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INSTITUTO FEDERAL
TOCANTINS | Campus Palmas
CDD 624
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A reprodução total ou parcial, de qualquer forma ou por qualquer meio, deste documento é
autorizada para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte.
SUMÁRIO
1 Introdução................................................................................................... 2
2 Formatos da Série ISO-A ........................................................................... 4
2.1 Formatos estendidos ............................................................................. 6
2.2 Dobramento de cópia ............................................................................ 7
3 Escalas ........................................................................................................ 9
4 Representação de projetos de arquitetura ............................................ 11
4.1 Planta de Situação .............................................................................. 12
4.2 Planta de Locação e Cobertura ........................................................... 13
4.3 Plantas de pavimento (Planta Baixa) ................................................... 15
4.4 Cortes .................................................................................................. 18
4.5 Fachadas ............................................................................................. 26
4.6 Exigências da PMP para projetos de até dois pavimentos .................. 27
5 Principais convenções de representação gráfica do Desenho
Arquitetônico .................................................................................................. 28
5.1 Tipos de linhas .................................................................................... 28
5.2 Tipos de letras e números ................................................................... 29
5.3 Cotas ................................................................................................... 30
5.4 Títulos dos desenhos .......................................................................... 31
5.5 Marcações de Cortes........................................................................... 31
5.6 Designação de esquadrias .................................................................. 32
5.7 Símbolos.............................................................................................. 32
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS, NORMAS CONSULTADAS,
CANCELADAS E SUBSTITUÍDAS .................................................................. 34
1 Introdução
a) vistas ortográficas
Com exceção do A2, nos formatos da série ISO-A, o Carimbo fica com
190mm de largura e 297mm de altura dos limites do papel (o A2 fica com 192mm
de largura), o que, no dobramento, somado à margem esquerda de 20mm, será
equivalente ao formato A4 (ver seção 2.2). As informações complementares
(Descrição da revisão, Convenções gráficas, Notas gerais, Legenda de símbolos
etc.) devem estar localizadas preferencialmente acima do carimbo, quando for
possível, conforme Figura 6, a seguir:
3 Escalas
𝑑 𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑑𝑜 𝒅𝑒𝑠𝑒𝑛ℎ𝑜
𝐸= → 𝐸=
𝑅 𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑹𝑒𝑎𝑙
Onde: E → Escala
d → dimensão do desenho
R → dimensão Real
Fonte: Elaborado pela autora (2021).
𝐸𝑛𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑙 =
1
2 OBJETO REAL DESENHO AMPLIADO
𝐸𝑎𝑚𝑝𝑙𝑖𝑎çã𝑜 =
1
1 OBJETO REAL DESENHO REDUZIDO
𝐸𝑟𝑒𝑑𝑢çã𝑜 =
2
Fonte: Elaborado pela autora (2021).
Pode ser expresso como 1/50 ou 1:50, e se lê “um por cinquenta”. A
escala numérica é sempre expressa em forma de fração. Não se deve efetuar a
divisão da escala na redução. Por exemplo, na escala de redução 1:20, a divisão
corresponderia ao número 0,05, mas dessa forma, fica difícil deduzir quantas
vezes o objeto foi reduzido.
É importante salientar que apenas os desenhos projetivos possuem uma
escala de redução ou ampliação, pois representam um objeto real. Os desenhos
não projetivos sempre são desenhados na escala natural. Por exemplo, quando
se descreve que o formato A4 possui 297 x 210 mm, não faz sentido especificar
“em que escala”, pois esta é sua dimensão “natural” ou “real”.
No desenho arquitetônico, as escalas recomendadas dependem do
desenho que está sendo representado, e estão descritas nas orientações gerais
para a representação de projetos de arquitetura (seção 4). É importante sempre
indicar a escala do desenho que está sendo representado junto ao título do
desenho (ver seção 5.4), ou, devem ser indicados por escala gráfica, que é
composta por uma régua que indica a dimensão padrão do desenho. As escalas
gráficas podem ser feitas de várias formas, mas geralmente apresentam
retângulos preenchidos de forma alternada, uma subdivisão inicial menor (5 ou
10 partes), e é obrigatória a indicação da unidade (metros, quilômetros etc.),
conforme Figura 12, a seguir:
1
Os múltiplos das escalas a que o texto se refere são os múltiplos por 10. Por exemplo, a escala 1:5 tem
como múltiplos as escalas 1:50, 1:500, 1:5000, e assim por diante.
1:200; 1:250, 1:500, 1:1000 e 1:2000. Os escalímetros existentes no sistema ISO
são baseados em metro, ou seja, a indicação “1” no escalímetro na escala 1:50,
representa “1 metro” nesta escala. Como escalas de redução, alguns
escalímetros indicam as escalas apenas por seu denominador, ou seja, a escala
1:50 é indicada apenas com o denominador 50.
Além disso, também é possível utilizar a escala e seus múltiplos e
submúltiplos. Por exemplo, na escala 1:50, o número 1 representa 1 metro do
objeto real, mas se for considerada a representação da escala 1:500, basta
multiplicar tanto o denominador da escala quanto a indicação de 1 metro por 10.
Dessa forma, ao converter para a escala 1:500, a indicação 1 equivalerá a 10
metros do objeto real. Da mesma forma, para representar a escala 1:5, basta
dividir o tanto o denominador da escala quanto a indicação de 1 metro por 10,
ou seja, ao converter para a escala 1:5, a indicação 1 equivalerá a 0,1 metros do
objeto real (ou 10cm). A Figura 13, a seguir, exemplifica a utilização do
escalímetro, assim como seus múltiplos e submúltiplos.
Para então não suscitar mais dúvidas, será utilizada aqui apenas a
denominação Planta de pavimento. A sua construção é o equivalente a desenhar
a edificação, após a retirada da parte superior do corte pelo plano secante
horizontal, como demonstrado na Figura 16.
2
Peitoril é a parede que fica abaixo da janela.
3
Ver https://www.lucidchart.com/pages/pt/exemplos/planta-baixa-online
4
Ver http://pt.wikipedia.org/wiki/Planta_baixa
Figura 16 – Construção da Planta de pavimento (Planta baixa)
CORTE HORIZONTAL
1,20 a 1,50m
do piso
(Variável)
4.4 Cortes
Para Albernaz e Lima (2003), corte é a representação gráfica de seção
vertical feita no edifício ou em parte da edificação, utilizada basicamente para
demonstrar pés-direitos5 e a altura dos elementos construtivos. Segundo os
autores, o plano vertical por onde passa o corte deve ser escolhido de forma a
representar o maior número de detalhes possíveis, e normalmente são
representados dois cortes no edifício, um transversal e um longitudinal6.
Segundo a NBR 6492 (ABNT, 2021), os cortes devem ser numerados, com o
número do desenho e da folha onde ele se encontra (ver seção 5.5), mas é
comum serem indicados com letras, como Corte AA, Corte BB, ou com letras
sequenciais, como Corte AB, Corte CD, etc. A Figura 18 demonstra como é a
construção de um Corte.
5
Existem pé-direito e pé-esquerdo na edificação. O primeiro é a altura do piso ao forro, e o segundo é a
altura do piso de um pavimento até o piso do pavimento seguinte.
6
Normalmente, esta denominação refere-se ao edifício, em seu sentido transversal, de uma lateral à outra,
e longitudinal, da frente para os fundos do terreno. No entanto, aqui descreve-se esta denominação ao
telhado, transversal à inclinação do telhado, e longitudinal como paralelo ao mesmo. É importante frisar
que esta denominação, transversal ou longitudinal, não precisa vir no título do desenho.
Figura 18 – Construção do Corte
CORTE VERTICAL
e) Vista em perspectiva
f) Vista em projeção
Fonte: Elaborado pela autora (2021).
c) Vista em perspectiva
PARTE INFERIOR DA COBERTURA
d) Vista em projeção
Fonte: Elaborado pela autora (2021).
FACHADA LATERAL
FACHADA FRONTAL
Fonte: Elaborado pela autora (2021), com convenções baseadas na NBR 6492 (2021).
5.3 Cotas
Nos desenhos técnicos, as dimensões são especificadas pela cota, que
são as linhas auxiliares que apontam para os objetos que estão sendo
dimensionados (“cotados”). A cota na realidade, é o número que expressa a
dimensão. O tamanho das cifras, afastamentos, os limites da linha de cota,
podem ser executados como indicado na Figura 30 (os limites podem ser
indicados por setas, pontos ou linha oblíqua a 45º).
Fonte: Elaborado pela autora (2021), com convenções baseadas na NBR 6492 (2021).
Fonte: Elaborado pela autora (2021), com convenções baseadas na NBR 6492 (2021).
Fonte: Elaborado pela autora (2021), com convenções baseadas na NBR 6492 (2021).
Fonte: Elaborado pela autora (2021), com convenções baseadas na NBR 6492 (2021).
Fonte: Elaborado pela autora (2021), com convenções baseadas na NBR 6492 (2021).
5.7 Símbolos
A NBR 6492 (ABNT, 2021) traz diversos outros símbolos diversos utilizados
nos desenhos arquitetônicos, como a orientação do Norte, dos acessos e de
inclinação de telhados, indicados nas figuras a seguir.
Fonte: Elaborado pela autora (2021), com convenções baseadas na NBR 6492 (2021).
Figura 36 – Indicação de chamadas, acessos e inclinação de telhados
Fonte: Elaborado pela autora (2021), com convenções baseadas na NBR 6492 (2021).
Fonte: Elaborado pela autora (2021), com convenções baseadas na NBR 6492 (2021).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS, NORMAS CONSULTADAS,
CANCELADAS E SUBSTITUÍDAS
_____. NBR 10126: Cotagem em desenho técnico. Rio de Janeiro, 1998. (Em
vigor).