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ação integrada de suas atividades educacionais, visando à
geração, sistematização e disseminação do conhecimento,
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cultural da comunidade em que está inserida.
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Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma
sem autorização. Todos os gráficos, tabelas e elementos são creditados à autoria,
salvo quando indicada a referência, sendo de inteira responsabilidade da autoria a
emissão de conceitos.
DESENHO TÉCNICO
PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
AULA 01
RESUMO DA HISTÓRIA E
TERMOS
que tinha a função de apenas sobrepor uma folha sobre a outra e literalmente copiar o
desenho.
1.3 Instrumentos
Para desenhar tecnicamente a mão livre era necessário utilizar as ferramentas corretas
e da maneira certa. Um desenhista treinado e que conhecia bem seus instrumentos
desempenhava de forma ágil seu trabalho. Vamos conhecer alguns desses instrumentos:
A PRANCHETA: mesa projetada para desenho técnico. Possui alavanca para determinar
sua altura e inclinação, ou Régua Paralela ou Régua T para traçar linhas horizontais
ou verticais com a ajuda de um esquadro, Tecnígrafo com seu movimento em toda a
prancheta permite ao desenhista com apenas esse instrumento realizar as funções de
um transferidor, esquadros e régua T.
LÁPIS OU LAPISEIRA: são definidos os tipos de grafite para cada tipo de traçado
desenho. Veja tabela abaixo:
Contudo tudo isso está ficando bem pra trás. O desenho técnico a mão livre já não
faz parte da realidade do mundo atual. Os softwares encontraram seu lugar e estão
expandindo suas possibilidades.
Os primeiros softwares foram em versão 2D em duas dimensões e hoje também
temos poderosas ferramentas em versão 3D em três dimensões. São os famosos
CAD (Desenho Assistido por Computador), fazendo com que o desenhista e projetista
abandonassem a prancheta e passassem a “pilotar” computadores.
1.6 Futuro
AULA 2
FORMANDO CONCEITOS
2.1.1 Ponto
2.2.1 Linha
Unindo dois pontos formamos uma linha. Conhece o ditado a “menor distância entre
dois pontos é uma linha reta”? A linha possui apenas uma dimensão o comprimento. Pode-
se dizer que a linha é formada por vários pontos um ao lado do outro sucessivamente.
Olhando para o ditado percebe-se que existem diferentes tipos de linhas: Retas, Curvas
(arcos), Mistas.
Podem ser classificadas quanto à sua posição: Horizontal, Vertical ou Inclinada.
Ou em comparação a uma referência: Paralela, Coincidentes ou Concorrentes.
Título: Semi-Reta
Fonte: Desenho Técnico Mecânico, SENAI, 2010
2.3.1 Plano
O ponto não possui nenhuma, a reta possui apenas uma e o plano possui duas
dimensões. De forma simples pode se afirmar que o caderno onde se escreve ou desenho
é um plano.
Se olhar ao seu redor vai encontrar diversas formas geométricas. O mundo foi projetado
e construído seguindo essas figuras, também conhecidas como Polígonos.
2.4 Sólidos
Coloque seu óculos em duas cores e entre no mundo 3D, em três dimensões
(comprimento, largura e altura).
Uma figura geométrica possui todos os seus pontos e linhas em apenas um plano.
Já o sólido precisa de mais de dois planos para existir. Veja abaixo exemplos de sólidos:
2.4.1 Prismas
Tem por base as principais figuras geométricas. Vamos dizer que de certa forma
a figura é esticada para “ganhar” altura, assim passa a ter três dimensões, 3D.
Anote isso
Assim como o polígono o sólido possui seus elementos:
2.4.2 Pirâmides
Utilizando uma forma geométrica e ligando cada um dos seus pontos de união a um
novo ponto. Veja a figura abaixo para compreender melhor:
2.4.3.1 Cilindro
Título: Cilindro
Fonte: Desenho Técnico Mecânico, SENAI, 2010
2.4.3.2 Cone
Título: Cone
Fonte: Desenho Técnico Mecânico, SENAI, 2010
2.4.3.3 Esfera
Título: Esfera
Fonte: Desenho Técnico Mecânico, SENAI, 2010
Título: Esfera
Fonte: Desenho Técnico Mecânico, SENAI, 2010
Podem ser citados diversos sólidos entre estes podemos mencionar os Sólidos
Truncados (são cortados por um plano), os Sólidos Vazados (ocos).
2.5 Conclusão
Agora definimos uma base comum para todos. Entendemos elementos importantes
da representação gráfica desde o mundo onde não existe dimensão nenhuma (o ponto),
passando pelo plano onde duas dimensões definem seu mundo até revolucionarmos
figuras geométricas e chegarmos ao mundo 3D (comprimento, largura e altura: três
dimensões).
AULA 3
ENTENDENDO NORMAS
3.1 Introdução
Fonte: http://www.abnt.org.br/
3.3 Escalas
FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 20
DESENHO TÉCNICO
PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ
Representação em tamanho real, o objeto não foi nem diminuído e nem aumentado
no desenho realizado.
Deve ser indicada da seguinte forma:
Escala 1:1
ou
Esc. 1:1
Esc. 1:X
Escala X:1
ou
Esc. X:1
Durante muito tempo diversas normas regularizavam quais escalas deviam ser
utilizadas em desenho técnico.
Contudo com o surgimento dos diversos softwares de desenho (CAD) o perfil daqueles
que trabalham com desenho técnico sofreu grande alteração, isso por conta da facilidade
de gerar desenhos em qualquer escala. Também dificilmente aqueles que fazem leitura de
desenhos técnicos utilizam Escalímetros para retirar dimensões de desenhos impressos.
Por isso não existem mais normas para determinar as escalas que devem ser utilizadas.
No entanto, seguem as principais escalas utilizadas em desenho técnico como referência
(além da Escala Natural 1:1).
Escala de Redução:
1:2 1:500
1:2,5 1:1000
1:5 1:2000
1:10 de Ampliação:
Escala 1:5000
1:20 1:10000
1:100
1:200
2:1 20:1
3.4 Formatos
5:1 50:1
10:1 100:1
Agora que já sabe que existem diferentes escalas para representar objetos é preciso
entender que também é necessário determinar qual o tamanho do papel que será
escolhido para realizar seu desenho. Em desenho técnico esse papel recebe o nome
de Formato.
O Formato base ou básico é o A0 que possui formato retangular com as seguintes
dimensões 841 mm por 1189 mm (total de 1m²). Recebe esse nome porque com base
nas suas dimensões são derivados os outros formatos. Cada número que acrescenta
ao “0” diminui pela metade o tamanho da folha. Segue relação dos formatos existentes:
3.5 Legendas
3.6 Conclusão
Anote isso
Atualmente existem muitos “desenhistas” que sabem operar um software,
mas não conhecem ou não se importam com as normas ou com os padrões
estabelecidos para o desenho técnico. Essa diferença é facilmente percebida
em seus trabalhos e é valorizada pelas empresas de engenharia que buscam
profissionais que as representem da maneira correta.
AULA 4
PERSPECTIVA ISOMÉTRICA
4.1 Introdução
Com a bagagem adquirida até o momento é possível iniciar os primeiros traços rumo
a representar o mundo tridimensional (3D) em apenas duas dimensões (2D). Para isso
precisamos entender a representação pela perspectiva.
4.6.1 Círculo
4.6.2 Cone
4.6.3 Exemplos:
4.7 Conclusão
AULA 5
PROJEÇÃO ORTOGONAL E DIEDROS
5.1 Introdução
Muito interessante a forma como o livro Manual de Desenho Técnico para Engenharia
explica as projeções ortogonais. Fala da teoria da caixa de vidro onde um objeto esteja
no interior da caixa e é posicionado de forma que suas faces fiquem perpendiculares
às faces da caixa de vidro. Assim, em cada lado da caixa é projetado o objeto, veja nas
figuras abaixo:
Anote isso
Existem 4 formas de representação ortogonal, sendo que apenas duas formas
são utilizadas no mundo inteiro: o 1º Diedro e o 3° Diedro. Muito importante
entender como são representadas as projeções nesses diedros e identificar
em qual diedro o desenho foi executado, porque somente assim a leitura do
desenho (o entendimento) será correto. Veja abaixo cada um dos diedros.
3º DIEDRO
1º DIEDRO
Não se assuste, não irá se deparar com essas duas formas de projeção ortográfica
com tanta frequência. Na verdade, dificilmente encontrará a projeção no 3º diedro, logo
abaixo saberá o porquê e também entenderá melhor cada um dessas representações
e suas diferenças.
1. PLANO VERTICAL
vista de frente ou elevação;
2. PLANO HORIZONTAL
vista de cima ou planta;
3. PLANO DE PERFIL
vista do lado esquerdo ou perfil;
4. PLANO DE PERFIL
vista do lado direito;
5. PLANO HORIZONTAL
vista de baixo;
6. PLANO VERTICAL
vista de trás;
Exemplos
Projeção conhecida como Método Americano e é adotado pela norma americana ANSI.
De acordo com essa norma, o objeto se localiza atrás do plano de desenho. Os
objetos devem ser representados que melhor as caracterizam, se possível, na posição
de montagem. As vistas devem ser apenas necessárias e suficientes.
Veja a descrição das vistas ou planos:
7. PLANO VERTICAL
vista de frente ou elevação;
8. PLANO HORIZONTAL
vista de cima ou planta;
9. PLANO DE PERFIL
vista do lado esquerdo ou perfil;
10. PLANO DE PERFIL
vista do lado direito;
11. PLANO HORIZONTAL
vista de baixo;
12. PLANO VERTICAL
vista de trás;
AULA 6
CADA LINHA E COTA NO SEU LUGAR
6.1 INTRODUÇÃO
Para estes dois temas, Linhas e Cotas, existem normas brasileiras que determinam
as especificações, os tipos e espessuras. Portanto, aqui não será abordado em detalhes
essas normas, na verdade fica o incentivo para que as analisem:
O objetivo desta aula é ter uma visão geral sobre os temas e trazer aspectos práticos.
Independentemente das ferramentas que irá utilizar para gerar os desenhos, seja a mão
livre ou com softwares (CAD), é muito importante entender e utilizar de forma correta as
linhas e cotas. Esses dois itens podem facilitar ou dificultar o entendimento e a clareza
do desenho.
6.2 Linha
Existem vários tipos de linhas que devem ser utilizadas para representar as projeções
ortogonais e elas são definidas pela NBR 8403, contudo podem ser usadas linhas
diferentes desde que sejam referenciadas e explicadas em legenda.
De forma resumida pode-se dizer que os principais tipos de linha são:
• Contínua Larga: contornos visíveis representa aquilo que está exposto, não
escondido. Deve chamar a atenção do desenho.
• Tracejada Estreita: contornos não visíveis, trazer para fora o que está escondido,
representar os detalhes internos. No entanto, não deve chamar mais atenção que
os contornos visíveis.
• Traço Ponto Estreita: linhas de centro, muito utilizadas para centro de furos,
peças simétricas e identificar eixos em plantas de layout ou de civil.
6.3 Cotas
Um desenho técnico deve conter todas as informações necessárias para que seu
entendimento seja correto. Por isso as cotas são muito importantes, pois descrevem
as dimensões que determinam os tamanhos e as localizações.
Os desenhos devem possuir as cotas necessárias, colocadas nas vistas em que melhor
sejam representados os detalhes. Não deve ser necessário retirar medidas do desenho com
auxílio de uma régua (ou escalímetro), nem mesmo fazer contas (somando ou subtraindo
medidas) para chegar aos valores necessários para o entendimento do desenho.
As cotas devem ser muito claras, não possibilitando interpretação. Cotas repetidas
devem ser evitadas. As cotas devem ser aplicadas em vistas de verdadeira grandeza
e se referir a contornos visíveis do elemento. Cotas em linhas não visíveis e dentro do
desenho não devem ser aplicadas.
É importante que as cotas sejam distribuídas do modo como o desenho é lido da
esquerda para direita e de baixo para cima, paralelamente à dimensão cotada.
Linhas auxiliares e de cota não devem cruzar com outras linhas sempre que possível.
A linha de cota não pode ser interrompida mesmo que a vista seja, por exemplo, em
uma vista de encurtamento.
Em desenho técnico pode se observar duas principais unidades de medida sendo utilizadas:
6.3.2 Sinais
Anote isso
AULA 7
CORTES E DETALHES
7.1 Importância
É necessário analisar o objeto que será representado antes de decidir quais elementos
de desenho técnico deverão ser utilizados para representá-los. Mais importante que a
velocidade para desenhar é saber o que desenhar, porque senão serão realizados vários
desenhos e apagados até chegar na melhor concepção. Isso está sendo observado
porque será abordado os diferentes tipos de corte e depois outros tipos de projeções
como a seção, vistas auxiliares, detalhes.
Antes de desenhar um corte é necessário mostrar onde o corte é realizado. Para isso
são utilizadas linhas, setas e letras.
Em alguns casos existem detalhes que estão na mesma projeção, contudo não
estão alinhados entre si. Isso quer dizer que se fosse aplicado a técnica do corte total
seriam necessários dois cortes para representar esses detalhes. Para facilitar esse tipo
de representação existe o corte composto, veja a figura abaixo para entender melhor.
7.2.4 Meio-corte
7.2.6 Seção
Pode-se afirmar que a seção seja um corte simplificado com o objetivo de representar
apenas a parte maciça que foi cortada. Muito interessante utilizar a seção dentro da
própria vista. Veja exemplos a seguir.
7.3 Hachuras
Deve ser usada nos cortes, conforme é observado nos exemplos citados acima. Apenas
as regiões maciças atingidas pelo corte devem ser hachuradas. Os outros elementos que
estão após a região cortada e elementos ocos (como furos) não devem ser cotados. Na
verdade, existem alguns elementos que são exclusivos as hachuras, logo serão abordados.
A hachura é uma representação convencional normalmente formada por linhas
estreitas, inclinadas e paralelas entre si. Existem normas que determinam os tipos de
hachuras e que materiais representam.
Veja a tabela segundo norma NBR 12298:
Para que o entendimento das projeções cortadas seja correto alguns elementos
não devem receber hachuras. Isso acontece principalmente com as nervuras, contudo,
também se aplica para: orelhas, braços de polias, dentes e braços de engrenagens, eixos.
7.5 Encurtamento
Existem objetos que possuem formas longas e constantes que se forem representadas
de maneira puramente proporcional mais dificultam o entendimento do que ajudam.
Nesses casos é utilizado o encurtamento. Veja a seguir:
7.8 Detalhes
Anote isso
Mesmo fazendo uso de todas essas ferramentas às vezes não é possível
representar todas as informações necessárias em desenho técnico.
AULA 8
PRINCIPAIS SOFTWARES
UTILIZADOS
8.1 INTRODUÇÃO
• Mecânica:
O foco principal é projetar peças, equipamentos, estruturas metálicas e
plataformas, sistemas.
• Civil:
Objetivo é construir prédios, casas, fundações, bases, estruturas metálicas. Usar a
criatividade para dar vida aos ambientes.
• Elétrica:
Elaboração de desenhos esquemáticos, de instalação e de layout de salas ou painéis.
8.3 Softwares
• AutoCad:
Foi o software que fez a transição entre o papel e a tela. Não é exagero afirmar que
tudo que é fabricado ou construído teve que ser projetado e desenhado, e a maioria
desses foram elaborados no AutoCad. É o software mais conhecido, utilizado e vendido,
é líder mundial na área CAD (Computer Aided Design/Drafting). Por isso será o assunto
das próximas aulas. Possui biblioteca com peças, versão mobile (para smartphones e
tablets), versão web sem a necessidade de instalação. Podem ser desenvolvidos desenhos
em 2D ou modelos em 3D, para área da mecânica, elétrica, hidráulica, arquitetura, civil...
• Inventor:
• SolidWorks:
• Catia:
• Creo Direct:
• Solid Edge:
O Solid Edge permite modelagem complexa, mas também é possível realizar modelos
simples de forma mais simples. Simulação totalmente integrada. Ótima visualização em
2D, perfeito para projetistas mecânico. Também possui versões de realidade aumentada
para uso.
• Revit:
• AVEVA E3D:
• Navisworks:
Use o software Navisworks para melhorar a coordenação BIM. Exportando seu modelo
elaborado em plataforma BIM num arquivo mais leve e mais fácil de manusear para
checar conflitos e interferências entre todos os envolvidos na elaboração do projeto.
• SketchUp:
• CYPECAD
• SAP2000
• TQS
• Vectorworks
• PRO-Elétrica
• CadProj Elétrica
AULA 9
AUTOCAD I - APRESENTAÇÃO
9.1 Versões
Mesmo sendo o pioneiro software CAD não parou no tempo, pelo contrário, continuou
evoluindo e por isso possui diversas versões aplicadas para cada área específica. Veja
a lista abaixo retirada do site da Autodesk:
• AutoCad Architecture
• AutoCad Electrical
• AutoCad Map3D
• AutoCad Mechanical
• AutoCad MEP
• AutoCad Plant 3D
• AutoCad Raster Design.
• “Get Started”: pode ser utilizada para abrir arquivos, obter templates, visualizar
desenhos exemplos.
• “Recent Documents”: abrir arquivos utilizados recentemente.
• “Notifications”: área em que a Autodesk oferece informações sobre o software.
• Na parte superior pode se observar a área de guias, comandos e menus. Utiliza
o mesmo conceito adotado para o pacote office. É possível configurar e deixar de
acordo com o seu estilo e necessidade.
9.3 Template
Ao iniciar o primeiro passo é escolher o “Template” (modelo) para usar como base
para seu desenho.
Da esquerda para a direita, existem vários comandos agora serão apresentados alguns
desses que comumente são mais utilizados:
São comandos conhecidos, pois são utilizados em outros softwares mais comuns
como o pacote Office. Mas como destaque fica mencionado o comando:
Save As...: outros desenhos podem ser utilizados como base para o seu desenho
ou talvez seja necessário salvar seu desenho em um formato de arquivo ou versão
diferente. Nesses casos é necessário salvar uma cópia e por isso é utilizado o comando
salvar como.
Aqui estão reunidos os diversos comandos e menus necessários para elaborar seu
desenho. Muitas opções estão disponíveis e são necessárias dependendo do desenho
que será elaborado. Conforme o andamento das Aulas, serão explicados os comandos
mais utilizados pelos profissionais da área.
AULA 10
AUTOCAD II - CONSTRUÇÃO E
MODIFICAÇÃO
LINE: após clicar no comando clique na área de desenho onde deseja que
a linha comece e depois clique onde quer que termine. É possível digitar a
dimensão da linha após clicar onde será o seu início. Pode utilizar os “Osnap”
pontos para ser o início e/ou o fim da linha.
• Endpoint = Final
• Midpoint = Centro
• Center = Centro de
círculos ou arcos
POLYNE: criar linhas contínuas. Seguir do mesmo modo como LINE. Contudo
ao invés de finalizar a linha quando clicar será apenas um ponto de quebra da
polyne na qual é possível mudar de direção ou até mesmo partir para um arco.
MIRROR: espelhar objetos. Pode ser por modificar o objeto existente ou criando
uma cópia espelhada.
AULA 11
AUTOCAD III - ANOTAÇÕES,
COTAS E LAYERS
Escolha o Estilo de cota que deseja editar ou usar como base para criar um novo
estilo e clique em Modify ou New:
Nessa janela são configurados todos os itens da cota, como Linhas, Símbolos e
Setas, Texto, Fit (encaixes da cota) Unidades e Tolerâncias.
Voltando aos comandos da barra de Anotações:
LEADER: usar para realizar chamadas de texto. Com uma seta é indicada o
ponto do desenho a que o texto está relacionado.
TABLE: ferramenta muito importante no mundo atual onde temos tudo tão
bem sincronizado. Através desse comando podem ser criadas tabelas que poderão ser
exportadas para o excel. O contrário também é possível, a tabela pode ser criada no
excel e importada para o AutoCad por este comando. Veja a tela abaixo:
Pela opção “From a data link” pode ser carregada a planilha que deseja importar para
a sua Table. Algo muito interessante é a possibilidade de criar um vínculo entre o excel
e a table.
11.2 Layers
OFF
Freeze
Lock
Turn All Layers On: todos os layers desligados são ligados novamente;
Unlock:
AULA 12
AUTOCAD IV - BLOCOS,
PROPRIEDADES E UTILIDADES
12.1 Blocos
Na última aula foi abordado que uma forma de deixar o desenho mais
fácil de trabalhar é usando corretamente os Layers. Agora será abordada
outra forma de facilitar a manipulação de objetos dentro do seu desenho,
são os blocos. Veja as ferramentas relacionadas a esse recurso. Em um
bloco todas as linhas, objetos, textos e até cotas são unidos de forma que fazem parte
de um “universo” à parte. Assim, se desejar editar esse bloco será necessário entrar
nesse “universo”. Muito interessante usar blocos para situações nas quais desenhos se
repetem, porque se for necessário modificar este desenho basta apenas editar o bloco
e todas as cópias desse bloco são alteradas automaticamente. Mais detalhes serão
apresentados na vídeo aula.
Aqui os blocos são nomeados, podem ser inseridos com fator de escala, rotacionados,
especificar o ponto de inserção.
Criar seu bloco determinando seu nome, descrição, ponto de inserção entre outras opções.
EDIT ATTRIBUTES: blocos podem ser criados com textos tipo atributos. Muito
útil para legendas, dessa forma é mais fácil editar os textos através desse comando.
12.2 Propriedades
PAINEL PROPERTIES
12.3 Utilidades
Com essa ferramenta é possível selecionar todo o desenho e filtrar a seleção para
apenas cotas, linhas etc e ainda especificar propriedades desses itens:
AULA 13
AUTOCAD V - IMPRESSÃO,
OPÇÕES E RECUPERAÇÕES
13.1 Impressão
Agora que o desenho já foi elaborado, cotado e finalizado está pronto para ser impresso.
Deve ser escolhido o tamanho do papel (aqui lembramos dos formatos padrões
em desenho técnico). Contudo, às vezes, os desenhos exigem formatos
diferenciados, por isso é necessário criar novos papéis.
Pode ser escolhido a área que deseja plotar de seu desenho ou se será total.
Margens podem ser determinadas na modificação do papel ou até mesmo
de apenas um dos lados em cada um dos sentidos.
13.2 Opções
De diferentes maneiras é possível acessar a janela de opções, uma delas é por digitar
na barra de comandos: OP.
Existe uma gama enorme de opções possíveis para serem configuradas pelo usuário.
Vamos focar nas configurações básicas feitas pelos profissionais da área.
Automatic Save
Anote isso
Na guia Open and Save na parte inferior da esquerda são configurados de
quanto em quanto tempo deve ser criado um arquivo autosave e qual será
seu formato.
Nessa aba também podem ser definido em qual versão devem ser salvos
os desenhos.
Display
Importante trabalhar em uma tela que não canse sua vista, que consiga trabalhar
por muito tempo.
Por isso deve escolher qual será a melhor cor de fundo para você.
Para isso use a guia Display e depois clique no botão Colors.
13.3 Recuperações
• Audit
• Recover
13.4 Conclusão
AULA 14
INVENTOR I - PART (SKETCH)
14.1 Introdução
14.2 Módulos
Part:
• Standard: Peças Gerais.
• Sheet Metal: Peças de Chapa.
Assembly:
• Standard: Geral.
• Weldment: Solda.
Drawing;
Para iniciar mesmo que seja um grande projeto tudo começa com a ‘Part’ (peça). E
para criar uma peça, primeiro precisamos desenhar uma sketch:
Clique em “Start 2D Sketch” e depois escolha em qual plano irá desenhar a sketch que
servirá de base para criar seu modelo 3D.
Na parte superior estão os comandos dos quais serão destacados a seguir aqueles
que são mais utilizados:
Como no AutoCad existem comandos para criar Linhas, Círculos, Elipses, Arcos,
Pontos, Textos, Retângulos e outros polígonos.
As referências são muito importantes ao trabalhar com o Inventor. Tudo deve estar
bem relacionado (ou “amarrado”) a algo. Ao criar um novo sketch automaticamente são
criados os pontos de origem: Eixos e Planos nas três dimensões (X, Y e Z) e o Ponto de
Centro. Referencie seu esboço a esse “Center Point”.
Isso pode ser feito por iniciar sua linha, círculo, retângulo etc, já no center point ou
por usar as ferramentas de “Constrain”.
AULA 15
INVENTOR II - PART (MODELANDO)
Após desenhar seu esboço através do módulo Sketch agora poderá iniciar a criação
do seu modelo 3D. As ferramentas a seguir dependem de uma sketch para serem
utilizadas. Contudo, cada part pode ter várias sketch, portanto, não se preocupe em
esboçar tudo em apenas uma sketch. Muitas vezes precisará da face de um sólido para
gerar a referência para a sketch.
Tela do Módulo Part:
Agora serão abordados os comandos para criar sólidos. Esses comandos são muito
comuns em diversos softwares, o que muda muitas vezes é a forma como estão dispostos
e como acioná-los.
EXTRUDE: com este comando é possível “esticar” uma figura geométrica. Por
exemplo, com base um retângulo pode ser criado um prisma retangular. Talvez
o principal comando em gerar modelos.
15.4 Conclusão
AULA 16
INVENTOR III - MONTAGEM E
DESENHO
16.1 Montagem
Existem diversos modos de gerar seus modelos, tudo depende do seu objetivo.
Se o objetivo for apenas ocupar um espaço ou representar algo sem muita preocupação
com questões técnicas, principalmente de mecânica, é possível gerar todo o seu modelo
apenas no módulo PART.
Contudo, se o seu modelo é realmente a base para a produção mecânica de
equipamentos este deve ser desenhado da forma como será o equipamento real. Cada
peça deve ser uma PART, elaborada no módulo part e salva com a extensão ipt.
E o seu equipamento completo com todas as suas peças (parts.ipt) deve ser elaborado
no Módulo Assembly (Montagem). Então vamos conhecer suas principais ferramentas.
Tela Inicial do Módulo Assembly
Quando importar sua peça para a montagem ela poderá vir em uma
posição que não favoreça a visualização para criar as constrains (será
o próximo comando a ser abordado).
Para movimentar ou rotacionar sua peça poderá utilizar os comandos
FREE MOVE ou FREE ROTATE.
16.2 Desenho
Depois que definiu seu formato poderá inserir as vistas do seu projeto:
BASE VIEW: criar a sua vista principal que será a base para as outras projeções.
TELA BASE: selecione o arquivo do modelo que deseja gerar a vista principal. Após
isso na própria tela do desenho com a ferramenta de visualização determine de qual
ângulo deseja gerar a vista do seu modelo.
Na tela Base ainda existem as opções de exibir a vista com as linhas ocultas ou não,
dar um nome para a vista e determinar a escala.
PROJECTED VIEW: usando a base view já gerada podem ser geradas novas
projeções de acordo com a necessidade. É possível deixar a vista seguindo
as mesmas definições da vista principal ou não.
PARTS LIST: desenho técnico precisa ter a lista de materiais. Algo muito
interessante no inventor é a sua lista de material. Se criar de forma correta
seus modelos quando for gerar a lista de material, ela sairá praticamente
automática, até mesmo com o peso de cada item.
16.3 Conclusão
Assim como as Aulas de AutoCad, essas últimas 3 aulas descreveram de maneira ainda
mais sucinta as principais ferramentas do Inventor. As vídeoaulas também abrangerá
de forma sucinta esse software, pois a intenção é apenas passar um conhecimento
geral dessa ferramenta.
Poderá ampliar seus conhecimentos através do próprio site da Autodesk:
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
LEAKE, James M.; BORGERSON, Jacob L.. Manual de Desenho Técnico para
Engenharia: desenho, modelagem e visualização. 2. ed. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos Editora Ltda, 2015.
ELEMENTOS COMPLEMENTARES
LIVRO
Outros Livros
WEB