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Cinemática
A Cinemática é a parte da Mecânica que estuda e descreve o movimento dos corpos, sem se
preocupar com suas causas (forças).
Trajetória
Este é outro conceito importante no estudo do movimento.
Vamos partir da figura abaixo. Ela representa uma esfera abandonada de um avião que voa com
velocidade constante:
Em relação ao solo, a trajetória da esfera é um arco de parábola;
e em relação ao avião, a trajetória é um segmento de reta vertical.
Velocidade Média
Quando falamos que um veículo percorreu 100 km em 2 h, é fácil determinar que em média ele
50 km a cada 1 h.
Nós dividimos a distância total e o tempo total da viagem. Isso não significa que o veículo andou
sempre na mesma velocidade, pois o veículo pode ter parado em um posto de combustível para
abastecer. Nós sabemos apenas a distância total e o tempo total da viagem, nada sabemos dos
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acontecimentos durante a mesma. Mas se o motorista quisesse a viagem no mesmo tempo e
andando sempre na mesma velocidade ele deveria andar sempre a 50 km/h. É a velocidade
escalar média. Normalmente não usaremos o termo distância e sim deslocamento escalar (∆s) e,
para indicarmos o tempo decorrido usaremos intervalo de tempo (∆t). Dessa maneira:
Suponhamos que você esteja dirigindo um carro de tal forma que o ponteiro do velocímetro fique
sempre na mesma posição, por exemplo, 80 km/h, no decorrer do tempo. Nessa condição, você
irá percorrer 80 km a cada hora de viagem, em duas horas percorrerá 160 km, e assim por diante.
O movimento descrito nessa situação é denominado movimento uniforme (MU).
Equação Horária do MU
Unidades SI
No SI medimos a velocidade em m/s, o tempo em segundos (s), e a aceleração em m/s 2
A Equação de Torricelli
O físico italiano Evangelista Torricelli estudou matemática em Roma. Nos últimos meses de vida
de Galileu, Torricelli se tornou seu aluno e amigo íntimo, o que lhe proporcionou a oportunidade
de rever algumas teorias do mestre. Uma das conseqüências disso foi a unificação que Torricelli
fez das funções horárias estabelecidas por Galileu para o movimento uniformemente variado.
obtendo
3
Obteve a equação de Torricelli:
Queda Livre
Um corpo é dito em queda livre quando esta sob ação exclusiva da gravidade terrestre (ou da
gravidade de outro corpo celeste).
Foi Galileu quem estudou corretamente pela primeira vez, a queda livre de corpos.
Galileu concluiu que todos os corpos em queda livre, isto é, livres do efeito da resistência do ar,
tem uma propriedade comum. Corpos em queda livre têm a mesma aceleração quaisquer que
sejam suas massas.
Dinâmica
É a parte da Física que estuda os movimentos e o que os causa.
O Conceito de Força
Geralmente utilizamos uma força com o objetivo de empurrar, puxar ou levantar objetos. Essa
idéia é correta, porém incompleta. A idéia de puxar ou empurrar está quase sempre associado à
idéia de contato, o que exclui uma característica fundamental da noção de força: a ação à
distância. A atração gravitacional entre o Sol e a Terra, por exemplo, é exercida a milhões de
quilômetros de distância.
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Em relação ao estudo dos movimentos e de suas causas, pode-se dizer que força é a ação
capaz de modificar a velocidade de um corpo.
Podemos resumir, então a definição de força da seguinte forma:
Antes de falarmos da Primeira Lei de Newton, devemos pensar em uma pergunta: “o que
acontece com o movimento de um corpo livre de qualquer
força? " Essa pergunta pode ser respondida em duas
partes. A primeira trata do efeito da inexistência de forças
sobre o corpo em repouso: se nenhuma força atua sobre
o corpo em repouso, ele continua em repouso. A
segunda parte trata do efeito da inexistência de forças sobre
o corpo em movimento: se nenhuma força atua sobre o
corpo em movimento, ele continua em movimento.
Mas que tipo de movimento? Já que não existem forças
atuando sobre o corpo, sua velocidade não varia. Desta
forma, o único movimento possível do corpo na ausência de
qualquer força atuando sobre ele é o movimento retilíneo
uniforme.
A Primeira Lei de Newton reúne as duas respostas
anteriores em um único enunciado:
Todo corpo tende a manter seu estado de repouso ou
de movimento retilíneo e uniforme, a menos que forças
externas provoquem variação na sua velocidade.
De acordo com a primeira Lei de Newton, podemos afirmar que na ausência de forças, todo corpo
tende a ficar como está: parado se estiver parado, em movimento retilíneo uniforme, se estiver
em movimento (retilíneo uniforme). Por este motivo essa lei também é chamada de Princípio da
Inércia.
F= força (N)
M= massa (kg)
a= aceleração (m/s2)
P= peso (N)
m= massa (kg)
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g= aceleração da gravidade (m/s2)
“a toda ação corresponde uma reação, com mesma intensidade, mesma direção e sentidos
contrários”
Energia
A energia se apresenta de diversas formas na natureza. Por exemplo, os alimentos que nos
proporcionam energia química, a combustão da gasolina libera energia térmica, energia elétrica é
utilizada em diversos aparelhos, transformando-se em energia sonora, energia luminosa, etc.
Para medir a quantidade de energia transferida de um corpo para outro vamos introduzir o
conceito de trabalho.
Trabalho
O significado da palavra trabalho, na Física, é diferente do seu significado habitual, empregado na
linguagem comum. O trabalho, na Física é sempre relacionado a uma força que desloca uma
partícula ou um corpo. Dizemos que uma força F realiza trabalho quando atua sobre um
determinado corpo que está em movimento. A partir dessa descrição podemos dizer que só há
trabalho sendo realizado se houver deslocamento, caso contrário o trabalho realizado será nulo.
Assim, se uma pessoa sustenta um objeto, sem deslocá-lo, ela não está realizando nenhum
trabalho sobre o corpo.
Quando uma força F atua sobre um corpo no mesmo sentido de seu movimento (ou
deslocamento) ela está favorecendo o movimento desse corpo, considera-se positivo o trabalho
realizado pela força.
Quando a força F atua no sentido contrário ao movimento do corpo, contra o movimento
(deslocamento), o trabalho realizado pela força é considerado negativo.
Desta maneira podemos escrever que trabalho realizado por uma força horizontal constante,
durante um deslocamento horizontal d é
Energia Potencial
Um corpo possui energia quando é capaz de realizar trabalho. Suponha, então, um corpo situado
certa altura acima do solo. Se este corpo for abandonado, chegando ao solo, é fácil perceber que
será capaz de realizar certo trabalho: amassar um objeto, perfurar o solo, etc. Pode-se, pois
concluir que aquele corpo possuía energia na posição elevada.
A energia que um corpo possui, em virtude de estar situado a certa altura acima da superfície da
Terra, é denominada energia potencial gravitacional. Há outras situações, semelhantes a essa,
nas quais um corpo também possui energia em virtude da posição que ele ocupa. Por exemplo,
um corpo situado na extremidade de uma mola comprimida (ou esticada) possui energia em
virtude de sua posição. Se um corpo comprimir uma mola e soltarmos esse corpo, ele será
empurrado pela mola e poderá realizar trabalho. Neste caso, a energia que o corpo possui na
ponta da mola comprimida ou esticada é denominada energia potencial elástica.
Energia Potencial Gravitacional
Para uma massa m a uma altura h acima do solo, nosso referencial usual de energia zero,
podemos definir a energia potencial gravitacional Ep como
Termologia
Temperatura
Temperatura e calor são grandezas básicas no estudo da termologia. De maneira simplificada
pode-se definir temperatura como uma grandeza que permite avaliar o nível de agitação das
moléculas de um corpo. A medida que se aquece um corpo, a velocidade com que suas
moléculas se movem aumenta, caracterizando um aumento na energia cinética dessas
moléculas, da mesma forma um resfriamento do corpo provoca a diminuição da velocidade e da
energia cinética de suas moléculas
Calor
Colocando dois corpos de temperaturas diferentes em contato térmico, observamos o mais
quente esfriar e o mais frio esquentar. O corpo mais quente perde calor e o corpo mais frio ganha
calor. Os corpo trocarão calor até atingirem a mesma temperatura, neste caso estarão em
equilíbrio térmico. Portanto o calor é a energia em trânsito do corpo mais quente para o corpo
mais frio por causa da diferença de temperatura dos corpos em contato térmico.
Escalas Termométricas
Dentre os diversos tipos, estudaremos as escalas termométricas a partir do termômetro de
mercúrio, o mais simples e comum. É constituído de uma haste oca de vidro, ligada a um bulbo
contendo mercúrio. Ao ser colocado em contato com um corpo ou ambiente cuja temperatura se
quer medir, o mercúrio se dilata ou contrai, de forma que cada comprimento de sua coluna
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corresponde a um valor de temperatura. A parede da haste é graduada convenientemente, para
indicar a temperatura correspondente a cada comprimento da coluna de mercúrio.
As escalas termométricas mais importantes são a Celsius, a Fahrenheit e a Kelvin, e são
atribuídos aos pontos fixos (ponto de fusão PF e ponto de ebulição da água PE).
Conversão de Temperaturas
Embora usualmente se empregue o grau celsius (ºC) como unidade prática de temperatura, a
conversão entre escalas é muito importante, pois o kelvin é a unidade de temperatura do SI, e o
grau fahrenheit (°F) ainda é bastante utilizado em livros e filmes de língua inglesa.
Dilatação Térmica
O aumento de temperatura provoca um afastamento das moléculas e um conseqüente aumento
do tamanho do corpo.
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Dilatação linear
A dilatação térmica linear, ou simplesmente dilatação linear, ocorre em corpos em que o
comprimento é a dimensão mais importante, como por exemplo, em cabos e vigas metálicas.
Por esse motivo, quando sujeitos a variações de temperatura, corpos com esse formato sofrerão,
principalmente, variações no comprimento.
Essas variações estão diretamente relacionadas a três fatores:
_ o comprimento inicial do objeto (representada por L 0);
_ o material de que ele é feito (representado por );(°C-1)
_ a variação de temperatura sofrida por ele (representada por ).
A partir desses três fatores, pode-se chegar a uma equação matemática que mostra como
determinar a alteração de comprimento sofrida por um corpo devido a variações de temperatura,
como se vê na figura abaixo, em que representa precisamente a alteração de comprimento:
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As dilatações superficiais e volumétricas são aquelas em que prevalecem, respectivamente,
variações de área e de volume.
Os fatores que influenciam a dilatação térmica nesses casos são os mesmos da dilatação linear,
ou seja: a dimensão inicial do material e a variação de temperatura.
Assim, as equações que determinam essas dilatações são muito semelhantes à equação da
dilatação linear, como se pode ver no quadro abaixo.
Os cálculos de perímetro e área são necessários, seja para a compra de um móvel, para saber as
dimensões ou a medida da superfície de um determinado cômodo, para saber quanto de papel é
necessário para encapar um livro, etc.
* PERÍMETRO
Sol.:
P = 10 cm + 3 cm + 2 cm + 7 cm + 2 cm + 1 cm + 3 cm + 8 cm
P = 36 cm
Exemplo 2: Quanto mede o lado de um octógono equilátero cujo
perímetro é igual a 120 cm?
P xxxxxxxx
120 8 x
120
x
8
x 15cm
Quando precisamos medir uma superfície menor que o metro quadrado, podemos utilizar
seus submúltiplos: decímetro quadrado (dm2), centímetro quadrado (cm2) ou milímetro quadrado
(mm2).
Quando precisamos medir uma superfície maior do que o metro quadrado, podemos
utilizar seus múltiplos: quilômetro quadrado (km2), hectômetro quadrado (hm2) ou decâmetro
quadrado (dam2).
Como a tabela nos mostra cada unidade é 100 vezes maior que a unidade posicionada à sua
direita e 100 vezes menor que a unidade posicionada à sua esquerda.
ÁREA DO QUADRADO
Sol.:
A=l.l
A = 41,6 . 41,6
A = 1 730,56 m2
Sol.:
11
A=l.l
121 = l2
l=±
l = ± 11 por se tratar de medida, não consideramos a resposta negativa
l = 11 cm
ÁREA DO RETÂNGULO
ou
Sol.:
A=b.h
364 = 26 . h
Sol.:
h=
A=b.h
A = 12,5 . 6 h = 14 cm
A = 75 cm2
ÁREA DO PARALELOGRAMO
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Sol.: Primeiro vamos calcular a altura.
A=b.h
3 A = 8 . 4,8
h .b A = 38,4 cm2
5
3
h .8
5
24
h
5
h 4,8cm
TRIÂNGULO
Sol.:
b.h
A
2
12.5
A
2
60
A
2
A 30m 2
a b c 14 7 9 30
s 15
2 2 2
A 12 5cm2
ÁREA DO LOSANGO
Sol.:
ÁREA DO TRAPÉZIO
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Exemplo 1: Calcule a área da seguinte considerando que o valor do m2 é de R$
região. 42,00.
Sol.: Sol.:
A
10 6 .3 A
20 10 .14
2 2
16.3 30.14
A A
2 2
48 420
A A
2 2
A 24m 2 A 210m 2
LEIS DE NEWTON
F= força (N)
M= massa (kg)
a= aceleração (m/s2)
P= peso (N)
m= massa (kg)
g= aceleração da gravidade (m/s2)
“A toda ação corresponde uma reação, com mesma intensidade, mesma direção e sentidos
contrários”
Se um corpo A aplicar uma força sobre um corpo B, receberá deste uma força de mesma
intensidade, mesma direção e de sentido contrário.
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TERMOLOGIA
A termometria é uma parte da termologia que estuda a temperatura e suas formas pelas
quais a mesma pode ser medida.
Antes de entrarmos na termometria propriamente dita, iremos definir os estados de
agregação molecular de uma substância.
Uma substância pode se apresentar em três estados físicos definidos (sólido, líquido, gás).
Estado sólido: Uma substância que se encontra no estado sólido possui forma definida,
independendo do recipiente em que ela é colocada; Ex: Um gelo estando em um copo ou
em uma jarra manterá sua forma, ao mesmo tempo também possui volume invariável.
Entre suas moléculas agem intensas forças coesivas justificando sua estrutura molecular,
onde as mesmas se encontram mais próximas uma das outras.
Estado líquido: Nesse estado a substância assume uma forma de acordo com o
recipiente em que é colocada. Assim como o sólido o estado líquido possui volume
invariável. Suas moléculas estão mais “livres” em relação ao estado sólido.
Estado Gasoso: No estado gasoso suas moléculas se encontram totalmente separadas
uma das outras. Sua forma e volume são definidas unicamente em relação ao recipiente
que a contém.
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Agora passemos a falar especialmente da termometria. O primeiro conceito importante que
devemos destacar é o conceito de temperatura.
A temperatura é uma grandeza física escalar que está associada ao grau de agitação
molecular de um sistema. O grau de agitação térmica molecular não pode ser medida
diretamente, por isso a medida da temperatura é feita indiretamente medindo-se grandezas
físicas que variam com ela, por exemplo, pressão, volume, etc. Vale ressaltar que a sensação
térmicaé uma forma de medição imprecisa da temperatura.
Quando falamos em estado físico acima percebemos que a temperatura do estado sólido
,líquido e gasoso estão relacionados da seguinte forma.
Uma vez que as moléculas dos gases estão mais “agitadas” em relação aos outros estados
físicos.
Graduação de um Termômetro
A graduação de um termômetro consiste basicamente na determinação dos
chamados pontos fixos .Os pontos fixos servem como referência para medida de todos os
outros valores de temperatura. Essa graduação é feita a partir de uma substância pura, no caso a
água a uma pressão de 1atm(atmosfera). O primeiro ponto fixo é obtido mergulhando-se o
termômetro em um recipiente que contenha gelo em fusão. Já o segundo ponto fixo é
determinado mergulhando-se o termômetro em um recipiente que contenha água em ebulição.
1º ponto Fixo: 32
2º ponto Fixo: 212
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A partir dos respectivos valores dos pontos fixos de cada escala podemos relacionar essas
escalas de modo a obter uma equação que converta uma temperatura em uma dada escala para
outra escala. Vejamos:
=
2) Escala Absoluta: KELVIN
TK = TC + 273
Para que os termômetros cumpram sua função de medir a temperatura, é preciso que
estejam associados a uma escala. A mais comum é a Celsius, baseada no ponto de
congelamento (0 ºC) e no de ebulição da água (100 ºC) ao nível do mar. Alguns países de língua
inglesa preferem utilizar a escala Fahrenheit, na qual o ponto de fusão do gelo é marcado com 32
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graus Fahrenheit (32 ºF) e o ponto de ebulição da água, com 212 ºF. A fórmula para converter
Celsius em Fahrenheit é TºF = TºC x 1,8 + 32. Já a transformação de Fahrenheit em Celsius se
faz assim: TºC = (TºF – 32)/1,8. Outra escala muito empregada, principalmente para medir
temperaturas extremas, é a Kelvin (também conhecida como escala absoluta). Ela é baseada no
limite inferior possível para a temperatura de um corpo, que é de –273 ºC, também conhecida
como zero absoluto (ou 0 K). No caso da escala Kelvin, não se usa o termo “graus” nem o
símbolo º para designá-lo. Comparando-a com a escala Celsius, a conversão entre elas é TK =
TºC + 273.
Para finalizar esta breve introdução, é importante saber que o calor é a energia transferida
de um corpo para outro em virtude, unicamente, de uma diferença de temperatura entre eles. A
unidade usada para medir calor no Sistema Internacional é o joule (J). Outra unidade, muito
antiga, também comumente empregada é a caloria (1 caloria ou 1 cal). Uma caloria é a
quantidade de calor que deve ser transferida a 1 grama de água para que sua temperatura se
eleve em 1 ºC. A relação entre joule e caloria é a seguinte: 1 cal = 4,18 J.
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Termodinâmica – Calor e movimento Tudo se transforma
Desde cedo, aprendemos quais são os três estados da matéria – o sólido, o líquido e o gasoso –,
também chamados de fase sólida, fase líquida e fase gasosa. O plasma, conhecido como o
quarto estado da matéria, é pouco estudado porque não é encontrado naturalmente na Terra.
Considerando os três estados mais comuns, é importante saber que algumas substâncias podem
mudar de fase quando submetidas a uma mudança de temperatura. A água, por exemplo, pode
congelar se reduzirmos demais a temperatura, ou tornar-se um gás se elevarmos a temperatura.
Variações de pressão também podem mudar o estado físico dos materiais. Para entender a
mudança de fase dos materiais, é importante antes saber como seus átomos e moléculas se
organizam. Na fase sólida, as moléculas estão distribuídas regularmente, num arranjo chamado
de cristalino. Os sólidos têm forma e volume bem definidos e suas forças de coesão são intensas.
Na fase líquida, os átomos se apresentam mais afastados uns dos outros do que na fase sólida e
seus movimentos de vibração se fazem mais livremente. Isso explica por que eles escoam com
certa facilidade e se moldam à forma do recipiente onde são colocados. Na fase gasosa, por fim,
as substâncias não apresentam nem forma nem volume definidos. As forças que mantêm as
moléculas unidas são extremamente fracas, o que lhes dá grande liberdade de movimento
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