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Série Automotiva
Sistema de Suspensão
e Direção
Série Automotiva
Expediente
Firjan – Federação das Indústrias do estado do Rio de Janeiro
Presidente
Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira
Coordenação
Vera Regina Costa Abreu
Elaboração
Almir Pires dos Santos
Jaime José Gomes Moreira
Fábio Barreto de Abreu
www.firjan.com.br
Av. Graça Aranha, 1
Centro, Rio de Janeiro
Sistema de Suspensão
e Direção
Série Automotiva
Sumário
Rolamentos ............................................................................................................................................................................. 17
Definição ....................................................................................................................................................................... 17
Componentes .............................................................................................................................................................. 18
Classificação ............................................................................................................................................................... 18
Limpeza ....................................................................................................................................................................... 20
Lubrificação ................................................................................................................................................................ 20
Defeito .......................................................................................................................................................................... 21
Vedadores ................................................................................................................................................................................ 22
Função .......................................................................................................................................................................... 22
Tipos .............................................................................................................................................................................. 22
Estrias ........................................................................................................................................................................... 22
Graxas ...................................................................................................................................................................................... 23
Definição ..................................................................................................................................................................... 23
Tipos .............................................................................................................................................................................. 23
Classificação .............................................................................................................................................................. 24
Molas ......................................................................................................................................................................................... 30
Feixe de molas ........................................................................................................................................................ 30
Outros componentes ............................................................................................................................................... 30
Funcionamento .......................................................................................................................................................... 32
Características ........................................................................................................................................................... 33
Barra de torção ......................................................................................................................................................... 34
Tipos de amortecedor ........................................................................................................................................... 37
Amortecedor .......................................................................................................................................................................... 38
Amortecedor hidráulico convencional .............................................................................................................. 38
Amortecedor pressurizado .................................................................................................................................... 42
Amortecedor regulável ............................................................................................................................................ 43
Amortecedor cartuchado e estrutural .............................................................................................................. 44
Estabilizador .......................................................................................................................................................................... 45
Braços da suspensão ......................................................................................................................................................... 45
Tipos ............................................................................................................................................................................. 45
É preciso, pois, promover, tanto para docentes como para alunos da Educação
Profissional, as condições que propiciem o desenvolvimento de novas formas de
ensinar e de aprender, favorecendo o trabalho de equipe, a pesquisa, a iniciativa e a
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criatividade, entre outros, ampliando suas possibilidades de atuar com autonomia, de
forma competente.
Assim, não cabe mais a utilização de materiais didáticos únicos e que não apresen-
tam flexibilidade. Este material constitui-se numa base de dados a ser consultada pelos
docentes e alunos, uma dentre várias fontes que podem ser usadas.
Montante
(Suporte da ponta de eixo)
Definição
Figura 1
1. tampa de proteção
2. porca de fixação
3. arruela
4. coxim superior
5. suporte superior da mola
6. mola helicoidal
7. batente
8. coita de proteção
9. amortecedor
10. cubo
11. anel elástico
12. rolamento
13. montante
14. suporte inferior
15. braço oscilante
16. suporte da barra estabilizadora
17. barra estabilizadora
18. travessa
19. suporte da barra estabilizadora
Montantes telescópicos
são muito usados na suspensão.
(fig. 2).
14
Figura 3
Cubo de Roda
Definição
Características
O cubo de roda é fixado ao tambor ou disco de freio por meio de porcas ou parafusos.
Pode-se, desta forma, separar o cubo do tambor ou disco. (figs. 4, 5 e 6).
Figura 4 Figura 5
15
Figura 6
Nas rodas não–motrizes, que apenas giram passivamente, o cubo é montado sobre
um ou dois rolamentos que podem ser cônicos ou esféricos. (figs. 7 e 8).
16
Definição
Figura 10
Desde a antigüidade, o homem aprendeu que esse atrito é bem menor quando um
corpo, ao invés de ser arrastado sobre outro, rola sobre ele. (fig. 11)
Figura 11
17
Figuras 12 e 13
• anel externo;
• anel interno;
18
Classificação
· rolamento axial
· rolamento radial
· rolamento axial-radial.
Por esse motivo, é usado em locais de grande solicitação, como rodas e diferenciais.
O rolamento axial–radial pode ser de rolos cônicos e de esferas. (figs.17 e 18). 19
Limpeza
Lubrificação
G = 0,005 . D . B , onde
G = gramas de graxa
B = largura do rolamento em mm
21
Defeito
Ao verificar defeito em um rolamento, não basta substituí-lo; é necessário descobrir
sua provável causa e eliminá-la. As mais freqüentes são:
· fadiga do material;
Função
· rolamentos;
· caixa de mudanças;
· motor;
· cubo de roda;
Tipos
Estrias
L – Lisa
23
Graxas
Definição
Tipos
Alguns tipos de graxa mais usados em mecânica de automóveis são feitos de dois
produtos principais: sabão metálico e óleo lubrificante.
Vários sabões metálicos podem ser usados na fabricação da graxa a fim de atender
às suas diversas aplicações.
Os sabões metálicos mais usados são os de: sódio, lítio, alumínio, chumbo, cálcio,
bário bem como sabões mistos. Esses minerais são encontrados na natureza e são
responsáveis pela consistência e características de cada tipo de graxa.
Em alguns tipos de graxa, para fins especiais, acrescentam-se aditivos que lhes dão
certas propriedades, além de mudar a sua coloração. Os aditivos mais usados são:
· antioxidante;
Características
Resistência
Definida como a capacidade de opor-se a determinadas circunstâncias, é a mais
importante característica das graxas, que devem resistir:
· à água;
· a altas rotações;
· à temperatura;
· a determinada carga.
Dependendo do tipo de sabão usado na sua composição, as graxas têm comporta-
mento distinto:
• Graxa à base de sabão de cálcio
Resiste bem à água, suporta temperatura de 80°C, aproximadamente,
e é fácil de ser bombeada por pistola.
Consistência
Outro fator importante que influi na escolha da graxa é a sua consistência.
Assim, por exemplo, uma graxa 00 é quase líquida, uma graxa n° 2 é pastosa e uma
graxa n°5 é quase sólida.
Logo, há um tipo de graxa para cada fim. Seu uso correto, aplicando-se a graxa
certa no lugar certo, e observando-se especificações dos fabricantes dos veículos e da
graxa a ser utilizada, permitem que se obtenha o máximo de rendimento e duração
das peças ou conjuntos mecânicos.
Obs.: O assunto é extenso e não se esgota com este texto. Amplie seus conhecimen-
tos quanto à fabricação e utilização de montante (suporte da ponta de eixo), rolamentos,
cubo de roda, vedadores e graxas consultando manuais, livros, boletins técnicos e
revistas, onde encontrará, por certo, muitas informações úteis a respeito do assunto.
26
Sistemas
de Suspensão
Introdução
O sistema de suspensão evoluiu junto com o automóvel, para melhorar, cada vez
mais, o conforto e a segurança dos usuários do veículo.
A suspensão funciona para que a carroceria não receba diretamente os impactos
sofridos pelos pneus durante seu deslocamento.
Por se tratar de um sistema relacionado ao conforto e à segurança do motorista e
dos passageiros do automóvel, é importante observar os avanços tecnológicos ocorridos
nos sistemas de suspensão.
Generalidades
Figura 1
Constituição
Suspensão dianteira
(fig. 1)
Molas
Tipos, função e funcionamento
30
Figura 3
Feixe de molas
As demais lâminas são chamadas de terceira, quarta, etc, da maior para a menor.
As lâminas são montadas umas sobre as outras, por meio de pino central e de
braçadeiras. (fig. 4)
Figura 4
Para facilitar a ação de deslizamento das lâminas dos feixes de molas, há em alguns 31
Outros componentes
Braçadeiras
São peças de aço, que se encaixam nas lâminas, para assegurar o alinhamento
longitudinal do feixe.
Pino central
Conhecido também como “parafuso de centro”, prende as lâminas, através do
orifício existente no centro de cada uma delas. A sua cabeça é arredondada para
encaixar-se no orifício central, no eixo do veículo, que funciona como “guia” do feixe.
Figura 5
Montanheiras
São um suporte de aço, ligado ao chassi, onde um dos extremos do feixe de molas
é fixado por intermédio de pino e bucha espaçadora.
Batente
32 Também chamado de coxim, é uma peça de borracha maciça, fixada ao chassi do
veículo com a finalidade de limitar a flexão máxima do feixe de molas.
Grampo “U”
Braçadeira em forma de “U” que fixa o feixe de molas no eixo do veículo.
Funcionamento
Figura 6
As lâminas do feixe funcionam
absorvendo os choques causados pelas
irregularidades da estrada, em virtude
de suas características elásticas, que
permitem a deformação de seu perfil
semi-elíptico. (fig. 6)
Quando o feixe de molas se flexiona, o jumelo permite a variação do seu comprimento.
O feixe de molas pode estar situado em duas posições, de acordo com o fabricante
do veículo.
- longitudinal (fig. 7)
- transversal (fig. 8)
Características
33
· carga máxima;
· número de lâminas;
Figura 9
Além da sua função elástica, em alguns veículos o feixe de molas também posiciona
o eixo.
Figura 10
Barra de torção
Figura 11
Funcionamento
A barra de torção fica montada entre a carroceria do veículo e o braço da sus-
pensão. Durante o deslocamento do veículo, os impactos sofridos pelos pneus são
transferidos para o braço da suspensão e deste, para a barra de torção, que se deforma
absorvendo os impactos.
Características
A barra de torção se caracteriza por tornar a suspensão robusta e de fácil manutenção.
Mola helicoidal
Peça feita de aço temperado, de seção circular, elástica, que reage quando distendi-
da ou comprimida.
· cilíndrica;
· cônica;
· barrica.
35
As molas do tipo cônica e barrica têm a vantagem de não bater elos, quando com-
primidas.
Figuras 12
Funcionamento
As molas helicoidais ficam montadas na suspensão e absorvem vibrações através
da compressão de suas espiras, absorvendo energia mecânica.
Figura 13
36
37
Tipos de amortecedor
- Hidráulico convencional
- Pressurizado
- Regulável
- Cartuchado
- Estrutural
Figura 15
No tubo de pressão está montado o pistão, com diâmetro calibrado, que trabalha
com mínimo de folga em todo o comprimento do tubo. (fig. 17)
Figuras 16 e 17
Duas válvulas estão inseridas no interior do amortecedor: uma, no pistão; outra, na
base do tubo de pressão. (fig. 18)
Figura 18
Na parte superior do tubo de pressão está o selo e a guia da haste. (fig. 19)
Figura 19
39
A haste é feita com material robusto e resistente, para não envergar ou empenar
com os impactos.
Na estrutura do amortecedor, a solda de fixação é feita por caldeamento a ponto,
o que proporciona maior resistência
Figuras 20 e 21
a rupturas. (fig. 20)
O sistema de fechamento
por costura garante uma vedação
perfeita contra vazamentos
do fluido hidráulico. (fig. 21)
O tubo reservatório
semi-independente armazena
uma quantidade de fluido
hidráulico. (fig. 23)
40
Funcionamento
Quando uma roda passa sobre alguma irregularidade do piso, ela sobe e transmite
seu movimento para a suspensão que, por sua vez, comprime a mola e o amortecedor.
Na compressão, o óleo é deslocado, e passa através da válvula para o tubo reservatório.
Essa válvula oferece uma restrição automática e proporcional à quantidade e velocidade
do óleo impulsionado. (fig. 24)
Figura 26
Aeração e cavitação
Os amortecedores hidráulicos contêm no seu interior óleo e ar. Por isso, estão sujeitos
à perda de pressão e falhas por dois motivos :
· aeração
· cavitação
Amortecedor pressurizado
Figura 27
42
O amortecedor pressurizado utiliza o gás nitrogênio, que forma uma bolsa na parte
superior da câmara-reservatório. Como esse gás não se mistura com o óleo, ele não
forma bolhas, ou seja, não ocorre a aeração.
Tipos de regulagem
A regulagem pode ser :
· mecânica
· automática
· eletrônica
Figura 29 Figura 30
44
Estabilizador
Figuras 31
45
Braços da suspensão
Tipos
Figura 32 Figura 33
Figura 34 Figura 35
Bucha da suspensão
Figura 36
Observe na fig. 37 uma curva feita por veículo com e sem mancais.
Figuras 37
47
Figuras 38
Figura 39
Pino esférico
· Dependente
· Independente
· Hidropneumática
· Semi-independente
· Inteligente
· Pneumática
Dependente
Figura 41
Na suspensão dependente,
impactos sofridos por uma roda
são transmitidos pelo eixo rígido
até a outra roda.
Figura 42
Figura 43
Hidropneumática
Funcionamento
O movimento da roda aciona um êmbolo que se move dentro de um cilindro. Esse
cilindro comunica-se com a câmara de óleo que, por sua vez, transmite pressão à câmara
de gás (ar) através de uma membrana flexível.
Semi-independente 51
Neste tipo de suspensão, o eixo que liga as rodas é o mesmo mas, em determinadas
condições de esforço, sofre torção. (fig. 45)
Figura 45
Figura 46
A suspensão é controlada por uma central eletrônica que age sobre os amorte-
cedores, regulando a modulação hidráulica, adaptando-as às diferentes condições de
velocidade, piso, etc. A central é ligada a uma série de sensores relativos à aceleração
52 vertical, ângulo de esterçamento, velocidade de rotação do volante, velocidade do
veículo e pressão do sistema de freios.
Pneumática
· pneumático
· barras de sustentação.
Pneumático
Figura 47
Constituição.
(fig. 47)
2. câmaras de ar
3. válvulas de nível
4. válvula distribuidora
As barras de sustentação
evitam as oscilações laterais,
já que as câmaras de ar só
atuam no sentido vertical.
57
Figura 1
· direção mecânica;
Constituição
A fig. 2 apresenta o conjunto
de direção.
Funcionamento
O movimento rotativo, produzido pelo motorista no volante, é transmitido através
da árvore de direção para a caixa de direção.
58 Figura 3
Esta, por sua vez, transfere
os movimentos da árvore
de direção para as rodas
por meio dos braços e barras
de direção, que constituem
as articulações da direção.
(fig. 3)
Principais componentes
Volante de direção
Os volantes são construídos sob rigorosas normas de qualidade. A exigência
do mercado fez com que os volantes não fossem apenas bem delineados, mas que
proporcionassem segurança à direção e ao motorista no caso de colisões.
A relação do diâmetro do volante com o número de voltas e a caixa de direção
foram variáveis importantes para o desenvolvimento dos sistemas de direção atuais.
Figura 4
Hoje, o volante aloja, além da buzina
e do dispositivo de setas, componentes
modernos como o Air Bag. (fig. 4)
Coluna de direção
Tubo metálico, fixado à carroceria, entre o volante e a caixa de direção, tem por
finalidade alojar a árvore de direção. Modernamente, por motivos de concepção, a
coluna e a árvore formam um conjunto só.
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A coluna de direção foi muito estudada por exigência de sua posição. Alguns
modelos possuem regulagens de altura e distância, para que, em caso de acidentes,
a coluna e a própria árvore sejam desviadas do motorista. (fig. 5)
Figura 5
Caixa de direção
É um conjunto de peças que funcionam, entre si, para transformar o movimento
rotativo, produzido pelo motorista no volante, em movimento linear dos braços e barras
que possibilitam as rodas dianteiras virarem para ambos os lados. (fig. 7)
60
Figura 7
Tipos
Há dois tipos mais comuns:
Figura 8 Figura 9
61
Obs.: A caixa de direção com setor e sem-fim apresenta derivações denominadas
sem-fim e roletes (fig. 10) e esferas circulantes (fig. 11)
Figura 10 Figura 11
Constituição
A estrutura de um sistema de direção servoassistida hidráulico é diferente, em
alguns aspectos, se a caixa de direção for com rosca sem-fim ou com pinhão e
cremalheira. Será descrito, aqui, apenas um desses tipos, o que possui pinhão e
cremalheira, cujos elementos são mostrados na fig. 13.
62 Figura 13
Funcionamento
O fluido hidráulico é fornecido à caixa de direção, sob pressão, a partir de um
reservatório, pela ação de uma bomba hidráulica.
Estando o sistema de direção servoassistida hidráulico em repouso, isto é, quando
não está sendo solicitado o seu funcionamento, o fluido passa através de dois orifícios
de iguais dimensões, aplicando, assim, uma pressão igual, nos dois lados das câmaras
de pressão direita e esquerda. (fig. 14)
Figura 14
Figura 15
Figura 16
Caso ocorra uma falha no sistema hidráulico, a caixa continuará atuando meca-
64
nicamente, exigindo maior esforço do motorista para girar o volante. É que a caixa de
direção servoassistida tem menor relação de redução que a mecânica, e o fluido de
circuito hidráulico oferece certa resistência à movimentação do volante.
Principais vantagens
Reservatório de fluido
Elemento que armazena o fluido necessário ao funcionamento do sistema.
Fluido hidráulico
A reposição ou a manutenção do nível do fluido no reservatório deve ser feita com o
fluido hidráulico recomendado pelo fabricante do veículo.
Esse fluido hidráulico deve ser altamente estável e manter sua viscosidade com
pouca variação quando sua temperatura sobe. Deve conter aditivos, tais como:
· antiespumantes;
· detergentes;
Bomba hidráulica
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A bomba hidráulica tem a função de gerar vazão e pressão para suprir o sistema,
mantendo o fluido em fluxo constante e na pressão necessária para cada caso,
independente da rotação do motor.
Cilindro hidráulico
Componente da caixa de direção que transforma o fluxo do fluido em movimento
linear para as articulações e rodas.
Tubulações
Elementos que conduzem o fluido no sistema.
Câmber
É a inclinação da parte superior da roda, para fora (positivo) (fig. 17), ou para dentro
(negativo) (fig. 18).
Figura 17 Figura 18
O câmber tem a finalidade de aliviar a direção e diminuir a distância entre o
ponto de contato do pneumático com o solo e a linha vertical do pino-mestre (suporte
da ponta de eixo).
A cambagem das rodas deve ser nula, quando o veículo estiver em movimento. Isto
não significa que o câmber seja nulo com o veículo vazio e parado, mas que, sob
condições normais de carga e velocidade, seja aproximadamente 0º. Quando o veículo
trafega em estradas irregulares, o deslocamento da roda para cima ou para baixo provo-
ca variações no ângulo de câmber, passando de positivo para negativo e vice-versa
(suspensões independentes).
Cáster
Figura 19
O cáster é positivo quando a parte superior do pino-mestre está inclinada para trás;
negativo, quando está inclinada para frente.
Quando o cáster for nulo, a linha de centro do pino ficará paralela à linha vertical
de centro do pneu, não oferecendo a menor estabilidade direcional.
Inclinação do pino-mestre
Essa combinação produz outro efeito importante, ou seja, reduz o espaço entre o
ponto de interseção da linha central do pino e o ponto de contato do pneu com o solo,
distribuindo, dessa forma, a carga sobre os rolamentos do cubo da roda.
Princípio de Ackermann
Segundo este princípio, quando um automóvel percorre uma trajetória curva, as suas
rodas deverão descrever segmentos de círculo concêntricos.
Figuras 23 Figuras 24
Durante uma curva, a roda do lado interno descreve uma curvatura menor do que a
roda do lado externo. A roda interna, portanto, deve inclinar-se um pouco mais do que
a externa, a fim de evitar atrito excessivo dos pneus com o solo. (fig. 26)
Figuras 26
70
Figuras 28
Raio de rolagem direcional
É a distância entre o ponto de contato do pneu
com o solo e a projeção do eixo direcional. (fig. 28)
Figuras 29
Balancemento de Rodas
Introdução
72
Balanceamento estático
Para compensar esse efeito, deve-se aplicar carga (peso) no lado oposto ao “ponto”
que desceu, até que a roda fique parada em todas as posições.
Figuras 31 - Trepidação
Balanceamento dinâmico
Figuras 32
Dessa forma, equilibra-se o momento gerado pela força da massa (pesos) desequili-
Figuras 34
Contrapesos
Figuras 35
2. roda desbalanceada
estaticamente
Os contrapesos são fixados nas bordas do aro, por meio de uma presilha que resiste
a esforços centrífugos.
78
firjan.com.br/publicacoes
80
Firjan-SENAI