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ELEMENTOS DE MÁQUINA

FUNDAMENTOS DE TECNOLOGIA MECÂNICA


ELEMENTOS DE MÁQUINA
INTRODUÇÃO AOS ELEMENTOS DE MÁQUINA
TIPOS DE ELEMENTOS DE MÁQUINA

• ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
• ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO
• ELEMENTOS ELÁSTICOS
• ELEMENTOS DE VEDAÇÃO
• ELEMENTOS DE APOIO
• ELEMENTOS DE ELEVAÇÃO E TRANSPORTE
ELEMENTOS DE FIXAÇÃO

Na mecânica é muito comum a necessidade de unir peças


como chapas, perfis e barras. Qualquer construção, por
mais simples que seja, exige união de peças entre si.
ELEMENTOS DE FIXAÇÃO

Numa classificação geral, os elementos de fixação mais


usados em mecânica são: rebites, pinos, cupilhas,
parafusos, porcas, arruelas, chavetas etc.
ELEMENTOS DE FIXAÇÃO

A união de peças feita pelos elementos de fixação pode ser


de dois tipos: móvel ou móvel permanente.
ELEMENTOS DE FIXAÇÃO

Parafusos, porcas e arruelas são peças metálicas de vital


importância na união e fixação dos mais diversos elementos
de máquina.
PARAFUSOS
PARAFUSOS

Rosca: é um conjunto de filetes em torno de uma superfície


cilíndrica
PARAFUSOS

As roscas permitem a união e desmontagem de peças.


Permitem, também, movimento de peças. O parafuso que
movimenta a mandíbula móvel da morsa é um exemplo de
movimento de peças.
PARAFUSOS
PARAFUSOS
PARAFUSOS
PARAFUSOS
PARAFUSOS
PARAFUSOS

Roscas direitas e esquerdas


PARAFUSOS
PARAFUSOS

As roscas triangulares classificam-se, segundo o seu perfil,


em três tipos: · rosca métrica, rosca whitworth, rosca
americana.
• Rosca métrica ISO normal e rosca métrica ISO fina NBR
9527
PARAFUSOS

PASSO EM MM
PARAFUSOS

PASSO EM POL.
PARAFUSOS

O corpo do parafuso pode ser cilíndrico ou cônico,


totalmente roscado ou parcialmente roscado. A cabeça
pode apresentar vários formatos; porém, há parafusos sem
cabeça.
PARAFUSOS DE CABEÇA SEXTAVADA

Em geral, esse tipo de parafuso é utilizado em uniões em que se necessita de um


forte aperto da chave de boca ou estria
PARAFUSO SEXTAVADO INTERNO (ALLEN)
PARAFUSO SEXTAVADO INTERNO (ALLEN)

Este tipo de parafuso é utilizado em uniões que exigem um bom aperto, em locais
onde o manuseio de ferramentas é difícil devido à falta de espaço. Esses
parafusos são fabricados em aço e tratados termicamente para aumentar sua
resistência à torção. Geralmente, este tipo de parafuso é alojado em um furo.
CLASSE DE RESISTENCIA DE PARAFUSOS
CLASSE DE RESISTENCIA DE PARAFUSOS
PARAFUSO COM CABEÇA FENDA

São fabricados em aço, aço inoxidável, inox, cobre, latão,


etc. Esse tipo de parafuso é muito empregado em
montagens que não sofrem grandes esforços e onde a
cabeça do parafuso não pode exceder a superfície da peça.
PARAFUSO COM ROSCA SOBERBA
PARAFUSO COM ROSCA SOBERBA
ROSCA DE VÁRIAS ENTRADAS
PORCAS

As porcas são fabricadas de diversos materiais: aço, bronze,


latão, alumínio, plástico. Há casos especiais em que as
porcas recebem banhos de galvanização, zincagem e
bicromatização para protegê-las contra oxidação (ferrugem).
TIPOS DE PORCAS
TIPOS DE PORCAS
TIPOS DE PORCAS
PORCAS AUTO TRAVANTES
CONTRA PORCA
ARRUELAS

• ARRUELAS LISA: A arruela lisa (ou plana) geralmente é


feita de aço e é usada sob uma porca para evitar danos à
superfície e distribuir a força do aperto.
ARRUELAS

• A arruela de pressão consiste em uma ou mais espiras de


mola helicoidal, feita de aço de mola de seção retangular.
Quando a porca é apertada, a arruela se comprime,
gerando uma grande força de atrito entre a porca e a
superfície.
TORQUIMETRO
REBITES

• Os rebites são peças fabricadas em aço, alumínio, cobre


ou latão. Unem rigidamente peças ou chapas,
principalmente, em estruturas metálicas, de
reservatórios, caldeiras, máquinas, navios, aviões,
veículos de transporte e treliças.
PROCESSO DE REBITAGEM
REBITES

• A rebitagem a quente é rebitagem a quente indicada


para rebites com diâmetro superior a 6,35 mm, sendo
aplicada, especialmente, em rebites de aço.
• A rebitagem a frio é rebitagem a frio feita por
martelamento simples, sem utilizar qualquer fonte de
calor. É indicada para rebites com diâmetro de até 6,3
mm, se o trabalho for à mão, e de 10 mm, se for à
máquina. Usa-se na rebitagem a frio rebites de aço,
alumínio etc.
REBITES DE ALUMINIO
REBITES ROSCADO
ANEL ELASTICO

• O anel elástico é um elemento usado em eixos ou furos,


tendo como principais funções: Evitar deslocamento axial
de peças ou componentes.
• Posicionar ou limitar o curso de uma peça ou conjunto
deslizante sobre o eixo.
ANEL ELASTICO
ALICATES PARA MONTAGEM
ANEL ELASTICO

• O anel elástico é um elemento usado em eixos ou furos,


tendo como principais funções: Evitar deslocamento axial
de peças ou componentes.
• Posicionar ou limitar o curso de uma peça ou conjunto
deslizante sobre o eixo.
PINOS

• Os pinos e cavilhas têm a finalidade de alinhar ou fixar os


elementos de máquinas, permitindo uniões mecânicas,
ou seja, uniões em que se juntam duas ou mais peças,
estabelecendo, assim, conexão entre elas.

PINO GUIA CUPILHA PINO EXTRATOR


PINOS
PINOS
ELEMENTOS DE FIXAÇÃO

Chavetas
ELEMENTOS DE FIXAÇÃO

Chaveta meia-lua
ANEIS DE FIXAÇÃO
ANEIS DE FIXAÇÃO
ELEMENTOS DE APOIO

MANCAIS DE ROLAMENTO DE DESLIZAMENTO:


Mancal:
Este elemento é um suporte de apoio de eixos e rolamentos que são elementos
girantes de máquinas, os quais classificam-se em duas categorias: mancais de
deslizamento e mancais de rolamento. A função dos mancais é minimizar o atrito
e, portanto, aumentar o rendimento do sistema mecânico, entre partes que se
movem entre si.
ELEMENTOS DE APOIO

Buchas e mancais de deslizamento


ELEMENTOS DE APOIO

Buchas e mancais de deslizamento: As buchas existem desde


que se passou a usar transportes com rodas e eixos. No caso de rodas
de madeira, que até hoje são usadas em carros de boi, já existia o
problema de atrito. Com a introdução das rodas de aço manteve-se o
problema com atritos. A solução encontrada foi a de colocar um anel de
metal entre o eixo e as rodas. Esse anel, mais conhecido como bucha,
reduz bastante o atrito, passando a constituir um elemento de apoio
indispensável.
ELEMENTOS DE APOIO

As buchas são elementos de máquinas de forma cilíndrica


ou cônica. Servem para apoiar eixos e guiar brocas e
alargadores. Nos casos em que o eixo desliza dentro da
bucha, deve haver lubrificação. Podem ser fabricadas de
metal antifricção ou de materiais plásticos. Normalmente, a
bucha deve ser fabricada com material menos duro que o
material do eixo.
ELEMENTOS DE APOIO
ELEMENTOS DE APOIO
ELEMENTOS DE APOIO

Buchas e mancais de deslizamento


ELEMENTOS DE APOIO

Rolamentos e mancais de rolamento


ELEMENTOS DE APOIO
ELEMENTOS DE APOIO

SOLICITAÇÕES DE CARGA
• Radiais - suportam cargas radiais e leves cargas axiais.
• Axiais - não podem ser submetidos a cargas radiais.
• Mistos - suportam tanto carga axial quanto radial.
PARTES DO ROLAMENTO
PRINCIPAIS CARACTERISTICAS DO ROLAMENTO
ELEMENTOS DE APOIO

TIPOS DE ROLAMENTO
TIPOS DE ROLAMENTO

Os rolamentos podem ser classificados como radiais e axiais.


ROLAMENTOS RADIAIS
ROLAMENTOS RADIAIS
ROLAMENTOS RADIAIS
ROLAMENTOS RADIAIS
ROLAMENTOS RADIAIS
ROLAMENTOS RADIAIS
ROLAMENTOS AXIAIS
ROLAMENTOS AXIAIS
NOMECLATURA DE ROLAMENTOS
NOMECLATURA DE ROLAMENTOS
MANCAIS DE DESLIZAMENTO
BUCHAS AUTOLUBRIFICANTES
LUBRIFICAÇÃO DE MANCAIS DE DESLIZAMENTO
CONTROLE DE FOLGA MANCAL DE DESLIZAMENTO
CONTROLE DE FOLGA MANCAL DE DESLIZAMENTO
ELEMENTOS DE APOIO

Guias
ELEMENTOS DE APOIO

No caso de se desejar movimento retilíneo, geralmente


utiliza-se guias constituídas de peças cilíndricas ou
prismáticas. De forma que essas peças deslizem dentro de
outra peça, com forma geométrica semelhante. Elas
podem ser abertas ou fechadas.
ELEMENTOS DE APOIO

Classificação das guias


ELEMENTOS DE APOIO

Nas máquinas operatrizes são empregadas combinações de vários perfis


de guias de deslizamentos, conhecidos como barramento.
As guias de rolamento originam menor atrito se comparado com as
guias de deslizamento, isto ocorre porque os elementos rolantes giram
entre as guias.
Estes elementos rolantes podem ser especificados através de esferas ou
roletes.
GUIAS ROLAMENTADAS
GUIAS ROLAMENTADAS
CONSERVAÇÃO DE GUIAS

Lubrificação: Em geral, as guias são lubrificadas com óleo, o qual é


introduzido entre as superfícies em contato através de ranhuras ou
canais de lubrificação. O óleo deve correr pelas ranhuras de forma que
atinja toda a extensão da pista e crie uma película lubrificante.
CONSERVAÇÃO DE GUIAS

Para manter as guias de deslizamento e de rolamento em bom estado,


são
sugeridas as seguintes medidas:
• Manter as guias sempre lubrificadas.
• Protegê-las quando são expostas a um meio abrasivo.
Protegê-las com madeira quando forem utilizadas como apoio de algum
objeto.
• Providenciar a manutenção do ajuste da régua, sempre que
necessário.
AJUSTES DE GUIAS DE DESLIZAMENTO
ELEMENTOS ELASTICOS

• Peças fixadas entre si com elementos elásticos podem ser


deslocadas sem sofrerem alterações. Assim, as molas são
muito usadas como componentes de fixação elástica.
ELEMENTOS ELASTICOS

• Peças fixadas entre si com elementos elásticos podem ser


deslocadas sem sofrerem alterações. Assim, as molas são
muito usadas como componentes de fixação elástica.
ELEMENTOS ELASTICOS

• No dimensionamento de uma mola há, em geral, a


necessidade de atender aos seguintes fatores:
• Permitir o alojamento da mola no espaço disponível.
• Satisfazer os requisitos de rigidez.
• Enquadrar os valores do deslocamento e da força
máximos aos valores impostos pelo projeto.
ELEMENTOS ELASTICOS
ELEMENTOS ELASTICOS

Molas planas: São molas produzidas a partir de material plano ou em fita, com formato
simples e podem ser definidas como: feixe de molas, prato e espiral.
MOLAS A GÁS
ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO

• Com esses elementos são montados sistemas de


transmissão que transferem potência e movimento a um
outro sistema.
ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO

• ENGRENAGEM
TIPOS DE ENGRENAGEM

• ENGRENAGEM DE DENTES RETOS


TIPOS DE ENGRENAGEM

• ENGRENAGEM DE DENTES RETOS


TIPOS DE ENGRENAGEM

• ENGRENAGEM HELICOIDAIS
TIPOS DE ENGRENAGEM

• ENGRENAGEM DE DENTES CÔNICOS


TIPOS DE ENGRENAGEM

• ENGRENAGEM DE DENTES HIPOIDAIS


ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO

• CORRENTES
ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO

• CORREIAS E POLIAS
ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO

• Os principais tipos de correias de transmissão podem ser


determinados como:
• a) Correias em perfil “V” – possui formato que lembra a
forma da letra “V”.
• b) Correias sincronizadoras– referem-se às correias
dentadas, em que os dentes da correia engrenam nos
dentes das polias, utilizados em acionamentos que
solicitam sincronismo de movimentos e força.
ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO
ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO

• c) Correias micro V ou poly V – são correias que


apresentam em sua superfície pequenos frisos em V, são
mais compactas que as correias em “V” convencionais.
ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO

• d) Correias variadoras de velocidade – estas correias


devido ao seu formato lembram o perfil das correias em
“V”, construídas de forma mais reforçada, devido ao fato
de serem utilizadas em acionamentos que demandam
por mudanças periódicas de rotações.
ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO

• CORREIAS E POLIAS
POLIAS E CORREIAS

Polias são elementos mecânicos circulares, com ou sem canais periféricos, acoplados
a eixos motores e movidos por máquinas e equipamentos. As polias, para funcionar,
necessitam da presença de vínculos chamados correias
POLIAS E CORREIAS

As polias são classificadas em dois grupos: planas e trapezoidais. As polias


trapezoidais são conhecidas pelo nome de polias em “V” e são as mais utilizadas em
máquinas.
POLIAS E CORREIAS
POLIAS E CORREIAS

As polias, para funcionarem adequadamente, exigem os seguintes cuidados:


· não apresentar desgastes nos canais;
· não apresentar as bordas trincadas, amassadas, oxidadas ou com porosidade;
· apresentar os canais livres de graxa, óleo ou tinta e corretamente
dimensionados para receber as correias.
POLIAS E CORREIAS
POLIAS E CORREIAS

A verificação do dimensionamento dos canais das polias deve ser feita com o auxílio
de um gabarito contendo o ângulo dos canais
CORRREIAS

Os materiais empregados na fabricação de correias são os seguintes: borracha; couro;


materiais fibrosos e sintéticos à base de algodão, viscose, perlon, náilon e materiais
combinados à base de couro e sintéticos.
CORRREIAS

Existem cinco perfis principais padronizados de correias em “V” para máquinas


industriais e três perfis, chamados fracionários, usados em eletrodomésticos. Cada
um deles tem seus detalhes, que podem ser vistos nos catálogos dos fabricantes.
CORRREIAS

Proteção de sistemas
Todo sistema que trabalha com transmissão de correias deve ser devidamente
protegido para evitar acidentes. Os tipos de proteção mais adequados são aqueles
que permitem a passagem do ar para uma boa ventilação e dissipação do calor.
RECOMENDAÇÕES DE MANUTENÇÃO PARA CORREIAS
VANTAGEM DE TRANSMISSÃO POR CORREIAS
CALCULO DE RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO POR CORREIAS
ELEMENTOS DE VEDAÇÃO

Vedação é o processo empregado para impedir a passagem, de


maneira estática ou dinâmica, de líquidos, gases e sólidos
particulados (pó) de um meio para outro. São elementos
destinados a impedir a saída de líquidos e gases, assim como da
entrada de sujeira ou pó em máquinas e/ou equipamentos.
ELEMENTOS DE VEDAÇÃO

Os materiais usados como elementos de vedação são:


juntas de borracha, papelão, anéis de borracha ou
metálicos, juntas metálicas, retentores, gaxetas, selos
mecânicos, etc.
JUNTAS E ANEIS

Juntas de borracha
São vedações empregadas em partes estáticas, muito usadas em equipamentos,
flanges etc. Podem ser fabricadas com materiais em forma de manta e ter uma
camada interna de lona (borracha lonada) ou materiais com outro formato.
JUNTAS E ANEIS

Anéis de borracha (ring): São vedadores usados em partes estáticas ou dinâmicas de


máquinas ou equipamentos.
Estes vedadores podem ser comprados nas dimensões e perfis padronizados ou
confeccionados colando se, com adesivo apropriado. A vantagem do anel
padronizado é que nele não existe a linha de colagem, que pode ocasionar
vazamento.
JUNTAS E ANEIS

Os anéis O’ring e gaxetas podem ser fabricados em borracha natural, neoprene, viton,
silicone, poliuretano. São empregados em vedações de baixa, média e alta pressão,
para vedação de óleo, graxa, água e outros fluidos em cilindros, hastes, válvulas,
juntas e nas mais distintas máquinas da área industrial.
JUNTAS E ANEIS
JUNTAS E ANEIS
JUNTAS E ANEIS

Juntas de papelão:
São empregadas em partes estáticas de máquinas ou equipamentos como, por
exemplo, nas tampas de caixas de engrenagens. Esse tipo de junta pode ser comprada
pronta ou confeccionada conforme o formato da peça que vai utilizá-la.
JUNTAS E ANEIS

Juntas de teflon
Material empregado na vedação de produtos como óleo, ar e água. As juntas de
teflon suportam temperaturas de até 260°C.
JUNTAS E ANEIS
JUNTAS E ANEIS

Juntas metálicas
São destinadas à vedação de equipamentos que operam com altas pressões e altas
temperaturas. São geralmente fabricadas em aço de baixo teor de carbono, em
alumínio, cobre ou chumbo.
JUNTAS E ANEIS

Juntas de cortiça
Juntas de cortiça – material empregado em vedações estáticas de produtos
como óleo, ar e água submetidos a baixas pressões, estas juntas
são amplamente utilizadas nas vedações de tampas de cárter, em caixas
de engrenagens, etc.
RETENTORES

Retentores
O vedador de lábio, também conhecido pelo nome de retentor, é composto
essencialmente por uma membrana elastomérica em forma de lábio e uma parte
estrutural metálica semelhante a uma mola que permite sua fixação na posição
correta de trabalho.
RETENTORES
RETENTORES

Para que um retentor trabalhe de modo eficiente e tenha uma boa durabilidade,
é necessário que a superfície do eixo e o lábio do retentor apresentem
os seguintes parâmetros:
• O acabamento superficial do eixo deve ser obtido por meio de retificação,
segundo os padrões de qualidade estabelecidos pelo projeto.
• A superfície de trabalho do lábio do retentor não deve apresentar sinais
de batidas, sulcos, trincas, falhas de material, deformação e oxidação.
• A dureza do eixo, no local de trabalho do lábio do retentor, deverá estar
acima de 28 HRC.
RETENTORES

• Durante o período de armazenamento, os retentores deverão ser mantidos


nas próprias embalagens, observando a temperatura ambiente, a qual deverá
permanecer entre 10ºC e 40ºC. Para preservar os retentores de possíveis agravos
e deformações acidentais, devem-se evitar manipulações desnecessárias.

• É recomendado a pré-lubrificação dos retentores no momento da montagem,


favorecendo uma instalação perfeita do retentor no alojamento, permitindo
também uma lubrificação inicial no lábio durante os primeiros giros do eixo.
GAXETAS

São elementos mecânicos utilizados para vedar a passagem do fluxo de fluido


de um local para outro, total ou parcialmente. Os materiais usados na fabricação
de gaxetas são: algodão, juta, asbesto (amianto), náilon, teflon, borracha. A esses
materiais são aglutinados outros, tais como: óleo, sebo, graxa, silicone, grafite, mica,
etc. A função desses outros materiais que são aglutinados às gaxetas é torná-las
autolubrificadas.
GAXETAS
GAXETAS
SELEÇÃO DE GAXETAS

• Construção do eixo ou haste.


• Dimensões da caixa de gaxeta.
• Fluido líquido ou gasoso bombeado pela máquina.
• Temperatura e pressão dentro da caixa de gaxeta.
• Tipo de movimento da bomba (rotativo/alternativo).
• Ciclos de trabalho da máquina.
• Condições especiais da bomba: alta ou baixa temperatura; local de trabalho
(submerso ou não); meio (ácido, básico, salino) a que se encontra exposta.
SELO MECANICO

É um dispositivo mecânico de forma cilíndrica utilizado na eliminação ou prevenção


de vazamentos de fluidos, líquidos ou gases, sob pressão na caixa de selagem ou
câmara do selo, de bombas centrífugas, bombas hidráulicas e reatores. Este
dispositivo evita a passagem e saída de líquidos e gases entre o eixo rotativo (móvel) e
a carcaça fixa da bomba.
SELO MECANICO

Em relação a gaxeta o selo mecânico apresenta diversas vantagens e benefícios, entre


elas, podemos destacar a total vedação, assim como a durabilidade e manutenção
praticamente inexistente, podem trabalhar sob grandes velocidades e em
temperaturas e pressões elevadas.
VEDAÇÃO PRIMARIA E SECUNDÁRIA

É realizada em um plano perpendicular ao eixo, por meio do contato deslizante


entre as faces altamente polidas, de duas peças, comumente chamadas de
sede e anel de selagem.
VEDAÇÃO PRIMARIA E SECUNDÁRIA

A vedação secundária é aplicada à sede e ao anel de selagem, por meio de


diversos anéis com perfis diferentes, tais como: junta, anel o’ring, anel “V”,
cunha, fole, etc.

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