Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
MONTENEGRO
Q=M1 L,VBÿÿ NOfEl. S.A.
InM] S-MARIA' ANTÓNIA. 108
HIM DA CONSOLAÇÃO,AS
DESENHO ARQUITETÔNICO
FICHA CATALOGRÁFICA
(Preparada pelo Centro de Catalogação-na-fonte,
Câmara Brasileira do Livro, SP)
1. Desenho arquitetônico
17. CDD—744.424
78-0128 18. -720.28
DESENHO ARQUITETÔNICO
PARA CURSOS TÉCNICOS DE 2.° GRAU
E FACULDADES DE ARQUITETURA
mw
EDITORA EDGARD BLUCHER LTDA.
© 1978 Editora EdgardBlucher Ltda.
\
CONTEÚDO
Capítulo 1 INTRODUÇÃO 1
INTRODUÇÃO
• Jálevantamentos
existem máquinas, ligadas a computadores, que desenham
topográficos completos, planos urbanísticos e
projetos de Arquitetura, inclusive apresentando cortes, facha¬
das e perspectivas externas e de interiores, na posição que for
escolhida para o observador.
• 0projeto.
Desenho Arquitetônico não é a representação ideal de um
Seu maior defeito é mostrar pedaços de um projeto
que deverá ser visualisado completo, numa só operação da me¬
mória. Perspectivas e maquetes dão boa idéia de conjunto,
mas apresentam outros defeitos. A solução poderá estar no
desenvolvimento de uma ciência nova: a Holografia, uma das
aplicações dos raios "lazer".
• vendando
Enquanto não chegam por aqui as tecnologias recentes, vá des¬
neste livro os segredos, usando a cabeça e as mãos.
Tomei por base minha experiência, como desenhista e mais tarde como professor
universitário dessa matéria, ao redigir e desenhar um curso que obedece à sequência da
aprendizagem, o que nem sempre coincide com a ordem lógica dos assuntos.
Este livro nasceu de uma edição particular que os alunos chamavam de apostila e que
o apoio dos amigos fez esgotar. Atendendo a sugestões refiz e ampliei o trabalho inicial.
O livro é, pois, obra totalmente nova e feita com intenção de informar e de orientar o futuro
desenhista, nada mais. Se a universidade, em alguns casos, ao longo de 5 anos não con¬
segue formar um arquiteto como teria eu a pretensão de fazer um arquiteto em pouco mais
de cem páginas? Além de absurdo, seria ilegal.
Deixo de apresentar bibliografia. É impossível citar livros dos quais eu usei uma ou
duas frases, guardadas na memória, sem fichas e arquivo. Por outro lado, muitos assuntos
não se encontram em qualquer outro livro de desenho arquitetônico, nacional ou estrangeiro.
Agradeço a todos quantos me incentivaram com palavras ou com colaboração direta.
Dentre estes citarei o arquiteto Niepce C. Silveira, autor da capa, o desenhista Hélio Marinho,
que desenhou os itens A até £ do Capítulo 12, e Hélio Pereira, que desenhou o Capítulo 19.
Os demais desenhos foram de minha autoria, portanto não culpem outros. . .
Peço que o leitor não guarde para si suas impressões, sugestões e críticas. Faça com
que cheguem às minhas mãos, de qualquer forma. Será a melhor maneira de avaliar e de
melhorar o trabalho feito.
Recife, 1977
1
CAPÍTULO 2
MATERIAL
E INSTRUMENTOS
DE DESENHO
O escritório de
desenho é hoje
conhecido pelas
palavras da moda:
Lá dentro deverá
haver diversos Começaremos pela descrição
equipamentos, daqueles instrumentos. Em seguida
A,.I,, r "'TTõt.t.AGJ.r/r" mostraremos como usar cada um
instrumentos e
materiais de desenho
-ÿ
r.:
- > v .nT
deles e, finalmente, diremos como
e, o mais importante, deve trabalhar e o que deve
gente que saiba conhecer o Desenhista de
usá-los bem ! ARQUITETO Arquitetura.
TAMPO DE
PRANCHETA MADE I R A
PES DE MADEIRA
No comércio encontram-se pranchetas mais sofisti¬ 0 tampo ou prancheta serve de apoio para a folha
cadas tendo contrapesos e gavetas, . abajur para de desenho. Há quem diga que o tampo em posição
iluminação, e também banco com encosto, que vertical provoca menos cansaço no desenhista;
realmente poupa os rins . . . nos intervalos. seguramente podemos afirmar que nos desenhos de
Há, ainda, quem prefira chamar de prancheta o grande formato essa é a posição mais comoda.
tampo (ver figura), reservando o nome de mesa Quando o tampo é usado na posição vertical torna-se
para o apoio (pés). necessário colocar ao lado do desenhista uma ban¬
cada ou mesa para depositar o material de desenho.
2
Desenho Arquitetônico 3
O tampo da prancheta deve ser forrado com papel liso (já se fabricou um Alguém já sugeriu que o
papel especial para isso) ou com plástico não-brilhante de cor verde ou tampo da prancheta fosse
creme em tonalidade clara. O plástico branco fosco pode ser usado, em¬ feito de material translúcido:
bora apresente o inconveniente de sujar com facilidade. O papel ou o plás¬ vidro fosco ou acrílico
tico deve ser aplicado bem estirado, sem deixar bolhas ou ondas, sendo leitoso. Vantagem: a
grampeado na face inferior do tampo e nunca nas bordas laterais ou na iluminação — ou parte
face superior. dela — seria feita por
baixo, sem criar sombras
sobre o desenho.
Enquanto essa prancheta
não é fabricada, vejamos
alguma coisa sobre a
ILUMINAÇÃO
drX-
ár&z, de trahcMuy
C&m Utft 1M-"UtrZ.
dco
q dry- adCo- ;
Ao comprar uma régua tê de cabeça móvel, verifique 0 substituto mais moderno da régua tê é uma régua
se a parte móvel pode ser retirada. Em geral, trabalhamos deslizante presa por fios paralelos nas bordas laterais
quase exclusivamente com a cabeça fixa e poderemos, da prancheta. Apresenta o único (?) inconveniente de
portanto, retirar a cabeça móvel tornando a régua mais não permitir a colocação de objetos sobre a prancheta,
leve e cómoda. pois eles poderiam tocar num dos fios de nailon ou na
régua tirando o paralelismo dos traços.
I - ESQUADRO OE 45
2- ESQUADRO DE 60° OU 30°
RECOMENDA-SE O COMPRIMENTO
© ENTRE 30 A 37Cm
0 compasso serve para traçar circunferências. Quando ele SOMENTE PARA UM ESCRITOR!/) SE JUSTIFICA A
não possui a articulação, a agulha e o lápis do compasso COMPRA OE OUTROS COMPASSOS;
tocam o papel em direções oblíquas; ao ser traçada a
circunferência o pequeno furo do centro vai se alargando.
Isso não acontece se a agulha ou ponta seca fura o papel COMPASSO
perpendicularmente, como mostram as figuras. Portanto, CINTEL
a falta de articulação é uma característica dos compassos
de qualidade inferior. O cintel é formado por duas peças
que se prendem sob pressão em uma haste de madeira
ou alumínio. A distância entre as duas peças — ponta e
lápis — é igual ao raio. Algumas lojas vendem o cintel
com haste cromada; verifique, nesse caso, que a haste
não seja curta, pois ela não pode ser aumentada, como
ocorre com uma haste de madeira. O compasso de
redução não é um compasso! Eie serve para passar —
COMPASSO
depois de ajustado o eixo móvel — as medidas da pro¬ COMPASSO OE
REDUÇÃO OE PONTAS
B
portanto ampliação igual a — . O compasso de pontas
secas serve para transportar medidas; raramente é usado
em desenho arquitetônico, embora possa ser útil no de¬
senho de máquinas.
Desenho Arquitetônico 7
PLÁSTICO
COM EIXO DE CURVA
CHUMBO OU | FRANCESA
DE COBRE
id
DE
pla'stico serve
DE GUIA PARA
0 TRAÇADO CANETA DE ESTILETE
TYlaÿCaS -HUMS CoriÁecidas : OXFÓFD, VAGÍ4HT,
FIO DE
COBRE
PARA FIXAR
stf e di es, ceeoy.
A CURVA fldcr e MiuJd ayzrvpricu&x ptZrtt o- dex-tZndur
a, P/~esd<z*n- bem. pas~a. o- Ues-enAo-
<x mão- l<vr*e e $d<y EXCELENTES O
des~e+vk<r de íeXrrtC?.
Dar prefty~&ticitz. aos
FIO DE AÇO tipas pae S&r
MADEIRA
usadas -no- neMttfr-
(trer Cap. ?) e
sríty dÿTm&ntcúreiS.
DESUSO
8 Desenho Ârquitetôrúco
TINTA
N ANQUIN
VERIFIQUE SE A TAMPA
00 VI0R0 POSSUI VÁLVULA
PARA RETIRADA DA TINTA
23 3
E HASTE CONTA- GOTAS. Cm
TUBO OU
BISNAGA
CANETA "GRAPHOS
(MARCA COMERCIAL SEM PRODUTO SIMILAR)
TAMPA
c&trtpteto de penPS.
DEPOSITO DE TINTA
PENA
(se'rie A)
AS PENAS SÃO VENDIDAS À
PARTE. PARA UMA BOA APRESENTAÇÃO
PRECISA-SE, PELO MENOS, DE: O cemcUtt&r oeçadcL a. s-adda,
•S PENAS OA SERI E"a" NÚMEROS:
da, Tinta. e vendido &n- 3
cadtÁrQS ;
O, 13 N" /- d&OOCv- tditõx -,
-mudJd
0,2 mxr-am&nde as-ade- e'
0,25 (OU 0,3) d° 2- Adassdedrrurotcr noedòo-\
O, A uatcdo- -nrrroKC(d*KCi+tde .
0,6 OU 0,7
A? 3 - Maita tinta ; ussuto-
Numnraçdá- pcor-rx, trcoço-j çrarsoS.
• UMA PENA DA SE R I e"t"nUMERO'. ÿKP&da.
face
0,8
COMO USAR
OS INSTRUMENTOS
DE DESENHO
EsEíx errvu/o- /
OLsÿrtre o-
da.
t tê .
Muita gente acha que é difícil ser um bom desenhista. De fato, uma parte dos que começam
um curso de desenho desiste por julgar que não "dá para a coisa". Vamos deixar bem claro
que se o desenhista espera fazer-se do dia para a noite, como com um bilhete premiado de
loteria, está muito enganado. Um desenhista se faz com doses elevadas de três coisas:
persistência, treinamento e observação. As duas primeiras dependem quase que exclusiva¬
mente de cada um. A observação, aliada a uma boa memória visual, é tão importante para
o desenhista como uma orientação segura. É isso que você vai encontrar neste livro. Não
pense que os pequenos detalhes — que virão em seguida — sejam coisas tolas e dispen¬
sáveis. Todos nós encontramos chutadores de bola, às pencas, em qualquer lugar. No
entanto, Pelé só existe um. Leia, grave e aplique todas as recomendações para ser um bom
desenhista, fazendo trabalhos rápidos e da melhor qualidade.
11
12 Desenho Arquitetônico
O LAPIS
DEVE TER A
PONTA CÓNICA.
2 5 mm
DIREÇÃO
DO TRAÇO
AGORA ENCHA 0
TRAÇO FINO.., ... OUTROTRAÇO ESPAÇO ENTRE AS PARALELAS
FINO E PARALELO COM VA'RIOS TRAÇOS FINOS.
-Ò»
W [>
PORTANTOÿ O Traço grosso não depende de fazer mais força
dl /tjGÿ£q
da. oeqcta. tê
deo-e -mMtdLr
ÿ
A/Q A/a'x/MO,
3mm ide.
esyÿes-sxcnx .. .
/ÿcuÿcí. /Udddr tyue a.
CL Cafl&ta. (iSU. lOjjiP&LS-CL)
eskoGttCrG u. ò&rda_ da.
kaxde AA/TFS do- /aapet
y
errado: a ponta no ai
A RE6UA TE
e' manejada pela mão esquerda
nao use o te na
BORDA INFERIOR
PARA TRAÇAR
VERT IC A I S
A GRADUADA
_
RÉGUA
E UM INSTRUMENTO OE MEDIÇÃO E NAO DEVE Ndc nuisÿue uan s~€-tÿr?ie*t£cy ctep&ls-
r
SER USAOA COMO APOIO PARA TRAÇAR RETAS. &u£r~Cr e -*n<zis ; ajSsÿm <we
fzeçAMZsuTs- e-m.
oolcícl -rnecCíçã,o- e na- A&.
u-Aÿ<Ays <3-
--
gravação dos traços da
graduação chega, às vezes, a
causar ondulações no traçado.
,_ _ _ _ q-t-b» c
Outro erro comum é usar a t— 1
régua como lâmina para
cortar papel; o atrito aquece
o plástico, derretendo-o e a
régua fica com falhas, como
mostra a figura. Na figura à
direita encontra-se o processo
correto para marcar medidas
sobre uma reta; faz-se à PROCESSO certo:
parte a soma de cada medida A régua fixo]
com a anterior e marca-se
cada total mantendo fixo o
zero da régua graduada.
Em desenhos de precisão a
régua deve ficar inclinada,
aproximando a graduação do
papel; pode-se fechar um
olho para maior segurança da
medição.
O tecnígrafo é um instrumento
que substitui régua tê,
esquadros, régua graduada e
transferidor. Embora muito
prático é pouco usado por
ter preço relativamente
elevado.
16 Desenho Arquitetônico
ctedo- ??ijCnÀsrru>
ESQUADROS
I- TRAÇADO DE PARALELAS
A
A PALMA GA MÃO FIXA
UM ESQUADRO. 0 OU T RO
SERA' MOVIMENTADO
*
PELOS OEOOS.
2- TRAÇADO DE PERPENDICULARES
RO T AC AO EM TORNO
DO ÂNGULO RETO,
TIRA- LINHAS
-
pJ+e&TtCor êisrrL&CLr aS kasdcd
fet-t&nuxonv&nXe cgm, peeped RTAS PARA
CLncL - CtyfiJuzS e'
ÿmesmo. apresentado.
cl
importante:
-
I ANTES DE COMEÇAR O TRABALHO 6 NAO VOLTAR ATRAS SOBRE UM TRAÇO
LIMPAR A PRANCHETA. 7 NÃO USAR O TRIPLO DECÍMETRO COMO
2 APONTAR TODOS OS LAPIS, INCLUSIVE APOIO PARA TRAÇAR RETAS.
OS COMPASSOS. 8 NÃO CORTAR O PAPEL USANDO LÂMINA
3 NO DESENHO A TINTA LIMPAR AS SOBRE A PRANCHETA E NÃO USAR COMO
PENAS E VERIFICAR SE AS CANETAS GUIA A RÉGUA TE.
ESTÃO A BAST ECI O AS 9 NÃO USAR O COMPASSO RARA ALARGAR
4 NÃO USAR A BOROA INFERIOR DA FUROS.
REQUA TE. NUNCA. IO LAVAR PERIOOI CAME NTE COM AGUA E
5 NÃO ESPETAR O COMPASSO NA SABÃO OS ESQUADROS , RÉGUA TE
PRANCHETA NEM NA RÉGUA TE. E O T R I PLO DEC ÍMET RO.
or
balanço
C OR C UNDA
COMPACTO
AQUI
ESTÁ
5 REFLEXO
FORA OA
certo: VISTA
CORPO COM
ESCORADO LIGEIRA PE APOIADO CORPO APOIADO
INCLINAÇÃO NOS ANTEBRAÇOS
E NÃO NO
TÓRAX
Desenho Arquitetônico 19
FECHA
ABRE
ARTICULAÇÃO S&fctoe
pajs-To-/*çJa
ÿ> cotn-
poj-p
Superior. uSOndo-
PONTA DE AÇO E LAPIS os dedos pode-
perpendiculares Ã
frovr o indicador,
PRANCHETA.
& compasso-
frccac
A primeira figura desta página mostra UpeÀsastuasde.
como o compasso tem seu raio
MjdjjtiajcUy
ajustado por meio dos dedos ÿKo- rendido-
indicador, médio e anular da mão do- tdxoo-,
direita. Para o traçados dos arcos
usa-se o polegar e o indicador.
A finalidade da articulação no
compasso foi explicada na página 6.
(fôoe o- i*usr£ac-
"m&tiXb- com o
Os bons compassos têm a agulha poí&pcu* &
afiada nos dois extremos, sendo trcuce a. circuot-
que uma das pontas apresenta um
rebaixo: ele evita que a agulha se
feeoèoucòa.
se/Uido-
-no-
cios
aprofunde demasiadamente, como po-ndeioos cio-
acontece quando se traçam várias r&Co-ftdy.
circunferências com o mesmo centro.
O lx<zB<íuÿérÿi*ur e
u£-£Uí& arm. ceS úUoCIS ; o- isidàazjd&T
e&Xfuesrr&y iiuirtt&m- <r &atCo- (bzhzuJS-fcme)
rva. vemt-uaad e a. c£ám&c£a_
rrrâcuÿeCo- imsS~ér~Umt&rd<y.
facUfr a.
CANETA GRAFOS
PARA TRABALHAR
.. E DAR
SACUDIDAS 42 ENSAIAR NO PAPEL ANTES
SOBRE O PAPEL ABSORVENTE DE FAZER O OESE N H 0.
PARA LIMPAR
vS\e*Kps~e fyLie r&CLo-cur a- frwua. A calcÍcl 2 sm. 3 KxeS-es Uuee
LOmpe-a, carrn. pterto- fruu. fULpel o- ciepá&ito de. tLnXa dcc oefneZcu.
OAifes Çyue cl luvutcL . PLq£l/~€ c c&rtdcifor e lacre - <r
G ' -ynAsÀXsSÿLrrLO- f A UeutcL $-eccL /~&*Koi>e-ÿe c&m
cCUee+tíe próprio otu «« àGoar-
Iz&rvcUÃy d/2 sÿódúy (/ parXe) e
(Ltytw- (2 O pordes).
POOE SER
• SE POSSÍVEL, COLOQUE UM PANO PARA ABSORVER A TINTA.
PROVOCADO POR não e' aconselhável papel em borrão grande.
-
EXCESSO DE TINTA ( NO TIRA LI NHÃS )
• DEIXE SECAR BEM.
OU CANETA NA POSIÇÃO ERRAOA :
• RASPE, DE LEVE.COM GILETE FAZENDO UM MOVIMENTO
RÁPIDO DE VAI -E -VEM.
VOLTADA LAMINA
PARA BAIXO
• PASSAR BORRACHA DE TINTA
LIGEIRAMENTE
NO LOCAL RASPADO
ENCURVADA.
REMOVER 0 PO COM ESCOVA
*
• DESENHAR NORMALMENTE.
l+GT-r~e>-cÁsCi, -Tiy<y
&ZT',~ OClXtix COUsSIX
íuorÿ ...
EXERCÍCIOS As figuras desta página devem ser desenhadas ampliando seu tamanho para o
dobro. As setas da primeira figura indicam o sentido do traçado das linhas. Desenhar
a lápis observando a espessura dos traços; finos, médios e grossos. No desenho
definitivo traçar em primeiro lugar as curvas e, em seguida, as retas. 0 desenho
deve ser claro, limpo e preciso
CERTO
TRAÇADO DE TANGENTES
ERRADO CERTO
ERRADO
CAPITULO 4
NORMAS
DE DESENHOS
TÉCNICOS
/is tuyfznxLS p,rT7tu/*a*n <xs dúreesvs
e/ecrce*i£à7 do Z)eO&rtJu>- T&on/oo- efe truyz/cr cl
ÿ-aiecteu- a. e)c&cccçãcr (<sso)l a. córnSudía-fteiruiiA)
e. cc cfeiszdfiroaocLo'.
O DESENHO TÉCNICO NAO PODE
-
SUJEITAR SE AOS GOSTOS E CAPRI¬ A NORMA BRASILEIRA DE DESENHO TÉCNICO É A
TIPOS
LINHAS visíveis; traço CHEIO
INVISÍVEIS;
" INTERROMPIDO
24
Desenho Arquitetônico 25
fORMATO AO
escala i:3 0
1189 mm
REFERÊNCIA
dimenso'es
B
DE
c
PRANCHAS
0
• MEDIDAS EM MILÍMETROS
2A 0 118 9 16 8 2 15 '
A 0 8 4 1 118 9 1 0
A 1 5 9 4 84 1 10
10
8
A 2 42 0 59 4
A3 297 42 0 10
A4 2 1 0 29 7
A5 1 48 2 10 §-"f _
TIPOS
DE DESENHOS
E DE PAPÉIS
COMO NASCE 0 PROJETO? terá grandes vidraças? Ficará no meio do lote ou será
Quando alguém pretende construir uma escola, um encostada num dos lados? A sala se prolonga pelos
hospital, uma casa, surge a necessidade de fazer o terraços e jardins? A cozinha ficará na frente ou lá
projeto. Sem o projeto não há possibilidade de ser atrás? Os quartos ficarão voltados para os fundos ou
determinado o custo da construção, a quantidade de para a rua? Ou para um dos lados? A sala terá a mesma
tijolos, de telhas, de azulejos, de cimento, etc., nem altura da cozinha?
o tempo que será empregado na construção. Existem dezenas de perguntinhas desse tipo para serem
Devemos esclarecer, logo, a diferença entre projeto e respondidas quando o arquiteto começa o estudo. E
planta. A planta ou as plantas são os desenhos, rolos todas as respostas devem ser justificadas; por que é
de papéis, onde estão representados aquilo que se assim e não assado? Aquilo de abrir um livro de projetos
deseja construir; o projeto. ou uma revista e dizer que deseja "uma casa igual a
0 projeto é uma idéia, é o resultado da imaginação essa" é falta de imaginação, no mínimo. Isso nada tem
criadora, escolhendo entre centenas de fatores aqueles a ver com Arquitetura. Arquitetura é, antes de tudo,
que devem prevalecer. A habilidade e o conhecimento criação. 0 resultado de copiar ou plagiar o que se
serão as bases para equilibrar a Arte e as Ciências publica pode ser uma coleção de plantas, mas nunca
Técnicas no projeto. um projeto!
Se o cliente é uma pessoa aberta, sociável, acostumada Portanto, fazer uma planta está ao alcance de qualquer
a receber amigos, sua casa será completamente diferente pessoa, de qualquer profissão. Elaborar um projeto é
daquela onde o proprietário é um estudioso, retraído, alguma coisa mais séria e o arquiteto — ainda que
que gosta de ouvir música sozinho. A casa será clara, tenha muita experiência e capacidade — precisa parar,
aberta para a rua, de cores vivas ou será discreta, dando pesquisar, pensar, riscar, discutir, e tornar a riscar. Duas,
para um pátio interno? Será rodeada de terraços ou três, dez, vinte vezes. Ou não se trata de um Arquiteto.
AS ETAPAS DE UM PROJETO
E OS TIPOS DE DESENHO
Alguns arquitetos
2) O anteprojeto
TIPOS DE PAPEL
Papel opaco — branco ou em cores. Por não serem Papel vegetal. É semitransparente, semelhanje ao papel
transparentes- estes papéis são recomendados para manteiga, apenas mais espesso. Seu peso varia de 50
desenhos coloridos. Em geral o anteprojeto é feito a 120g por mV sendo mais usado o de 90 g/m 2.
nesse tipo de papel para valorizar as cores e apresentação. Serve para desenhos a lápis (usar grafite duro, F, H
Marcas e tipos comuns: Ingres, Fabriano, Canson, Pirai, ou 2H) ou a nanquim. Aceita o hidrocor mas não a
Schoeller, papel "guache", papel madeira e outros As aquarela, nem guache. Não pode ser dobrado. É o mais
lojas e livrarias geralmente possuem mostruários. indicado para o desenho de projetos por ser resistente
As dimensões são de 50 * 70 cm, para uns, e 1,00 x ao tempo e por permitir correções e raspagens. É
x 0,70 m para outros. vendido em rolos de 20 m, nas larguras de 1,10 m ou
de 1,57 m e também nos formatos recomendados pela
Papei "manteiga". Papel fino, semitransparente e fosco. ABNT, tendo as margens já impressas.
O tipo brilhante, usado para embrulhar manteiga e frios,
no varejo, é totalmente inadequado para desenho. É Papel heliográfico. Encontra-se nas cores azul, marrom
usado para esboços, estudos, detalhes. Aceita bem o ou preto. Uma de suas faces é tratada por processo
nanquim, o lápis (HB até F), o hidrocor, e não pode ser químico e reage em presença do amoníaco; essa reação
usado para aquarela ou guache. Sendo um papel fino se faz em máquinas copiadoras. Somente os desenhos
não permite correções no desenho feito a nanquim, feitos em papel manteiga ou vegetal podem ser copiados
salvo raras exceções. É vendido em folhas de 1,00 * por este processo. Existem diversos tipos de papel
x 0,70 m ou em rolos de 20 m e largura de 1,00 m. heliográfico, desde os mais finos aos mais resistentes.
Seu peso está na faixa de 10 a 45 gramas por mJ.
CAPITULO 6
NUMÉRICAS
E GRÁFICAS
V.
VISTA SUPERIOR ESCALA |:I ou ESCALA NATURAL
ESCALA e a
RELAÇÃO ENTRE CADA
MEOIOA 00 DESENHO E
A SUA 0IMENSÃ0 REAL
NO OBJETO.
29
30 Desenho Arquitetônico
PEÇA 00
VT7
RELOGIO
DE PULSO 4=
ESCALA III
ESCALA 20 : 1
representaça~o
SIMPLIFICADA
As escalas de ampliação recomendadas são 2:1, 5:1, A fxyrota. de
10:1, 20:1, 100:1 etc., de acordo com a NB-13 R — unruL.
Norma Brasileira de Desenhos Técnicos de Máquinas fr<iflcrx, pode
e de Estruturas Metálicas.
ser Uesenkada.
As escalas de redução e de ampliação são chamadas
e&ccUcL <de
numéricas ou métricas.
io : i ,
et ímvul
e&zrdn. de.
As escalas devem ser lidas 1 :50 (um por cinquenta), é lógico que quando se faz a redução ou ampliação
1:10 (um por dez), 1:25 (um por vinte e cinco), fotográfica de um desenho sua escala fica alterada.
10:1 (dez por um), etc. Uma casa desenhada na escala de 1 :50, reduzida
Em desenhos antigos pode-se encontrar, por exemplo, fotograficamente em 25% de seu tamanho, ficará
a escala de 0,05 (cinco centésimos). Se fizermos as representada na escala de 1 :66,6. Deve-se, pois, ter
operações encontraremos: o máximo cuidado de conferir as escalas numéricas
5 1
indicadas em livros e revistas. Esse trabalho é dis¬
0,05 = seÿa' 1:2° na notaçào atual
Tõõ 20 ou
= pensável quando o desenho é acompanhado de
escala gráfica.
ESCALA GRAFICA í a
REPRESENTAÇÃO DA ESCALA NUMe'riCA
A) eS-ÿaJrt, cerres?"ionderde
a, r.5o é por
Im 2m TGÿmerctcrs 2cot. , p&is:
a,
1 :50 = 0,0 2 -m. - 2 .
O.om
0.05m
Resumo de redução
numéricas
de ampliação
Escalas
| |
gráficas
simples
de transversais
EXERCÍCIOS 1) Uma rua está desenhada com 12 mm de largura e mede 24 m. Qual a escala
do desenho?
2) Num projeto desenhado na escala de 1:50 a altura de um prédio mede 18 cm.
Qual a verdadeira grandeza dessa altura?
3) Uma sala mede 6,20 x 3,80 m. Num desenho feito na escala de 1:50 quais
serão as medidas?
4) Um objeto foi desenhado no formato A2 e em escala de 1:25. 0 desenho é,
em seguida, reduzido fotograficamente para o formato A4. Qual é a escala de
redução dos formatos? Qual a nova escala do desenho? Qual o comprimento,
na fotografia, de uma aresta de objeto que mede 4,20 m em sua verdadeira
grandeza?
5) Construir a escala de transversais para o título de 1:25 e nela indicar os
comprimentos gráficos correspondentes a 2,93 m— 1,38 m e 0,45 m.
6) Construir a escala gráfica de 1:2 000 e indicar os comprimentos de 1 870 m —
-2 180 m e 1 710 m.
7) Representar na escala de 1:10 os formatos de A1 até A4, Ver figura e dimensões
no Capítulo 4.
RESPOSTAS
Im 0.5r 0 _ Im 2m
1 1 1 ! f l i r ~T~
5. f —h
i
I !
2.93 m
-f—t
IO
0.05m 0.45 m CNJ
í I
-i—r
I i I.38 m
l km 0.5 km I km 2 km
~r 1 r
-1- 1. 710 m
* i i -/—r
—
O
_ ...i O
o
cvl
9.05 km
4- &
i
— —
i +- 1 .870 m
2.l80m
J _L J_ L
Al
7.
A2
A3
Respostas
1) Medida no desenho: D = 1 2 mm '
Medida real: R = 24 m = 24 000 mm A4 A4
D 12 1
Portanto: — = -= -
R 24 000 2 000
Resposta: escala 1:2 000
2) 9 m. 3) Sala de 12,4 * 7,6 cm. 4) Redução de
1:4; escala 1:100; comprimento 4,2 cm.
: :e
CAPÍTULO 7
LETRAS
E ALGARISMOS.
CALIGRAFIA TÉCNICA
LETRAS E ALGARISMOS
PODEM SER DO TIPO
FANTASIA
USADAS EM PUBLICIDADE,
EMBALAGENS, LOGOTIPOS, etc.
OU DO
tipo TÉCNICO
OU BASTA'0, RECOMENDADO
PELAS NORMAS BRASILEIRAS
DE DESENHO TÉCNICO: NB-8R
tipo inclinado:
ZSBnDEEmiJKL MNnPORSTUVWXyZ89
tipo vertical:
abe
33
34 Desenho Arquitetônico
Ded&nAo- de Letr<*£
/• Ssocrlka. cl 2 • Ddxyida. a. adtursL
oJJmjmx "d em. 3 pasd&s ú/toxiS, '/3h
da. l&tnx k trccce a. pcutXà. e A.
VímÚjSUlÍo. . aÿcÿçjsÿa-ptdQ i/3
/XCLTiX ò-odxo-,
A MAIORIA
DAS LETRAS PODE
ÿSERDESENHADA A PARTIR DA
CONSTRUÇÃO DE UMA OVAL
u
VEJA AS EXCEÇÕES: {ÿ
Desenho Arquitetônico 35
(Outros deteJÁes usZLctes
n# cí&sÿ-nJuy cte tetras: teT) A espessÿa. cte- tsaÿo- e LftutU a
'/? cl<x aJtecr<L .
(d) ttepi<3uçxcrnÿriJter . . •
POSIÇÃO
Somente depois de conhecer bem o traçado das
letras normalizadas é que o desenhista de Arquite-
tura deve partir para criar sua própria "caligrafia"
com letras de imprensa. Isso se não desejar usar
a caligrafia técnica.
ev/tar escREi/eÃ
NESTA DIREÇÃO .
m V/1
o. ?
MElJ Pi UHO,
VOCÊ ESTa'
sangrando ?
m
ÿ
°
*
>3 -o
ri\
tjs
33 li»
X ÿ
o r
Para o desenho de letras em tamanho grande pode-se Quando o desenho é feito a lápis pode-se usar espessura
traçar um quadriculado, como nos exemplos abaixo. mais fina de letras do que a recomendada. O normó-
A diferença entre 1/3, que temos recomendado para grafo dá excelente acabamento ao desenho mas, em
a pauta, e os 2/7 desenhados na figura, é desprezível, geral, toma mais tempo. O principiante deve observar
quando se trata de letras menores que 2 centímetros que o bom desenhista faz deslizar a aranha (lembra
de altura. uma valsa!) sem forçar, sem empurrar o instrumento.
CAPITULO 8
DIMENSIONAMENTO.
COLOCAÇÃO DE
COTAS NO DESENHO
'LINHA DE
EXTENSÃO OU Os desenhos de Arquitetura, como
2.00 LINHA DE
os demais desenhos técnicos,
REFERÊNCIA
devem trazer corretamente
VLINHA DE MEDIDA indicadas todas as suas medidas.
OU LINHA OE COTA
Qualquer medida errada ou mal
0.10 indicada dará sempre prejuízos
e aborrecimentos.
ou: 0.90
k-
37
38 Desenho Arquitetônico
--
PRINCÍPIOS
GERAIS : SUA UTl ÿjT
COTAS PRÊyÍndÕ-
-
A5
ca'lcu1ÿÿA
ut-os
const1?ÿao pe m°°°
peuç opfrario na oBra
TODAS COMO
irlHAS °5 AS COTAS
= P6RENClA meces- continuação
ÂNGULOS REPETIÇÃO
SERÃO AS LINHAS
DE COTA
.. Fa BA
piSUOA
PE COTAS
sa'rías
serão
n_
e l'nwa
MEPiOOS Dft
NAO 'N&ÍCAdas p'GURA
EM GPAUS,
exceto nas LlNHAS
COBERTAS PC
E RAMPAS ÍNO\Cÿ
ODE se
índícam em AS COTAS PREVALECEM
PORCENTAGEM Sobre as medídas
calculadas com base
NO DESENHO
AS LINHAS
DE COTA
PARALELAS
DEVEM SER
ESPAÇADAS
IGUALMENTE
¥ÿ -I
Desenho Arquitetônico 39
estes erros:
3.30 -H ít>!
H- 1,80
-H
1.40
-«-
I .40
N - ÿ-
EXERCÍCIO
Para testar sua capacidade de
ÿ ) observação, o leitor deverá
identificar os erros cometidos
na figura desta página.
u
n ÿ
2. 00
3.20 mts.
0.70
SISTEMAS
DE REPRESENTAÇÃO
VISTA DE LADO
VISTA
LATERAL
ESQUERDA
VISTA
FRENTE
VISTA DE CIMA
PLANTA DE COBERTA
40
Desenho Arquitetônico 41
B
*
Nestas figuras, tal como na página anterior,
tudo se passa como se a casa fosse movi¬
mentada da posição 1 para a 2, passando
pelas posições A e B, desenhadas ao lado.
Em seguida a casa passa da posição 2 para
a C, D e, finalmente, 3.
4)
I VISTA DO
LADO DIREITO
f
VISTA
LADO
00
ESQUERDO
[3 _
(2)
VISTA
fre,|t
DE
As Normas Brasileiras NB 8R
estabelecem a convenção,
usada também pelas normas
italianas, alemãs, russas e
outras, em que se considera o
objeto a representar envolvido
por um cubo (figura ao lado).
0 objeto é projetado em cada
uma das seis faces do cubo e,
em seguida, o cubo é aberto
ou planificado, obtendo-se
as seis vistas. A sequência
e colocação dessas vistas é
mostrada na página seguinte.
Desenho Arquitetônico 43
VISTA INFERIOR
(raramente usada)
laferol dirtitáx
44 Desenho Arquitetônico
EXERCÍCIOS
0.60
FeeNTE
i,30 O.80
i,3o 2.S0
l.so 12.00
Desenho Arquitetônico 45
CAPÍTULO 10
REPRESENTAÇÃO
DE UM PROJETO
Qrb&rúx. ÿtnÿcLclÿL
p&r Z pÿaÿtffÿs
bnc-íÿÿitccCiys &-cl
õUloS diÿccaS
StnXídc cCol
CALCADA
PLANTA DE LOCAÇAO DE COBERTA MEIO FIO
PLANTA BAIXA
m pàz»ur kxrriporUcui
<yrtcL a. coftr&uÿão'
l /,50vx. cuytsrtea. <£<r
wo-c*) ; 1.50
Desenho Arquitetônico 49
Planta baixa
Consideremos, agora, o plano de
corte. Nele estão as paredes,
portas e janelas, assim:
No desenho técnico, a
representação da planta é a
da figura abaixo. Nele
acrescentamos (não é
obrigatório!) o quadriculado
correspondente aos pisos
do terraço e da sala.
PLANTA BAIXA
Na maioria dos desenhos de Quando há necessidade de indicar numa
planta os materiais do piso, das paredes,
projetos arquitetônicos é do forro, etc., pode ocorrer que o comparti¬
usada a escala de 1 :50. mento desenhado é pequeno para conter
Quando se trata de um a lista ou especificação de materiais. A
chamada "planta falada" é um desenho
projeto onde aparecem
onde são indicados os diversos materiais
DEPOSITO poucas paredes, e os de acabamento. No Capítulo 12 estuda¬
compartimentos são remos melhor esse assunto.
grandes, pode-se usar a A planta de situação indica a forma
escala de 1 : 1 00, detalhando, e as dimensões do terreno, os lotes
e as quadras vizinhas, a orientação
na escala de 1 :20 ou 1 :25, (Norte), o relevo do terreno, as ruas
os compartimentos que se de acesso à construção, pontos de
repetem (módulos) ou as referência que interessem ao serviço,
etc. Em geral, elas são desenhadas
partes mais complexas. na escala de 1:500, 1:1 000 ou
1:2 000 e devem abranger uma área
relativamente grande.
QUADRA G
NORTE
RUA DE HORTAS
ENTRADA
3
8
PLANTA BAIXA ir
<
ESCALA r.100 o QUADRA
<
o
lo
PLANTA DE SITUAÇÃO
ESCALA I : I 000 O
«o
o 2 o
LU CM
o
NORTE
10.00
BECO DO PIRULITO
<
z>
oc
QUADRA B
I 0 RE J A
50 Desenho Arquitetônico
CORTE
PLANO VERTICAL
L 1
X DEPOSITO
trada no Capítulo 12 (item B).
r-
-m
- B baixa, que é o primeiro elemento a ser desenhado
A
| num projeto, marcamos a posição do corte e
colocamos um pedaço de papel manteiga sobre
a planta.
V tf
Papel Pronsparente
' paro. de&enJuzr
cy a&rid-
CORTE AS
%
Plarxta CíWít
iruCdozpdo da.
posição do cerfe PLcunZd
Tldúr Se jChs4i.ÿòccL.
de oçMlS paru
o _
A
us-C'
itcdòcar a. oUreçcUy
alo- corte.
d} primeira.
letra, frioa. sempre
cl epyuerda. do
oéoervezdor.
CUMEEIRA
Pctníi! etpva-da.
friaUS'
da c<rhiLf~tcL
LLfruZ. OU. CORTE AB • ESCALA 1:50
&fu.amtno da/s ciftuaA
aLe. «n te-ÍAxxdO'.
71a, /riyusiz ÿ 3,50 m
AGUA
Por*ÇcLo- jolcUruX
BEIRAL e uruhdnaedex.
de u/ffux. cofaejdcL
Paa~ÒZ STLÍi
enXe cU um
íeuLhcudo-. /
pr-cri/i-ÿe
a&r\Jéox\- ex. \
chuu.au. e \
o SSrd- . VERGA
Pequoma,
rux pcurdê. uupen-OT
da parda. ou. ÿa*ipta.
EMBASAMtÿ
PEITORIL
Cru. SSTCcr ÿ'
X;>CE Ç4oX
( As Urdias \
purodelaa e \
CONVENÇÃO OS ELEMENTOS CORTADOS potcco ce/pxsdcufces \
PARA OS
NOSfÿ
PELO PLANO SAO FEITOS endr-e st sr£o- J
Peitos com. _
TRAÇOS
CORTES: J
com
NAS
TRAÇO
PARTES
USA-SE O
GROSSO.
RESTANTES
TRAÇO FINO
<ÿJ
/
PASSEIO OU
CALÇADA
TESTADA
LOTE
LATERAL
v:
CONVENÇÃO
PARA OS AS PARTE?
MAIS
TRAÇOS NAS PRÓXIMAS OBSERVADOR
DO
FACHAD AS: SAO DESENHADAS COM
TRAÇO GROSSO.
REDUZIR A ESPESSURA DOS
TRAÇOS NA MEDIDA EM QUE
ELES ESTA'O MAIS DISTANTES
DO PRIMEIRO PLANO.
/V-íZAp es&oAjuzayes*
CcL/M-tXiXos ft e f 2
54 Desenho Arquitetónico
DISPOSIÇÃO DAS
FACHADAS CONFORME A
GEOMETRIA DESCRITIVA 31S30 VQVHOVJ 00 U0IM31SOd VOVHOVd
CORTE CO
SEÇÃO CD
56 Desenho Arquitetônico
h
3) Corte CD SALA
4) Corte EF
Os cortes CD e EF serão desenhados tal como foi
E
exemplificado para o corte AB na página 51. Ver pri¬
meira e segunda etapas na figura abaixo. OEPOSITO
TERRAÇO
Ccrfia CD
PLANTA BAIXA
ESCALA I MOO
Oyrÿé A3
P
CORTE AB CORTE EF
Desenho Arquitetônico 57
DEPOSITO
T E « r a ç o
CORTE GH
Nos desenhos antigos era ha'bito indicar a representação
dos alicerces ou fundações, abaixo da linha do terreno.
Com o hábito corrente de preparar um projeto de
estrutura, o alicerce ou fundação é detalhado nesse
PLANTA - ESCALA : i oo projeto estrutural e, por esta razão, deixou de ser dese¬
Outro caso especial é a fachada em desenvolvimento. nhado nos projetos de arquitetura.
0 termo pertence à Geometria Descritiva e significa
planificar ou tornar plana, desenvolver ou desdobrar
a superfície de uma figura sobre um plano único. No
Capítulo 9 vimos o desenvolvimento do cubo dos planos
de projeção. A mesma idéia é aplicada na representação
das fachadas quando a planta é irregular e apresenta
trechos curtos e oblíquos.
No exemplo ao lado, o desenho das fachadas A, D e
G seria normal; entretanto as fachadas B, C, E e F
representam, isoladamente, trechos de pouca signifi¬
cação. Assim, a fachada A será representada com o
trecho B à direita, ou a fachada D será representada
com B + C à esquerda e os trechos E + F à direita.
Ou poderemos, igualmente, fazer a fachada G em desen¬
volvimento, tendo F à esquerda. São alternativas corretas.
Evitem-se, pois, trechos curtos de fachada em desenhos
isolados, a menos que se trate de paredes perpen¬
diculares entre si, como o exemplo da fachada N,
abaixo.
PLANTA
t. FACHADA D - EM DESENVOLVIMENTO
CAPITULO 11
%
SÍMBOLOS
GRÁFICOS
0 Desenho Arquitetônico, por ser feito em escala redu¬ É imprescindível que o desenhista conheça os símbolos
zida e por abranger áreas relativamente grandes, é gráficos do Desenho Arquitetônico, bem como suas
obrigado a recorrer a símbolos gráficos. Um lavatório, dimensões. A princípio haverá dificuldade para decorar
por exemplo, pode ser representado nas escalas de tantas medidas; com a repetição tudo ficará gravado
1:1 ou de 1:5 com todos os seus arcos e suas curvas; na memória. Muito ajudará, neste sentido, se o leitor
a maioria delas não pode ser desenhada na escala de se der ao trabalho de tirar pessoalmente as medidas
1 :50. Seria um trabalho penoso e demorado, sem neces¬ das coisas e dos símbolos apresentados adiante.
sidade alguma, uma vez que o dito lavatório pode ser
simbolizado por uma figura esquemática. 0 fato se
repete muitas vezes no desenho de um projeto: nas
bacias sanitárias, nas portas, nas janelas, nas telhas,
nos balcões, etc.
PAREDES
de 0.25 e de 0.I5
de espessuro
Observe os cortes desenhados I !5Ò
ESCALA
no Capítulo 12 e compare PENA 0.8
com o do Capítulo 10 — PODE SER
USADA
página 52, todos feitos na PENA 0.7
mesma escala. O desenho do
Capítulo 12 é de apresentação
mais agradável e corresponde PAREDE ALTA'.
t POUCO USADO )
à convenção habitualmente
usada por arquitetos e
desenhistas. Ambas, Capítulos
EM GERAL USA- SE...
10 e 12, são corretas; é uma
questão de gosto usar essa I - PAREDE ALTA I
ou aquela na escala de 1.50. COM TRAÇO GROSSO
58
Desenho Arquiíetônico 59
Quando se desenha na escala de 1:100 ou 1:200, as Embora não seja bem aceito para a fase de projeto,
paredes podem ser traçadas "cheias", como fizemos nas há uma técnica de desenho bastante usada na repre¬
plantas e cortes do capítulo anterior. Contudo, na escala sentação de anteprojetos: faz-se o contorno de paredes,
de 1:100, há quem prefira usar dois traços feitos com a lápis ou a tinta, com traços finos e pinta-se o inter¬
pena 0,4 ou 0,3. Assim está desenhado o exemplo do valo com hidrocor numa das faces do papel vegetal.
Capítulo 19. Na escala de 1 :200 as paredes sâo cheias: Além da beleza do colorido existe a vantagem da
é impraticável outra representação, a menos que se economia de tempo, pois o desenhista usa uma só
trate — por exemplo — de construção antiga, de pena, já que o contraste será dado pelo hidrocor.
grossas paredes e robustos pilares. Deve-se ter o cuidado de usar tinta não-solúvel em
água (mancha com facilidade) e, também, verificar que
a tonalidade das cópias heliográficas não corresponde
à da cor no original.
4c paoedec de pecioa esddcr rtpnecesitadac no Capítudo- /4.
PORTAS E JANELAS SAO
PLANTA
CORTE
0.80 X 2.IO
LARGURA X ALTURA pettá :2.!Q oa. 2.20)
o
o
<
CORTES
DESENHADA
C&nuy OvLclicdLr cdçicL CO
O
zl cUÿrÿvuçdL de c&át
e*zM»€ ateis pàsvrS ?
60 Desenho Ârquitetônico
PORTAS escala i : 50
3
Apew&nte PLANTA
GmdutCda.
2- PORTA PANTOGRÁFICA
ú 4
' Eíx*&
Qu&tidc í&cluutct.
tytupa. '/3 do- vdo
oeddcaX
3- PORTA PIVOTANTE
inferior
4- PORTA BASCULANTE
é a~ fyue frdtz em. temer
de edero derÿi-ÿyrdtad.
PLANTA
d
5 - PORTA DE
ENROLAR
CORTE
PLANTA
CORTE
Desenho Arquitetônico 61
PI VOTANTE
CORREDIÇA
JANELA DE JANELA
GUILHOTINA BASCULANTE
PLANTA
CERTO ERRADO
62 Desenho Arquitetônico
0.49 o 0.6 5
0.29 o 0.99 LAVABO ou
LAVATÓRIO
9
0.80
PLANTA
0.38
P L A N T A
O ou:
PISO REBAIXADO
0.09 a 0.10
BOX
1.
DE CHUVEIRO • CORTE
O .90 X 1.50
MOVEIS escala i:50
CADEIRA
0.45 X 045
MESA de CENTRO POLTRONA 0.70 x 0.70 cadeira de descanso
PLANTA
ÿ- 1 GUARDA-ROUPA EMBUTIDO
O.SO a 0.60
CcrHAre*ÿÇ&QS pajuz ty
tftla.rcícL-roupua. fl,luktei)
CORTE NUM GUARDA-ROUPA EMBUTIDO
0.80
PLANTA
/ = 0.35
A pia não- £j3
deoe sv •N
cl&taMuula-,
nP&la. erect/a, ( \\
nvesrruy
yiu&uúr cariada.
13
64 Desenho Arquitetônico
NA AREA DE SERVIÇO
050 a< TANQUES DE LAVAGEM
0.80
0.30
0.23
0.55 a 0.70 1.60
h « 0.85
MA' QUINA DE
LAVAR ROUPAS
PL ANTA
PLANTA O
ELEMENTOS VASADOS
oo o o o
O 00 o o
oooo o
1 OOOOOO
'ooooooo
oooooo o
CIMENTO LOUÇA
AUTOMÓVEIS 2.00
ESCALA I : 100
AUTOMÓVEL
GRANDE 1.70
1.55 /\ A AUTOMÓVEL
MÉDIO
AUTOMÓVEL
PEQUENO
REPRESENT AçXo
muito esquema'tica.
Desenho Arquitetônico 65
AAQUITETA
UI
u
Z
O
o SALA
»
<
>
Ui
z
Ui
-I
íX.
<x
z
o
H-
Ui
O
cc
CL
ÿ
T. SERV.
QUARTO BWC
m COZINHA SALA
-f +-
-f +
L.
QUARTO QUARTO AÇO
CAPÍTULO 12
AS ETAPAS
DO DESENHO
66
7.80
ÿo 0.15 0.1!
r
4.20
u
>
>z
o >
>ÿ* :xh
<nÿ ÿ
01 N -
I > '
o
O
*
5 s S
"mo
™
2
Z t>
Ia
O
o
s »
-p
- ÃÃ & »
« o
O
m z
"0 « -I
a v o
-ma»
Z (0 z
O CO o
2 5t> '
—
<o
rn
*-i
m
o o »
z
—<
CO
i>
C0
„ _
Q
p
- <Ji °'
ri v
«o t> o
-
z o
a»
ro
-o
°
-i m a
PI o o
X £
z ri
> m
x
h
o
o <o
H
o
»
CA to
«s
Os
S
?
íb.
-2
.
s>
a
0.15 .60 -kt 3.40 -tt 2.20 ii
7.80
ON
VJ
68 Desenho Arquitetônico
A- PLANTA
BAIXA
CONTINUAÇÃO . 2 ? FASE
Desfilo
4- DESENHAR PORTAS E JANELAS CUsrudcL h.
5- DESENHAR OS EQUIPAMENTOS: BALCÃO, BIDE, BACIA, ETC. IdjínS ô
UMl t/flÇOS
6- APAGAR OS EXCESSOS OAS LINHAS TRAÇADAS
As s-tzcr
des&rJuuAts aJ>er&i£
ÿwis ulasttàS, -mas
ÿrun cor*éeà e.
fruis facAcud&s
Desenho Arquitetônico 69
- PL
•
Alÿ TA C0NTINUAÿA0 * 3" FASE : 8 ~ DESENHAR AS L,NHAS PONTILHADAS
9- ACENTUAR A ESPESSURA DOS TRAÇOS (PAREDES]
BAIXA
645
040 I0.[
ff— 1.80 2.10 .
, 1.95
rf 0.15 040
o
*}:
to
O |S
T 5' •3J 4§
SERVIÇO
h = 2.00
o
CO ; in i
O
;
TERRAÇO
0.75
—oil
©O
§ o
NORTE-
O
ENTRADA i8
u— 3.00 -ià 300
A 1
0.15
49 FASE
i » 27 °/o
Oj65
CORTE AB
ESCALA CSO
-
7 Deoetc/car as paredes inlentas c&rtcutzs ppto- pdamr.
-
8 titurcar as portas e secioouzdas peto- ptana- do cente.
/onPtas
9- D&senÁcw os eteat&ntõs gae são- sisters após o- piano- de
corte . txpnpdo- •' pontoo e não cantadas. Jonetas
/O - C&tocar tònJuas de cotas e cota**.
// -H&pessnzr os traços a. tapis ou. a. tinta na. seÿo&ruaa :
a trecç&r £úttos ( em todo- o c2es*entio-) ;
-
.
6 trãbçers- -mécUxrs ;
c. trárÇCT gfÿroTTtrsr.
Desenho Arquitetônico 71
2
3
-
-
—
4 -
5 -
0.50
0.70
CORTE CD
ESCALA t: 50
I - SERÃO FEITAS _
DEPOIS DE DESENHADOS OS CORTES
C* FACHADAS 8 - OESENHAR A
COMO
LINHA
SE
DO TERRENO
VE NO CAPITULO IO.
E MARCAR AS MEDIDAS HORIZONTAIS,
10.30
•- í?. • ÿ
: *3.
D • PLANTA
DE
LOCAÇÃO
E DE
COBERTA
ESCALA r.100
NORTE
ENTRADA
PASSEIO
Mcio-fio
QUADRA E
RUA DA SAÚDE
"0 12.00
r
H
>
1500
o
c
>
O D
O
CO
>
>
o
o
m
co
o
x> 6
>
o
o
o
RUA OAS FLORES
Desenho Arquitetônico 75
Q • DISTRIBUIÇÃO dos
desenhos EM PRANCHAS
Ii LO CAÇtfO
cc BERTA
/? Ug&rulcL
•L dernL-ÿcoaupdo-
ckx. O c
CORTES
r
FACHADAS
©
ÿna-
fti'.aia. pmófd- PLANTA [ SITUAÇÃO
BAIXA r
sdynaL chcuMjz-sÿ
" catiiMSO "
ESQUEMA DE GILDO AZEVEDO MONTENEGRO* ARQUITETO
UM "CARIMBO"
CONST R U ÇA~0
ESCALA 2/ 3 PROJETO PARA DE UMA
LOGOTIPO 00
AR Q UITETO OU
RESIDÊNCIA SITUADA NO LOTE 16 - QUADRA F
N? DO PROJETO NA RUA DOS VENTOS, NO LOTEAMENTO DO
JARDIM PARAÍSO - BAIRRO DA F i- R ECI FE - PE
DATA escala PRANCHA
P R O J E T 0
CREA I 4 28- D • 2 R .
CONSTRUÇÃO
CREA 0 0 0 -0-7<?R
0 eppaeço' aJyoíxr
do " cariÿnhcr" ida.
resemxLd» para.
a. kuxjmÿcrrzouz. : Nos casos de projetos que exigem várias pranchas, elas
carÿntb<r5r iHS~t<rSr serão desenhadas na sequência que acabamos de apre¬
apmyoapéeS', r-e-
sentar ainda que, posteriormente, venham a ser nume¬
tfisdx&s e çae-
súrúMireS, radas na seguinte ordem:
iyoÿdduT5 € arteaias. 1) Situação
2) Locação
3) Planta de coberta
4) Plantas baixas
5) Cortes
6) Fachadas, Ver o Capítulo 19. •
02
2
o
o. m "
Nunca,
desenhar «3
>
nesta. p/yHçcõcr H
<X
z
q:
tu
b
<
O
O
to
o
o.
<x
o
a
z
o
«1
H • VERIFICAÇÃO COMPLETA DE
As cópias são geralmente tiradas em grande quantidade, TRAÇOS, COTAS, a'rEAS, ETC.
de modo que qualquer erro torna-se difícil de ser ANTES OE TIRAR COPIAS
corrigido. Verifique também a ortografia, não deixando
passar coisas como ante-projeto, dispensa, cosinha,
garage, sita (casa sita à rua. . .), basculhante, mts (em
lugar de metros), faichada, desenho, living (em lugar
de sala de estar).
Desenho Arquitetônico 77
sipnitfica, PAR6DS
LLszistdcr
O significa. forro
cl, -me&TTia. -niumertvçdo- indicada,
rca. pátria, aotferiar, teeedcas:
Pisa- de c&râaniccL
LaanJxrí de -nucdeirCL.
F&ppo- de
ESPECIFICAÇÃO
PE MATERIAIS MA PLANTA
< SISTEMA
1 S E R V 1 ÇOS
SISTEMA
2
-
B WC
Al C5- D8 (h=2.10)+D7-
QUARTO
A3-85-C6-D7-EI2-
A Písxr
©
-
Ell F7+ I3-GI8- J I 6 F 7 + 13 - J 16 B fecrctoLfoé
C Sorl&v+IX
Heoesÿitneÿtíiy- cfa Bzrede
0 A
Ròn£ur-a,
E
V
F Fcrr-r-cr
SERVIÇO
A4-D9+7 -EI3
H 14 PASSAGEM G Pgçítf SasuZríriaj ÿ
H 3aZc<£o-
O
SALA
J
©
A2-B5-C5-D7
EII-F7+I3-JI6
V
COZINHA
AI -C5-DIO (H s 1.40)" 07
- -
Ell F 7 + 13 Hl 5 - J 17
tf O
tf tf
QUARTO TERRAÇO
Relação de materiais
1) Cerâmica esmaltada de 15
* 30 cm. Cor
bege
2) Cerâmica decorada linha BETA, cor branca
e verde. 20 20 cm
*
3) Taco de peroba encerado. Ver detalhe
4) Cimentado, na cor natural
5) Mármore branco
6) Peroba
7) Chapisco e massa única
8) Azulejo decorado ALFA de 10 *20 cm
na vertical. Cor marrom e creme
9) Azulejo branco com 10 fiadas
10) Azulejo de cor bege
11) Pintura de PVA sobre massa plástica Cor
ll
castanho
12) Pintura de PVA sobre massa plástica. Cor COZINHA
azul celeste SALA
13) Pintura de cal branca
14) Cimentado pintado de Epoxi. Cor mos¬
ÿ5.
|5 ) AV
tarda
15)
16)
Aço inoxidável
Incandescente
1
17) Fluorescente
18) Linha Calumbi na cor branca com ferragem
ITOL, linha Capiba
CAPÍTULO 13
NOÇÕES
DE DESENHO
TOPOGRÁFICO
Nem sempre os terrenos são lotes retangu lares e planos. Muitos projetos tem seus custos acrescidos por serviços
Há também terrenos de contorno irregular e outros com não previstos inicialmente; não por deficiência do projeto
altos e baixos. A representação da superfície do terreno e sim por falta de dados em decorrência de um levanta¬
é estudada em Topografia. É o que diz o próprio nome: mento incompleto. Sempre há quem confunda "econo¬
topo = terreno e grafia = representação. mia" e "o mais barato". . .
79
80 Desenho Ar quitetônico
• Clu/mcCô- o-
Prc<cC<dnÿcdí<y
tjurr-eÿur
O l&w
e cz&píeotXoudo- <xz,
fi/cÿdrtte/Cbtc<y
d
E A REPRESENTACAO
•yccio- e' Sdeÿicde+cfe s~eu. c&nÁ&c<**oe*t£iy;
pcis*&. DOS PONTOS DE MESMA
CP oc írccr*tcuç<ia- cte a/dUÿcts /Sÿr<i COTA OU ALTURA EM
fUlcCCóCei. CZ&- Qjl&jrn&Cfyt-&Q' RELAÇÃO A UM PLANO
e rÿpr-eÿ-ertXachx. por frí&io- de ououaA cie -nArel. HORIZONTAL TOMADO
COMO REFERENCIA,
DE Nl'vEL C2
CURVA DE NÍVEL C |
COTA
DE NÍVEL C 0
AO VERTICAL
PERSPECTIVA
PROJEÇAO
HORIZONTAL
A /zezrPir
de wzedopss de dCsd&npòa. 24 ——
e de cUturas (zaPas) dos- £uyn.Âs
A, 3, C, D e ...
Mt /Y, P, Q ...
A=
)
M=
.. a? ca&s ///reiJZAS
Líÿaeudo enjre si os
C ccmj* a, br c .,.)
/semjõs de ohastitzz
obt+efós *va$ s&cSeS
caPa. aédêrrurs as
&&& felKl-dtlS
»» « 2t CUQVAS D€ Aí/Ve C ,
jacuba, a. fl/a+ua.: |
ta*diy
p oruzis precises
çxzastPo- rtizzdyr £&*•a.
puanjAdazde de pxmJcs.
EXEMPLO DE UM
20.00 LEVANTAMENTO
PLANI ALTIMÉTRICO
PLANTA! ÿ
ESCALA
SEÇÃO C D
P ERSPECTIVA
OA SEÇÃO CO
82 Desenho Arquitetônico
EXERCÍCIOS
1) Um exercício simples será ampliar a planta ao lado para
a escala de 1:500 ou de 1:200 e fazer várias seções
Fazer, também, seções por planos não- paralelos à fachada,
como FG.
Não apresentamos as soluções deste exercício.
2) Conhecido o levantamento planimétrico, ao lado, repre¬
sentar os muros e as fachadas da casa.
Dados:
Piso da casa na cota 30,50
Cumeeira na cota 33,90
Inclinação da coberta: i 40%
Altura do muro: 1 m
Escala das fachadas. 1:500
Atenção: não é um exercício para principiantes !
Orientação: inicialmente escolhemos uma fachada e traçamos
a base do muro, seção BC na elevação Sul, CD na elevação
Leste, etc. 0 procedimento é semelhante ao que 1oi usado
para as seções da página anterior. Aqui as distâncias hori¬
zontais devem ser multiplicadas por 2 de modo a passar da
escala 1:1 000 (planta) para 1:500 (fachada) ou: 1/1 000 *
x 2 = 1/500. Desenhamos a fachada da casa de acordo com
as cotas dadas. Procuramos os pontos de tangência de cada
í curva com a linha de chamada e levamos para a fachada,
j obtendo o perfil do terreno (traço fino) nessa fachada. Depois
passamos uma paralela à base do muro (h = 1,00) e fazemos
a parte superior do muro paralela à base (parte da fachada PLANTA
ESC. IMOOO
Sul) ou escalonada, isto é, em degraus, como está desenhado
num trecho da fachada Oeste.
RESPOSTAS
MURO
ELEVAÇÃO OESTE
ELEVAÇÃO LESTE
CAPÍTULO 14
DETALHES
CONSTRUTIVOS
0 desenhista não deve limitar-se à utilização das técnicas Quase diariamente são lançados novos produtos e novas
de desenho, dos instrumentos, dos símbolos, etc. Ele técnicas construtivas. Em ambos os casos há elementos
deve conhecer uma construção por dentro, aquilo que básicos que são alterados. Neste capítulo damos uma
está por trás das tintas e dos revestimentos, o que existe breve noção de como se processa uma construção
por baixo dos pisos e por dentro das lajes, as cana¬ tradicional e apresentamos diversos materiais de cons¬
lizações e outros detalhes. trução. Esperamos que este resumo sirva de ponto de
Esse conhecimento que é dado aqui, e em outros capí¬ partida para estudos mais demorados do leitor.
tulos, de forma resumida, deve ser complementado com
a vivência da construção, isto é, no acompanhamento
de uma obra em suas diversas etapas. Nenhum livro,
nenhum professor pode substituir aquilo que se chama
"o saber feito de experiência" I
\
RASA: t DE POUCA PROFUNDIDADE). PROFUNDA: FEITA POR MEIO DE ESTACAS.
exemplos:
ESPECIALIZ ADAS
CINTA
SAPATA
83
84 Desenho Arquitetônico
REATERR0Í6
EMBASAMENTO OE TIJOLOS
8JRA0IER DE CONCRETO
PARA IMPERMEABILIZAÇÃO
TIPOS REPRESENTAÇÃO
ALVENARIA
COM ARGAMASSA
d «x
n1
DC
• SEM ARGAMASSA OU
Q-
°o
E O SISTEMA CONSTRUTIVO FORMAOO
POR MATERIAIS COLOCADOS REGULAR DE PEDRA SECA
3
MENTE E MANTIDOS EM POSIÇÃO OE
PEDRA
EQUILÍBRIO.
# DE PEDRA
APARE LHAOA
8»! EM FACHADAS
DE BARRO (ARGILA)
DE CIMENTO
DE TIJOLO
( COM RE VESTIME NT
| aparente
TIPOS DE TIJOLO
' A GALGA OU
A CUTELO
OE MEIA VEZ OU
06 MEIO TIJOLO
OE VEZ E MEIA
OU
OE UM E MEIO
TIJOLO.
86 Desenho Arquitetônico
REPRESENTACAO EM
(X MADEIRA
ESTRUTURAS
M C 7 ALI C A
D€ CONCRETO ARMADO
ESC. I :30
VIGA EM
balanço\
COLUNA \
PILAR
( SEÇÃO CIRCULAR)
(SCÇXO POLIGONAL)
LAJE EM VAO
balanço (oistAncia ENTRE JUNTA OE
OS APOIOS) D IL AT A Ç A O
NUMA SO EXTREMIDADE.
PAINÉIS DIVISÓRIOS
são USA DOS PAHA A SEPARAÇÃO DE
AMBIENTES. UMA BOA DIVISÓRIA DEVE TER:
• ACABAMENTO VARIADO.
rt&t&é+rtixa. aue is
parede? dt ojvexasúz
• FACILIDADE OE MONTAGEM.
COBERTURA E A PARTE SUPERIOR OA CONSTRUÇÃO E SERVE DE PROT EÇAO CONTRA O SOL ,A CHUVA , ETC ...
HORIZONTAL
LAJE
INCLIN AOA
CASCAS
DE SUPERFICIES CURVAS
TELHA
ROMANA
TELHA CANAL TELHA PLANA
3U COLONIAL FRANCESA
OPACAS
TELHAS DE PLÁSTICO
translúcidas
TELHAS DE ALUMÍNIO
CHAPAS
EM ROLOS
ONDULADA
AS TELHAS DE PLÁSTICO
TELHAS DE CIMENTO-AMIANTO TRANSLÚCIDO PODEM
DE FORMAS E TAMANHOS OS MAIS DIVERSOS SER USAOAS EM CONJUN¬
•ONDULADA TO COM TELHAS DE CIMEN_
MODULADA
TO -AMIANTO REDUZINDO
• CORRUGADA
A$ NECESSiOAQES DE ILU¬
• MEIOS TUBOS MINAÇÃO ARTIFICIAL.
H/AaS de umvúhJo-
4?
-amuando prwocwt,
acaetUtCLda- rtduçdd
da uàC dn. wuufocrtL,
-feuzs et te/Aa, e**t
C castz. P&d&m
• ONDA ALTA
U&ttcUlS c/xArLCL
• BANDEJA •CANALETE
ctesÿde
ci sÿ/et
b&fn. asdtoc&cbdcL .
i
88 Desenho Arquitetônico
TELHADO SHED
TELHAS
CALHA OU RINCÃO
VI OR O OU/
VENEZIANAS
CUMEEIRA
oc
PORCENTAGEM
Desenho Arquitetônico V89 )
1
A TESOURA PROPRIAMENTE OITA /Ç fos-ocua. ale madeira es-tá.
TESOURA É FORMADA POR... caendo em. dQ&USa: e' difícoL
DE TELHA 00 FEITA PENDURAL QticonXrar boa madeira., a. mão
DE MADEIRA OU EMPENA OU ale obra e ' lenda, a madeira
OE FERRO
PER não reside ao a edm-
tdra t posada. /
aS pepaS
a aaão de fumptrs
é de uteedbs. £, enÿim., e cara/'
ESCORA OU ASNA LINHA, TIRANTE OU TENSOR
(paralela a perna) abaaxr a£
£*r*tuz+H,
CAPOTE a- teXAddd&y ,
TELHA
RIPA
FRECHAL
CALÇO
CUMEEi RA
TffdZvS T-ir
-ttUXiS JaS&T,
tnjzôs rápidas na.
-mais eÿdrnSynicaS/
e t ázimo, de tud&,
e/aà /aer*KÍfo*n.
aÿ%ÿciJeCo' *ndU&r
TESOURA OU
de
TREL IÇ A ARCO ATIRANTAOO
eoUsíem. oente+eOsS de
trídter-ícUs de fcp&s :
FOSCAS
VITRIFICADAS
O ESMALTADAS
REVESTIMENTOS OE PISOS
A • PISOS OE MADEIRA
assoalho TACOS
PARQUES
B ÿ
PISOS FEITOS NO LOCAL
f• DE SEM POLADO OU DESEM PEN AOO • COR NATURAL
Cl MENTAOO
'• COLORIOO C OM 0 X IDO S
• QUEIMADO OU ALISADO ACOLHER
• ENDURECIDO COM ADITIVOS
C • PISOS EM PEÇAS
• LADRILHOS
HIDRAUL ICOS
GRA N |'t IC 0 S
CERÂMICOS
PAST ILHAS . CHA PA S
Ot
OE
OE
PLÁSTICO
BORRACHA
Desenho Arquitetônico 91
TELHA FRANCESA
TELHA CANAL
TELHA ONDULADA
DE CIMENTO- AMIANTO"
TELHA DE ALUM
Na planta ao lado
começa-se por traçar a
cumeeira no meio do
retângulo, paralelamente
ao seu lado maior.
Depois, pelos vértices,
traçam-se retas a 45°
(espigões) até encontrar
a cumeeira.
i = 50%
RECOBRIMENTO
e cr D~ç&p<zsrs*e oíe
CAPITULO 15
CIRCULAÇÃO
VERTICAL
94
Desenho Arquitetônico f 95
TERMOS TÉCNICOS
LARGURA
COR RI M AO ALTURA ( h)
GRAU
BALAUSTRE
%
COMPRIMENTO «
£2}
Numa escada, largura útil é a distância medida entre 0.60 1.20
os guarda -corpos. As larguras mínimas- são
0,60 m — para uma só pessoa. Entretanto reco-
menda-se usar, se possível, 0,80 ou
0,90 m
PE? Í2£> íld
1.80
1,20 m — para duas pessoas
1,80 m — para três pessoas
96 Desenho Arquitetônico
,O0ND4 VERIFICAÇÃO
FORMULA ÿ
|1 |
— .. 245 .,, ,
-
„« 2*2.-. 4.4
&
qT
rr
Ir
V
V
_„ = JL .'.
l4-t»n=—
•
e
e = —n = 17, 5 Cl»
0 17
%
l5ÿe=ll=iÿ.= l6,3cm
n is
ESCOLHIDO n= 14
p ESCOLHIDO ENTRE 25a30cm
FORMULA
m Cs 30 X( 14- I )= 3,90m
...E GIRE A
ATE FICAR
RÉGUA
O SETE NA OUTRA RETA.
MARQUE NO PAPEL
AS 14 DIVISÕES .
(0-0.5-1,0-1,5-2,0--)
30 030 030
3.90
Desenho Arquitetônico
• poro
Heixe Z./Oori de attura - R5
CORTE AB
passofrem. Cume entre
a. as-oada. e a-
Cafre
superior
(CúnAa. cuucidiar ova. Cófrara.y
SOBE,
B
# O piano de corte da. picando.
PLANTA • PAVIMENTO TERREO • ESC. II 50
decrtria separar os dcfrmus qjre.
artao cuJúnujL (ruão oisioeis) ou.
abado (visioeis) de /.SOm. de adura,
»n2retartto- ...
... a CarvuefrvçcUr
8dntptiÿúco. : oíes-éntie com.
DESCE trcoçot curdos a. -metade /inad.
da. ãs-ecuCa ou. cio- úitunto
Carece, supostos adma. de / 50m.
NO PAVIMENTO SUPERIOR
PLANTA • PAVIMENTO SUPERIOR
SÃO TOOOS VISÍVEIS.
OS DEGRAUS
USE TRAÇO CHEIO.
DAS ESCADAS
COM PATAMAR
COLUNA CENTRAL
VISTA 00 CONJUNTO E PROJEÇAO
HORIZONTAL MOSTRANDO A CON -
VENÇÍO USADA PARA A PLANTA.
ESCADAS HELICOIOAIS
Felizmente a tendência na
arquitetura atual é explorar a
escada, de modo que ela venha
a se integrar, a compor o
ambiente. Surgem, assim, as atenção:
escadas com trechos retos e NAS ESCADAS A ALTURA e'
patamares curvos, ou com lances DIVIDIDA EM £ ESPELHOS
curvos e patamares retos, escadas E A PLANTA EM n-l PISOS.
helicoidais e outras. É importante
que o desenhista domine bem o
cálculo e o traçado de modo a
evitar erros. Existem 99% de
probabilidades de não se poder
PUA' DSWOLlt
consertar uma escada depois de ÿ
ÿnp/XA covisú
construída I
Desenho Arquitetônico fl01
ELICE
1
traçado:
lcc/yicíòr a. cõrCct/n. .vL -
r&tecÀa. em /V /acordes.
2
I Mcurdas o- /aassrr f aU.-
0 Cccra) e cíUrícícr em
A sugestão melhor para visualizar a hélice PROJEÇÃO VERTICAL .
/V /acordes 6unt&rtzr.
é traçar a diagonal de um papel de forma Litjfcor as yOondirs ede
retangular (cartolina) e enrolar em forma e+vaanírer oías Arrri-
de cilindro; a diagonal passa a ser uma frrrníais com <zs verdi.-
hélice. A base do cilindro (circunferência) crus de -mesoncy-
é a projeção da hélice no plano horizontal. nciorveror ;es-èá Smoçada.
A altura do cilindro (geratriz) é o passo a. Addice.
da hélice: distância vertical entre dois pontos
da curva. il
0= I2
PROJEÇÃO HORIZONTAL
na ESCADA HELICOIDAL
0 PISO t UM SETOR CIRCULAR.
CÁLCULO
Dados: h- 2.75(altura)
L- 0.8O( largura) ACHAR : R = Ç>
NA FORMULAE] n = Jl = 2.80 s ,6>5 • FAZEMOS = n = 17.
a
tetitaXUrcc
culftisiúx ÇAoe a, d& u+hzi txríta, t/ usnidz.
. S&u, C - 2 7T R . P&lçc £dírvruol<L 2 <y
orynpÿíÿrLÿníky do» ett&da, e c - n - f)t sanefa -na evcaxfa. UeAc&ídad
p (
p - AB . £s*z&di,e.<ndor p = 23 etn, -'
C&mpstime+tfo = 2 7T&* 23 (/ 7 f) e daí : P- - Z cynL *
C
OESENHE A LINHA 0E PISO
( CIRCUNFERÊNCIA) COM RAIO DE
17
0,55 m NA ESCALA ESC0LHI0A.
I6
15
14-
13 -
1 0 c&rrism2L& Uvfemor ÊFÁí
I 2r~ CL, SOcrrt. cia. ferdcCL cio
II "
pisry: Zstzoe, a, pegaui+uz,
10
9
circcunÿer-êuisÀ.a. &u4 s-e*~cL
a, coluna, cenJircd da eszada, .
•8-
7 «
6
5
A PARTIR DESTA CIRCUNFERÊNCIA
4 INTERNA MARQUE A LARGURA DADA
E TRACE A CIRCUNFERÊNCIA EXTERNA PLANTA
ESCALA 1/50
EXERCÍCIOS
(Alô principiante, passe ao assunto seguinte)
1) Desenhar a planta e elevação de uma escada heli¬
coidal.
Dados
Altura h: 2,25 m
Largura: 1 m
Piso médio: 0,25 m a 0,60 m da borda interna
Escala do desenho 1:25
ELEVAÇÃO M
2) Fazer o balanceamento de 12 degraus de uma
escada.
Dados: o esboço da planta com dimensões
Piso médio com 0,25 m a 0,55 m da boida interna
Escala 1:25
PLANTA - PAV.TERREO
T
0.25 f.20
Dados
Diferença de cota (/?) entre pisos: 2,75 m
Largura útil: 1,20 m
Prever corrimão interno e guarda-corpo externa com
10 cm cada um PLANTA- PAV. SUPERIOR
Escala 1 :50
Apresentar planta, cortes e fachadas
(104 Desenho Arquitetônico
ELEVAÇÃO A
DESENHO MAIS
DETALHADO CE
UMA ESCADA
HELICOIDAL.
O CORRIMÃO INTERNO
FOI EU M I N A*0 O PARA
MAIOR CLAREZA 00
DESENHO.
PLANTA DO
PAV. TÉRREO
ESC. I; 25
Desenho Arquitetônico 105
FACHADA M
CORTE AB
FACHADA N
Na página seguinte
apresentamos um gráfico
para evitar cálculos de escadas.
é especialmente, dedicado
aos que não gostam de usar
réguas de cálculo nem
máquina de calcular.
106 Desenho Arquitetônico
A~0 DA QUANTIDADE
N SOES DE PISOS E
10S DAS ESCADAS
DESCRIÇÃO OBSERVAÇÕES
Faixa onde se encontram os pisos 1) O gráfico também se aplica ao caso de escadas
correspondentes ao espelho ÿe) N
helicoidais
Degrau ideal: 17 x 28 cm\ 2) Quando houver patamar, o gráfico pode ser
utilizado, desde que se faça previamente a redução de
Altura do espelho
em centímetros
um espelho — correspondente ao patamar —
, voltando
a introduzi-lo por ocasião do desenho.
Ponto
neutro Quantidade de espelhos </») 3) No exemplo apresentado pode-se preferir con¬
Comprimento da escada (c) siderar n = 13. Para o espelho de 18 cm teríamos, na
faixa correspondente, o piso compreendido entre 21 e
23 cm, valor que não é aconselhado para escadas retas.
UTILIZAÇÃO
4) Pode-se preferir um espelho de maior altura,
Problema, quantos espelhos deverá ter
uma escada com seja e = 18 cm. Neste caso a faixa correspondente daria
2,50 m de altura? Determinar, também, o piso e o o valor do piso igual a, aproximadamente, 26,4 cm, o
espelho dos degraus. que é admissível.
Desenho Arquitetônico 107
Rampa é um plano inclinado usado para circulação; deve ser
previsto patamar de descanso em condições semelhantes às
da escada. Quando se destina ao uso de pedestres, a rampa
ideal seria a de 8% de inclinação, entretanto— como ocuparia
muito espaço — prefere-se fazè-la com 10%. Neste caso,
para subir 3 m de altura (h = 3,00) são necessários 30 m de
rampa, pois 3m = 10% de 30 m, e mais o comprimento do
patamar. As rampas são pouco utilizadas em residências, mas
largamente aplicadas em escolas, hospitais, edifícios espor¬
tivos, mercados, etc., onde a circulação intensa justifica sua
R AMPAS utilização.
I ELEVAÇÃO M
i
ULTIMO pav.
PAV. TIPO
PAV. TERREO
POÇO
CAPITULO 16
INSTALAÇÕES
PREDIAIS
O
crs
asdfudJs&to' cfóurS ter
-ruZUS
ca-òe-ça-
cte.
ÿmocíc QOLe pomz fer (oníerprctàyr)
os ps-rff&tirT cte
Hl ORANTE
109
110 Desenho Arquitetônico
DE 2 SECCOES S,
FLUORESCENTE
TOMADAS : ALTA
ACIMA DE 2.00 t
—\D>= h 2.00
DE DISTRIBUIÇÃO OE LUZ
(
MEOIA "k h= 1-20
C I 6 A RR A i CAMPAINHA
O 8 0< h <L I 40
NO PISO
ALEM DESTAS HA DEZENAS DE OUTRAS
CONVENÇÕES , VAR IA NOO OS SÍMBOLOS
EO SIGNIFICADO. CONVÉM FAZER SEMPRE
DUPLA
-oo
alta
A LEGENDA EXPLICATIVA EM CADA PROJETO.
GABARITO
EXISTEM CHAPAS PER FUR AOAS
COM Si'mBOLOS RELATIVOS A
2.10
-ft-
4
0.40 045 1.95
-
?•? 1.60
—4?- —
1.00 X 0.70
.45
SERVIÇO - -6
<H
,0.80X2.10
2.10
l/í
BWC
0J60X2.I0
P A SS AGEM
1.40
COZINHA
0.80X2.10
</>
i/l
0.90
QUARTO
SALA
1.70
t/l
0/5
h»0 50 TERRAÇO
NORTE
0.90
ENTRADA
3.00
PLANTA • ESCALA i: 50
d ÿd<Z-níd de&erdteda. ncr Cupíucíc t2
Md/S COMPLcTA a-jZr&S-t-ttJimdc' <*S
p&yi&rs de e ctdds de /zodtLS' e de
jtmedaS ;a- e-íped/doxidc de *rui&rdais *uztr
CAPÍTULO 17
DETALHES DE
ESQUADRIAS
OE MACEIRA
ESQUADRIA E 0 CONJUNTO DE PORTAS E JANELAS OE FERRO
DE ALUMÍNIO
FOLHA DA
PORTA
OMBREiRA
OU ADUELA
OE CAIXA. ADUELA
IGUAL À ESPESSURA
OA PAREOE
GRADE / PARA PORTAS INTERNAS
DE canto: AOUELA
MENOR DO QUE A ESPES¬
SURA OA PAREDE.
Veja detalhes
PARA PORTAS EXTERNAS
na página seguinte.
112
Desenho Arquitetônico 113
GRADE DA
PORTA OU MARCO
FIXAÇAO DA GRADE NA
PAREDE POR MEIO OE ...
... CHUMBADOR
rÿOE FERRO , . . ...OU TUFOS DE MAOEIRA OU POR \
AOUELA
AQUELA
TUFO
ALTURA FOLHA
(EM GERAL
OOBR ADIÇA
CORTE AB - ESC. I: 3
( GR ADE DE CAIXA)
ELEVAÇÃO ESC. I !40
LARGURA TUFO
CORTE
(GRACE DECANTO)
PLANTA (ESQUEMA 00 MOVIMENTO)
114 Desenho Arquitetônico
TRAVESSA
\ ALMOFADA
planta
PORTA ENVIDRAÇADA
DeíhJJoç pdjrcicU
pccrCt tuCffcrtLr os cordão ou
tipcs cie Ilídio- B AGUE TE FIXADO
POR PREGOS
do ttidro- Eoc. f:3
PORTA DE FICHAS
DIVERSOS TIPOS
OE FICHAS
FICHAS
T3T
TRAVESSA
(EMBUTIDA OU APARENTE) VISTA INTERNA
TIRANTE
BANDEIRA F IX A\
BANDEIRA MONTANTE TERMOS COMUNS AS
MÓVEL
PORTAS E JANELAS
ÿ DE CAIXA
verga OMBREIRA
ADUELA ALIZAR
TUFO OU TACO BATEDOR OU
BATENTE
COUÇOEI RA TRAVESSA
FOLHA PI NASÍO
BANDEIRA = PARTE MONTANTE - PEÇA
ACIMA DA FOLHA. VERTICAL. AQUI
E USADA PARA
EVITAR A FLE¬
XÃO DAS VENE¬
ZIANAS.
116 Desenho Arquitetô nico
PORTA DE
TRILHO DE FERRO COMPENSADOÿ,
ROLDANA
MOLDURA
FURO PARA
REGULAGEM
FOLHA OE
COM PENSADO
ENCHIMENTO DE
RESTOS DE MADEIRA
PORTA
CORREDIÇA
VIDRO 3mm
P INAS IO
GUt A
ELEVAÇÃO
SOLEI RÃ1
TRILHO DE ALUMÍNIO
EXTERIOR
PLANTA • ESC. I 150 CORTE VERTICA L - ESC. 113
f-
LTZI p
ÿ D
B
E X T ERIOR
QUANTO AO MOVIMENTO
• OE GIRO
• CORREDIÇA
• BASCULANTE
JANELAS / • PIVOTANTE -VER CAP. II
• DE GUILHOTINA - IDEM
TRAVESSA VERGA OU VIGA
MONTANTE
QUANTO AS FOLHAS
BANDEIRA
• DE UMA FOLHA
DE SEGURANÇA
PARAPEITO OU
PINASIO PEITORIL
Obo-erzre -nas
COUTES as p&ças da.
esquadria. aão ÿmais-
ACENTUADAS do- pue
cus pcuredos.
118 Desenho Arquitetônico
RESPINGADOR
JANELA DE GIRO
I.20
elevação externa
ESC. I : 50 CORTE
VERTICAL PINGA DOR
*TERIOR
2.00
PLANTA
PEITORIL EM DECLIVE
1
I N T E R I OR
à O
_
4 ,
F
lã
r
CORTE HORI ZONTAL - ESC. i: 2
Desenho Arquitetônico 119
DETALHE
JANELA BASCULANTE
.50
0.70
ELEVAÇÃO ÿ
ESC. i: 20
BATEDOR
INTERNO
JANELA CORREDIÇA
0.60
ELEVAÇÃO • ESCALA i: 20
INTERIOR
.20
PLANTA
Ocrz&sna-
emJutJidty -na. fccfiha.
CORTE ESC. t :2
VIDRO 3mm INTERIOR
TRILHO
CORTE
Desenho Arquit etô nico 121
- CAuxpceS
/
ãiUfeus: 3.4-4.2-4.6-5.0-
\ 5.5 - 6.0 - 6.4 etc...
/ ou, dupter tê J
5- l/iejaà-feuiiceidas peta, de adias iguais
<
Letra da perfuí L ou cteurêtimeLra. <
de adias d&stjptuLls
(Os- cooçudJètos
pr-e-feo&nt deinrar
cur LaJariceuntê o
<£eta,CLuenUrtJd, Lfeni-
tanda-oe a. indioar
a. eteo-CLçáo e o mo-
tdrnerttà das foíkesS.
CORTE • ESCALA II I
VERGA
JANELA BASCULANTE
— -B
0.40
D
INDICA FOLHA MÓVEL
A E LEVAÇAO AO LADO
SE TRATE DE ESQUADRIA
OE TIPO CONVENCIONAL
REPRESENTAÇÃO
EM CORES
I? CONVENÇÃO
PAREOE A CONSTRUIR PAREDE A CONSERVAR PAREOE A DEMOLIR
22 CONVENÇÃO
32 CONVENÇÃO
RECO MENOAOA
SsÍcl, pàrdarcc, indiescudcL ccçcu. por p&nt<snÁj>s, deae s*er fed/a. coruttruax. e
e*vu torn, sncaa-e. a, rio- OQ/Gr'cvAi. tjc c&piáxe sterna- pintados em. to/tf -idoos.
123
24 Desenho Arquitetônico
' sã iaoa
VERMELHO
3 SVXNVTd SVN 3XN3IN
AMARELO
—os svovsnoys s3ç>5n3a
AMARELO - NOD SVXS3 :310N • viaoa
avooioo 3 oxi3dvavd o an
-0W30 VI3N vr U3 AON38 '9
OVA UVH03J S 'V13NVr MVD
VERMELHO VERMELHO
— 010D -OXI3dVUVd U3ZV3
VERMELHO 3 VXUOd a3A0W3U> V13N
-vr hvdoiodsova aiaevc
OVA 0 a VHD33 a a 3A oh 3a v
vj.iv vi3Nvr z oja aiaev i
0VDVL3ada31NI
PLANTA DA REFORMA
CcoLcCacíO'f fora oesta convenção (VERMELHO E AMARELO) qualquer outra cor deve ser
USADA COM INOICAÇÍO OE SEU SIGNIFICADO.
(êxòsé&tu. cí&frestjcis cie -rrLoieròcUs pue /xydem i*iedècxodeK &&r -nuaia- de cerres
est
ÿ*. d&sÿrduys. /)ÍrCUA>e> daru? S ertdxyrtL te**dx-coicdo- pece eis c&r&s -vtwieVm
de iicro- /aCLrro Còortr e pote cmu&l fcma. t&ye sums corceMjçdes
• VIORO-VERDE CLARO • ALVENARIA DE Tl J0 LOS - VE R M ELHO
PROJETO
DE RESIDÊNCIA
COM DOIS PAVIMENTOS
NORTE
PLANTA DE SITUAÇÃO
ESCALA r. 2000
125
126 Desenho Arquitetônico
PLANTA DE LOCAÇÃO
E DE COBERTA
ESCALA r.2O0
PNWteio ®i coíwt*
.
PLANTA PAVIMENTO SUPERIOR
ESCALA li I 00
Desenho Arquitetônico 129
w
o
FACHADA NORTE
FACHADA LESTE
CAPÍTULO 20
VOCABULÁRIO TÉCNICO
131
132 Desenho Arquitetônico
ESPELHO - Face vertical de um degrau. Peça que cobre a fe¬ JUNTA - Espaço entre elementos
chadura ou interruptor, quando embutido.
ESPERA - Ferragem ou tijolos salientes pa¬
ra amarrar futuros aumentos da cons¬
trução.
DE ARESTA CHANFRADA
VIVA
SETEIRA - Abertura estreita e vertical. TIRANTE - Peça de madeira ou metal destinada a suportar os
empuxos.
impresso na
planimpress gráfica e editora
rua anhaia, 247 - s.p.