de quilômetros); ou também 63241 UA.
Admite subunidades, menos utilizadas, tais como dia-luz, hora-luz, minuto-luz, segundo-luz, etc. Todas essas
unidades de comprimento baseadas no espaço percorrido pela luz em determinado tempo podem ser chamadas de
tempo-luz.
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Miscelânea
 A luz leva cerca de 8,3 minutos para viajar do Sol até a Terra.
 A sonda espacial que se encontra mais distante de nós, Voyager 1, estava a 12,5 horas-luz de distância da
Terra em Janeiro de 2004.
 A segunda estrela mais próxima conhecida (a mais próxima é o Sol), Proxima Centauri está a 4,22 anos-luz
de distância.
 Nossa Galáxia, a Via Láctea, tem cerca de 100.000 anos-luz de diâmetro.
 O universo observável tem um raio de cerca de 13.700.000.000 anos-luz. Isto porque o Big Bang ocorreu
cerca de 13.7 bilhões de anos atrás e é impossível ver mais além desse tempo. Esse raio expande-se em
todas as direções na velocidade de um segundo-luz por segundo.
 Como nossa galáxia tem 100.000 anos-luz de diâmetro, uma nave espacial hipotética, viajando próximo à
velocidade da luz, precisaria de pouco mais de 100.000 anos para cruzá-la. Entretanto, isso apenas é
verdade para um observador em repouso com relação à Galáxia; a tripulação da nave espacial
experimentaria essa viagem em um tempo bem menor. Isso por causa da dilatação do tempo explicada pela
teoria da relatividade especial. Por outro lado, a tripulação iria vivenciar uma contração da distância da
Galáxia: do ponto de vista deles, a Galáxia vai aparentar estar muito encurtada.

Parsec
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O Parsec (símbolo: pc) é uma unidade de distância usada em trabalhos científicos de astronomia para representar
distâncias estelares. Equivale à distância de um objeto cuja paralaxe anual média vale um segundo de arco (1").
Devido à definição da paralaxe anual, o parsec também pode ser entendido como a distância a qual se deveria situar
um observador para ver uma unidade astronômica (UA) -- equivalente à distância da Terra ao Sol -- sob o ângulo de
um segundo de arco.
A palavra parsec surgiu da contração das palavras "paralax" (paralaxe) e "second" (segundo). A palavra surgiu pela
primeira vez em um artigo astronômico em 1913, numa nota de rodapé, na qual Frank Watson Dyson expressa
preocupação em adotar um nome para representar a distância das estrelas a partir de suas paralaxes. Dyson sugere o
nome astron, mas informa que Carl Charlier propôs o termo siriômetro e que Herbert Hall Turner sugeriu parsec,
que acabou por se tornar o nome da unidade.
Uma vez que o método de paralaxe é a técnica fundamental para a calibração de distâncias astronômicas, o parsec é
a unidade de distância mais usada em publicações astronômicas profissionais. A vantagem de seu uso deve-se a que
a distância (d) de uma estrela, em parsecs, pode ser diretamente obtida da paralaxe (π) por meio da fórmula: (d = 1 /
π). Artigos de divulgação científica e jornais, contudo, preferem usar uma unidade mais intuitiva: o ano-luz.
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Conversão em unidades mais usuais


Um parsec (pc) equivalente:
 206264,8062 UA =
 3,08567758×1016 m =
 30 856 775 800 000 km =
 3,26156378 anos-luz.
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Unidades múltiplas do parsecs


Um quiloparsec, abreviado como kpc, vale mil parsecs. Um megaparsec, abreviado como Mpc, vale um milhão de
parsecs. Quiloparsecs e megaparsecs costumam ser usados para representar distâncias galácticas e extragalácticas.
 7.9 kpc
 Distância da Terra ao centro da Galáxia
 17 Mpc
 Distância da Terra a M100

O Universo e Outras Dimensões


Algo difícil para os cientistas e ufólogos é dizer de onde possivelmente poderiam vir os UFOs. Segundo Stephen
Hawking no livro O Universo Numa Casca de Noz, podem existir vários universos além do nosso, e esses objetos
voadores não identificados poderiam vir de outros universos atravessando buracos negros. Acredito que o universo
pode ser algo tão minúsculo, talvez se assemelhando a um grão de areia, então imaginem um deserto com milhões e
milhões de grãos de areia, sendo cada um deles, um universo?
Penso: poderíamos estar dentro de algum recipiente? Dentro de alguma máquina? Dentro de “Deus”? Quando penso
no universo, várias hipóteses surgem na minha cabeça, mas de uma coisa eu tenho certeza – ele com certeza tem um
fim, não pode existir nada pela lógica infinito. Acredito que o universo esteja em expansão, crescendo a cada
segundo. Acredito também que novas civilizações são criadas, e que existem milhares de planetas povoados, tanto
neste universo como em outros, talvez com seres idênticos a nós e outros com formas tão diferentes que seriam
inimagináveis para o nosso raciocínio.
A criação do universo é algo tão espetacular...não sei como tantas pessoas não dão valor para isso. Alguns
estudiosos dizem que tudo pode ser algo virtual, que tudo não passa de programas criados por seres de inteligência
avançada. É algo para se pensar e não é impossível a idéia. Os programas podem ser tão perfeitos que tudo parece
ser real, mas acredito que se fosse realmente um programa, poderia haver bugs e também “erros”, alguns dos erros
poderiam ser algumas pegadas de seres humanos encontradas – datadas de milhões de anos – e algumas até com
sapatos.
Outros erros poderiam ser as portas abertas, “buracos” para outras dimensões. Mas às vezes paro para pensar nessa
hipótese e penso: “mas porque fariam isso”? Seria apenas algum tipo de teste? Não acredito que seja por diversão, o
universo é algo pensado. Não acredito na casualidade do Big Bang, em que gazes causaram uma explosão e se criou
o universo. Talvez houve a explosão, mas foi algo pensado, nada se cria do nada. Como acredito em outros
universos, consecutivamente acredito em outras dimensões.
Creio que existem portas para outros universos e que por algum motivo, às vezes elas se abrem. Outras já ficam
abertas eternamente. Parece que o próprio Albert Einstein, “no final de sua vida”, estudava sobre outras dimensões,
mas o mesmo, por algum motivo, queimou todas as suas anotações. Teria ele relatado algo perigoso para o nosso
planeta? Ou ele achou que não estávamos preparados ainda para essa nova descoberta?
No ano de 1943 algo aconteceu na Filadélfia, ligado ao destróier "Eldridge". O destróier tinha geradores de
invisibilidade “para não ser observado por radares”. Ele não desapareceu somente dos radares por alguns instantes,
parece que passou para outra dimensão, deixando a tripulação inquieta e nervosa por não saber o que estava
acontecendo. Alguns relatos dizem que a tripulação sofreu grandes conseqüências com essa experiência, alguns
marinheiros pareciam dissolver no ar ao andar, outros desapareciam e não voltavam mais, já outros pareciam voltar
ao tempo “em alguns segundos”.
Teria Einstein ligação com essa experiência? Misteriosamente o diário de bordo do destróier desapareceu,
desaparecendo assim as provas concretas do acontecimento. Em relação à ligação de Einstein com a experiência,
foram encontrados documentos que confirmam que no ano de 1943 à 1944 Albert Einstein constava na folha de
serviço do ministério da Marinha em Washington – “a mesma época do ocorrido do Destróier Eldridge”. Acredito
também que alguns cometas podem vir de outras dimensões, assim como UFOs.
Às vezes paro para pensar nas aparições de supostos “fantasmas”: não seriam pessoas de outras dimensões, que por
algum motivo atravessam esses portais dimensionais? Não poderiam nossas almas também ir para outra dimensão?
Tudo pode ser diferente em outras dimensões, como pode ser parecido também. Quando as pessoas se referem ao
céu, que quando falecemos vamos para lá, já imagino ir para outra dimensão.
Talvez possamos atravessar para outra dimensão até em sonhos. Muitos pensam que a velocidade pode estar
relacionada à entrada para outras dimensões, mas também pode existir outras formas para isso. Acredito que como
Albert Einstein, outros já podem descobrir ou já ter descoberto esses segredos, mas creio que ainda não estamos
preparados para tal descoberta.
Ademir Pascale Cardoso é pesquisador de paranormalidades e do Fenômeno UFO, colaborando com várias
publicações. É também administrador do Portal
Mundos Paralelos
De todos os avanços feitos pela ciência no século passado, sem dúvida o mais inusitado foi a criação da Física
Quântica. Além de explicar inúmeros fenômenos que a física clássica de Newton e a relatividade de Einstein não
conseguia, a Física Quântica também foi responsável pelas teorias mais malucas que se tem notícia!
Por exemplo, em 1935 um físico chamado Schrödinger (que, por sinal, não era vegetariano), propôs que fossem
colocados dentro de uma caixa um gato, um contador Geiger, um frasco de veneno, e um punhado de elemento
radiativo. A chance de o elemento radiativo emitir radiação em uma hora deveria ser 50% e o veneno deveria ser
letal, mas o gato poderia ser de qualquer raça ou cor.
O experimento se desenvolveria da seguinte maneira: Se, por acaso, o elemento radiativo emitisse radiação, o
contador Geiger iria perceber o fato, ativando um mecanismo que quebraria o frasco, liberaria o veneno, e mataria o
bichano. Para o cientista, tudo que resta é abrir a caixa depois de uma hora, e ver se o gato estava morto ou vivo.
Aparentemente, isso não é muito diferente de enfiar um gato dentro de uma caixa, enviar via sedex de uma cidade a
outra, e verificar se o gato chega vivo no destino. Parece simples, porém, o que havia de simples na ciência foi
descoberto pelos gregos, sobrando para nós apenas as coisas inusitadas!
Uma interpretação possível para esse experimento, sob a ótica da Física Quântica, é o cientista não apenas descobre
qual o estado do gato ao abrir a caixa, mas sim determina qual é esse estado! Antes de ser aberta, o gato não estava
nem vivo e nem morto. Na verdade, as duas possibilidades coexistiam, e o destino do gato só é determinado quando
alguém faz uma medida para descobrir o estado, por exemplo, abrindo a caixa e olhando.
Entretanto, esse tipo de interpretação não é aceita por todos os cientistas, por levar a paradoxos. Por exemplo,
segundo o raciocínio acima, o universo inteiro estaria em uma superposição de estados até que surgisse o primeiro
ser humano!
Para solucionar o problema acima, o físico Hugh Everett III propôs, em 1956, a teoria dos mundos paralelos.
Segundo essa proposta, quando o elemento radiativo emite a radiação, o mundo se divide em dois universos
paralelos: um onde o gato vive, e outro onde o gato morre! Isso significa que existem inúmeros mundos paralelos
sendo criados a cada instante, apesar de não termos consciência disso!
A teoria dos mundos paralelos foi uma idéia ousada, mas gradualmente foi aceita pela comunidade científica. Mais
da metade dos físicos da atualidade acreditam que ela seja verdadeira, incluindo nessa lista Stephen Hawking, e os
prêmios Nobel Murray Gell-Mann e Richard Feynman.
Mas é claro que uma idéia louca dessas foi aceita com muito mais facilidade em outra comunidade: a dos escritores
de ficção científica. Um desses escritores era justamente Gardner Fox, que acabou introduzindo o conceito nos
quadrinhos na história "Flash de Dois Mundos", publicada em 1961.
Na mesma época, Julie Schwartz, editor da DC, estava pasmo com a popularidade de Barry Allen, o novo Flash.
Não demorou muito para que ele criasse um novo Lanterna Verde, que não tinha nenhuma relação com o antigo,
além do nome e dos poderes. Com o sucesso desse novo Lanterna, Julie resolveu aplicar a fórmula também na antiga
Sociedade de Justiça. Porém, ele achou que o nome "Sociedade de Justiça" era antiquado demais, e, inspirado nas
ligas de basquete que faziam sucesso na época, criou então a Liga da Justiça da América.
A extensão natural foi unir esses dois conceitos que faziam extremo sucesso: a Liga da Justiça, e os contos de
mundos paralelos do Flash. O resultado foi o clássico "Crise na Terra-1", em agosto de 1963, onde os dois Flashes
são capturados, e apenas a força combinada da Liga da Justiça e da Sociedade de Justiça poderia libertá-los!
Essa edição bateu recordes de venda, a ponto de decidirem que deveria haver pelo menos um encontro da Liga e da
Sociedade a cada ano! Na verdade, o único problema da história foi o erro na numeração das terras: a terra mais
antiga, habitada por Jay Garrick, foi chamada de Terra-2, e a terra de Barry Allen foi chamada de Terra-1, quando
deveria ser o contrário. Entretanto, no Brasil, esse erro nunca chegou a confundir ninguém, pois aqui a Terra-1 era
conhecida como Terra Ativa, e a Terra-2 era chamada de Terra Paralela.
Em 1964, foi publicada a primeira continuação desse encontro: "Crise na Terra-3", onde a Liga e a Sociedade
precisam enfrentar suas contrapartes malignas da Terra-3: o Sindicato do Crime da América. Em 1965, o Johnny
Trovoada da Terra-1 faz com que seu gênio de estimação volte no tempo e altere as origens dos super-heróis desse
mundo, criando uma nova terra, na história "Crise na Terra-A".
Os encontros entre as duas terras continuaram ainda por vários anos. Na década de 70, a DC Comics começou a
comprar outras pequenas editoras. Ao invés de simplesmente colocar esses novos heróis das outras editoras no seu
universo, a DC postulou que eles viviam em outras terras.
Assim, em 1973, os heróis da Quality Comics aparecem na história "Crise na Terra-X", que mostrava uma terra
onde os nazistas ganharam a segunda guerra. Essa terra deveria ter sido chamada Terra-Suástica, mas os editores
cortaram as pontas da suástica para evitar reclamações. Em 1976, "Crise na Terra-S" introduz os heróis da Fawcett
Comics, dos quais o mais conhecido é o Capitão Marvel. Terra-S, é claro, veio de Terra-Shazam.
Porém, em certo ponto, já havia tantas terras que ninguém estava entendendo mais nada. Antes que algum escritor
maluco escrevesse uma história com 580727 terras paralelas, os editores resolveram acabar com a festa, e colocar
todos os heróis em uma única terra.
Em 1986, aconteceu o último e maior encontro entre a Liga e a Sociedade de Justiça. Na história "Crise nas Infinitas
Terras", heróis de todos os mundos paralelos se unem para enfrentar a ameaça do Anti-Monitor, que deseja destruir
todas as terras para criar um universo de antimatéria. A história termina em empate: o Anti-Monitor é destruído, mas
os heróis não conseguem evitar que quase todas as terras sejam destruídas, restando apenas uma única terra!
O ponto alto dessa história é sem dúvida a morte do Flash. O mesmo herói que descobriu as terras paralelas em 1961
sacrificou-se para evitar a destruição do multiverso, fechando assim o ciclo de histórias sobre mundos paralelos. A
partir de 1986, a DC Comics tornou-se um universo de super-heróis onde não havia mundos paralelos.
E, por algum motivo, eu acho que existe por aí um mundo paralelo onde o Schrödinger era vegetariano, e nessa terra
foi só em 1986 que a "Crise em uma Única Terra" criou um universo de heróis que transitavam à vontade pelos
mundos paralelos.

Flash de Dois Mundos


Todos aqueles que visitaram a página do 700km sabem que eu não gostei do filme "Matrix", mas muitos não sabem
o motivo. A explicação é simples: eu não achei o filme original. Muitas das cenas são refilmagens diretas de outras
fontes, e até os conceitos mais básicos do filme já foram explorados em outros lugares.
Por exemplo, a idéia de que somos apenas simulações feitas em um computador é mais antiga do que se pensa. No
século 18, um filósofo chamado David Hume já tinha proposto a mesma idéia. É claro que naquela época não
existiam computadores, e por isso ele dizia que o mundo era uma grande simulação feita por Deus, e o que tudo os
nossos sentidos captam são apenas impressões desse mundo.
Idéias similares foram surgindo ao longo dos anos. No livro "Alice Através do Espelho", Tweedledee e Tweedledum
perguntam à menina se ela sabe o que o dorminhoco Rei Vermelho está sonhando. Quando ela responde que não
sabe, vem a revelação: "Ora, ele está sonhando sobre você! Na verdade, você é apenas uma parte do sonho dele.
Nunca tente acordá-lo, ou bang!, você irá sumir!"
Minha interpretação predileta desse tema está na revista Flash #123, publicada originalmente em setembro de 1961.
Mas, para apreciar melhor a história, é preciso uma pequena introdução ao universo dos super-heróis.
O primeiro super-herói dos quadrinhos surgiu em junho de 1938. Tratava-se, naturalmente, do Super Homem. Com
o sucesso do primeiro uniformizado super poderoso, outros heróis foram surgindo. Em 1939 foi criado o Batman,
em 40 o Capitão Marvel, em 41 a Mulher Maravilha, e nesse meio tempo inúmeros outros tiveram sua primeira
aparição, como o Lanterna Verde e o Flash.
Boa parte do sucesso dos super-heróis vinha da temática de suas histórias. A maior parte deles perseguia nazistas e
outros inimigos da América, o que causava simpatia naquela época conturbada. Com o fim da guerra, os heróis
foram perdendo mercado para romances, westerns, e, principalmente, quadrinhos de terror. Aos poucos, suas
revistas foram sendo canceladas, e os únicos que continuaram em publicação foram o Super Homem, o Batman e a
Mulher Maravilha.
Isso só foi mudar em 1954, quando o psicólogo Fredric Wertham publicou o livro "Sedução do Inocente", onde
acusava os quadrinhos de perverter as crianças, induzindo-as à delinqüência, ao homossexualismo, e ao comunismo.
Com a linha de quadrinhos de terror abalada pelas acusações do médico, os heróis começaram a ganhar mercado
novamente.
Muitos heróis anteriormente cancelados voltaram a ser publicados, sendo que o primeiro deles foi o Flash, em
outubro de 1956, na revista Showcase #4. Entretanto, Julie Schwartz, o editor da DC na época, achou que ninguém
se lembraria do antigo Flash. Por isso, manteve apenas o nome e os poderes do original, criando assim um novo
personagem.
Esse novo Flash também teve uma origem reformulada. Barry Allen, um químico a serviço da polícia, é atingido por
um raio, enquanto arrumava sua prateleira com todos os elementos químicos conhecidos pela ciência. O acidente
bizarro lhe confere super velocidade, e, inspirado em um antigo gibi que lia quando criança, resolve combater o
crime com o mesmo nome de seu ídolo: Flash.
Esse novo Flash foi um sucesso de vendas. Suas histórias sempre incluiam elementos de ficção científica, como
viagens no tempo. Em setembro de 1961, Julie Schwartz e Gardner Fox, o roteirista da época, têm a idéia de fazer
uma história onde o Flash se encontraria com o antigo personagem da década de 40. Mas como fazer isso, se logo na
primeira história já havia sido mostrado que o Flash antigo não passava de uma história em um gibi?
A solução bolada por eles foi genial: na revista Flash #123, enquanto fazia um show de caridade para crianças, Flash
vibra seu corpo em uma velocidade super-rápida, e desaparece, indo parar em um local desconhecido. Após checar
os jornais, Barry Allen percebe que não está em sua cidade, e nem mesmo em seu mundo!
Mas algo nesse mundo lhe parece familiar... Lendo em super velocidade a lista telefônica, Barry acha o mais
improvável dos endereços: a casa de Jay Garrick, alter ego do antigo Flash! Uma visita ao local confirma sua teoria,
e os dois Flashes tentam entender o que acontece. O diálogo que segue merece reprodução na íntegra:
Barry: "Você era muito conhecido em meu mundo - como um personagem de ficção na revista Flash Comics!
Quando eu era uma criança, você era meu herói favorito! Um escritor chamado Gardner Fox escrevia histórias sobre
suas aventuras - e dizia que essas histórias vinham a ele em sonhos!"
Barry: "Obviamente, quando Fox estava dormindo, sua mente sincronizava com o campo vibratório da sua Terra!
Isso explica como ele sonhava o Flash! A revista foi cancelada em 1949."
Jay: "Incrível! No mesmo ano em que eu - o Flash - me aposentei!"
Flash #123 foi o primeiro gibi a introduzir o conceito de universos paralelos, e também iniciou uma tradição de
reunir anualmente heróis atuais e antigos. Essa tradição perdurou por mais de duas décadas, até culminar em 1985
na série Crise nas Infinitas Terras. E, além disso, Flash #123 foi uma revista que influenciou inúmeros escritores ao
longo dos anos, incluindo, é claro, os roteiristas de Matrix.

+ MULTIVERSO
Yyuurrii tah, ao meu ver, certíssimo.

Toda viagem no tempo para o passado na verdade já ocorreu. Ou seja, é possível viajar no tempo, mas é impossível
mudar a história, pois, caso ela nao fosse do jeito que eh você não estaria fazendo a viagem no tempo e geraria um
paradoxo. A historia jah foi escrita de um jeito, e esse jeito engloba todas as mudanças que viajantes do tempo jah
fizeram no passado.

Porém essa teoria ainda nao explica o caso do "homem que volta ao passado e mata sua mãe" a menos que a ele seja
IMPOSSIVEL matar a mãe dele antes de ele nascer em qualquer hipótese. Pra isso ocorrer seria necessário que o
proprio universo conspirasse contra ele, que coisas sobrenaturais ocorressem impedindo ele de mudar a historia(que,
por jah ter sido de um jeito, nao pode ser mudada, ou já seria de outro e nunca do jeito anterior).

Pra não ter que acreditar em destino, prefiro crer na teoria dos multiplos universos e das infinitas historias possiveis.
Haverá um universo onde sua mãe morreu e nunca te concebeu porque um viajante do tempo(você) a matou e outro
onde você ainda existe e não matou sua mãe(dakele universo), pois você não existiria se o tivesse feito.
Você vai pra um universo diferente, mata sua mãe e volta ao seu onde vai descobrir que é impossivel mudar a
história e ela ainda está viva.

Esse negócio é muito teórico e abstrato pra qualquer idéia estar mais certa que a outra.
Num multiverso, as realidades podem ser diferentes de planeta Terra para planeta Terra, sem a necessidade de
viagens temporais.

Numa terra não existe Cristo Redentor no Rio de Janeiro, mas uma estátua de Kuthulú.
Em outro mundo Kennedy não foi assassinado, em outro você não existe porque seu “avô” morreu numa guerra que
não aconteceu na maioria dos outras Terra.

E por ae vai.
Isso me lembra um ótimo seriado que chegou a passar na TV aberta.
Infelizmente não me vem a mente o nome do seriado.
Editando...
lembrei o nome do seriado.
Sliders – Dimensões Paralelas

O cronômetro funciona da seguinte maneira: ele abre o Vórtice liberando um forte


pulso de energia que imobiliza um "Buraco de Minhoca" (leia mais sobre isso em
DESLIZAMENTO), e depois aumenta-o de tamanho. Toda a matéria que entra por
um lado do vórtice é rapidamente devolvida do outro lado em outra dimensão.

Ao contrário do que talvez você pense, Sliders é baseado na ciência real.


Certamente a idéia de universos paralelos pode parecer estranha, mas é uma
teoria científica, cada vez mais aceita entres os físicos.
Tais 'universos paralelos' seriam o resultado de defeitos topológicos devido a
diversidade das variações de campos elétricos nos primeiros instantes do cosmo.
O material de gravidade repulsiva continuaria a crescer sem limite e sem fim,
produzindo uma sucessão infinita de Universos. A história do cosmo comportaria
inúmeras versões, como propõem o físico Richard Feynman, e pode não ter
começado com nosso próprio universo.
A Teoria das 'Supercordas', elaborada nos anos 80, propõe a existência de 11
cordas, que envolve a existência de universos semelhantes e outros totalmente
diversos do nosso, onde poderia haver inclusive mais de uma dimensão de tempo,
nenhuma estrela ou galáxia, por exemplo. A
teoria não descarta eventos como o Big-Bang, apenas não os considera um
episódio de uma história única para o cosmo.
Há também a Teoria-M, que conecta cinco versões da teoria das cordas.
As provas de que universos paralelos realmente existem não são concretas, mas
são várias, entre elas é o comportamento de alguns pequenos pedaços do átomo:
quando cientistas jogam um fóton ou um elétron contra uma parede, observam
que eles seguem uma estranha trajetória, como se houvessem outras partículas
por perto e pequenas trombadas os desviassem da rota. Ou seja, haveria
partículas "fantasmas", nunca detectadas pelos físicos, provocando as colisões.
David Deutsch, famoso físico teórico, afirma que estas partículas estão em outros
universos.
Existe uma teoria que propõem que o Big-Bang que originou noss
o universo foi na realidade a colisão de dois Universos Paralelos. Mas como as
outras, essa é apenas mais uma hipótese.
Em 1935, Einstein percebeu que suas equações da Teoria da Relatividade Geral
mostravam a existência de um bizarro corpo celeste: um "Buraco de Minhoca"
("Wormhole" em inglês), uma "perfuração" no espaço-tempo, que serviria de
atalho entre pontos superdistantes no universo, ou mesmo uma abertura para
universos paralelos. Estes Buracos de Minhoca foram considerados ficção, até que,
em 1995, o respeitado físico Kip Thorne provou sua existência.
É possível que o espaço esteja cheio dessas estruturas, criadas naturalmente
como relíquias do Big-Bang. Outra possibilidade é que esses buracos apareçam a
todo o momento e em pequenas escalas, o chamado comprimento de Planck,
menor que um núcleo atômico. Um buraco de Minhoca deste tamanho
pode ser imobilizado por um forte pulso de energia e, depois, aumentado até
chegar a um tamanho em que possa ser atravessado (o que é exatamente que o
cronômetro dos Sliders faz).
Pode-se também criar um Buraco de Minhoca subatômico artificial através de um
acelerador de partículas.
Toda a matéria engolida por um lado do Buraco de Minhoca seria cuspida
rapidamente para fora pelo outro lado em uma posição desconhecida, que poderia
ser qualquer ponto distante no universo, ou mesmo em um universo paralelo. Se
fosse possível um humano atravessar um buraco de minhoca, e não ser esmagado
pela gravidade dele, então esta estrutura poderia agir como uma ponte entre as
diferentes dimensões.

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