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de Transmissão
Série Automotiva
Mecânica Sistema
de Transmissão
Série Automotiva
Expediente
Firjan – Federação das Indústrias do estado do Rio de Janeiro
Presidente
Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira
Coordenação
Vera Regina Costa Abreu
Elaboração
Almir Pires dos Santos
Jaime José Gomes Moreira
Fábio Barreto de Abreu
www.firjan.com.br
Av. Graça Aranha, 1
Centro, Rio de Janeiro
Mecânica Sistema
de Transmissão
Série Automotiva
Sumário
Palavra inicial..........................................................................................................................9
Introdução.............................................................................................................................. 13
Embreagem............................................................................................................................ 13
Definição, localização............................................................................................................. 13
Funcionamento......................................................................................................................... 16
Caixa de mudanças............................................................................................................. 18
Tipos............................................................................................................................................. 19
Constituição.............................................................................................................................. 20
Acionamento...............................................................................................................................21
Alavanca de mudanças...........................................................................................................21
Relação de transmissão.........................................................................................................23
Árvores da caixa de mudanças mecânica....................................................................... 27
Conjunto sincronizador...........................................................................................................28
Funcionamento da caixa de mudanças............................................................................29
Caixa de transferência............................................................................................................33
Árvore de transmissão....................................................................................................... 55
Características e constituição..............................................................................................55
Junta universal (cruzeta).........................................................................................................55
Junta elástica........................................................................................................................... 56
Sumário
Semi-árvore........................................................................................................................... 56
Finalidade.................................................................................................................................. 56
Tipos............................................................................................................................................ 56
Referências bibliográficas................................................................................................ 63
Palavra inicial
Assim, não cabe mais a utilização de materiais didáticos únicos e que não apresen-
tam flexibilidade. Este material constitui-se numa base de dados a ser consultada pelos
docentes e alunos, uma dentre várias fontes que podem ser usadas. Portanto, aos dados
aqui apresentados é preciso somar outros, resultantes de pesquisas realizadas por
docentes e alunos, bem como é importante propiciar situações de aprendizagem
estimulantes e desafiadoras.
13
Embreagem
Definição, localização
É um conjunto de peças articuladas para ligar e desligar o motor do sistema de
transmissão, e efetuar a passagem progressiva do torque do motor, permitindo uma saí-
da suave do veículo.
A embreagem localiza-se entre a caixa de mudanças e o volante do motor.
O projeto desse conjunto de peças (fig. 1) é específico para cada veículo e é cal-
culado em função de muitas variáveis que irão determinar o dimensionamento de seus
componentes. Entre essas variáveis estão a potência do motor e a relação de marchas
no câmbio.
O tipo de embreagem mais utilizado é o com mono-disco a seco.
Figura 1
14
Platô – especificação
Também faz parte da embreagem o platô, que pode ser especificado em relação ao
sistema de pressão ou ao sistema de acionamento.
Figura 2
- Platô com molas tipo membrana (diafragma):
Figura 3
Figura 4
15
- Cabo:
Figura 5
Figura 6
Funcionamento
16
Quando a embreagem está aplicada, a pressão exercida pelas molas do platô com-
prime o disco entre o volante do motor e a placa de pressão do platô.
Figura 7
Ao pisar no pedal da embreagem, o cabo aciona a alavanca que comprime o colar
contra o platô, fazendo com que a placa de pressão se afaste do disco, liberando-o.
Figura 8
Disco de embreagem
É um disco de aço, montado na extremidade do eixo primário, de maneira tal que
17
permite seu deslizamento sobre esse eixo. Em suas faces de trabalho estão fixadas, at-
ravés de rebites, duas guarnições construídas com material de alto coeficiente de atrito.
Em alguns casos, são efetuados entalhes sobre a superfície externa das guarnições, para
permitir a dispersão dos resíduos provenientes do próprio desgaste normal, e impedir
uma diminuição do coeficiente de atrito, o que prejudicaria o bom funcionamento do
conjunto da embreagem.
Figura 9
Figura 10
18 O disco interno está fixado ao cubo estriado, enquanto o disco externo está fixado
ao disco da embreagem. Entre os três discos (dois externos e um interno), são formadas
sedes que abrigam molas de absorção de esforços, geralmente em quantidades que
variam de quatro a oito.
Estas molas têm a função de permitir um certo movimento entre os discos externos
e interno, de maneira que sejam absorvidos esforços de torção que se verificam no mo-
mento do engate entre a chapa de pressão, o disco da embreagem e o volante do motor.
Caixa de mudanças
Tipos
Mecânica
- Não compacta
Figura 11
19
- Compacta
Figura 12
Figura 13
Constituição
20 A caixa de mudanças mecânica é constituída basicamente pelos elementos identifi-
cados na figura 14.
Figura 14
Acionamento
O acionamento da caixa de mudanças é feito por uma alavanca que pode estar lo-
calizada na coluna de direção (fig. 15) ou no console entre os bancos dianteiros (fig. 16).
Esta alavanca aciona diretamente os mecanismos internos da caixa de mudanças. (fig. 17)
Alavanca de mudanças
Esta alavanca destina-se, também, a acionar ou um conjunto de hastes (fig. 18) ou ca-
bos (fig. 19) que levarão o movimento até os dispositivos internos da caixa de mudanças.
O acionamento por cabos tem a vantagem de ser mais suave e não provocar ruídos.
Coluna de direção
Figura 15
21
Figura 16
Figura 17
Figura 18
22
Figura 19
Relação de transmissão
Conceitos básicos
A engrenagem que recebe o movimento do motor é denominada motora e a
outra, movida. Os fatores que determinam a relação de transmissão entre elas são os
seus diâmetros e os respectivos números de dentes. Em um par de engrenagens se dá
a inversão de rotação. (fig. 20)
Figura 20
23
Em uma engrenagem, cada dente atua como uma alavanca. Sendo assim, para en-
grenagens maiores ou menores altera-se a alavanca e, por conseqüência, o torque. (fig. 21)
Figura 21
Definição e cálculo
A relação de transmissão (i) é fator que determina a rotação de saída em um
sistema de transmissão. Seu cálculo é feito da seguinte maneira:
Figura 22
24
Sistema de redução
É aquele em que o número de dentes da engrenagem motora é menor que o da
engrenagem movida.
Assim, supondo uma engrenagem movida de 30 dentes e uma motora de 15, teremos:
movida 30 dentes
i= =2
motora 15 dentes
movida 15 dentes
i= = 0,5
motora 30 dentes
Figura 23
25
movida 30 dentes
i= = = i=1 : 1
motora 30 dentes
Neste exemplo, a rotação diminui seis vezes, tendo o torque aumentado na mes-
26 ma proporção.
Figura 25
27
Figura 26
Figura 27
Conjunto sincronizador
O engrenamento das marchas no veículo deve ser feito sem trancos ou atritos que
danifiquem os dentes das engrenagens.
Para que isso ocorra, há um conjunto sincronizador. (fig. 28)
Figura 28
Luva
No momento em que é engrenada uma marcha sincronizada, sua luva atua sobre o
anel sincronizador que é pressionado de encontro ao cone da engrenagem e, por atrito,
iguala sua velocidade, de forma a ocorrer um engrenamento suave. O anel sincronizador
realiza um contato inicial, igualando a rotação da luva com a rotação da engrenagem
para o engate definitivo.
Figura 29
29
Garfos
O garfo é construído em ferro fundido com as pontas, que funcionam na luva, revesti-
das com uma fina camada de cobre e alumínio anti-atrito, o que evita o desgaste. (fig. 30)
Figura 30
Figura 31
Segunda velocidade
Figura 32
30
É uma marcha de velocidade maior que a primeira, com torque do motor menor.
Isso ocorre porque ela resulta de uma menor redução.
Terceira velocidade
Figura 33
Prise direta
Nas caixas de mudanças que trabalham com três árvores, geralmente a quarta ve- 31
locidade é chamada de prise direta, já que a velocidade de saída é igual à de entrada.
Figura 34
Sobremarcha
Modernamente, os veículos de passeio têm caixa de mudanças com sobremarcha
(overdrive), isto é, apresentam na última marcha uma velocidade de saída maior que a
de entrada.
Marcha à ré
Figura 35
32
Ponto morto
Quando em ponto morto, o movimento de rotação da árvore primária
chega somente até a árvore intermediária.
Figura 36
Caixa de transferência
Os automóveis, na sua maioria, têm duas rodas motrizes (o motor aciona as rodas dian-
teiras ou as traseiras).
Quando a neve, o gelo ou a lama tornam o piso escorregadio, as rodas motrizes po-
dem não aderir suficientemente ao solo, provocando a derrapagem de uma ou das duas
rodas motrizes.
Com a utilização da tração total (tração nas 4 rodas), os pneus aderem melhor ao
piso escorregadio, já que todo o peso do automóvel é utilizado na tração.
Figura 37
33
Funcionamento
O movimento vindo da caixa de mudanças entra na caixa de transferência, e daí é
enviado aos eixos dianteiro e traseiro.
Sistema de Transmissão
Definição
A transmissão é um conjunto de dispositivos utilizados para transmitir a força pro-
duzida no motor às rodas motrizes, para que o veículo entre em movimento.
Figura 1
Tipos
Transmissão mecânica convencional
Figura 2
Figura 3
35
Localização
A transmissão compacta pode estar localizada na parte dianteira ou traseira do veículo.
Figura 4
Figura 5
Figura 6
Transmissão automática
Com o objetivo de dar maior comodidade ao motorista e aumentar a suavidade na
transmissão da potência e torque do motor às rodas motrizes, foi criado na Inglaterra, na
década de 30, um sistema de embreagem hidráulica, e mais tarde, nos Estados Unidos,
um câmbio totalmente automático, que vem sendo desenvolvido ao longo dos anos.
Figura 7
37
Constituição
Basicamente a transmissão automática é constituída por dois conjuntos: conversor
de torque e caixa de mudanças.
Figura 9
38
O conversor de torque substitui a embreagem na transmissão automá-tica, e é con-
stituído pelos componentes destacados na fig.10
Figura 10
39
Funcionamento
A bomba hidráulica que está presa ao volante do motor gira solidária a ele quando
o motor está em funcionamento, criando uma pressão hidráulica, que, de acordo com
a rotação, irá acionar a turbina. O movimento da turbina é passado para a árvore pri-
mária da caixa de mudanças. Entre a bomba e a turbina fica posicionado o reator, que
tem como função direcionar o fluxo do óleo de acordo com a rotação do motor.
Figura 11
40
Figura 12
À medida que a rotação da turbina aumenta, o reator começa a girar.
Quando turbina, reator e bomba atingem velocidades iguais, não há deflexão do
fluxo de óleo (fig. 13) e o torque na saída do conversor passa a ser igual ao da entrada.
Figura 13
Figura 14
Figura 15
42
Para obter o número necessário de combinações de engrenagens e, com isso, variar o
torque e a rotação de saída, a caixa de mudanças automática utiliza vários trens epicicloidais.
Funcionamento
A potência e o torque provenientes do conversor chegam até a caixa por intermédio
da árvore primária e serão ligados e desligados do conjunto epicicloidal pela embrea-
gem de discos múltiplos, que é acionada pela pressão hidráulica.
Figura 16
A pressão hidráulica é criada por duas bombas que estão dentro da caixa e são
acionadas independentemente pelas árvores primária e secundária.
Com essa combinação, em qualquer
Figura 16
circunstância o óleo tem pressão suficiente para atuar, através das válvulas dis-
tribuidoras, sobre as embreagens e os freios de cinta. (fig. 17)
Figura 17
43
Figura 18
Figura 19
44
Figura 20
Marcha à ré. (fig. 21)
Figura 21
Figura 22
Caracteriza-se por um variador com polias expansíveis, com diâmetro útil variável,
ligado a uma correia especial, formada por alguns anéis internos que aumentam a re-
sistência à tração por uma série de plaquetas de aço que se inserem neles. É como se a
transmissão tivesse um número infinito de conexões. A polia é dividida em duas partes
que se afastam quando o diâmetro útil diminui (a correia, que tem uma secção trape-
zoidal, nesse caso trabalha mais intensamente). Obviamente, à diminuição do diâmet-
ro de envolvimento da polia motora deve corresponder um aumento proporcional do
diâmetro útil da polia movida e vice-versa. Dessa forma, obtém-se a transmissão do
movimento com uma gama infinita de relações, sem “trancos”, como ocorre nos câmbios
mecânicostradicionais. O controle desse sistema de transmissão é confiado a uma cen-
traleletrônica que leva em conta a velocidade do veículo e o regime de rotação do mo-
46 tor, necessários para mantê-lo sempre dentro do melhor campo no que diz respeito ao
rendimento e desempenho.
Eixo motor
Nos veículos de tração traseira, as rodas motrizes estão no eixo motriz traseiro. Esse eixo
é responsável tanto pelo deslocamento do veículo quanto pela sustentação da carroceria.
É comum falar-se de eixo dianteiro e traseiro dos veículos, mas como hoje a maioria
dos modelos utiliza suspensões independentes, é mais correto referirse a trem dianteiro e
a trem traseiro.
Finalidade
O eixo motriz traseiro tem a finalidade de apoiar a suspensão traseira, transmitir o
torque motriz para as rodas e suportar os esforços laterais.
Constituição
Figura 1
Transmissão angular
47
Finalidade
A transmissão angular tem como finalidades:
- causar a transmissão de rotações entre duas árvores perpendiculares entre si.
Figura 2
Tipos
- helicoidal: quando coincidem as linhas de centro do pinhão e da coroa.
Figura 4
48
Figura 5
Funcionamento
O movimento do motor chega ao pinhão e daí é passado à coroa. Por ter a coroa
maior número de dentes que o pinhão, cria-se uma relação de redução permanente, que
varia de acordo com o veículo, sua utilização e a potência do motor.
A relação de redução pode ser considerada longa ou curta. Essas expressões identi-
ficam uma mudança na relação de transmissão entre o pinhão e a coroa.
Desse modo, para alongar uma marcha que originalmente tinha uma relação de 4:1, 49
basta optar por um conjunto de pinhão e coroa capaz de aumentar a velocidade final,
ficando, por exemplo, i=3,890:1 . Isto significa que foi utilizada uma coroa com menor
número de dentes que a original.
Caso se deseje encurtar a marcha, basta proceder de maneira contrária, ou seja, au-
mentar o número de dentes da coroa, resultando, por exemplo, numa relação de 4,195:1 .
Diferencial
Finalidade
O diferencial tem como finalidade permitir que as rodas motrizes possam girar com
rotação diferente umas das outras, quando o veículo faz curva.
Figura 6
Funcionamento
O movimento do pinhão é passado à coroa, e desta à caixa do diferencial, que o
transmite às engrenagens satélites por intermédio do seu eixo. Essas engrenagens movi-
mentam as planetárias, que enviam o movimento às semi-árvores que, por sua vez, movi-
mentam as rodas.
50
Figura 7
Figura 8
51
Descrevendo uma curva. Quando o planetário cônico do lado de dentro da curva
roda mais lento
Figura 9
Figura 10
Bloqueio de diferencial
Esquema do bloqueio do diferencial do Lancia Dedra de tração integral.
Figura 11
É usado nos veículos com tração nas quatro rodas, para impedir que em condições
de pouca aderência, como piso com lama ou neve, uma das rodas de um mesmo eixo
gire em falso, enquanto a outra fica parada devido à intervenção do diferencial. Trata-se
de um sistema de bloqueio que faz girarem solidárias as duas semi-árvores que saem do
diferencial, tornando-o inoperante. É como se as rodas fossem unidas a um único eixo.
Este dispositivo é acionado através de comandos eletrônicos e a vácuo, de acordo com
as necessidades de operação.
Ferguson
Corte transversal de uma junta Ferguson: os discos condutores, que se alternam aos
conduzidos, estão em evidência. Trata-se de uma junta hidráulica freqüentemente usada
nos carros de tração integral.
Figura 12
53
É uma junta hidráulica geralmente usada nos automóveis com tração integral. Este
dispositivo pode ser colocado numa posição central e servir como diferencial longitudi-
nal ou pode ser instalado ao lado do diferencial transversal posterior, assumindo a tarefa
de dispositivo de bloqueio, ou melhor, de limitador de desligamento.
Torsen
Figura 13
Tração integral
Tração integral é o termo usado para definir os veículos com tração nas quatro ro-
das motrizes. A tração integral pode ser “permanente” ou “manual”.
No primeiro caso, está sempre ligada ao motor. No segundo, um dos eixos pode tor-
nar-se menos motriz por meio de um sistema de comando acionado pelo motorista. Para
indicar modelos de tração integral, usam-se siglas com “4WD” e “4x4”. Nos veículos desse
tipo, uma vez que se utilizam dois diferenciais transversais, é necessário compensar even-
tuais diferenças na velocidade de rotação dos eixos. Por isso, recorre-se a um diferencial
longitudinal ou central, que também tem a função de repartir o torque. Para que o veí-
culo possa rodar em condições-limite, com só uma roda dotada de aderência suficiente,
Figura 14
Árvore de transmissão
Características e constituição
Os veículos com sistema de transmissão convencional utilizam uma árvore de trans-
missão tubular oca, balanceada, com juntas universais e junta elástica nas suas extremi-
dades para transmitir o movimento da caixa de mudanças ao eixo motor.
Figura 15
55
1. rolamentos de agulha
2. vedadores
3. anéis de trava
4. cruzeta
5. graxeira
Figura 17
Figura 18
56
Semi-árvore
Finalidade
A semi-árvore tem como finalidade transmitir o movimento do conjunto diferencial
às rodas motrizes.
Tipos
Com extremidades fixas
As semi-árvores com as extremidades fixas são utilizadas nos veículos com sistema
de transmissão convencional, estão ligadas às engrenagens planetárias do diferencial, e
transmitem o movimento destas às rodas motrizes.
Figura 19
Eixo semiflutuante
Figura 20
Num eixo totalmente flutuante, são utilizados dois rolamentos entre cada cubo e a car-
caça do eixo, que suporta não só o peso do veículo mas também as forças geradas quando
este descreve uma curva. Este tipo de eixo é geralmente utilizado em veículos de carga.
Figura 21
58
Figura 22
As juntas homocinéticas são utilizadas em semi-árvores, quando suas extremidades
são articuladas. Quando o veículo está em movimento, em um terreno acidentado ou em
uma curva, os eixos das rodas deslizam ou oscilam (sobem e descem) com rapidez devi-
do à suspensão.
Figura 23
59
Constituição da semi-árvore
Figura 24
Figura 25
Funcionamento
As juntas homocinéticas são utilizadas entre duas árvores para permitir que ambas
girem juntas e com a mesma velocidade, não importando o ângulo que formem.
Em alguns veículos, é utilizada, no lado do câmbio, uma junta tripóide. Esta junta se
aloja dentro da engrenagem planetária do diferencial e funciona compensando a mu-
dança de ângulo e as variações axiais provenientes das mudanças de angulação.
Figura 26
Nos veículos com motor transversal, as semi-árvores têm comprimentos diferentes: a
maior, geralmente, utiliza uma massa amortecedora, que tem como finalidade balancear
e amortecer vibrações.
Figura 27
61
10.JORNAL DA TARDE, KLICK EDITORA (ed.). Conheça seu carro. [São Paulo,
s.d.]. Suplemento.
Firjan-SENAI