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Presidente
Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira
Gerente
Regina Malta
Coordenação
Ma
Marina Lacerda Paes dos Santos
Samuel Soares Barbosa
Zuleide Ponciano de S. Santos
www.firjan.com.br
Av. Graça Aranha, 1
Centro, Rio de Janeiro
Armação de Ferro
FICHA TÉCNICA
Elaboração:
Ângela Elizabeth Denecke Analista de Educação da GEP
Marcello Martins Consultor Técnico
Roberto da Cunha Coordenador de Construção Civil
Simone Dória Medeiros Técnica em Educação
Vera Regina Costa Abreu Analista de Educação da GEP
Apresentação ............................................................................................................... 07
Uma Palavra Inicial ..................................................................................................... 09
1. Introdução ............................................................................................................... 11
2. Segurança e Produtividade na Construção Civil ...................................................... 11
3. Tópicos de Matemática ............................................................................................ 13
3.1. Revisão ................................................................................................................... 13
3.2. Unidades ................................................................................................................. 14
3.3. Escalas ................................................................................................................... 15
4. Conhecendo os Elementos Estruturais .................................................................... 17
4.1. Lajes ...................................................................................................................... 17
4.2. Vigas ...................................................................................................................... 18
4.3. Pilares .................................................................................................................... 19
4.4. Fundações .............................................................................................................. 19
4.5. Outros elementos estruturais ................................................................................... 20
5. Plantas de Formas e Armações ................................................................................ 20
5.1. Plantas de formas .................................................................................................... 20
5.2. Plantas de armações ................................................................................................ 22
6. Materiais para Estruturas de Concreto .................................................................... 23
6.1. Nomenclatura ......................................................................................................... 23
6.2. Aço em barras ........................................................................................................ 24
6.3. Recebimento .......................................................................................................... 28
6.3.1. Aço em barras ............................................................................................... 28
6.3.2. Aço beneficiado ............................................................................................. 28
6.3.3. Aço em telas soldadas .................................................................................... 28
6.4. Controle tecnológico do material .............................................................................. 28
6.4.1. Aço em barras, aço pré-cortado e aço pré-dobrado ........................................... 29
6.4.2. Telas soldadas ............................................................................................... 29
6.5. Aceitação ............................................................................................................... 29
6.5.1. Aço em barras ................................................................................................ 29
6.5.2. Telas ............................................................................................................. 29
6.6. Armazenamento ...................................................................................................... 30
6.6.1. Aço em barras ................................................................................................ 30
6.6.2. Barras pré-cortadas ........................................................................................ 30
6.6.3. Barras pré-dobradas ....................................................................................... 30
6.6.4. Telas soldadas ............................................................................................... 30
7. Ferramentas ............................................................................................................ 31
8. Procedimentos de Montagem .................................................................................. 32
8.1. Para tomar medidas ................................................................................................ 32
8.2. Para cortar ferros com tesouras ................................................................................ 32
8.3. Para cortar ferros com máquina manual .................................................................... 33
8.4. Para estriar com batedor .......................................................................................... 33
8.5. Para estriar na bancada ........................................................................................... 34
8.6. Para dobrar ............................................................................................................. 34
8.7. Para produzir estribos .............................................................................................. 36
8.8. Para amarrar .......................................................................................................... 38
8.9. Para estocar ............................................................................................................ 40
8.10. Para transportar .................................................................................................... 40
Em breve, o Rio de Janeiro será palco de um grande evento: a realização dos Jogos Pan-
Americanos, 2007. Eles representam uma excelente oportunidade para promover o
reconhecimento internacional do nosso estado e, também, um grande estímulo ao turismo, que
proporciona muitos empregos. Além disso, vão possibilitar a realização de novos investimentos
para modernizar a infra-estrutura da nossa cidade, trazendo benefícios à população e,
principalmente, permitir a mobilização de muitas pessoas em torno de um único projeto.
As ações previstas visam, aqui, assegurar a realização do evento não só nos aspectos que se
referem aos jogos, como também ensejam a possibilidade de desenvolver programas que
propiciem melhorias sociais efetivas.
A realização das atividades diárias mais simples, como acesso ao trabalho, recreação, compras,
serviços, devem encontrar condições favoráveis garantindo um convívio social que expresse a
qualidade de vida, não só dos habitantes da cidade, mas também para aqueles que vêem
prestigiar o evento como participantes dos jogos ou como turistas.
Nessa perspectiva, para atender as necessidades específicas da área de construção civil, geradas
pelo evento, tornou-se oportuno a criação do Programa Espaços Urbanos Seguros que visa
promover a qualificação profissional de jovens e adultos em técnicas construtivas. O Programa é
constituído por oito cursos distintos que prepararão profissionais para atuarem na área de
construção civil.
Este material complementa essa qualificação, nele você encontrará subsídios para aprofundar seus
estudos. Faça uma leitura cuidadosa, anote suas questões, reflexões e dúvidas para,
posteriormente, com a ajuda do professor, resolvê-las.
Meio ambiente...
Saúde e segurança no trabalho...
O que nós temos a ver com isso?
Antes de iniciarmos o estudo deste material, há dois pontos que merecem destaque: a relação
entre o processo produtivo e o meio ambiente; e a questão da saúde e segurança no trabalho.
As indústrias e os negócios são a base da economia moderna. Produzem os bens e serviços
necessários e dão acesso a emprego e renda, mas para atender a essas necessidades, precisam
usar recursos e matérias-primas. Os impactos no meio ambiente muito freqüentemente decorrem
do tipo de indústria existente no local, do que ela produz e, principalmente, de como produz.
Assim sendo, é preciso entender que todas as atividades humanas transformam o ambiente.
Estamos sempre retirando materiais da natureza, transformando-os e depois jogando o que
“sobra” de volta ao ambiente natural. Ao retirar do meio ambiente os materiais necessários à
produção de bens, altera-se o equilíbrio dos ecossistemas e arrisca-se ao esgotamento de diversos
recursos naturais que não são renováveis ou, quando o são, têm sua renovação prejudicada pela
velocidade da extração, quase sempre superior à capacidade da natureza de se recompor.
Torna-se necessário, portanto, traçar planos de curto e longo prazo, a fim de diminuir os impactos
que o processo produtivo causa na natureza. Além disso, as indústrias precisam se preocupar com
a recomposição da paisagem e ter em mente a saúde tanto dos seus trabalhadores como da
população que vive ao redor dessas indústrias.
Podemos concluir, então, que com o crescimento da industrialização e sua concentração em
determinadas áreas, o problema da poluição se intensificou demasiadamente. A questão da
poluição do ar e da água é bastante complexa, pois as emissões poluentes se espalham de um
ponto fixo para uma grande região, dependendo dos ventos, do curso da água e das demais
condições ambientais, tornando difícil a localização precisa da origem do problema. No entanto, é
importante repetir que, quando as indústrias depositam no solo os resíduos, quando lançam
efluentes sem tratamento em rios, lagoas e demais corpos hídricos, causam danos às vezes
irreversíveis ao meio ambiente.
O uso indiscriminado dos recursos naturais e a contínua acumulação de lixo mostram a falha
básica de nosso sistema produtivo: ele opera em linha reta. Extraem-se as matérias-primas
através de processos de produção desperdiçadores e que produzem subprodutos tóxicos.
Fabricam-se produtos de utilidade limitada que, finalmente, viram lixo, o qual se acumula nos
aterros. Produzir, consumir e dispensar bens desta forma, obviamente, não são atitudes
sustentáveis.
Enquanto os resíduos naturais (que não podem, propriamente, ser chamados de “lixo”) são
absorvidos e reaproveitados pela natureza, a maioria dos resíduos deixados pelas indústrias não
tem aproveitamento para qualquer espécie de organismo vivo e, para alguns, pode até ser fatal.
O meio ambiente pode absorver resíduos, redistribuí-los e transforma-los. Mas, da mesma forma
que a Terra possui uma capacidade limitada de produzir recursos renováveis, sua capacidade de
receber resíduos também é restrita, e a de receber resíduos tóxicos praticamente não existe.
Ganha força, atualmente, a idéia de que as empresas devem ter procedimentos éticos que
considerem a preservação do ambiente como uma parte de sua missão. Isso quer dizer que se
devem adotar práticas que incluam tal preocupação, introduzindo-se processos que reduzam o uso
de matérias-primas e energia, diminuam os resíduos e impeçam a poluição.
Cada indústria tem suas própria características. Mas já sabemos que a conservação de recursos é
importante. Deve haver, portanto, uma crescente preocupação acerca da qualidade, durabilidade,
possibilidade de conserto e vida útil dos produtos. As empresas precisam não só continuar
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reduzindo a poluição, como também buscar novas formas de economizar energia, melhorar os
efluentes, reduzir a poluição, o lixo, o uso de matérias-primas. Reciclar e conservar energia são
atitudes essenciais no mundo contemporâneo.
É difícil, no entanto, ter uma visão única que seja útil para todas as empresas. Cada uma enfrenta
desafios diferentes e pode se beneficiar de sua própria visão de futuro. Ao olhar para o amanhã,
nós (o público, as empresas, as cidades e as nações) podemos decidir quais alternativas são mais
eficientes e, a partir daí, trabalhar com elas.
Infelizmente, tanto os indivíduos como as instituições só mudarão suas práticas quando
acreditarem que seu novo comportamento lhes trará benefícios – sejam financeiros, para sua
reputação ou para sua segurança. Apesar disso, a mudança nos hábitos não é uma coisa que
possa ser imposta. Deve ser uma escolha de pessoas bem-informadas a favor de bens e serviços
sustentáveis. A tarefa é criar condições que melhorem a capacidade de as pessoas escolherem,
usarem e disporem de bens e serviços de forma sustentável.
Além dos impactos causados na natureza, diversos são os malefícios à saúde humana provocados
pela poluição do ar, dos rios e mares, assim como são inerentes aos processos produtivos alguns
riscos à saúde e segurança do trabalhador. Atualmente, os acidentes de trabalho são uma questão
que preocupa os empregadores, empregados e governantes, e as conseqüências acabam afetando
a todos.
Sabendo disso, podemos afirmar que, de um lado, é necessário que os empregados adotem um
comportamento seguro no trabalho, usando os equipamentos de proteção individual e coletiva, e
de outro, cabe aos empregadores prover a empresa com esses equipamentos, orientar quanto a
seu uso, fiscalizar as condições da cadeia produtiva e a adequação dos equipamentos de proteção.
A redução do número de acidentes só será possível à medida que cada um – trabalhador, patrão e
governo – assuma, em todas as situações, atitudes preventivas, capazes de resguardar a
segurança de todos.
Deve-se considerar, também, que cada indústria possui um sistema produtivo próprio, e, portanto,
é necessário analisá-lo em suas especificidades, para determinar seu impacto sobre o meio
ambiente, sobre a saúde e os riscos que o sistema oferece à segurança dos trabalhadores,
propondo alternativas que possam levar a melhores condições de vida para todos.
Da conscientização, partimos para ação: cresce, cada vez mais, o número de países, empresas e
indivíduos que, já estando conscientizados acerca dessas questões, vêm desenvolvendo ações que
contribuem para proteger o meio ambiente e cuidar da nossa saúde. Mas isso ainda não é
suficiente. É preciso ampliar tais ações, e a educação é um valioso recurso que pode e deve ser
usado em tal direção. Assim, iniciamos este material conversando com você sobre o meio
ambiente, saúde e segurança no trabalho, lembrando que, no seu exercício profissional diário,
você deve agir de forma harmoniosa com o ambiente, zelando também pela segurança e saúde de
todos no trabalho.
Tente responder à pergunta que inicia este texto: meio ambiente, saúde e segurança no trabalho
– o que eu tenho a ver com isso? Depois, é partir para a ação. Cada um de nós é responsável.
Vamos fazer a nossa parte?
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1. Introdução
As Estruturas de Concreto Armado são responsáveis pela absorção de todas as cargas que atuam
numa edificação, reservatórios ou arrimos e sua conseqüente distribuição e transferência para o
seu apoio no solo.
Sua execução depende de muitos profissionais que devem trabalhar de maneira integrada. Assim,
o Arquiteto idealiza seu projeto para em seguida o Engenheiro estrutural executar o cálculo de
todos os elementos envolvidos na obra, concebendo desta maneira o projeto estrutural. Neste
projeto constarão as especificações e detalhamentos que seguirão para o canteiro, destinados a
toda equipe de obra onde se encontram os engenheiros, técnicos, mestres, carpinteiros,
armadores e demais profissionais envolvidos na construção de uma estrutura.
Afim de que a execução de uma estrutura de concreto armado seja realizada com qualidade, todas
as prescrições contidas no projeto devem ser criteriosamente seguidas, e em caso de dúvida o
profissional envolvido deve comunicar-se imediatamente com seu superior a fim de esclarecer e
resolver os eventuais problemas.
A perfeita execução de uma estrutura repercutirá na qualidade da obra, e principalmente na
segurança de seus usuários. Todos os profissionais que participam de sua construção devem ter
em mente a importância da realização correta de seus serviços, tendo em vista a responsabilidade
em zelar pelas vidas e pelos bens.
O texto desta apostila contém as informações básicas necessárias a formação do armador. O
mesmo deverá acompanhar atentamente as aulas, aproveitando a oportunidade para esclarecer
todas as dúvidas. Nesta apostila você também encontrará valiosas dicas de como evitar erros
freqüentes, melhorar sua produtividade e evitar acidentes de trabalho.
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− protetores de tronco, tais como, aventais, jaquetas, capas e outras vestimentas especiais de
proteção para trabalhos em que haja perigo de lesões provocadas por riscos de origem
mecânica, térmica, meteorológica e de umidade.
− trava de queda de segurança acoplado ao cinto de segurança ligado a um cabo de segurança
independente, para trabalhos realizados com movimentação vertical em andaimes suspensos
de qualquer tipo,
Quanto aos critérios de produtividade, é preciso antes de agir estabelecer um plano, conhecer as
metas a alcançar, apresentar domínio quanto a métodos e técnicas a serem utilizados e organizar
bem o local de trabalho separando as ferramentas e materiais necessários e dispondo-os de forma
adequada para facilitar a execução do trabalho.
O trabalhador deverá procurar agir certo da primeira vez e produzir a maior quantidade possível,
observando a qualidade especificada e dentro do prazo esperado.
A partir dos resultados obtidos na execução é fundamental comparar a meta realizada com a
planejada e a partir daí corrigir algum desvio, de forma que o problema não mais volte a ocorrer,
aprendendo assim, com os erros eventualmente cometidos.
Observações - Segurança:
• O acidente não acontece por acaso: “Prevenir é melhor que remediar”.
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3. Tópicos de Matemática
3.1. Revisão
A matemática está presente em quase todas as atividades do armador. Os cortes, as dobras, os
diâmetros exigem que o armador realize não só as quatro operações matemáticas (adição,
subtração, multiplicação e divisão), mas também tenha conhecimento de unidades e escalas.
Os números que não possuem parte fracionária são chamados inteiros (Ex.: 1 - 500 – 20.000 -
50.000) enquanto os números que possuem parte fracionária são chamados reais ( Ex.: 1,25 -
3,75 – 10.000,45 ).
Vamos apenas relembrar as quatro operações, envolvendo números reais:
1) 2,55 + 3,78 =
2) 4,70 – 1,23 =
3) 0,45 x6=
4) 6,48 ÷4=
Os exemplos acima são correntes no dia a dia da obra, por exemplo, a operação número 2, pode
exemplificar o comprimento restante de uma barra cortada com 4,70 metros e dobrada em uma
das extremidades com 1,23 metros. A ponta restante terá 3,47 metros. Desta forma, vê–se a
importância do domínio das quatro operações na realização das tarefas na obra.
Outro item importante para relembrar, refere-se às medidas de ângulos. Muitas vezes algumas
barras precisam ser dobradas, e o engenheiro calculista irá fornecer o comprimento da dobra e o
respectivo ângulo.
Neste caso, o armador precisa conhecer alguns ângulos notáveis, lembrando que um giro
completo no circulo corresponde a 360o.
Ângulos notáveis
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Lembramos de dois termos muito empregados no dia a dia da obra, trata-se de paralelismo e
perpendicularidade. Duas retas são chamadas paralelas quando não existe um ponto comum nos
seus prolongamentos; se eles tivessem que se encontrar uma com a outra, teríamos que levá-las
para o infinito, o que não é o nosso caso.
Duas retas são chamadas perpendiculares quando formam entre si um angulo reto (90 o). A figura
que se segue representa estes dois tipos de retas.
Retas notáveis
3.2. Unidades
As unidades desempenham papel importante nas armaduras destinadas a concreto armado.
Quando fizemos anteriormente o exemplo da operação de subtração fizemos menção a uma barra
de aço cortada com 4,70 metros. Entretanto, esta medida poderia ser expressa em centímetros,
apresentando um valor igual a 470 centímetros. Repare que é muito importante que se tenha
conhecimento de que unidade se está trabalhando afim de não serem cometidos erros por trocas.
O sistema de unidades utilizado no Brasil é o Sistema Métrico, assim, a unidade básica de
comprimento é o metro, expresso pela letra “m” imediatamente após o número. A partir da
unidade básica têm-se frações ou múltiplos decimais.
De posse do resumo anterior fica mais fácil entender as possíveis variações que ocorrem com a
unidade básica do sistema. Nos limitamos a colocar apenas aquelas que podem envolver um
profissional na obra. Lembramos que uma das conversões mais comuns dentro do canteiro refere-
se a passagem de metro para centímetro, que se faz multiplicando o valor por 100 (ande com a
vírgula duas casas para a direita ou acrescente dois zeros após o número caso ele seja inteiro).
Para a conversão de centímetros para metros, o armador deve dividir o valor por 100 (ande com a
vírgula duas casas para a esquerda).
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Observe os exemplos:
4,75 m = 475 cm
11 m = 1100 cm
1,50 m = 150 cm
0,45 m = 45 cm
Por muitos anos, as armaduras conviveram com um outro sistema de unidades de medida que era
a polegada. Cada polegada corresponde a 25,4 mm (2,54 cm) e seus valores eram geralmente
expressos em frações (Ex: ¼”, ½”, ¾”, etc.). Entretanto este sistema não deve ser mais utilizado,
já que, o sistema métrico é oficial dentro da literatura técnica. Por uma questão de hábito alguns
profissionais ainda denominam as bitolas das barras em polegadas próximas do valor equivalente
em milímetros.
3.3. Escalas
No decorrer do nosso curso, iremos conhecer melhor as plantas, que se constituem nos diversos
desenhos que compõe o projeto.
Estes desenhos são uma representação reduzida daquilo que terá um tamanho real na obra. Esta
redução que os desenhos apresentam deve conter um fator de proporcionalidade entre cada
unidade representada no desenho e o seu equivalente no tamanho verdadeiro. A este fator dá-se
o nome de escala.
Todos os desenhos apresentados numa planta de estruturas devem conter indicada qual foi a
escala que o projetista utilizou-se para representar graficamente aquele elemento.
Imagine que um projetista tem que representar uma barra de aço com 10 metros de
comprimento. É obvio que seria impossível de desenha-la em tamanho real e ele então lança mão
de um fator de proporcionalidade que ele escolheu dizendo que cada metro real da barra
corresponderá a 1 centímetro no desenho, isto é, a barra no desenho estaria reduzida em 100
vezes do seu tamanho natural.
Esta barra se apresentaria no desenho com um comprimento gráfico de 10 cm representando algo
que no tamanho real tem 1000 cm (10 metros). Assim sendo, uma linha com 10 cm representaria
uma barra com 1000 cm. Se dividirmos os dois números por 10, encontraremos uma relação de 1
para 100.
Representa-se este fator de escala como sendo 1:100 (leia-se 1 para 100), onde o primeiro
número expressa a unidade de desenho e o segundo o valor correspondente em tamanho real.
O instrumento utilizado para medições de desenhos com fator de proporcionalidade é o
escalímetro, que, geralmente com seção triangular apresenta seis escalas das mais usuais (1: 125,
1:100, 1:75, 1:50, 1:25 e 1:20).
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Vamos exercitar:
Imagine que você está numa obra, sem escalímetro, somente com um “metro articulado” e tem
que determinar o tamanho de uma barra expressa no desenho em escala 1:50.
− Ao medir a linha correspondente à barra você encontra 4,5 cm.
− Proceda então a raciocinar que cada unidade de medida no papel corresponde a 50 unidades
em verdadeira grandeza.
− Portanto cada 1 centímetro no papel, corresponde a 50 centímetros de barra real.
− Como você encontrou 4,5 cm de papel, você deve multiplicar por cinqüenta para encontrar a
medida em cm.
− Pronto! A barra possui 225 cm, ou seja: 2,25 m.
Fizemos menção ao fator de proporcionalidade como um fator de redução, devido ao fato de que
na maioria esmagadora dos desenhos de estruturas, as verdadeiras grandezas são representadas
graficamente em dimensões menores do que a real, no entanto, nada impede que tenhamos um
fator de ampliação para representar um detalhe, como por exemplo, um furo destinado a colagem
de armaduras para recuperação ou reforço estrutural.
Neste caso as escalas se apresentam com o número relativo a verdadeira grandeza, menor do que
a unidade de desenho (Ex: 1:0,5 – 1:0,1).
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4. Conhecendo os Elementos Estruturais
Ao se executar uma estrutura de concreto ou parte dela, é importante que se conheça não só o
tipo de elemento estrutural, mas também a sua função dentro do conjunto.
A figura que se segue representa uma vista tridimensional típica de uma estrutura de edificação.
Nela encontraremos os quatro elementos principais que a compõe: lajes, vigas, pilares e
fundações.
4.1. Lajes
São os elementos de placa, e são caracterizados por possuírem largura e comprimento bem
maiores do que a espessura. As lajes suportam as cargas de utilização numa edificação.
É sobre elas que atuarão as cargas provenientes das pessoas, dos móveis, do revestimento do
piso, e do seu próprio peso que possui um valor considerável. Só para se ter uma idéia, uma laje
maciça com 10 cm de espessura pesa o equivalente a 250 kg a cada metro quadrado (quadrado
de 1 metro por 1 metro).
As lajes podem variar quanto ao seu tipo, podendo ser:
− Maciça – Toda a espessura é constituída por concreto.
− Pré-moldada – Existem vigotas pré-fabricadas que recebem entremeios de tijolo ou isopor e
somente uma fina capa de concreto.
− Nervurada - Um conjunto de nervuras é moldado “in loco”. Normalmente são lajes utilizadas
em grandes vãos.
− Protendida _ Laje onde se utiliza cabos em seu interior, que serão posteriormente tencionados
com utilização de equipamento apropriado.
− Mistas – Combinam soluções anteriores.
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Observações - Segurança:
Uma grande parte dos acidentes de trabalho ocorre nas lajes pré-moldadas quando o operário pisa
diretamente sobre o tijolo cerâmico de enchimento. Utilize tábuas dispostas convenientemente e
devidamente tabicadas.
Você é necessário na obra, não no Hospital.
4.2. Vigas
São os elementos que suportarão as lajes, irão travar os pilares e eventualmente desviá-lo de sua
prumada. Sua característica principal é possuir um comprimento bem maior que sua largura e
altura.
As vigas desempenham um papel importante na estabilidade da estrutura quando realizam a
interligação entre pilares. Podem ocorrer situações que exista uma viga sem receber nenhuma
laje, estando a mesma naquela posição para travar pilares numa direção evitando que os mesmos
venham a flambar.
Análogo às lajes, também existem vigas protendidas, comumente utilizadas em pontes e viadutos;
entretanto, seu detalhamento foge ao escopo da presente apostila ficando apenas a citação para
enriquecer os conhecimentos gerais sobre o assunto.
A execução de uma viga requer dos profissionais envolvidos bastante critério com relação ao seu
alinhamento e nivelamento. Deve-se também observar eventuais variações de seção como ocorre
nas vigas misuladas.
A parte da viga que se prolonga, a partir de um apoio sem que nenhum tipo de apoio exista na
sua outra extremidade é chamada de balanço.
Balanço
(consolo)
Vigas que interligam fundações isoladas são chamadas Viga Baldrame, enquanto aquelas que
recebem um pilar nascendo em um de seus vãos são chamadas Vigas de Transição.
Viga de Transição
Quando uma viga fica totalmente acima da laje, isto é, sua face inferior é coincidente com a face
inferior da laje, dizemos que esta viga é Invertida.
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Quando uma viga fica totalmente embutida dentro da laje, ou sua largura é maior do que sua
altura, dizemos tratar-se de Viga Chata.
4.3. Pilares
São os elementos verticais que receberão as cargas oriundas das vigas. Basicamente são
elementos que trabalham comprimidos.
Nos pilares, o prumo deve ser verificado com rigor, pois dele depende o seu real comportamento
ante as solicitações de carga.
Em edificações correntes devem ser observadas nos pilares as variações de seção entre
pavimentos, bem como a correta posição das esperas no pavimento superior.
Vamos aproveitar a oportunidade para citar um item comum a todos os elementos estruturais,
mas preponderantemente nos pilares, e que deve ser motivo de alerta entre todos os profissionais
envolvidos na execução de uma estrutura. Trata-se do cobrimento, que é a camada de concreto
existente entre as barras de aço e a face exposta do elemento estrutural.
Esta camada de concreto não existe ali por acaso ou complemento estético da face do elemento.
Esta camada destina-se a proteção das barras de aço contra o fenômeno da corrosão (oxidação) e
deve seguir rigorosamente a espessura prevista pelo projetista.
Citamos que o mesmo é importante nos pilares principalmente naqueles situados nos pavimentos
de garagem dos edifícios, já que são constantemente molhados na lavagem de pisos e veículos
conduzindo para o interior do concreto elementos agressivos que permitirão no futuro o
estabelecimento da corrosão. Tal fato torna-se mais crítico em obras situadas em ambientes
agressivos e nas proximidades do mar.
Portanto esteja sempre envolvido na verificação e manutenção destas espessuras, colocando
espaçadores adequadamente, pois as mesmas têm grande influência na vida útil de uma estrutura.
4.4. Fundações
As fundações são os elementos estruturais de transferência de todas as cargas para sua adequada
distribuição no solo. Basicamente subdividem-se em fundações rasas e fundações profundas.
As fundações rasas são geralmente constituídas por sapatas que podem ser isoladas ou contínuas.
As sapatas isoladas recebem apenas o esforço proveniente de um único pilar enquanto as sapatas
contínuas podem receber as cargas de dois ou mais pilares ou mesmo de uma parede contínua
(muito comum em alvenaria estrutural).
As cotas de assentamento das fundações devem seguir rigorosamente os valores estabelecidos no
projeto, já que são frutos das análises de capacidade de suporte do solo e suas condições
geotécnicas.
As cavas deverão ser convenientemente contidas por pranchões de madeira ou metálicos de modo
a garantir o trabalho sem risco de desmoronamento.
Observações - Segurança:
Não arrisque! Às vezes um terreno pode parecer bastante estável e, no entanto pode romper-se
durante a abertura de uma sapata soterrando o operário. Previna-se!
Escore as cavas convenientemente.
As fundações chamadas profundas necessitam uma grande penetração no solo até atingirem
capacidade de resistência satisfatória. São caracterizadas pelas estacas e tubulões.
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As estacas mais comuns são do tipo : moldada “in loco” (Frank), metálicas , pré-moldadas, Strauss
e raiz. Sobre os topos das estacas situam-se os blocos de coroamento que são elementos armados
destinados a distribuir em partes iguais, as cargas dos pilares nas várias estacas contidas num
mesmo bloco.
Os tubulões a céu aberto são fundações profundas com seções, normalmente circulares, bem
maiores do que as estacas. A execução deste tipo de fundação requer uma criteriosa avaliação do
engenheiro de solos, bem como dos procedimentos de contenção das paredes ao longo das
escavações.
Nota:
Pé direito - desnível existente entre pavimentos.
20
De modo geral todos os calculistas adota a seguinte abreviatura para designar um elemento
estrutural tanto na planta de formas quanto na planta de armaduras.
Pilar = P
Viga = V
Laje = L
Sapata = S
Bloco = B
Estaca = E
Os elementos estruturais serão sempre identificados com um dos prefixos anteriores, seguidos por
um número que o identificará ao longo das demais plantas onde o mesmo se encontre.
Ex: P1 = Pilar 1
V17 = Viga 17
Dicas:
Ao abrir uma planta verifique inicialmente na região do título se a mesma corresponde a obra em
questão. Observe também se refere ao pavimento correto. Algumas plantas de formas em prédios
repetitivos às vezes são muito parecidas uma com as outras, mas podem conter pequenos
detalhes imperceptíveis numa olhada rápida, que podem conduzir a erros se a mesma for trocada.
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Um desenho de forma típico tem o aspecto da figura que se segue:
Nota:
Alguns profissionais têm adotado recentemente, ao invés de uma planta de armações, produzir um
caderno onde cada elemento é detalhado numa folha.
22
6. Materiais Para Estruturas de Concreto
Numa estrutura de concreto armado, o aço tem como função básica resistir aos esforços de
tração, ou seja, as barras trabalham em conjunto com o concreto. Isso ocorre, pois o concreto não
possui resistência à tração suficiente para absorver os esforços solicitados numa edificação.
A rigor, o concreto (sem ferragens) é um material que tem um excelente comportamento quando
é comprimido depois de curado, enquanto as barras têm ótimas propriedades quando tracionadas
(esticadas). Portanto, um complementa a dificuldade do outro, formando um conjunto capaz de
quando convenientemente dimensionado, suportar as cargas em uma edificação e garantir sua
estabilidade.
Nessa lógica, durante a realização do cálculo estrutural, as regiões sujeitas aos esforços de tração
devem ser armadas.
Por exemplo, no caso de lajes simplesmente apoiadas, sob a ação de cargas verticais dirigidas de
cima para baixo, a armadura deve ser colocada na face inferior da laje.
O trabalho solidário do concreto com o aço é possível graças às compatibilidades física e química
que ocorrem entre os dois materiais:
− Compatibilidade física - o aço e o concreto possuem deformações próximas durante as
variações térmicas.
− Compatibilidade química - o aço não se corrói com o ambiente alcalino do concreto.
Além disso, para que o concreto e o aço trabalhem solidariamente, resistindo aos esforços a que
são submetidos, deve haver uma aderência entre os dois materiais.
Essa aderência é garantida através de ligação mecânica, propiciada pela rugosidade das barras de
aço e também pela introdução de mossas e saliências na superfície das barras.
Durante a execução, deve-se tomar o cuidado para que as armaduras sejam totalmente cobertas
pelo concreto, para evitar a corrosão do aço.
6.1. Nomenclatura
Para que haja um entendimento sobre os termos aqui citados, vamos utilizar as seguintes
definições:
− Aço beneficiado - barras de aço cortadas e dobradas.
− Montagem - processo de posicionamento da armadura no local definitivo, na estrutura.
− Peça - parcela separável da armadura, com as características geométricas definidas no projeto
− estrutural. A associação de diversas peças gera a armadura.
− Pré-montagem - é a etapa de processamento das peças em armadura.
− Vergalhão - barras ou fios de aço.
Notas:
- Armação ou Armadura?
Armação: conjunto de atividades relativas à preparação e posicionamento do aço na estrutura.
Armadura: associação das diversas peças de aço, formando um conjunto para um determinado
componente estrutural.
- O uso de aço beneficiado ou em telas soldadas aumenta a produtividade do serviço. Considere
esse fator para dimensionar sua equipe e também para negociar o preço da mão de obra.
- Mesmo optando por adquirir o aço já cortado e dobrado (aço beneficiado), é importante manter
na obra um estoque mínimo de aço, com as bitolas usuais no projeto, para suprir alguma
eventualidade.
Verifique com o projetista de estruturas os critérios considerados para a previsão de perdas.
23
- Como comprar aço beneficiado?
Numa etapa anterior à realização do pedido, a obra passa ao fornecedor os projetos estruturais,
para que as peças sejam cadastradas.
Dessa forma, para a especificação do aço beneficiado, é preciso somente indicar os pavimentos e
os elementos estruturais que serão armados.
6,3 1/4”
8,0 5/16”
10,0 3/8”
12,5 1/2”
16,0 5/8”
20,0 3/4”
25,0 1”
32 1¼”
Outra grandeza relevante referente às barras de aço é o seu peso por metro linear. Isto é
importante, pois, alguns fornecedores vendem as barras em peso e não em varas. Neste caso é
necessário conhecer o peso correspondente a um metro linear de uma determinada bitola. Isto se
obtém multiplicando sua seção transversal pela densidade do material que é de 7,85 kgf/dm3. Com
intuito de simplificar este processo a tabela abaixo fornece os valores do peso por metro linear
para as bitolas mais usuais.
24
Peso Por Metro Linear Para Bitolas
Bitola (∅) Peso por Metro
(mm) (kgf/m)
5 0,160
6,3 0,250
8,0 0,40
10,0 0,63
12,5 1,00
16,0 1,60
20,0 2,50
25,0 4,00
32,0 6,30
Vamos aplicar:
Deseja-se saber qual o peso correspondente a 25 varas com 12 metros cada uma, de diâmetro
10,0mm.
Solução:
Citamos no exemplo acima que as varas são geralmente fornecidas com 12 metros de
comprimento. Elas apresentam-se dobradas ao meio, a fim de caber na carroceira padrão dos
caminhões. Entretanto a critério do comprador também são fornecidas as barras sem dobra, que
recebem o nome de estiradas. Neste caso o transporte deve ser feito por carretas especiais.
Dicas:
Em hipótese alguma substitua algum tipo de diâmetro ou quantidade de barras por valores
diferentes daquele estabelecido no projeto estrutural, inclusive aquelas que você possa julgar a
favor da segurança. No cálculo de uma viga, a simples substituição de uma barra por uma de
diâmetro superior, poderá levá-la a um estado de fissuração nociva.
25
As barras de aço além de sua bitola também possuem um outro caractere que as identifica. Trata-
se do tipo de aço, que está associada a sua resistência. Assim, o projetista sempre especificará
nos desenhos o aço empregado no seu cálculo, que podem ser de quatro tipos quanto a sua
resistência no ensaio de tração e de dois tipos quanto à forma de fabricação.
Quanto à resistência, as quatro classes são CA 25 – CA 40 – CA 50 e CA 60, sendo os dois últimos
os mais usuais.
As barras de aço CA 60 não são fornecidas estriadas. Quanto maior a designação de um aço mais
resistente ele será, entretanto se observará menos ductilidade no dobramento.
Quanto ao processo de fabricação, as barras são designadas pelas classes A e B. Os de classe A
são produzidos por laminação a quente e os de classe B são fabricados por processos a frio.
Lembramos que isto é importante, pois o aço de classe A tem comportamento mecânico diferente
do aço de classe B.
Vale ressalvar que a mistura de aços, só e permitida nas vigas e pilares quando uma classe e tipo
são utilizadas nas armaduras longitudinais e outra classe e tipo nas armaduras transversais.
Conforme já citamos, a representação gráfica de uma barra é expressa no desenho, por linhas que
mostram sua geometria. Estas linhas foram reduzidas pelo efeito da escala, entretanto precisamos
identifica-las com um nome, a fim de não confundi-las com as demais.
Neste caso as barras que aparecerão nos desenhos, além das linhas da geometria reduzida, terão
também um nome que poderá ser dos seguintes tipos a critério do calculista.
N1
Identificação da barra
Logicamente que além da sua identificação, precisamos informar quantas barras daquela serão
utilizadas no elemento estrutural. Portanto, seguindo a identificação daremos um espaço ou traço
e colocaremos a quantidade de barras.
N1–2
1 -2
Quantificação da barra
Já denominamos a sua posição e informamos a quantidade, agora falta informar a bitola e seu
comprimento total. Imaginemos que a nossa barra da figura seja de diâmetro 10,0 mm e com 400
centímetros de comprimento (4 metros). Veja como ficou a figura.
N1 – 2 ∅ 10,0 – 400
1 2 ∅ 10,0 – 400
Qualificação da barra
26
Mas você pode se perguntar, esta barra é reta, e se tivessem dobras?
Neste caso, as dobras aparecem cotadas e o comprimento total será acrescido das mesmas,
considerando os respectivos arcos descritos no dobramento, conforme veremos mais tarde.
Uma planta de armações contém um grande número de barras conforme a que descrevemos
anteriormente. Precisamos organizá-las sob a forma de uma tabela única contendo as informações
para poder produzir o corte sem necessidade de verificar barra a barra na planta. Isto aumenta
sobremodo a produção no canteiro, pois uma equipe poderá executar o corte e outra realizar os
dobramentos de maneira independente. A nossa tabela será denominada Quadro de Ferros e terá
o seguinte aspecto:
Quadro de Ferros
Comprimento Unitário Comprimento Total
Aço N Q ∅
(cm) (cm)
CA-50B 1 4 6,3 455 1820
A coluna Aço informa o tipo do aço empregado no cálculo, a coluna N apresenta a seqüência de
numeração da identificação das barras. A coluna Q refere-se a quantidade de barras, enquanto a
coluna ∅ mostra a bitola a ser utilizada naquela armadura.
Em seguida, a coluna dos Comprimentos Unitários nos fornece o comprimento que a armadura
será cortada (incluindo-se as dobras), enquanto o Comprimento Total corresponde ao produto
da quantidade pelo Comprimento Unitário.
O comprimento total é importante, pois será utilizado num segundo quadro, complementar ao
primeiro, onde é apresentado um resumo por diâmetro, com seus respectivos comprimentos e
pesos.
Isto facilita bastante na hora da compra. O aspecto do Quadro Resumo e apresentado na figura
que se segue:
Quadro Resumo
∅ Comp. Total (cm) Peso (kgf)
6,3 4700 1,75
8,0 220 0,88
10,0 2700 17,01
12,5 1380 13.80
5,0 1980 3,17
Peso Total (kgf) 36.61
Exemplo de um Quadro de Resumo
27
Lembramos que no Quadro Resumo considera-se o resultado obtido pela soma dos comprimentos
totais de uma mesma bitola no Quadro de Ferros. Este resultado, no entanto, não considera as
perdas devido ao fato de que estaremos cortando pedaços de uma vara com 12 metros e nem
sempre uma ponta ou sobra corresponde exatamente a um valor que precisamos utilizar. Por isto
alguns calculistas já incorporam neste quadro um adicional de perdas em torno de 10%.
6.3. Recebimento
6.3.1. Aço em barras
Para o recebimento do aço em barras, verifique:
. se confere a quantidade;
. o comprimento das barras;
. a bitola do aço;
. se os ensaios abrangem todos os lotes entregues;
. se o nome do fabricante está estampado nas barras de diâmetro superior a 10 mm;
. o aspecto geral do aço, observando se há defeitos ou impurezas (fissuras, esfoliações, corrosão);
Caso a quantidade de material seja considerável, é recomendável verificar a massa, através da
pesagem do caminhão em balança neutra, antes e depois da descarga.
28
6.4.1. Aço em barras, aço pré-cortado e aço pré-dobrado
Ao receber o laudo, verifique se os resultados apresentados atendem aos critérios abaixo:
Propriedades mecânicas a serem atendidas por barras e fios de aço (NBR 7480)
6.5. Aceitação
6.5.1. Aço em barras
Na conferência do comprimento das barras, aceite o lote se não forem constatadas irregularidades
na inspeção visual e se o comprimento das barras for de 11 m e a tolerância de comprimento é de
9%. Pode-se aceitar um máximo de 2% de barras curtas, as quais não devem nunca ser inferiores
a 6m.
Se houver diferenças de quantidade em relação ao pedido, informe o fornecedor para que haja
reposição nos materiais faltantes.
Ao analisar o laudo, se houver reprovação de lotes, o laboratório deve providenciar a realização de
contraprova do lote ensaiado ou proceder à inspeção de um novo lote.
6.5.2. Telas
As tolerâncias para aceitação dos produtos nas verificações visuais podem ser vistas na tabela:
Nota:
- O aço está oxidado. Posso aceitar o material?
Se conseguir remover a oxidação com uma escova ou um pano grosso e, após essa atividade, não
houver evidências de pontos localizados de corrosão, tudo bem.
29
6.6. Armazenamento
O fluxo de armazenamento dos materiais e a área a disponibilizar no canteiro pode, em alguns
casos, determinar o tipo de fornecimento do aço (em telas soldadas, em barras, aço beneficiado).
Nota:
O caminhão que transporta as barras de aço possui um comprimento superior a 12 m. Por isso, é
preciso considerar também o acesso do caminhão ao canteiro!
Nota:
Com o aço pré-dobrado, temos uma redução na área de estocagem, mas em contrapartida, temos
um aumento no volume.
30
7. Ferramentas
Além de utilizar todos os equipamentos de segurança que citamos anteriormente, o armador
necessita de ferramentas específicas para sua atividade.
Dois instrumentos são comumente utilizados pelos armadores na tomada de medidas lineares
destinadas ao corte das barras. O primeiro é o metro articulado, que é confeccionado em madeira
ou fibra, e possui uma escala métrica e outra em polegadas.
Outro instrumento é a trena, que se constitui numa fita métrica enrolada num estojo metálico ou
plástico. As fitas que compõe as trenas são fabricadas em plástico e em aço. Para medições que
envolvam mais precisão, recomenda-se a utilização da trena em aço já que sua deformação será
bem menor quando ela for esticada para a efetivação da leitura.
Dicas:
Ao promover o corte com arco de serra, verifique se não existe nenhum objeto atrás do braço. É
comum a ocorrência de lesões no cotovelo provenientes de impacto durante o corte de barras
devido ao curso do braço.
31
O instrumento utilizado para amarrar as barras de ferro uma as outras é a Torquês. É uma
ferramenta de corte fabricada em aço carbono com as arestas de corte em aço temperado.
É bom lembrar que a torquês de armador é diferente da torquês de carpinteiro. A torquês de
carpinteiro possui cabo curto, sendo mais utilizada para cortar ou arrancar pregos.
A torquês do armador tem um cabo mais longo a fim de produzir uma maior pressão quando do
corte dos arames, sendo usual a torquês de 30 cm (antiga 12”).
Torquês de Armador
8. Procedimentos De Montagem
32
8.3. Para Cortar Ferros Com Máquina Manual
− Identifique a marca de giz, obtida durante a medição.
− Coloque o ferro entre as lâminas da máquina, observando que o corte ocorrerá no ponto de
encontro das facas.
− Pressione a alavanca para baixo até que o ferro se rompa.
Observações - Segurança:
Ao estirar uma barra suspendendo-a, verifique preliminarmente se não há nenhuma rede elétrica
ou fio passando na área aonde a barra irá passar.
33
8.5. Para Estirar Na Bancada
Estiramento na bancada
Observações - Segurança:
Durante o estiramento na bancada, tenha precaução de manter o ferro entre os pinos da bancada,
forçando-o para baixo. Caso ele não esteja bem encaixado poderá soltar fazendo um efeito de
mola, podendo alcançar o operário.
34
Diâmetro de Dobramento
O quadro que se segue fornece o valor do diâmetro de dobramento em função da bitola da barra.
Ganchos Padronizados
35
Marca do gancho
Estribo retangular
Por constituírem um grupo de ferros que já entram prontos durante a montagem, os mesmos
podem ser pré-produzidos por equipe distinta daquela que irá cortar as barras longitudinais, ou até
mesmo adquiridos no mercado, já que atualmente algumas empresas já fornecem estribos prontos
para as medidas mais comuns de vigas e pilares.
Depois de produzidos, os estribos devem ser amarrados em grupos, identificados pelo seu número
e contendo a quantidade necessária para sua utilização.
A confecção de estribos segue os seguintes passos:
36
Comprimento
Largura
Gancho
Comprimento
Marcas
Largura
Marcações na bancada
Comprimento
Gancho Largura
Dicas:
Ao confeccionar estribos, faça um primeiro modelo e verifique se não está apresentando
diferenças nas medidas. Caso afirmativo, reajuste as marcas na bancada.
A precisão na medida dos estribos é importante pois se estiver grande demais, quando as
armaduras entrarem na forma, não se terá o cobrimento adequado. Se estiverem pequenos
demais, poderão desrespeitar as considerações feitas pelo calculista quanto às posições
geométricas das barras em relação às faces do concreto.
37
8.8. Para Amarrar
A solidarização das diversas barras na montagem do elemento estrutural se dá por amarração com
arame recozido, utilizando-se a torquês. Uma armadura bem amarrada garante não só o seu
transporte adequado dentro do canteiro, como também, a certeza de que as posições relativas se
manterão inalteradas durante a concretagem.
O arame utilizado na amarração deverá estar previamente trançado, conforme seqüência que se
segue:
Na seqüência, o armador deverá seguir os seguintes procedimentos para amarrar uma barra na
outra:
− Dobre a ponta do arame.
38
Primeira dobra do arame
− Una os arames.
− Coloque a torquês fixando os arames com leve pressão.
− Gire a torquês, pelo menos duas voltas.
− Puxe a torquês para tirar a folga do laço.
− Gire novamente até sentir a fixação do laço.
− Faça uma pressão maior na extremidade do arame até corta-lo.
39
Após torcer o arame até o fim, aperte a torquês para cortá-lo
P3 – Teto 4
Plaqueta de identificação
Em locais com pouco espaço para estoque, é importante estabelecer uma seqüência lógica para a
montagem, de modo que o próximo elemento a ser concretado, fique sempre mais fácil de ser
apanhado no estoque.
Caso contrário, grandes operações tem de ser feitas, para apanhar uma viga, por exemplo, que
estava sob uma pilha de outras.
As armaduras das lajes que serão montadas diretamente sobre as formas, devem ficar em
amarrados identificados.
Em função da grande quantidade de pontas de arame que ficam nas amarrações, o local para
estoque de armaduras prontas deve ficar mais isolado dos locais de muito trânsito de pessoas.
40
Sempre que houver transporte vertical com equipamento, a área sob o local deverá ser
identificada com placa indicando o risco.
9. Armação de Vigas
A montagem das vigas envolve o entendimento de um detalhe típico conforme se segue:
V1
1:75 2 N2 ∅8.0-618
SEÇÃO A – A
43 536 43
ESC.: 1:25
280
48
P1 A
V5 P2
15
20 500 20
28 N1 c/ 18
44
30 536 30 11
4 N3 ∅10.0-591 28 N1 ∅5.0-118
41
− Coloque as barras positivas laterais (com as extremidades dobradas se assim estiverem
detalhadas) sobre os cavaletes da bancada.
− Marque com giz os espaçamentos entre estribos.
− Lembre-se que numa mesma viga os espaçamentos podem ser distintos.
− Coloque a quantidade de estribos necessários.
− Inicie a amarração das barras negativas.
− Coloque as armaduras de pele e amarre-as.
Algumas vigas têm muita quantidade de armadura e sua montagem por completo, muitas vezes
produz um elemento tão pesado que torna-se impossível de ser transportado. Nestes casos, arma-
se a viga com os quatro ferros de extremidade, e os demais ferros só serão amarrados quando a
mesma já estiver sobre os berços.
Vigas que receberão desvio de pilar (vigas de transição) deverão ter as esperas do pilar que nasce
devidamente posicionadas e colocadas antes da concretagem.
Em algumas vigas densamente armadas, dispõem-se armaduras em camadas, isto porque é
necessário que a distância entre barras seja tal que permita a passagem do concreto durante o
adensamento. Normalmente o calculista indica o numero de barras nas camadas superiores.
Ex.: 2∅2C = duas barras estarão posicionadas na segunda camada
As armaduras das vigas que são colocadas nas faces laterais junto aos estribos são denominadas
armadura de pele.
42
P1 = P2
2.80
Teto – L2
1:25
ESC.: 1:25
20
8 N2 ∅10.0-278
20
23 N1 c/ 12
278
280
16
16
23 N1 ∅5.0-72
0.00
PESO TOTAL
CA50 30.2
Volume de concreto total = 0.22 m3
CA60 5.6
Área de forma total = 4.48 m2
fck = 180.00 kgf / cm2
43
− Inicie a amarração dos estribos com ponto volta seca.
− Coloque as demais barras longitudinais.
− Conclua a amarração.
− Coloque os grampos de travamento quando necessários.
Dicas:
Num pilar quadrado, em função do cálculo, duas laterais podem conter mais barras do que as
demais. Procure verificar para não rotacioná-lo na ocasião da colocação do mesmo nas formas.
Existe uma direção mais solicitada que tem que ter mais ferros do que a outra.
Os grampos de travamento são ferros em forma de “S” destinados a ligar barras de faces opostas
ou adjacentes.
44
17 N1 ∅5.0 c/15 - 376
17 N1 ∅5.0 c/15 - 376
L1 L2
L3
7 N3 ∅5.0 c/15 - 516
L1 L2
5 130 5
17 N5 ∅6.3 c/15 - 252
245
L3
5
45
11.1.1. Armaduras positivas
São assim chamadas por se posicionarem na parte inferior da peça estrutural.
Siga os seguintes passos:
− Identifique o sentido do menor vão.
− Marque, na forma, o espaçamento destas barras utilizando giz.
− Disponha as mesmas nos pontos marcados.
− Coloque uma barra do outro sentido numa das extremidades das barras soltas.
− Amarre esta fiada inicialmente.
− Marque o espaçamento no outro sentido.
− Disponha as demais barras.
− Conclua a amarração.
A rigor todos os encontros de barras (nós) devem ser amarrados, entretanto sob consulta ao
calculista e dependendo dos vão pode-se adotar amarração alternada.
Vista de um “caranguejo”
A altura do “caranguejo” deverá ser tal que permita a existência do cobrimento na face superior da
laje. Estes artefatos são normalmente produzidos com sobras de ferro existentes no canteiro não
sendo necessário adquirir barras especificas para isto. De modo corrente não se utiliza bitolas
inferiores a 8,0 mm.
Ainda que muitas vezes não apareça explicitamente no detalhamento, é comum além dos
“caranguejos”, amarrar as barras negativas em barras complementares e perpendiculares às
mesmas conhecidas como armadura construtiva.
Mesmo que todas as precauções sejam tomadas, o armador deverá estar atento durante a
concretagem a fim de içar os negativos para suas posições corretas, quando eventualmente
houver deslocamento. Numa concretagem que se utilize Bomba de Arraste, deve-se evitar que o
mangote se apóie sobre os negativos.
A montagem destas barras segue os seguintes passos:
− Disponha “caranguejos” em número suficiente na região.
− Amarre seus “pés” na armadura positiva.
− Marque o espaçamento dos negativos utilizando a armadura da viga entre os painéis das lajes.
− Disponha as barras negativas, sobre a linha da viga, perpendicularmente a ela.
− Verifique se não há escalonamento.
− Amarre as barras negativas nas armaduras superiores das vigas
− Amarre as barras negativas sobre os caranguejos.
46
− Disponha uma armadura construtiva no sentido perpendicular aos negativos.
− Amarre a armadura construtiva aos negativos, solidarizando-as.
Apoio
Armadura
negativa
Armadura
positiva
47
12. Armação de Sapatas
As sapatas geralmente são armadas fora das cavas e sua armadura em malha é também
conhecida como radier. O armador deverá estar atento pois alguns calculistas adotam diâmetros e
espaçamentos bastante distintos para cada direção.
Lembramos ao armador que ao lançar o radier nas cavas, as mesmas já devem ter recebido um
forro de brita e uma camada de concreto magro. Nunca apóie as barras diretamente sobre o solo.
Sobre a malha das sapatas será fixada a armadura do pilarete (pescoço ou toco) que vai da
fundação até o primeiro vigamento, geralmente conhecido por cintamento.
Como as malhas de sapata são armadas em duas direções, para dimensões muito grandes utiliza-
se a colocação de duas barras construtivas na diagonal do retângulo ou quadrado. Isto aumenta o
travamento permitindo o transporte da malha facilidade.
A figura que se segue mostra o detalhe típico fornecido pelo calculista para a confecção de uma
sapata.
P1=P2=P3=P4 S1=S2=S3=S4
Planta
ESC.: 1:25
60
0.00
Cintas – L1
100
ESC.: 1:25
14
1:25
7 N2 ∅8.0 c/15-118
20
20
10 N1 c/ 12
20
94
100
20
8 N3 ∅10.0-VAR
VAR
VAR
14
14 94 14
16
7 N2 ∅8.0 c/15-118
16
10 N1 ∅5.0-72 VAR
RELAÇÃO DO AÇO
25
4 x P1 4 x S1
Corte
ESC.: 1:50 UNIT. C. TOTAL
0.00 AÇO N DIAM Q
(cm) (cm)
60 1 5.0 40 72 2880
50 2 8.0 56 118 6608
150 (+/- 50)
RESUMO DO AÇO
25
AÇO DIAM
(m) (kg)
CA50 8.0 66.3 28.8
10.0 74.5 50.5
CA60 5.0 29.0 4.9
Detalhe típico de uma sapata PESO TOTAL Volume de concreto total = 112 m3
CA50 79.3 Área de forma total = 8.00 m2
CA60 4.9 fck = 180.00 kgf / cm2 P P
48
Na confecção das sapatas o armador deve seguir os seguintes passos:
49
13. Armação de Blocos Sobre Estacas
As armaduras dos blocos dependem do número de estacas que nele se encontram. Assim,
poderemos ter blocos de coroamento com os mais diversos formatos (quadrados, retangulares,
triangulares).
Os blocos de uma estaca geralmente são armados como uma gaiola. São estribos que se cruzam
nas duas direções. Já os que têm duas estacas tanto podem ser armados como uma gaiola
fechada, como aberta na face superior.
Os de três estacas, cravadas em triângulo, possuem dois estilos de que dependem do profissional
calculista. Alguns armam o bloco segundo as mediatrizes do triângulo outros armam na direção
das cabeças das estacas.
Observe na figura que se segue, detalhes de armaduras de blocos.
50
14. Destinação de resíduos
Resíduos perigosos presentes em embalagens Manuseio com os cuidados observados pelo fabricante do
plásticas e de metal, instrumentos de Maximizar a utilização dos materiais para a insumo na ficha de segurança da embalagem ou do elemento Em baias devidamente sinalizadas e para uso
aplicação como broxas, pincéis, trinchas e redução dos resíduos a descartar. contaminante do instrumento de trabalho. Imediato restrito das pessoas que, durante suas tarefas,
outros materiais auxiliares como panos, transporte pelo usuário para o local de acondicionamento manuseiam estes resíduos.
trapos, estopas etc. final.
Restos de uniforme, botas, panos e trapos
Não há. Disposição nos bags para outros resíduos. Em bags para outros resíduos.
sem contaminação por produtos químicos.
51
DESTINO DE RESÍDUOS (CONT.)
52
15. Referências Bibliográficas
EQUIPE ATLAS, Manuais de legislação; segurança e medicina do trabalho. 38. ed. São
Paulo, 1997. 16v.
FUSCO, Péricles B., Técnicas de armar as estruturas de concreto. São Paulo, Editora Pini,
s.d. 1 v.
FUNDACENTRO. Medidas de proteção coletiva contra quedas de altura. São Paulo, 1991.
(Série Engenharia Civil, 3).
SENAI-GB. Armador de ferro. Rio de Janeiro, 1980. lv. il. (Série Metódica Ocupacional, Projeto
Construção Civil).
SENAI-RJ CFP de Construção Civil. Tecnologia de construção I. Rio de Janeiro, 1993, 29 p. il.
7
53
firjan.com.br/publicacoes
136
Firjan-SENAI