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FÍSICA MODERNA I

BRUNO LEANDRO FREITAS DE CARVALHO

Maceió
agosto/2023
BRUNO LEANDRO FREITAS DE CARVALHO

FÍSICA MODERNA I

Atividade desenvolvida no curso de Licenciatura em


Física da Universidade Estadual de Ciências de
Saúde de Alagoas, como requisito à obtenção de
nota referente à Unidade I.
Orientador: Prof. Msc. Fabiano Rodrigues dos
Santos

Maceió
agosto/2023
Um dos postulados da teoria especial da relatividade é a velocidade de
propagação da luz no vácuo (c) ser o limite de velocidade do Universo para a
matéria e os sinais que transmitam informações. Entretanto, desde sua
publicação, em 1905, há quem quisesse “derrubar” esse postulado, até agora
inabalável, propondo experimentos e situações hipotéticas que buscam as
velocidades superluminais, isto é, maiores que a velocidade da luz no vácuo.
Existem pesquisas sérias em todo o mundo sobre esse assunto, mas ainda sem
sucesso. Pesquise algumas dessas tentativas de desbancar o Teoria Especial
da Relatividade (TER) de Einstein.

Resposta: A Teoria da Reatividade Geral do Einstein com a ideia do tecido espaço -


tempo é simplesmente absurda, e vai totalmente contra a realidade física -
observacional. Caso fosse mesmo real e existisse, esse tecido deveria barrar ou
bloquear totalmente a luz que seria emanada das estrelas, por que o espaço envolve
e está em todas as redondezas ou nas laterais e acima das estrelas e não está
somente embaixo delas como um chão ou suporte, como vejo nos desenhos e gráficos
da cosmologia moderna sobre tecido espaço - tempo relativístico. Então, esse tecido
etéreo do espaço -tempo deveria estar preenchendo todo o entorno das estrelas e
como está presente para todas as direções no entorno das estrelas, as luzes que a
estrelas emitiriam jamais conseguiriam escapar e serem emitidas pelo espaço, por
que as partículas ou elementos contínuos constituintes do tecido iriam barrar a luz até
absorvê-la totalmente, como um obstáculo material! Mesmo se o tecido do espaço -
tempo da relatividade de Einstein fosse uma espécie de chão para as estrelas e
estivesse apenas embaixo delas, como é mostrado nos desenhos e gráficos da
cosmologia moderna, a curvatura que as estrelas fizessem no tal tecido formaria um
declive, e os planetas deveriam descerem todos por essa rampa para a superfície do
sol, cairiam no Sol e seriam todos destruídos. Esse questionamento da relatividade
geral pode ser feito experimentalmente com uma simulação bem simples, é só pegar
uma cama elástica e colocar no seu centro uma pesada bola de boliche que
corresponderia ao Sol, e nas periferias da cama colocarem bolas de gude, tênis e
vários tamanhos menores. Irá ser constatado experimentalmente que a pesada bola
de boliche fará um declive na cama elástica e as menores e mais leves rolarão todas
nesse declive caindo em cima da grande e pesada bola central!

Discuta a importância da primeira lei de Newton na definição de um referencial


inercial.

Resposta: Newton enuncia, no Philosophiae Naturalis Principia Mathematica, a lei da


inércia da seguinte forma: “Todo corpo continua em seu estado de repouso ou de
movimento uniforme em uma linha reta, a menos que seja forçado a mudar aquele
estado por forças imprimidas sobre ele”. O que quer dizer, continua Newton, que
“projéteis continuam em seus movimentos, desde que não sejam retardados pela
resistência do ar, ou impelidos para baixo pela força da gravidade”. Disso vemos a
justificativa para o uso de cintos de segurança em automóveis e os incontáveis
exemplos encontrados nos livros didáticos. Poucos livros didáticos abordam, no
entanto, questões de cunho mais fundamental sobre a primeira lei de Newton e isso
deixa a compreensão dos alunos sobre essa lei significativamente superficial. Quando
estudamos cinemática, vemos que quando um corpo se move com aceleração nula,
seu movimento é retilíneo e uniforme (MRU). Isso induz ao pensamento de que o MRU
é consequência da segunda lei de Newton, no caso de não haver força resultante
atuando sobre o sistema. Mas se é assim, qual a necessidade da primeira lei de
Newton? Essa é uma pergunta que poucos alunos de curso superior são capazes de
responder no primeiro curso de física básica, quando as leis de Newton são
introduzidas. Para eles, parece natural que na ausência de aceleração, um corpo se
mova em MRU. É imprescindível que o aluno entenda que a segunda lei de Newton
nos diz como se dá a dinâmica do sistema quando sujeito a força resultante, mas não
nos diz nada sobre como se dá essa dinâmica quando o sistema está livre de força
resultante. Sem a primeira lei de Newton não sabemos como é o movimento de um
corpo com aceleração nula. É a primeira lei de Newton que imporá que nesse caso o
movimento será retilíneo e uniforme. Se perguntássemos para Aristóteles como se dá
o movimento de um corpo livre de força resultante, provavelmente ele nos responderia
que esse movimento seria circular e uniforme. Ao impor que o movimento livre de
força resultante é MRU, qualquer movimento diferente deste será, necessariamente,
acelerado. Define-se, dessa forma, um referencial inercial para se medir força e seu
efeito de mudança. De particular interesse, nesse ponto, é chamar a atenção para o
fato de que com a primeira lei de Newton temos o que podemos considerar uma
primeira definição formal e prática de massa (inercial). Newton chamou de inércia a
capacidade que um corpo tem de resistir à mudança em seu estado de MRU, mas
essa resistência é tão maior quanto maior é a quantidade de matéria que o corpo
possui. A inércia, portanto, pode ser vista como uma medida da própria massa inercial
de um corpo. Newton considera a inércia como uma propriedade intrínseca aos
corpos, mas mesmo Newton teve muitas dúvidas sobre essa conclusão. É
interessante levantar para questionamento que não é intuitivo pensar que a
propriedade dos corpos de resistir à mudança em seu estado de MRU (chamado de
inércia) e sua quantidade de matéria sejam a mesma coisa. Na segunda metade do
século XIX, Ernst Mach criticou fortemente essa ideia. Para ele, a inércia é o resultado
das interações de todos os outros corpos do universo com o corpo em estudo. Caso
essas interações fossem eliminadas, para Mach, o corpo em estudo não mais
ofereceria resistência à mudança em seu estado de MRU. Em outras palavras, a
inércia deixaria de existir. O problema com a proposta de Mach é que dificilmente
conseguiremos testá-la experimentalmente.

Discuta a seguinte afirmação: “Qualquer referencial fixo na Terra é não inercial”

Resposta: Como o globo terrestre está em permanente movimento, logo, qualquer


referencial fixo que esteja dentro dele, está em movimento em relação a outro fora
dele.

Um trem se desloca com velocidade constante de 60 km/h em trilhos retilíneos.


Dentro de um vagão, uma pessoa anda com uma velocidade de 10 km/h em
sentido a frente do trem, medida em um referencial inercial fixo no trem. Use as
transformadas de Galileu para a velocidade e posição para estimar

a) Qual é a velocidade da pessoa em relação a um ponto fixo nos trilhos atrás


do trem?

Resposta: O referencial do trem, que se move com velocidade constante de 60 km/h


em relação a um ponto fixo nos trilhos. O referencial do vagão, que está se movendo
com velocidade de 10 km/h em relação ao trem. O referencial fixo nos trilhos, que é o
referencial no qual queremos encontrar a velocidade da pessoa em relação a um
ponto fixo atrás do trem. Podemos usar as transformadas de Galileu para relacionar
as velocidades entre esses referenciais. A transformada de Galileu para velocidade é
dada por:

V' = V + U

Onde V' é a velocidade medida no referencial em movimento (referencial do trem), V


é a velocidade medida no referencial fixo (referencial nos trilhos) e U é a velocidade
de um dos referenciais em relação ao outro. Nesse caso, queremos encontrar a
velocidade da pessoa em relação ao referencial fixo nos trilhos. Então, temos:

V' = V + U

V' = 10 km/h + 60 km/h (considerando que a pessoa está se movendo para a frente
do trem)

V' = 70 km/h

Portanto, a velocidade da pessoa em relação a um ponto fixo nos trilhos atrás do trem
é de 70 km/h.

b) Qual é a distância que a pessoa se desloca em 11 segundos em relação a um


referencial fixo no trem?

Resposta:

10km/h= 2,7m/s, aproximadamente.

B- V= ∆s/∆t

∆s= 2,7×11=29,7= 30m, aproximadamente.

c) Qual é a distância que a pessoa se desloca em 11 segundos em relação a um


ponto fixo nos trilhos?

Resposta:

70km/h= 19,4m/s, aproximadamente


C- ∆s= v×∆t

∆s= 19,4×11= 213,4= 214m, aproximadamente

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