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MECÂNICA
APLICADA
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO.........................................................................................................................3
ELEMENTOS DE MÁQUINAS.....................................................................................................4
ENGRENAGENS...........................................................................................................................5
EIXOS..........................................................................................................................................11
ÁRVORES...................................................................................................................................13
CHAVETAS.................................................................................................................................15
ROLAMENTOS...........................................................................................................................18
MANCAIS....................................................................................................................................21
MOLAS........................................................................................................................................41
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO............................................................................................50
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................................61
APRESENTAÇÃO
Prezado aluno,
Ao decidir fazer um curso em nossa instituição, talvez não soubesse no momento do ingresso que
estaria a partir dali mudando o rumo do seu futuro, fazendo parte de um sistema jovem, criado em
2006, mas comprometido com o desenvolvimento tecnológico, social e moral dos futuros profissionais
formados nas mais distintas áreas de abrangência da Escola Técnica Vértix.
Focada nas mudanças trazidas pela globalização, consciente de que do futuro profissional será exigido
não só competência técnica, mas, sobretudo, comprometimento com os resultados, exercendo com
flexibilidade, autonomia e proatividade as mais distintas competências que lhe forem atribuídas, tais
como: capacidade de analisar e solucionar problemas, avaliar resultados propondo mudanças no
processo e no produto quando estas se fizerem necessárias, objetivando o aperfeiçoamento contínuo,
ser flexível e saber trabalhar em equipe.
A necessidade de aperfeiçoamento contínuo é evidenciada pela entrada cada vez mais frequente de
novas tecnologias e produtos, apontando para o mercado produtor de mão-de-obra a exigência de uma
formação consistente que lhe garanta a empregabilidade, quer pela adaptabilidade a ferramentas
inovadoras ou pela flexibilidade que lhe facilite a autoaprendizagem.
Essas novas e cada vez mais crescentes tecnologias produtivas obrigam os sistemas educacionais
profissionalizantes se adaptarem de forma rápida e também inovadora. Ciente dessa necessidade a
Escola Técnica Vértix está na vanguarda do ensino profissionalizante montando uma estrutura
educacional sólida focada nas necessidades da indústria, oferecendo uma formação flexível,
modularizada e consciente da necessidade de uma formação continuada. Deixando claro que esta
formação flexível e modularizada permitirá a você aluno estimado, criar seu próprio percurso
educacional, podendo e devendo voltar à instituição e dar continuidade à sua formação profissional.
Alicerçada em forte infraestrutura física, contando com maquinário moderno e instalações de ponta, a
Escola Técnica Vértix, ciente do seu papel no desenvolvimento da indústria mineira e nacional oferece a
seus alunos e egressos, todo apoio técnico e pedagógico de sua equipe, pois, mais do que formar um
profissional, queremos formar cidadãos e ter certeza de um futuro promissor.
Tipos:
Segundo a tecnologia a que esses elementos
podem fazer parte, pode-se distinguir:
Estrutural
Mecânicos
Pneumáticos
Hidráulicos
Elétricos e Eletrônicos
Características:
Para serem classificados dentro dos padrões requeridos aos elementos de máquinas, os componentes
ou peças mecânicas, devem atender (normalmente) a certos requisitos, como:
Ser um elemento simples (quase sempre);
Possibilitar intercambiabilidade internacional, ou seja, atender a padrões e normas técnicas
específicas;
Os elementos de máquinas podem ser classificados em grupos conforme sua função. Dentre os vários
elementos de máquinas existentes, pode-se citar:
Elementos de fixação, como parafusos, porcas e arruelas;
Elementos de transmissão, como correias e polias;
Elementos de apoio, como mancais, guias e rolamentos;
Elementos de vedação, como anéis o’ring e juntas, gaxetas;
Elementos elásticos, como molas, etc.
Existem algumas características ou considerações que influenciam a seleção de um elemento de
máquina; Resistência, confiabilidade, utilidade, custo e peso são alguns exemplos disto. A partir do
exposto pode-se perceber que a escolha e o dimensionamento dos elementos de máquina exige do
profissional, quer seja:técnico, projetista ou engenheiro, alguns conhecimentos básicos: Conhecimentos
de resistência dos materiais e dos conceitos de mecânica aplicada para poder analisar corretamente os
esforços, momentos ou outras características que agem sobre as peças e determinar sua forma e
dimensões para que sejam suficientemente fortes e rígidas. Conhecer as propriedades dos materiais
através de estudos, pesquisas ou meramente experiência profissional. Ter bom senso para decidir
quando deve usar valores de catálogos ou uma determinada fórmula empírica ou se deve aplicar uma
teoria mais avançada e profunda. Ter senso prático. Ter cuidado com a parte econômica do projeto em
questão. Conhecer os processos de fabricação(usinagem, soldagem, laminação e trefilação, extrusão,
injeção, etc.).
Geração de evolvente
Imagine a cremalheira citada no item anterior como sendo uma ferramenta de corte que trabalha em
plaina vertical, e que a cada golpe se desloca juntamente com a engrenagem a ser usinada (sempre
mantendo a mesma distância do diâmetro primitivo).
É por meio desse processo contínuo que é gerada, passo a passo, a evolvente. O ângulo de inclinação do
perfil (ângulo de pressãoα) sempre é indicado nas ferramentas e deve ser o mesmo para o par de
engrenagens que trabalham juntas.
Para que cada parte receba metade da carga, a engrenagem em espinha de peixe deve ser montada
com precisão e uma das árvores deve ser montada de modo que flutue no sentido axial. Usam-se
grandes inclinações de hélice, geralmente de 30 a 45º.Pode ser fabricada em peça única ou em duas
metades unidas por parafusos ou solda. Neste último caso só é admissível o sentido de giro no qual as
forças axiais são dirigidas uma contra a outra.
O pinhão pode estar deslocado até 1/8 do diâmetro primitivo da coroa. Isso acontece particularmente
nos automóveis para ganhar espaço entre a carcaça e o solo.
Relação de transmissão ( i )
Para engrenagens em geral:
Eixos Maciços
Apresentam a seção transversal circular e maciça, com
degraus ou apoios para ajuste das peças montadas sobre
eles. Suas extremidades são chanfradas para evitar o
rebarbamento e suas arestas internas são arredondadas
para evitar a concentração de esforços localizados.
Eixos vazados
São mais resistentes aos esforços de torção e flexão que os
maciços. Empregam-se esses eixos quando há necessidade de
sistemas mais leves e resistentes, como os motores de aviões.
Eixos cônicos
Devem ser ajustados num componente que possua furo de
encaixe cônico. A parte ajustável tem formato cônico e é
firmemente fixada por meio de uma porca. Uma chaveta é
utilizada para evitar a rotação relativa.
Eixos roscados
Possuem algumas partes roscadas que podem receber porcas
capazes de prenderem outros componentes ao conjunto.
Eixos ranhurados
Apresentam uma série de ranhuras longitudinais em torno de sua
circunferência. As ranhuras engrenam-se com os sulcos correspondentes
das peças a serem montadas neles. Os eixos ranhurados são utilizados
quando é necessário transmitir grandes esforços.
Eixos Flexíveis
Consistem em uma série de camadas de arame de aço enrolado alternadamente em sentidos opostos e
apertado fortemente. O conjunto é protegido por meio de um tubo flexível, e a união com o motor é
feita com uma braçadeira especial munida de rosca. Os eixos flexíveis são empregados para transmitir
movimento a ferramentas portáteis que operam com grandes velocidades e com esforços não muito
intensos.
Em termos mecânicos, árvores são componentes mecânicos que transmitem movimento. Não devem
ser confundidos com eixo, erro corriqueiro. Este último é um componente em torno do qual algo roda.
Existem 14 diferentes tipos de árvores na mecânica automotiva e algumas destas são também usadas na
mecânica industrial (ainda que não exista o mesmo número delas em funcionamento numa mesma
máquina).
Outra árvore muito relevante para o funcionamento de recâmbios é a primária, que, nas caixas de
transmissão funcionam em conjunto com a árvore secundária compondo o conjunto denominado
transeixo. Este recebe movimento por meio da árvore-piloto. As engrenagens nela talhadas – ou
encaixadas – impulsionam seus pares na árvore secundária. A função desta última é complementar à da
árvore primária – formar o transeixo. Numa de suas extremidades, encontra-se o pinhão do conjunto de
redução final.
Outra árvore que auxilia as operações da caixa de recâmbio – do tipo separado do eixo motriz – é a
árvore principal. Ela recebe movimento do motor pela árvore-piloto e por um par de entrada solidário
com a contra-árvore, cuja função é fornecer movimento (para a principal) através dos pares de
engrenagens e enviá-los para a árvore de saída. Assim, todas as mudanças de rotação, exceto a de
tomada direta, resultam da atuação de engrenagens.
Outras que atuam nos motores e em máquinas industriais são as árvores do comando. Chamada
coloquialmente de “comando”, a árvore do comando é composta de ressaltos destinados a abrir as
válvulas do motor e permitir que se fechem sob ação da mola mecânica, ou, no caso das máquinas
industriais, comandar outros componentes do sistema, em máquinas modernas pode acionar
equipamentos automatizados, mola pneumática. É acionada por engrenagem, corrente ou correia
dentada.
Se o provérbio originalmente dizia “pelo fruto, conhecemos a árvore”, quando se trata de mecânica
industrial e automotiva, algumas árvores são particulares e ocorrem somente em algumas máquinas ou
modelos. Assim, pelo menos em mecânica, pode-se dizer que “pela árvore, conhecemos o fruto” (ou a
máquina).
Chavetas embutidas
Essas chavetas têm os extremos arredondados, conforme se observa na
vista superior da figura que segue. O rasgo para seu alojamento no eixo
possui o mesmo comprimento da chaveta. As chavetas embutidas nunca
têm cabeça.
Chavetas transversais
São aplicadas em união de peças que transmitem
movimentos rotativos e retilíneos alternativos. Quando as
chavetas transversais são empregadas em uniões
permanentes, sua inclinação varia entre 1:25 e 1:50. Se a
união se submete a montagem e desmontagem frequentes, a
inclinação pode ser de 1:6 a 1:15.
Chavetas de pinos
Um pino, cilíndrico ou cônico usado como chaveta, é chamado de
chaveta de pino. Pode ser instalada longitudinalmente ou
transversalmente em relação ao eixo. No primeiro caso a potência
transmitida é menor do que no segundo. Chavetas de pino são fáceis
de instalar e, quando montadas na posição transversal, são algumas
vezes usadas como pinos de cisalhamento. Com os pinos cônicos
obtém-se uma montagem mais firme. Outro tipo de pino são os
chamados pinos elásticos, que consistem num pino cilíndrico vazado
com um rasgo em um dos lados. Uma de suas extremidades é chanfrada para facilitar sua entrada no
orifício que possui diâmetro menor, provocando o fechamento do rasgo. O pino exerce uma pressão
contra as paredes do orifício produzindo seu travamento.
Rolamentos Magneto
O canal da pista do anel interno é um pouco menos profundo que o do rolamento fixo de
esferas, e o anel externo apresenta rebordo em apenas um dos lados.
Consequentemente, o anel externo é separável, sendo conveniente para a instalação do
rolamento. Normalmente, duas peças deste rolamento são contrapostas nas aplicações.
São rolamentos pequenos com diâmetro do furo de 4 a 20 mm, usados principalmente
em pequenos geradores (Magneto), giroscópios e instrumentos indicadores. Geralmente,
as gaiolas utilizadas são as prensadas de latão.
Rolamentos Combinados
Compreende-se como rolamentos combinados a formação do jogo de corpo único com
duas esferas de contato angular e entre os rolamentos de rolos cônicos são as mais
frequentes. Existem, como tipos de combinação, a combinação face a face (tipo DF), em
que os anéis externos são unidos pelas faces; a combinação costa a costa (tipo DB), em
que os anéis são unidos pelas costas; e a combinação tandem (tipo DT), em que os anéis
estão no mesmo sentido. Os rolamentos combinados dos tipos DF e DB permitem o apoio
da carga radial, e em ambos os sentidos a carga axial. Os rolamentos combinados do tipo
DT são usados em casos de cargas axiais maiores num único sentido.
As superfícies de apoio são feitas para suportar cargas muitas vezes elevadas de eixos que giram,
reduzindo ao máximo o desgaste gerado pelo atrito. São constituídos de uma base com resistência à
carga sobre a qual é aplicada uma liga resistente ao desgaste, entre outras cita-se:
METAL PATENTE: As ligas de metal patente para aplicações em mancais de deslizamento, tecnicamente
também conhecidas como ligas de metal branco ou “babbitts”, são ligas de baixo ponto de fusão, e
portanto de fácil manuseio. Nestas ligas, uma estrutura de cristais duros e resistentes ao desgaste é
combinada com uma matriz mole, que permite a circulação do óleo lubrificante entre os cristais, além
de absorver impactos e facilitar a aderência ao metal da base do mancal propriamente dito.
Estas ligas podem ser divididas em 3 grandes grupos quanto à sua composição química, levando cada
grupo a uma consequente família de comportamentos físico-metalúrgicos diferentes:
As ligas a base de estanho: com alta porcentagem deste elemento, teor não muito elevado de
antimônio (dentro ou um pouco acima do limite de solubilidade), com cobre e sem nenhum chumbo
para garantir a ausência do eutético Sn-Pb, formam a categoria de ligas resistentes ao choque,
compatível, por exemplo, com a alta rotação dos motores à explosão.
As ligas a base de estanho com adição de chumbo (ou ligas intermediárias): trabalham com teores
elevados de antimônio e cobre, muito acima do limite de solubilidade destes metais, têm menor
resistência ao choque mas enorme resistência ao desgaste e à abrasão, pela grande quantidade de
cristais Sn-Sb e Sn-Cu formados.
As ligas a base de chumbo: com elevado teor deste elemento, mas com adição de estanho, antimônio e
cobre para aumentar a dureza e a resistência ao desgaste. São ligas de baixo custo e, portanto,
destinadas a uma utilização mais secundária. Podem até conseguir propriedades mecânicas razoáveis,
desde que se consiga aliar camadas finas à elevadas velocidades de resfriamento no momento da
fundição do mancal.
As buchas (corpos cilíndricos ocos que envolvem o eixo) permitem reduzir o atrito e melhorar a rotação
do eixo. As buchas são feitas de materiais macios como o bronze e ligas de materiais leves.
Dreno de óleo
O óleo lubrificante flui para o turboalimentador a uma pressão de aproximadamente 4 bar. Como o óleo
retorna a baixa pressão, o diâmetro do tubo de drenagem precisa ser maior do que o do tubo de
admissão do óleo. Sempre que possível, a vazão de óleo pelo mancal deve ser vertical, de cima para
baixo. O tubo de drenagem do óleo deve retornar ao cárter acima do nível de óleo do motor. Qualquer
obstrução no tubo de drenagem do óleo resultará em contrapressão no sistema de mancais. O óleo
então passa pelos anéis de vedação para o compressor e turbina.
MANCAL DE MUNHÃO
Munhão, no qual, entre o eixo e o mancal, existe um material menos resistente do que os dois
elementos situados de tal forma que, quando o eixo gira, é o munhão que se desgasta, e não o eixo ou o
mancal: é muito utilizado no girabrequinho (árvore de manivelas ou virabrequim, no BR) de motores de
combustão.
MANCAIS ROTATIVOS
Os mancais rotativos podem ser definidos como todos os elementos nos quais o movimento de
translação em qualquer direção deve ser minimizado, se não proibido, deixando livre somente a rotação
em torno de um único eixo. Da mesma forma, o termo «guia» passa a definir todos os elementos nos
quais um movimento de translação é desejado, com restrições ao movimento de rotação. Tais
definições, contudo, tornam-se muito limitadas quando comparadas com o amplo espetro de utilização
dos mancais.
Relação de transmissão ( i )
É a relação entre o número de voltas das polias (n) numa unidade de tempo e os seus diâmetros. A
velocidade periférica (V) é a mesma para as duas rodas.
Onde: Logo:
A correia plana, quando em serviço, desliza e portanto não transmite integralmente a potência. A
velocidade periférica da polia movida é, na prática, sempre menor que a da polia motora. O
deslizamento depende da carga, da velocidade periférica, do tamanho da superfície de atrito e do
material da correia e das polias. O tamanho da superfície de atrito é determinado pela largura da correia
e pelo ângulo de abraçamento ou contato (α) (figura acima) que deve ser o maior possível e calcula-se
pela seguinte fórmula:
Tensionador ou esticador
Quando a relação de transmissão supera 6:1, é necessário aumentar o ângulo de abraçamento da polia
menor. Para isso,usa-se o rolo tensionador ou esticador, acionado por mola ou por peso.
A tensão da correia pode ser controlada também pelo deslocamento do motor sobre guias ou por
sistema basculante.
O perfil dos canais das polias em V deve ter as medidas corretas para que haja um alojamento adequado
da correia no canal.
A correia não deve ultrapassar a linha do diâmetro externo da polia e nem tocar no fundo do canal, o
que anularia o efeito de cunha.
Para as correias em V, deve-se tomar o diâmetro nominal médio da polia (Dm) para os cálculos.
O diâmetro nominal calcula-se pela fórmula:
O perfil dos dentes pode ser trapezoidal ou semi circular, geralmente, são feitos com módulos 6 ou 10.
As polias são fabricadas de metal sinterizado, metal leve ou ferro fundido em areia especial para
precisão nas medidas em bom acabamento superficial. Para a especificação das polias e correias
dentadas, deve-se mencionar o comprimento da correia ou o número de sulcos
da polia, o passo dos dentes e a largura. A relação de transmissão (i) é dada por:
Parafusos
O parafuso é formado por um corpo cilíndrico roscado e
por uma cabeça que pode ser hexagonal, sextavada,
quadrada ou redonda.
Em mecânica, ele é empregado para unir e manter juntas
peças de máquinas, geralmente formando conjuntos com
porcas e arruelas.
Em geral, os parafusos são fabricados em aço de baixo e médio teor de carbono, por meio de
forjamento ou usinagem.
Os parafusos forjados são opacos e os usinados, brilhantes. As roscas podem ser cortadas ou laminadas.
Aço de alta resistência à tração, aço-liga, aço inoxidável, latão e outros metais ou ligas não-ferrosas
podem também ser usados na fabricação de parafusos. Em alguns casos, os parafusos são protegidos
contra a corrosão por meio de galvanização ou cromagem.
Dimensão dos parafusos
As dimensões principais dos parafusos são:
• diâmetro externo ou maior da rosca;
• comprimento do corpo;
• comprimento da rosca;
• altura da cabeça;
• distância do hexágono entre planos e arestas.
O comprimento do parafuso refere-se ao comprimento do corpo.
Parafuso prisioneiro
O parafuso prisioneiro é empregado quando se necessita montar e desmontar
parafuso sem porca a intervalos frequentes. Consiste numa barra de seção circular
com roscas nas duas extremidades. Essas roscas podem ter sentido oposto. Para
usar o parafuso prisioneiro, introduz-se uma das pontas no furo roscado da peça e,
com auxílio de uma ferramenta especial, aperta-se essa peça. Em seguida aperta-se
a segunda peça com uma porca e arruelas presas à extremidade livre do
prisioneiro. Este permanece no lugar quando as peças são desmontadas.
Parafuso Allen
O parafuso Allen é fabricado com aço de alta resistência à tração e submetido a um
tratamento térmico após a conformação. Possui um furo hexagonal de aperto na
cabeça, que é geralmente cilíndrica e recartilhada. Para o aperto, utiliza-se uma
chave especial: a chave Allen.
Os parafusos Allen são utilizados sem porcas e suas cabeças são encaixadas num
rebaixo na peça fixada, para melhor acabamento. E também por necessidade de
redução de espaço entre peças com movimento relativo.
Parafuso auto-atarraxante
O parafuso auto-atarraxante tem rosca de passo largo em um
corpo cônico e é fabricado em aço temperado. Pode ter ponta ou
não e, às vezes, possui entalhes longitudinais com a função de
cortar a rosca à maneira de uma tarraxa. As cabeças têm formato
redondo, em latão ou chanfradas e apresentam fendas simples
ou em cruz (tipo Phillips).
Esse tipo de parafuso elimina a necessidade de um furo roscado
ou de uma porca, pois corta a rosca no material a que é preso.
Sua utilização principal é na montagem de peças feitas de folhas
de metal de pequena espessura, peças fundidas macias e plásticas.
Porcas
Porcas são peças de forma prismática ou cilíndrica, providas de um furo roscado onde são atarraxadas
ao parafuso. São hexagonais, sextavadas, quadradas ou redondas e servem para dar aperto nas uniões
de peças ou, em alguns casos, para auxiliar na regulagem.
Tipos de porcas
São os seguintes os tipos de porcas:
• castelo
• cega (ou remate)
• borboleta
• contraporcas
Porca borboleta
A porca borboleta tem saliências parecidas com asas para proporcionar o aperto
manual. Geralmente fabricada em aço ou latão, esse tipo de porca é empregado
quando a montagem e a desmontagem das peças são necessárias e frequentes.
Contraporcas
As porcas sujeitas a cargas de impacto e vibração apresentam tendência a afrouxar,
o que pode causar danos às máquinas. Um dos meios de travar uma porca é através
do aperto de outra porca contra a primeira. Por medida de economia utiliza-se uma
porca mais fina, e para sua travação são necessárias duas chaves de boca.
Arruelas
São peças cilíndricas, de pouca espessura, com um furo no centro, pelo qual passa o corpo do parafuso.
Tipos de arruelas
Arruela lisa
A arruela lisa (ou plana) geralmente é feita de aço e é usada sob uma
porca para evitar danos à superfície e distribuir a força do aperto. As
arruelas de qualidade inferior, mais baratas, são furadas a partir de
chapas brutas, mas as de melhor qualidade são usinadas e têm a borda
chanfrada como acabamento.
Arruela de pressão
A arruela de pressão consiste em uma ou mais
espiras de mola helicoidal, feita de aço de mola
de seção retangular. Quando a porca é apertada,
a arruela se comprime, gerando uma grande força
de atrito entre a porca e a superfície. Essa força é
auxiliada por pontas aguçadas na arruela que
penetram nas superfícies, proporcionando uma travação positiva.
Arruela estrelada
A arruela estrelada (ou arruela de pressão
serrilhada) é de dentes de aço de molas e
consiste em um disco anular provido de dentes
ao longo do diâmetro interno ou diâmetro
externo. Os dentes são torcidos e formam
pontas aguçadas. Quando a porca é apertada, os dentes se aplainam penetrando nas superfícies da
porca e da peça em contato. A arruela estrelada com dentes externos é empregada em conjunto com
parafusos de cabeça chanfrada.
Juntas aparafusadas
3. propor o método dos elementos fininitos (MEF) de modo a determinar a rigidez dos componentes de
uma junta aparafusada, que pode ser muito útil para juntas com graus de complexidade geométrica.
Os coeficientes de rigidez de placas e parafuso são calculados com base na energia de deformação de
cada um destes componentes para uma dada carga no parafuso. Em primeira análise, o MEF é proposto
no estudo das variações geométricas das placas (espessura e largura). Os resultados obtidos são
comparados às teorias de cálculo de rigidez convencionais. Com esta comparação é possível avaliar a
aplicação do método de cálculo proposto com as principais referências convencionais.
Outro processo de soldagem usual é a solda por resistência, bastante empregada em construções leves,
onde são feitas ligações por pontos, e na ligação de vigas mistas aço-concreto.
Há quatro tipos de soldagem por resistência: soldagem por pontos, soldagem por projeção, soldagem
por costura e soldagem de topo.
A soldagem por pontos é muito utilizada na união de chapas de aço com até 1/8' de espessura e
ocasionalmente para a união de chapas de 1/4" ou mais; entretanto, espessuras de 1" ou mais podem
ser soldadas pelo processo, na condição de que haja equipamentos especiais. Em conjuntos de duas ou
mais chapas estampadas, a alta velocidade de soldagem do processo garante economia em relação aos
outros métodos mecânicos. Contêineres são geralmente feitos pela soldagem por pontos.
As maiores vantagens da soldagem por pontos são a alta velocidade e a facilidade de automação com
alta taxa de produção; em muitas operações é um processo econômico, devido a ser mais rápido do que
os processos a arco elétrico e com maçarico, além de requerer menor habilidade de execução.
A soldagem por pontos em aços utiliza uma intensidade de corrente de 5.000 a 20.000 e tensão de 5 a
20V. Esses valores podem ser maiores para metais que possuem alta condutividade térmica como ligas
de alumínio e cobre. Embora seja mais comum a união de duas chapas de mesma composição química e
espessura, o processo pode ser utilizado para a união de mais de duas chapas, as quais podem ter
composição química e espessura diferentes.
A soldagem por pontos apresenta algumas limitações: em comparação com a soldagem a arco elétrico
com junta de topo, a sobreposição da junta aumenta o peso e o custo do material utilizado; os custos do
equipamento são geralmente maiores do que os custos do equipamento para soldagem a arco elétrico;
a soldagem por pontos tem menor resistência à tração e à fadiga. A limitação do número de soldas está
relacionada com a capacidade de aplicar pressão e corrente uniformes em cada projeção.
Na soldagem por projeção, o fluxo de corrente e o calor são localizados num pontoou pontos pré-
determinados pelo projeto; estes pontos podem estar em uma ou ambas as peças. Antes de serem
soldadas por projeção, as peças precisam ser estampadas, forjadas ou sofrer outro meio de
conformação, de modo que possam adquirir as formas das projeções produzidas.
A soldagem por projeção é principalmente utilizada para unir peças estampadas, forjadas ou usinadas. O
processo geralmente utiliza chapas finas de espessuras entre 0,5 e 3,2mm. Espessuras maiores
requerem uma máquina especial. Várias ligas de aço carbono ou aço- -liga e algumas ligas de níquel
podem ser soldadas por projeção.
Em geral, soldas feitas por projeção podem ser utilizadas em substituição à soldagem por pontos; a
escolha de um método ou de outro depende de vários aspectos. Este tipo de soldagem permite executar
várias soldas ao mesmo tempo, em um ciclo único.
O processo apresenta como limitações: as formas das projeções pode requerer uma operação extra de
estampagem; no caso de múltiplas soldas, é necessária a precisão do controle da altura e do
alinhamento das peças a serem soldadas, a fim de igualar a pressão e a corrente de soldagem; o
processo é limitado pela espessura.
A soldagem por costura consiste de uma série de pontos sobrepostos; é um processo em que o calor
causado pela resistência à passagem de uma corrente elétrica na peça é combinado com pressão para
produzir a costura. Esta costura consiste de uma série de ponteamentos sobrepostos que são formados
por eletrodos circulares ou um circular e uma barra, utilizados para transmitir a corrente até a peça.
Quando dois eletrodos são utilizados, um ou ambos são conduzidos sobre as chapas. A série de pontos
de solda é feita sem a retirada dos eletrodos, embora estes possam avançar de forma contínua ou
intermitente. A intensidade de corrente, sua duração, a pressão e a velocidade das peças ou dos
eletrodos são controladas e devem ser cuidadosamente escolhidas para produzir uma junta satisfatória;
este tipo de soldagem utiliza um ou dois eletrodos na forma de discos, que circulam sobre as peças a
serem unidas.
A soldagem por costura pode ser aplicada a uma variedade de peças; as soldas circunferências podem
ser feitas em formatos redondos, quadrados ou partes retangulares, utilizando eletrodos de diâmetros
adequados. Soldas longitudinais podem ser feitas pelo uso de um ou dois eletrodos circulares ou pelo
uso de um eletrodo circunferencial e uma barra estacionária.
As principais vantagens da soldagem por costura são a menor sobreposição e menor largura da solda e a
possibilidade de soldar em linha reta ou curva.
Algumas desvantagens da soldagem por costura são: as soldas devem ser retas ou com curvatura
constante; as obstruções ao longo do cordão, os cantos vivos ou mudanças bruscas no caminho do
eletrodo devem ser evitados ou compensados; o comprimento das juntas longitudinais é limitado pelo
percurso da máquina; a resistência à fadiga é geralmente menor; espessuras maiores do que 1/8" são
mais difíceis de soldar por costura do que por ponto ou por projeção.
Na soldagem de topo, a corrente elétrica passa através das faces das peças posicionadas topo a topo. A
soldagem de topo pode ser dividida em dois tipos: soldagem de topo por resistência pura e soldagem de
topo por centelhamento.
Na soldagem de topo por resistência pura, a união é produzida em toda a área de contato das partes a
serem soldadas; ambas as partes são pressionadas uma contra a outra até que o calor, gerado pela
passagem da corrente, seja suficiente para fundi-las. É utilizada para unir arames, barras, chapas e tubos
com até 15mm de diâmetro.
No caso de soldagem de topo por centelhamento, a união é feita em toda a área de contato entre as
partes a serem soldadas; neste processo, as áreas são afastadas formando uma faixa, e em seguida são
unidas; o procedimento é repetido até atingir-se a temperatura de forjamento, quando então se aplica a
pressão de forjamento para completar a soldagem.
A soldagem de topo por centelhamento é utilizada em barra, tubo ou perfil, com até aproximadamente
20.000mm2 de secção transversal.
Uniões soldadas
Modelos para união soldada de peças
Dentre as principais configurações para uniões soldadas serão apresentadas as principais.
Solda de topo
É a mais simples configuração de soldagem. E utilizado
para unir as extremidades de dois elementos. A figura
ao lado mostra quatro arranjos para este tipo de
soldagem.
Em (a) tem-se a pior situação possível, tanto em termos de concentração de tensões como em termos
da mistura dos materiais. Esta configuração traz a solda características de resistência bem diferentes
daquelas das peças originais.
Em (b) a área de contato entre as peças e a solda é aumentada pelo chanfro, as tensões são diminuídas
e é utilizado principalmente para soldagem de pecas de um só dos lados.
Em (c) é apresentada a melhor configuração, pois os cordões de solda por serem feitos por ambos os
lados proporcionando uma melhor uniformização da solda quanto a flexão e melhora a rigidez do
conjunto.
A figura a seguir mostra o filete de solda em uma viga tipo “T” invertido. A forma correta de soldar está
mostrada no detalhe à direita. No caso do detalhe esquerdo a solda não preenche toda a espessura 't'
sendo considerada uma solda de baixa qualidade.
A necessidade de preencher adequadamente toda a espessura 't' vem
do procedimento normalizado de cálculo. Segundo este procedimento,
os filetes de soldas devem ser projetados sempre considerando o
cisalhamento da área formada por essa espessura e o comprimento do
filete de solda. A medida 'h' mostrada na figura ao lado é chamada de
dimensão lateral ou perna da solda e deve estar especificada nos
desenhos e instruções de soldagem. A espessura 't' é calculada a partir
de 'h' pela fórmula: t = 0,707h
As soldas podem ser submetidas a esforços torcionais como mostrado na figura abaixo:
O arranjo de soldagem submetido a torção pode ser calculada por uma combinação da tensão de
cisalhamento devido a força cortante com a tensão de cisalhamento devido a torção que as soldas
sofrem quando resistem a flexão da chapa em balanço.
A figura a seguir mostra uma solda que sofre uma composição entre a tensão de flexão e a de
cisalhamento devido a força cortante.
O cálculo requer que ambas sejam combinadas e a resultante seja considerada tensão de cisalhamento
agindo na seção definida pela espessura 't' e pelo comprimento do filete.
Os motoristas de uma empresa de transportes discutiram com o gerente um problema que vinham
enfrentando. De tanto transportarem carga em excesso, as molas dos caminhões vinham perdendo,
cada vez mais, sua elasticidade. Com isso, as carrocerias ficavam muito baixas, o que significava
possíveis riscos de estragos dos caminhões e de sua apreensão por policiais rodoviários. O gerente, que
já estava preocupado com o problema, convenceu o empresário a trocar as molas dos caminhões e a
reduzir a quantidade da carga transportada. As molas, como você pode ver nesse problema, têm função
muito importante. Por isso elas serão estudadas agora. São diversas as funções das molas. Observe, por
exemplo, nas ilustrações, sua função na prancha de um trampolim. São as molas que permitem ao
mergulhador elevar-se, sob impulso, para o salto do mergulho.
A movimentação do mergulhador se deve à elasticidade das molas. Peças fixadas entre si com
elementos elásticos podem ser deslocadas sem sofrerem alterações. Assim, as molas são muito usadas
como componentes de fixação elástica. Elas sofrem deformação quando recebem a ação de alguma
força, mas voltam ao estado normal, ou seja, ao repouso, quando a força para de atuar.
São elementos de máquinas que apresentam grandes deformações sem ultrapassar seu limite elástico,
ou seja, retornam a sua configuração inicial quando retirada a carga à que está sendo submetida. De
forma construtiva geralmente simples, consiste em um fio (arame), que pode ser redondo ou quadrado,
ou ainda, de formato especial, dependendo de sua aplicação e que tem como principais funções exercer
tração, compressão e torção. Dentre suas inúmeras aplicações pode-se citar algumas: armazenamento
de cargas, amortecimento de choque, distribuição de cargas, limitação de vazão, preservação de juncões
ou contatos.
As molas podem ser um elemento único ou uma associação de elementos (sistema ou feixe) capaz de
assumir notáveis deformações elásticas sob a ação de forças ou momentos, e, portanto, em condições
de armazenar uma grande quantidade de energia potencial elástica ou simplesmente energia
mecânica . As uniões elásticas são usadas para amortecer choques, reduzir ou absorver vibrações e
para tornar possível o retorno de um componente mecânico à sua posição primitiva. Com certeza,
você conhece muitos casos em que se empregam molas como, por exemplo, estofamentos,
fechaduras, válvulas de descarga, suspensão de automóvel, relógios, brinquedos e inúmeras máquinas
industriais.
Flecha é a deformação sofrida pela mola sob a ação de uma determinada força, medida na direção da
própria força. Tal conceito pode estender-se também a um elemento elástico sujeito a um binário,
neste caso a força é substituída por um momento aplicado e a deformação retilínea pelo
deslocamento angular.
Nos veículos a mola é o principal elemento elástico da suspensão e, a partir do momento da sua
instalação, já está em trabalho, permanecendo acionada pelo peso da carroceria do veículo mais as
cargas que ele estiver carregando. Ela absorve as irregularidades do terreno, controla a altura do veículo
e atua sobre o alinhamento e equilíbrio da suspensão.
Nas máquinas industriais, as oscilações e vibrações são absorvidas pela mola, tendo ainda como uma
das principais funções o fechamento e regulagem de válvulas e tensionamento para posicionamento de
parafusos e outros elementos de máquinas como engrenagens, flanges, polias, etc.
Portanto, a mola é quem absorve grande parte dos movimentos vibratórios e comandam ou controlam
vários componentes de um conjunto mecânico. Dessa forma, se as molas não estiverem boas, as
condições de uso e funcionamento, estabilidade estrutural e segurança ficam seriamente
comprometidas.
Recomendações finais
Ao substituir as molas deve-se trocar aos pares, quando estas assim trabalharem e com ferramentas
apropriadas devido a sua grande resistência elástica.
Tipos de Molas
Helicoidal (ou bobina): feita enrolando um fio em torno de um cilindro; e cônica: molas helicodais e
cônicas são tipos de molas de torção, porque o fio próprio é torcido quando a mola é comprimida ou
esticada.
Lâmina: quando montada em feixes é usada na suspensão traseira de veículos pesados de veículo ,
apenas uma lâmina interruptores elétricos.
Espiral: usada nos pulsos de disparo e nos galvanômetros.
Torção: alguma mola projetada ser torcido melhor que comprimido ou estendido.
Gás: um volume do gás que é comprimido.
Faixa de borracha: uma mola de tensão onde a energia é armazenada esticando o material.
Belleville: um disco usado geralmente para aplicar a tensão a um parafuso.
Pneumática: As primeiras molas pneumáticas foram desenvolvidas pela FIRESTONE na década de 30.
Suspensões a ar com molas FIRESTONE foram apresentadas pela primeira vez em automóveis
experimentais em 1935.
As molas de aplicação mecânica são feitas de arame geralmente tendo como matéria prima mais
utilizada o aço carbono temperado e alguns aços-liga.
As molas cujos materiais empregados na sua construção são os aços a carbono, estes têm teor de
carbono superior a 0,7% e até a 1 ou 1,2%, e quase sempre são temperados( tratados termicamente).
Nos casos em que se empregam os aços-liga os mais comuns são: os aços a manganês, pela sua
elevada resistência à fadiga e os aços a silício, pelos seus elevados limites de elasticidade e de ruptura,
depois da têmpera. Para estes dois últimos aços porém, as maiores propriedades são atingidas com
a presença simultânea do manganês e eventualmente do cromo.
Molas de compressão
São molas que exercem forcas no sentido de “empurrar”. Tem suas espiras separadas de modo que
possam ser comprimidas. A mola helicoidal de compressão quando é comprimida por alguma força, tem
o espaço entre as espiras diminuído, tornando menor o comprimento da mola. O comprimento livre(Lo)
é o comprimento máximo da mola livre de carregamento. O comprimento sólido(Ls) e o comprimento
mínimo da mola quando a carga aplicada é suficiente para eliminar todos os espaços entre as espiras.
As espiras ativas(Na) são as espiras que deformam quando a mola é carregada, enquanto que as espiras
inativas em cada extremidade não deformam.
As molas helicoidais de tração são similares as molas helicoidais de compressão no entanto elas
precisam de extremidades especiais para que a carga possa ser aplicada. Estas extremidades são
chamadas de ganchos, e podem ter diversos formatos.
As molas de tração quando tracionada por alguma força, tem o espaço entre as espiras aumentado
tornando maior o seu comprimento.
As molas helicoidais de torção possuem extremidades em forma de braços de alavanca onde é aplicada
a força. As molas helicoidais de torção quando submetidas ao esforço de uma carga qualquer tendem a
enrolar ainda mais suas espiras.
As forças que atuam sobre a mola de torção são perpendiculares ao seu eixo, enquanto que, nas molas
de tração e de compressão, a força segue a mesma direção do eixo.
Sobre as características da mola influem, além da sua forma e dimensões, as propriedades elásticas do
material do qual é constituída, ou seja, o módulo de elasticidade e as características de resistência e,
em particular as máximas solicitações admissíveis no campo da elasticidade. Observando as leis de
dependência F = K.y e M = K. vê-se claramente que para se ter uma grande deformação elástica sob
uma determinada carga, a mola deve possuir uma pequena rigidez. As molas de borracha, por
exemplo, trabalham tanto na tração como na compressão porque apresentam pequena rigidez para
estas duas solicitações. Como os elementos capazes das mais elevadas deformações elásticas são
aqueles solicitados à flexão e à torção, as molas usadas nas construções mecânicas, são geralmente
molas de flexão e molas de torção.
Também são interessantes as molas à anéis cujo emprego vai cada vez mais se estendendo. Nas molas
de flexão a solicitação predominante é a de flexão. As molas de flexão simples ou elementares são
lâminas de aço, com seção retangular e eixo retilíneo, presas por uma extremidade e carregadas pela
outra com uma carga P vertical. A sua seção retangular pode ser:
1) de espessura e largura constantes;
2) de espessura constante e largura variável linearmente;
3) de largura constante e a espessura variável segundo uma equação de segundo grau.
Para estas molas valem as seguintes expressões:
As molas do segundo e terceiro tipos são molas flexionais de resistência uniforme para as quais se
verifica a condição que, em uma seção genérica a qualquer distância da carga aplicada P, a solicitação
máxima de tensão mantém-se constante. Por outro lado, as molas do segundo tipo apresentam uma
curva elástica de raio e curvatura constantes (arco de círculo); esta característica é particularmente
interessante para a formação de molas compostas, a serem obtidas por superposição de mais molas
simples.
As molas de flexão simples denominadas molas de folha são molas de lâminas apoiadas nas duas
extremidades e carregadas no meio do vão livre por uma carga concentrada. Têm espessura constante
e largura constante ou variável linearmente com um valor máximo em correspondência à carga de um
valor mínimo nas extremidades.
Feixe de molas em lâminas são aqueles geralmente usados nos auto-veículos e no material móvel
ferroviário.
O feixe de molas tem características muito semelhantes às do sólido de resistência uniforme; além de
realizarem, em relação aos outros tipos de molas, o máximo auto-amortecimento, devido ao atrito
notável que se manifesta entre uma folha e outra quando estas são obrigadas a deslizar uma sobre a
outra por causa das variações de curvatura da mola. Esta última característica é muito importante para
suspensões dos auto-veículos.
Molas de flexão em espiral são formadas por uma fita de material elástico. A seção retangular
constante é posta em espiral plana com uma extremidade fixa e outra presa a um órgão giratório em
torno do próprio eixo. Aplicando-se ao órgão giratório, um momento torçor, a mola se enrola em volta
deste tensionando-se. Este tipo de mola é aplicado nos equipamentos móveis de quase todos os
aparelhos elétricos e mecânicos de medida, para obter um momento de reação proporcional àquele a
ser medido. Nos relógios, onde o uso destas molas em espiral plana é muito difundido, sendo estas
aplicadas em um eixo do pêndulo (volante), temos aí a necessidade de variar o valor do coeficiente K,
com a finalidade de alcançar um respectivo valor da pulsação do regime oscilatório do pêndulo, que
depende do valor de K e do momento de inércia J do volante em relação ao próprio eixo de rotação.
Em tais condições regula-se por tentativas de valor de K, agindo simplesmente sobre o comprimento L
da fita da espiral: movendo-se um oportuno cursor, varia-se tal comprimento, e assim modifica-se o
valor de K.
Mola de flexão helicoidal é formada por uma barra de seção circular, enrolada numa hélice cilíndrica,
com uma extremidade fixa e outra coligada a um órgão móvel, que gira em torno do eixo da mola. A
mola resulta, portanto, solicitada por um binário contido em um plano normal ao eixo da própria mola.
O ângulo de rotação depende do diâmetro do fio e do seu comprimento e não do passo ou diâmetro
do cilindro, sobre o qual é desenvolvida a hélice. Outra mola de flexão é a mola em taça, constituída
por um conjunto de pares de conchas, chamada mola Belleville, posta alternadamente com a
concavidade em um sentido e no seu oposto. A carga axial faz achatar as conchas e a flecha total, igual
à soma das flechas singulares, é tanto maior quanto mais elevado é o número de pares de conchas.
Este fato oferece a possibilidade de criar molas com características muito diferentes empregando
números maiores de elementos elásticos.
Molas de torção são aquelas cuja solicitação predominante é a da torção. A mola de torção mais
simples é chamada barra de torção. É constituída por uma barra de seção circular de eixo retilíneo,
presa por uma extremidade e sujeita na extremidade livre a um momento que age num plano normal
ao eixo da barra. Age como mola quando coliga elasticamente dois órgãos mecânicos que devem
submeter-se a afastamentos angulares elásticos relativos. O coeficiente de rigidez torcional é dado
por Kt = Mt/ e representa o momento torçor necessário para que a seção da extremidade livre da
barra gire de um ângulo = 1 radiano; este é tanto maior quanto maior é o módulo de elasticidade
transversal G do material e do momento de inércia polar Jp, da barra, e quanto menor é o
comprimento l da barra. Demonstra-se, também, que a energia potencial elástica absorvida pela barra
é igual a (1/2) Kt..
Uma outra mola de torção é a mola de torção helicoidal, carregada axialmente; de fato, sob a ação da
carga axial a solicitação principal do material é de torção. O fio ou a barrinha de aço, do qual a mola é
constituída pode ser em seção circular, quadrada, retangular; a hélice de desenvolvimento pode ser
com passo constante ou variável. A flecha elástica y e a energia potencial disponível em
correspondência desta flecha, ou seja (1/2).K.y2, são proporcionais ao número de espirais da mola. A
mola helicoidal de compressão não é vinculada na extremidade, mas simplesmente apoiada sobre uma
sede plana.
Muitas vezes os órgãos elásticos simples vêm acoplados entre si, de varias maneiras para obter sistema
com características elásticas mais apropriadas a determinados empregos, como ilustramos acima.
Como exemplo duas molas de torção helicoidais coaxiais ou dispostas como indicamos a seguir (inserir
figura) chamam-se acopladas em paralelo, suportando conjuntamente a carga P vertical, que
admitimos perfeitamente centralizada sobre o eixo do sistema das duas molas. A disposição na
ilustração acima é também em paralelo, mas neste caso as molas estão sujeitas a tração. No
agrupamento dos órgãos elásticos em paralelo (homogêneas e do mesmo tipo) procura-se
naturalmente, salvo casos especiais, que as solicitações unitárias, às quais serão submetidos os órgãos,
sejam do mesmo valor, de tal modo que o aproveitamento do material é o mesmo para os diversos
órgãos. Mesmo porque os segmentos das molas em paralelo têm flechas idênticas à flecha y do
sistema.
Demonstra-se facilmente que a rigidez K do sistema é igual a soma das rigidez (? plural) K 1 e K2 das duas
molas. Geralmente temos para n molas de rigidez K1, K2, ...Ki,... Kn, agrupadas em paralelo K = K1 + K2 +
... + Ki + ... + Kn = .Ki. Um caso típico de aplicação desta última relação com molas que têm a mesma
rigidez, para o qual K = nK1 é o da junta elástica representada na ilustração acima, apta a transmitir um
certo esforço periférico P.
Duas molas resultam, ao invés, acopladas em série, quando são coligadas entre si por uma
extremidade e postas uma em seguida à outra. Neste caso, a carga P à qual é submetido o sistema, é
também a carga aplicada a cada mola, ou seja P = P1 = P2 enquanto a flecha resultante y é igual à soma
das flechas y1 + y2 devidas a cada mola.
Demonstra-se facilmente também, nesse caso, que a rigidez do sistema K é dada pela expressão:
1/K = 1/K1 + 1/K2 e generalizando, para n molas em série (indicando com Ki o valor da rigidez de uma
mola genérica):
Podem-se ter também sistemas elásticos com agrupamentos mistos, isto é, constituídos de molas em
série e em paralelo.
Mola a rigidez variável, ou melhor, com rigidez crescente com a carga, é empregada por exemplo nos
pesados auto veículos. Uma mola de torção helicoidal pode ser feita com rigidez variável, enrolando-a
com passo variável e, tal que sob uma determinada carga, um número preestabelecido de espirais,
vindo ao contato entre si, diminua o comprimento livre da mola.
Esta película exerce uma função denominada “lubrificação”. Portanto, cumpre-se dizer que as principais
vantagens de ordem técnica, decorrentes da lubrificação fluida, são:
Redução de desgaste;
Diminuição das perdas por atrito;
Aumento da segurança em operação.
VISCOSIDADE
É a propriedade física de maior interesse e importância, se caracteriza como a resistência de um fluido
ao escoamento, a uma dada temperatura. Esta resistência é medida e determinada em aparelhos
chamados viscosímetros.A viscosidade de um fluido é basicamente uma medida de quanto ele gruda nas
superfícies onde ele estabelece um contato. A água é um fluido com pequena viscosidade. Coisas como
shampoo ou xaropes possuem densidades maiores. Como a viscosidade também depende da
temperatura, o óleo de um motor, por exemplo, é muito menos viscoso a temperaturas mais altas do
que quando o motor está frio. Hoje existem óleos “multigrade” que apresentam viscosidades múltiplas
dentro de certos valores ( como exemplo, óleo SAE 20W40), em temperaturas baixas ou altas, o óleo
mantém a mesma fluidez e o mesmo poder de lubrificação.
Para fluidos que se movem através de tubos, a viscosidade leva a uma força resistiva. Esta resistência
pode ser imaginada como uma força de atrito agindo entre as partes de um fluido que estão se
movendo a velocidades diferentes. O fluido muito perto das paredes do tubo, por exemplo, se move
muito mais lentamente do que o fluido no centro do mesmo, este princípio deve ser entendido para
seleção de fluidos hidráulicos, principalmente quando se exige destes, altas transmissões de força.
Graxa sólida (para rolamentos com graxa sólida) A "Graxa sólida" é um lubrificante composto
basicamente por graxa lubrificante e um super polímero de polietileno. A graxa sólida tem a mesma
viscosidade de uma graxa à temperatura normal, mas com a aplicação de um processo especial de
tratamento térmico, esta graxa especial se solidifica retendo uma grande parcela do lubrificante dentro
do rolamento. O resultado desta solidificação é que a graxa não vaza facilmente do rolamento, mesmo
quando o rolamento está sendo submetido a fortes vibrações ou forças centrífugas. Os rolamentos com
graxa sólida estão disponíveis em duas versões: o tipo "spot-pack" no qual é injetada a graxa sólida
dentro da gaiola, e o tipo "full-pack" no qual todo o espaço vazio ao redor dos corpos rolantes é
preenchido com a graxa sólida. A graxa sólida tipo "spot-pack" é padrão para os rolamentos rígidos de
esferas, rolamentos de esferas de diâmetros pequenos, e unidades de rolamentos. A graxa sólida tipo
"full-pack" é padrão para os rolamentos Auto-compensadores de esferas, Auto-compensadores de rolos,
e rolamentos de agulhas. Principais vantagens:
(1) Meio ambiente de trabalho limpo com mínimo vazamento de graxa
(2) Torque baixo com a graxa sólida tipo spot-pack
Como a eficiência da lubrificação com graxa diminui com o passar do tempo, deve-se administrar graxa
nova a intervalos de tempo regulares. O intervalo de reengraxamento depende do tipo, tamanho,
rotação, e temperatura dos componentes lubrificados, e do tipo de graxa utilizado. O intervalo de
relubrificação deve ser encurtado na medida em que a temperatura de funcionamento aumenta.
Quantidade de óleo
Em sistemas forçados de lubrificação a óleo, o calor irradiado pelo alojamento e pelas partes adjacentes,
mais o calor transportado pelo óleo lubrificante, é aproximadamente igual a quantidade de calor gerada
pelos rolamentos e outras fontes de calor. Em aplicações com alojamentos padronizados, a quantidade
de óleo requerida pode ser obtida pela equação Q=K・q
onde, Q: Quantidade de óleo para 1 rolamento cm3/min.
K: Fator de aumento permissível da temperatura
q: Quantidade mínima de óleo, cm3/min.
Como a quantidade de calor irradiado varia de acordo com o alojamento, para operação é recomendado
que a quantidade de óleo seja calculada pela equação e multiplicada por um fator de 1,5 a 2,0. A
quantidade de óleo pode assim ser ajustada para corresponder à necessidade real de operação. Além
disso, para efeitos de cálculo, se é assumido que não há calor irradiado pelo alojamento e que todo o
calor dos rolamentos é transportado pelo óleo, então o valor para o diâmetro do eixo d é assumido
como zero, independente do diâmetro real do eixo.
Intervalos de relubrificação
O intervalo para a relubrificação dependerá das condições de operação, da quantidade de óleo e do tipo
de óleo utilizado. Uma norma geral para lubrificação por banho de óleo, é que se a temperatura de
funcionamento estiver abaixo de 50°C, o óleo deve ser substituído uma vez por ano. Para temperaturas
de operação mais elevadas, entre 80°C e 100°C, o óleo deve ser substituído ao menos a cada três meses.
Em casos de equipamentos importantes é aconselhável que a eficiência da lubrificação e a deterioração
da pureza do óleo sejam verificadas em intervalos regulares, para se determinar quando deverá ser feita
a substituição do óleo.
O técnico de manutenção mecânica pode atuar nos setores de petróleo, gás e energia, construção civil e
serviços, desenvolvendo projetos e atividades de planejamento, construção, montagem e manutenção
de máquinas, equipamentos e sistemas mecânicos.
Conceito e objetivos
Podemos entender manutenção como o conjunto de cuidados técnicos indispensáveis ao
funcionamento regular e permanente de máquinas, equipamentos, ferramentas e instalações. Esses
cuidados envolvem a conservação, a adequação, a restauração, a substituição e a prevenção. Por
exemplo, quando mantemos as engrenagens lubrificadas, estamos conservando-as. Se estivermos
retificando uma mesa de desempeno, estaremos restaurando-a Se estivermos trocando o plugue de um
cabo elétrico, estaremos substituindo-o.
De modo geral, a manutenção em uma empresa tem como objetivos:
manter equipamentos e máquinas em condições de pleno funcionamento para garantir a
produção normal e a qualidade dos produtos;
prevenir prováveis falhas ou quebras dos elementos das máquinas.
Alcançar esses objetivos requer manutenção diária em serviços de rotina e de reparos periódicos
programados.
A manutenção ideal de uma máquina é a que permite alta disponibilidade para a produção durante todo
o tempo em que ela estiver em serviço e a um custo adequado.
Serviços de rotina e serviços periódicos
Os serviços de rotina constam de inspeção e verificação das condições técnicas das unidades das
máquinas. A detecção e a identificação de pequenos defeitos dos elementos das máquinas, a verificação
dos sistemas de lubrificação e a constatação de falhas de ajustes são exemplos dos serviços da
manutenção de rotina.
A responsabilidade pelos serviços de rotina não é somente do pessoal da
manutenção, mas também de todos os operadores de máquinas. Salientemos
que há, também, manutenção de emergência ou corretiva que será estudada
adiante.
Os serviços periódicos de manutenção consistem de vários procedimentos
que visam manter a máquina e equipamentos em perfeito estado de
funcionamento.
Esses procedimentos envolvem várias operações:
monitorar as partes da máquina sujeitas a maiores desgastes;
ajustar ou trocar componentes em períodos predeterminados;
exame dos componentes antes do término de suas garantias;
replanejar, se necessário, o programa de prevenção;
testar os componentes elétricos etc.
Tipos de manutenção
Há dois tipos de manutenção: a planejada e a não planejada.
A manutenção planejada classifica-se em quatro categorias: preventiva, preditiva, TPM e
Terotecnologia.
A manutenção preventiva consiste no conjunto de procedimentos e ações antecipadas que visam
manter a máquina em funcionamento.
A manutenção preditiva é um tipo de ação preventiva baseada no conhecimento das condições de
cada um dos componentes das máquinas e equipamentos.
Esses dados são obtidos por meio de um acompanhamento do desgaste de peças vitais de conjuntos de
máquinas e de equipamentos. Testes periódicos são efetuados para determinar a época adequada para
substituições ou reparos de peças. Exemplos: análise de vibrações, monitoramento de mancais .
A TPM (manutenção produtiva total) foi desenvolvida no Japão. É um modelo calcado no conceito
“de minha máquina, cuido eu”. O objetivo global da TPM é a melhoria da estrutura da empresa em
termos materiais (máquinas, equipamentos, ferramentas, matéria-prima, produtos etc.) e em termos
humanos (aprimoramento das capacitações pessoais envolvendo conhecimentos, habilidades e
atitudes). A meta a ser alcançada é o rendimento operacional global.
As melhorias devem ser conseguidas por meio dos seguintes passos:
Capacitar os operadores para conduzir a manutenção de forma voluntária.
Capacitar os mantenedores a serem polivalentes, isto é, atuarem em equipamentos
mecatrônicos.
Capacitar os engenheiros a projetarem equipamentos que dispensem manutenção, isto é, o
“ideal” da máquina descartável.
Incentivar estudos e sugestões para modificação dos equipamentos existentes a fim de melhorar
seu rendimento.
A Terotecnologia é uma técnica inglesa que determina a participação de um especialista em
manutenção desde a concepção do equipamento até sua instalação e primeiras horas de produção. Com
a terotecnologia, obtêm-se equipamentos que facilitam a intervenção dos mantenedores.
Modernamente há empresas que aplicam o chamado retrofitting , que são reformas de equipamentos
com atualização tecnológica. Por exemplo, reformar um torno mecânico convencional transformando-o
em torno CNC é um caso de retrofitting.
Organização e administração
Por organização do serviço de manutenção podemos entender a maneira como se compõem, se
ordenam e se estruturam os serviços para o alcance dos objetivos visados.
A administração do serviço de manutenção tem o objetivo de normatizar as atividades, ordenar os
fatores de produção, contribuir para a produção e a produtividade com eficiência, sem desperdícios e
retrabalho.
O maior risco que a manutenção pode sofrer, especialmente nas grandes empresas, é o da perda do seu
principal objetivo, por causa, principalmente, da falta de organização e de uma administração
excessivamente burocratizada.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- Fontes: “Dicionário Ilustrado do Carro” (2007) – por Bob Sharp e “Auto Fundamentals” (2005) – por
Martin Stockel e Chris Johanson
- Telecurso 2000