Atelier de Projeto de Arquitetura Iii Ar

ATELIER DE PROJETO DE ARQUITETURA III
ARQUITETURA ESCOLAR
3ª UNIDADE DE ENSINO – PROGRAMA DE NECESSIDADES
OBJETIVO – 3ª UNIDADE DE ENSINO
- CONCEBER PROGRAMA DE NECESSIDADES;
- DIMENSIONAMENTO DE CADA AMBIENTE EM FUNÇÃO DO MOBILIÁRIO;
- POPULAÇÃO E USO, E DE ACORDO COM ÁREAS MÍNIMAS SUGERIDAS EM NORMAS ESPECÍFICAS, SE HOUVER;
- DEFINIR DIMENSÃO TOTAL DA OBRA;
- DEFINIR O INTER-RELACIONAMENTO DOS ESPAÇOS QUANTO AO SEU USO E FUNÇÃO.
ATELIER DE PROJETO III - NÚCLEO DE PROJETO

CONTEÚDOS
CARACTERÍSTICAS COMPARTIMENTAÇÃO E POPULAÇÃO FIXA E

FUNCIONAIS QUE IRÁ DIMENSIONAMENTOS VARIÁVEL POR
ABRIGAR PRELIMINARES COMPARTIMENTAÇÃO
4 5
FLUXO DE PESSOAS E
VEÍCULOS /
MOBILIÁRIO
ESPECÍFICO
INSTALAÇÕES E
EQUIPAMENTOS
BÁSICOS
3ª UNIDADE DE ENSINO: PROGRAMA DE NECESSIDADES

3ª UNIDADE DE ENSINO
CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS QUE

IRÁ ABRIGAR
ARQUITETURA ESCOLAR

CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS
• ESCOLA PRIVADA DE ALTO PADRÃO QUE IRÁ ABRIGAR
FUNCIONÁRIOS E ALUNOS DO ENSINO INFANTIL ATÉ O ENSINO
MÉDIO.

LDB
LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO

NACIONAL

LDB
• Art. 7º O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as
seguintes condições:
– I cumprimento das normas gerais da educação nacional e do
respectivo sistema de ensino;
– II autorização de funcionamento e avaliação de qualidade pelo Poder
Público;
– III capacidade de autofinanciamento, ressalvado o previsto no art.
213 da Constituição Federal.

LDB
• Art. 17. Os sistemas de ensino dos Estados e do Distrito Federal
compreendem:
• ...
• III as instituições de ensino fundamental e médio criadas e mantidas pela
iniciativa privada;
• ...
• Art. 18. Os sistemas municipais de ensino compreendem:
• ...
• II as instituições de educação infantil criadas e mantidas pela iniciativa
privada;
• ...

A influência da arquitetura escolar no aprendizado - Jornal Futura - Canal Futura
https://www.youtube.com/watch?v=s9Yo7FC-6co

PARTIDO ARQUITETÔNICO

DEFINIÇÃO DO PARTIDO ARQUITETÔNICO
O QUE É?
Definição da concepção do projeto através de três elementos principais:
• Espaço Implantação
• Funcionalidade Planta
• Plástica Volumetria
Conceito
Representação
Gráfica da Ideia
Forma Função Solução Técnica

ETAPAS
1. Estudo de Manchas/Zoneamento
Idealização da implantação.
Sobreposição dos condicionantes físicos, legais,
geográficos e plano de necessidades.
Define:
• Acessos;
• Localização no terreno;
• Setorização das áreas
através de manchas.
NÃO ESQUECER LEGENDA!!!

ETAPAS
2. Planta
Zoneamento dos estudos.
Primeiro esboço.
Analisa-se:
• Funcionalidades;
• Interligações;
• Formas consequentes da relação planta
baixa/volume.
• Consolidação da Implantação

ETAPAS
3. Estudo de Massas
Gerador da forma volumétrica. Define:
• Proposição espacial;
• Nº pavimentos;
• Tipo de Cobertura.

ETAPAS
4. Soluções Técnicas
Estudo e escolha das técnicas a serem utilizadas na execução do projeto.
Pode vir a ser a primeira etapa a ser definida quando se optar por
técnicas especiais ou modulações estruturais.
Define: Concepção estrutural;
Técnicas;
Materiais construtivos;
Tratamento das Fachadas;
Interferências de instalações gerais

PLANO DE MANCHAS

PLANO DE MANCHAS
O PLANO DE MANCHAS representa as áreas do terreno em relação às condições de
insolação e ventilação. As manchas devem ser identificadas na planta baixa do
terreno, por meio de áreas coloridas indicando áreas:
• Indicação do Norte Magnético e sentido dos ventos predominantes

• Insolação: nascente e poente
• Ventilação: áreas mais ventiladas e menos ventiladas
• Área de maior permanência
• Área de média permanência
• Área de pouca permanência
NESTE PLANO MOSTRA-SE APENAS O TERRENO E AS ÁREAS INDICADAS
ACIMA, POR MEIO DE MANCHAS ORGÂNICAS, NÃO ORTOGONAIS!

COMO FUNCIONA O PLANO DE MANCHAS?
PLANO DE MANCHAS contem o Zoneamento Funcional e dará suporte
ao estudo de massas.

COMO FUNCIONA O PLANO DE MANCHAS?
O zoneamento das áreas funcionais deve ser baseado em uma análise
que leve em consideração:
• Insolação
• Ventilação natural

EXEMPLO DE PLANO DE MANCHAS DE UMA ESCOLA

Como Pensar como um Arquiteto - O Processo de Criação
https://www.youtube.com/watch?v=qDT0AJgyBco

NA ARQUITETURA E URBANISMO
PROCESSO CRIATIVO

Processo criativo: Andrade Morettin Arquitetos
https://www.youtube.com/watch?v=BL_HuoKoqEE

PARTIDO ARQUITETÔNICO
CROQUI



http://www.vitruvius.com.br/media/images/magazines/grid_9/721f3a37d493_04biselli_escolacaritascroqui04.
jpg
Escola Cáritas
Croquis de Mario Biselli

http://www.vitruvius.com.br/media/images/magazines/grid_9/331f37426449_05biselli_escolacaritascroqui04.
jpg
Escola Cáritas

http://www.vitruvius.com.br/media/images/magazines/grid_9/f69293cb48ee_06biselli_escolacaritascroqui04.
jpg
Escola Cáritas

http://adbr001cdn.archdaily.net/wp-content/uploads/2012/10/1350203989_espacoludico_croqui_01.jpg
Arte e Arquitetura: Espaço

Lúdico - Escola Classe 304 /
MGS - Fabiano Sobreira

http://adbr001cdn.archdaily.net/wp-content/uploads/2012/10/1350204073_espacoludico_croqui_03.jpg
Arte e Arquitetura: Espaço

Lúdico - Escola Classe 304 /
MGS - Fabiano Sobreira

PARÂMETROS DO PARTIDO ARQUITETÔNICO
Partido, na Arquitetura, é compreendido como a ideia preliminar do
edifício projetado.
1. Terreno
2. Finalidade
3. Implantação
4. Programa de Necessidades
10 parâmetros que devem ser 5. Conceitos
considerados na definição do PARTIDO 6. Legislação e normas técnicas
ARQUITETÔNICO: 7. Elementos Construtivos
8. Forma e Volume
9. Flexibilidade
10.Viabilidade

PROGRAMA DE NECESSIDADES BÁSICO

PROGRAMA DE NECESSIDADES
Necessidade: substantivo feminino
1. Essência daquilo que realmente se precisa; designação do que
é imprescindível, imperioso ou essencial;
2. Designação de exigência, precisão.

Relaciona e Enumera, textualmente, todos os espaços e

compartimentos exigidos para atender o perfeito
funcionamento do objeto da edificação.

1. ACESSOS
• Acesso de carga e descarga com via de circulação de largura 7,0m, área
para manobra, deck de descarga para 02 veículos e 02 vagas de
estacionamento;
• Acesso de veículos com vias de circulação interna de no mínimo 5,50m
de largura;
• Vagas para estacionamento de carros, transporte escolar (vans e micro-
ônibus), motos e bicicletas;
• Acesso para pedestre coberto, com passarela;
• Guaritas com banheiro.
2. SETOR ADMINISTRATIVO
• Recepção geral • Arquivo
• Tesouraria • Sala de Reuniões
• Livraria/fardamento • Sala de Segurança e TI – Tecnologia da
• Diretoria Geral Informação
• CIPA – Comissão Interna de Prevenção a
• Diretoria Financeira
Acidentes
• Recursos Humanos • Enfermaria
• Marketing • Brigada de incêndio
• Almoxarifado • DML – Depósito de Materiais de Limpeza
• Banheiros: Masc., Fem. com cabines para (Pessoas em Cadeira de Rodas - PCR e
Pessoas Com Deficiência – PCD - Masc. Fem.)
3. SETOR PEDAGÓGICO
• Salas de aula para educação infantil (mínimo de 02 salas para cada série)
• Salas de aula para o ensino fundamental (mínimo de 02 salas para cada série)
• Sala de aula para o ensino médio (mínimo de 02 salas para cada série)
• Coordenações: educação infantil, ensino fundamental e ensino médio (sala de
espera, arquivo e sala de coordenação para 02 coordenadores)
• Sala de orientação educacional com área de espera para atendimento
• Banheiros: Masc., Fem. com cabines para (Pessoas em Cadeira de Rodas - PCR e
Pessoas Com Deficiência – PCD - Masc. Fem.)
• Fraldário (educação infantil)

3. SETOR PEDAGÓGICO
• Laboratórios: matemática, física, química, biologia, anatomia, materiais,
eletrônica, mecatrônica, informática e alimentos
• Bibliotecas setoriais
• Brinquedoteca
• Videoteca setoriais
• Ateliês: pintura, artesanato, desenho; música e maquetaria
• Auditório (capacidade mínima de 200 lugares)
• Sala de professores com copa e área de descanso
• Copiadora

4. SETOR DE SERVIÇOS
• Recebimento e triagem de mercadorias

• Supervisor Geral
• Depósitos de materiais e equipamentos
• Ferramentaria e manutenção
• DML – Depósito de Materiais de Limpeza
• Vestiários: masculino e feminino com cabines para (Pessoas em Cadeira de Rodas -
PCR e Pessoas Com Deficiência – PCD - Masc. Fem.)
• Lixeiras
• Central de GLP - Gás Liquefeito de Petróleo

5. SETOR DE ESPORTES
• Quadra poliesportiva coberta
• Vestiários: masculino e feminino com cabines para (Pessoas em Cadeira de Rodas -
PCR e Pessoas Com Deficiência – PCD - Masc. Fem.)
• Sala de árbitros com banheiro privativo (masculino e feminino) e espaço para
troféus.
• Sala de lutas (mínimo 02) e Sala de dança (mínimo 02)
• Área para jogos: tênis de mesa; Sala de xadrez
• Piscina semi-olímpica com arquibancada coberta
• Sala do Profissional de Educação Física com área para Avaliação Física
• Academia de musculação
6. SETOR DE VIVÊNCIA
• Refeitório para 200 lugares com setor de serviços e cozinha industrial
• Pátios cobertos
• Cantinas setoriais
• Áreas livres ajardinadas com pistas para caminhada, passeios contemplativos
• Áreas de exposição (espaço cultural)
• Área para equipamentos de ginástica ao ar livre
• Área para espetáculos (modelo de Teatro Grego)
• Guaritas de segurança
• Hortas e estufas

3ª UNIDADE DE ENSINO
COMPARTIMENTAÇÃO E
DIMENSIONAMENTOS PRELIMINARES
ARQUITETURA ESCOLAR

PRÉ DIMENSIONAMENTO

PRÉ-DIMENSIONAMENTO
O QUE É?
É sempre estabelecido interpretando-se as exigências dimensionais
previstas na legislação e normas técnicas, definidas por áreas e
atividades que serão exercidas de acordo com o previsto no programa
de necessidades. Com o pré-dimensionamento se obtém uma prévia da
área total útil que terá a edificação.
Estimativa total da área a partir do somatório dos dimensionamentos

isolados de cada compartimento.

Considerar em cada ambiente:
• Ensino Infantil – 15 alunos por sala
• Ensino Fundamental – 30 alunos por sala
• Ensino Médio – 40 alunos por sala
• Dimensões do mobiliário (pesquisa);

• Quantidade – número de salas;
• Áreas de utilização – espaço interno;
• Movimentação (pessoas e objetos)

COMO SE FAZ?
Croquis em escala de cada ambiente apresentando:
• Mobiliário;
• Espaços livres;
Pesquisar: NBR 14006 - Móveis escolares - Cadeiras e
• Aberturas... mesas para conjunto aluno individual.

ANTROPOMETRIA
No processo ensino aprendizado, os alunos geralmente permanecem

sentados durante longos períodos. Para garantir o conforto, nessa
situação, é necessário fazer um estudo da postura e das dimensões
antropométricas, para projetar-se adequadamente o posto de trabalho
escolar.
A antropometria, por sua vez, trata das medidas do corpo humano.

MEDIDAS CORPORAIS
Sempre que for possível e
economicamente justificável,
as medições antropométricas
devem ser realizadas
diretamente, tomando-se
uma amostra significativa de
sujeitos que serão usuários
ou consumidores do objeto a
ser projetado.

MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS – POSTO DE TRABALHO ESCOLAR
Para cada tipo de estudo é

preciso definir onde e para
quê estas medidas que estão
sendo feitas, serão utilizadas.

CAMPO DE VISÃO DO ESTUDANTE

MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS – POSTO DE TRABALHO ESCOLAR
Para a seleção do mobiliário

escolar, consideram-se
parâmetros de qualidade
referentes ao uso quanto à
pedagogia e necessidade da
unidade escolar.

POSTURA CORPORAL – SALA DE AULA
A foto 'A' mostra a postura do aluno Em 'B', observe o arranjo na carteira Postura corporal do aluno induzida por um conjunto escolar
assumida no mobiliário tradicional. introduzido pelo aluno, na tentativa ergonométrico (Mobiliário escolar regulável de propriedade
de melhorar o campo de visão e sua da Indústria CEQUIPEL - Biguaçu-SC)
área de trabalho.

FLUXOGRAMA

FLUXOGRAMA
O QUE É?
• Esquema gráfico que utiliza setas para demonstrar roteiro de
pessoas, materiais ou operações.
• Serve para visualização e análises de cruzamentos, intensidades de
fluxos e fluxos indesejáveis.

FLUXOGRAMA

FLUXOGRAMA

LEI DELEGADA N.033/1976
CÓDIGO DE OBRAS DE SÃO LUÍS – MA

ESCOLA: ARTS 203 ATÉ 224

ESCOLAS:
Art. 203 - Conforme as suas características e finalidades,
classificam-se em:
I - Jardim de Infância;
II - ensino de 1º grau e/ou profissional;
III - ensino de 2º grau e/ou profissional;
IV - ensino superior;
V - ensino não seriado (supletivo).

ESCOLAS:
• Art. 204 - Os edifícios destinados a escolas, deverão dispor, pelo menos,
de compartimentos, ambientes ou locais para:
a) Recepção, espera ou atendimento.
b) Acesso e circulação de pessoas.
c) Sanitários.
d) Serviços.
e) Administração.
f) Salas de aula e trabalho.
g) Salas especiais para laboratórios, leitura e outros fins.
h) Esporte e recreação.
i) Acesso e estacionamento de veículos.

ESCOLAS:
• Art. 204 -
Parágrafo único: No cálculo das áreas mínimas exigidas
para as salas de aula, de trabalho prático, de leitura,
laboratório, espaços para esportes e recreação será
considerada a capacidade máxima da escola por período.

ESCOLAS:
Art 205 - Os edifícios escolares terão, OBRIGATORIAMENTE:
• Próximo à porta de ingresso: recepção ou atendimento ao

público em geral (mínimo de 12m²)
• Uma espera para visitantes com área mínima de 10m²,

dispondo de banheiro (mínimo de 1,50m²), tendo pelo
menos um lavatório.
ESCOLAS:
Art. 206 - As áreas de acesso e circulação deverão satisfazer as
seguintes condições:
• Locais de ingresso e saída: largura mínima de 3,00m
• Vestíbulos, corredores e passagens de uso coletivo: largura mínima de

1,50m.
• Rampas: largura mínima de 1,50m e declividade máxima de 10%.

ESCOLAS:
Os edifícios escolares terão, OBRIGATORIAMENTE (Art 207):
• Instalações sanitárias: quando providas de chuveiros para uso dos

alunos deverão ficar próximas do local destinado à prática de esportes
e recreação e terão, OBRIGATORIAMENTE, compartimento de vestiário
com área mínima 1m² para cada 25m² da área total da área destinada
aulas, trabalhos, laboratórios, leituras e outras atividades similares.
Área mínima: 8m².

ESCOLAS:
Os edifícios escolares terão, OBRIGATORIAMENTE:
• Em qualquer hipótese: a distância de qualquer sala de aula, trabalho, leitura

ou recreação, até a instalação sanitária e vestiários, não deverá ser superior a
50,00m.
• Próximo às salas de aula, trabalho, recreação e outros fins: deverá haver

bebedouros providos de filtro em número igual ou superior exigido para
chuveiros de alunos (Art 208). (VER TABELA)

INSTALAÇÕES MÍNIMAS OBRIGATÓRIAS
ÁREA TOTAL DO ALUNOS EMPREGADOS
ANDAR (m²)
Lavatórios Latrinas Mictórios Chuveiros Lavatórios Latrinas Mictórios Chuveiros
Até 50 1 1 - - 1 1 - -
De 51 a 119 2 2 1 1 1 1 1 1
De 120 a 249 2 2 2 2 2 2 1 1
De 250 a 499 3 3 3 4 2 2 2 2
De 500 a 999 4 4 4 6 3 3 3 3
De 1000 a 1999 6 6 5 8 4 4 4 4
De 2000 a 3000 8 8 6 10 6 6 5 5
Acima de 3000 1/375 1/275 1/500 1/300 1/500 1/500 1/600 1/600
fração fração fração fração fração fração fração Fração
BEBEDOUROS: deverão ser localizados próximo às salas de aula e de recreação. A quantidade será dimensionada em número igual ao exigido para os
chuveiros de alunos nesta tabela.
REFEITÓRIOS/SALA DOS PROFESSORES/AMBULATÓRIOS: devem ter pia quando não tiverem sanitários anexos
ELABORAÇÃO, MARTINS, P.
ESCOLAS:
Art. 209 - Os edifícios de que trata esta seção deverão contar com acesso pelas áreas de uso comum
ou coletivo, pelo menos os compartimentos a seguir indicados:
• Refeitórios, lanchonetes, copa, cozinha: 1,00m² para cada 40,00m² ou fração de área construída
dos compartimentos para aulas, trabalhos, laboratórios, leituras e outras atividades similares*.
Área mínima: 8,00m².
• Despensa ou depósito de gêneros: 1,00m² para cada 60,00m² de área construída*. Are mínima:
4,00m²
• Vestiário para funcionários: 1,00m² para cada 80,00m² de área construída*. Área mínima: 4,00m².

ESCOLAS:
Art 210 - Os edifícios escolares ter acesso pelas áreas comuns aos seguintes
compartimentos:
• DML, consertos e afins: área mínima 4,00m².
• Se a área total da construção for igual ou inferior que 250,00m², o DML pode
ter área mínima de 2,00m².
• Administração, registro, secretaria, contabilidade e funções similares: área

mínima de 8,00m².

ESCOLAS:
Art 210 - Os edifícios escolares ter acesso pelas áreas comuns aos
seguintes compartimentos:
• Sala dos professores: área mínima de 18,00m².
• Ambulatório, curativos e afins: a soma das áreas desses

compartimentos não deverá ser inferior a 16,00m², podendo cada um
ter área mínima de 6,00m².

ESCOLAS:
Art 211 - Refeitórios, áreas de lanches, salas de professores e
ambulatórios: quando não dispuserem de sanitários anexos
deverão ter pia com água corrente.

ESCOLAS:
Art 212 - Os compartimentos destinados a depósitos, laboratórios e outros fins,
terão piso e as paredes, pilares ou colunas revestidas de material liso,
impermeável e resistente a frequentes lavagens:
§ 1º - Os compartimentos destinados a refeitórios, lanches, recepção e espera, bem como

espaço coberto para esporte e recreação, terão pelo menos piso construído de material liso
e impermeável.
§ 2º - As salas de aula, de trabalho e de leitura, bem como da biblioteca e dependências
similares, terão piso de madeira ou de outro material com índices equivalentes de calor
específico e pouca sonoridade.
§ 3º - Os espaços de acesso e circulação, como vestíbulo, corredores, escadas ou rampas
terão piso de material durável, liso, impermeável e também de pouca sonoridade.

ESCOLAS:
• Art. 213 - Compartimentos destinados ao ensino, salas de aulas, trabalho,
leitura, laboratórios, bibliotecas e afins:
a) Deverão ter suas aberturas externas voltadas para a direção dos ventos
predominantes da região.
b) Não terão profundidade superior a duas vezes a largura nem a duas vezes o Pé
Direito.
c) Terão Pé Direito mínimo de 3,00m.

• Não terão profundidade superior a duas vezes a largura nem a
duas vezes o Pé Direito.

Art 213 -
• Parágrafo Único - Nas salas de aula é OBRIGATÓRIO a
iluminação unilateral esquerda dos alunos, sendo admitido a
iluminação zenital quando adequadamente disposta e
devidamente protegida contra ofuscamentos.

ESCOLAS:
• Art. 214 - Os compartimentos mencionados no artigo
anterior, bem como os destinados a refeitórios, lanches e
outros de uso coletivo dos alunos, deverão dispor de, pelo
menos, duas portas.
• Art. 215 - Os espaços abertos destinados a esporte e

recreação deverão ficar junto ao espaço coberto ou (ginásio)
e serão devidamente isolados, iluminados e ventilados.

ESCOLAS:
Art 216 - Destinando-se conjuntamente a ensino de 1º Grau e
profissional, de 2º Grau e técnico industrial, os edifícios de escola :
• As escolas deverão dispor de locais de reunião, como anfiteatro ou auditório

com área correspondente à metade do número de alunos multiplicado por
1,00m². Área mínima: 200,00m².
• Deverá ser respeita a relação mínima de uma para dois entre a menor é maior
dimensão do compartimento citado acima. Junto a este deverá haver instalação
sanitária que será calculada conforme tabela já apresentada.

ATELIER DE PROJETO III PROFESSORA: PATRÍCIA MARTINS
JARDIM DE INFÂNCIA:
• Art.217- As edificações de jardins de infância e escolas similares
deverão satisfazer as seguintes condições:
• Máximo de 02 pavimentos. Os alunos não deverão vencer
desníveis maiores de 4,50m.
• Área mínima das salas de aula: 1,50m² por aluno. Mínimo:
24,00m². A menor dimensão da sala não poderá ser inferior a
4,00m.
• Sala de trabalhos manuais ou afins: 2,60m² por aluno. Mínimo:
32,00m².
JARDIM DE INFÂNCIA:
• Art.217- As edificações de jardins de infância e escolas

similares deverão satisfazer as seguintes condições:
• Espaço descoberto para recreação e esportes: 4,00m² por aluno.
Mínimo: 5,00m².
• Espaço coberto para recreação e esportes (ginásio): 1,50m² por
aluno. Mínimo: 30,00m². A menor dimensão não poderá ser
inferior a 4,00m.

ENSINO DE 1° GRAU E PROFISSIONAL:
• Não poderá ter mais do que 02 pavimentos.
• Os alunos não deverão vencer desnível maior do que 9,00m.
• SALAS DE AULA: 1,20m² por aluno. Área mínima: 42,00m²
• SALAS DE TRABALHO: 3,00m² por aluno. Área mínima: 54,00m²

ENSINO DE 1° GRAU E PROFISSIONAL:
• Salas especiais, laboratórios: terão área correspondente a 1,00m²

por aluno. Mínimo: 36,00m²
• Espaço descoberto para recreação e esportes: 6,00m² por aluno.

Área mínima: 200,00m²
• Espaço coberto para recreação e esportes: 2,00m² por aluno.

Mínimo: 100,00m². PD mínimo: 5,00m.

ENSINO DE 2° GRAU E TÉCNICO INDUSTRIAL:
• Não há limitação de pavimento a não ser o máximo de acordo
com o zoneamento.
• Deverão ser observados as condições de segurança,
circulações e serviços de elevadores para dois usuários.
• Salas de aula: 1,20m² por aluno. Mínimo: 48,00m².
• Salas de trabalho: 3,00m² por aluno. Mínimo: 60,00m².

• Salas especiais e laboratórios: 2,40m² por aluno. Mínimo:
48,00m².
• Biblioteca: área mínima de 36,00m²
• Espaço descoberto destinado a recreação e esportes: 6,00m²
por aluno. Mínimo: 200,00m²
• Espaço coberto para recreação e esportes (ginásio): 2,00m²
por aluno. Mínimo: 100,00m². PD mínimo: 5,00m.

• Deverão ser dotadas de compartimentos para instalações

necessárias à prática de ensaios, provas, demonstrações
relativas às especializações previstas, bem como oficinas, com
a mesma finalidade.
• Estes compartimentos deverão observar as normas

correspondentes às noções que se destinam.

PÓS AULA - PARCIAL 1
- ENTREGA DA PESQUISA SOBRE OS PROJETOS PEDAGÓGICOS (ATÉ 1,0 PONTO);
- ENTREGA DO RELATÓRIO DA VISITA TÉCNICA AO EMPREENDIMENTO ESCOLAR (ATÉ 1,0 PONTO);
- ENTREGA DO RELATÓRIO DA VISITA TÉCNICA AO TERRENO (ATÉ 1,0 PONTO);
- DEFINIÇÃO DO PARTIDO ARQUITETÔNICO E ELABORAÇÃO DO PRÉ-DIMENSIONAMENTO (ATÉ 3,0 PONTOS);
- 1ª AVALIAÇÃO PARCIAL: DESENVOLVIMENTO DO PLANO DE MANCHAS E FLUXOGRAMA (ATÉ 4,0 PONTOS)

RELATÓRIO DO EMPREENDIMENTO ESCOLAR
 INFORMAÇÕES DO ENTORNO:
• Ruas de acesso e planta de situação: condições das vias, material de pavimentação e condições de
manutenção.
• Serviços públicos: rede de abastecimento de água, esgoto, energia elétrica e telefonia/internet, transporte.
• Características das edificações vizinhas: comércio local, uso residencial, institucional.
 INFORMAÇÕES DA ESCOLA:
• Características funcionais;
• Compartimentação;
• Dimensionamento dos ambientes;
• Acessos e fluxos de pessoas e veículos;
• Mobiliários específicos,
• Instalação e equipamentos básicos por compartimentos;
• Relação entre área e número de usuários;
• Infraestrutura necessária.

RELATÓRIO DO TERRENO
 INFORMAÇÕES DO ENTORNO:
• Ruas de acesso e planta de situação: condições das vias, material de pavimentação e condições de
manutenção.
• Serviços públicos: rede de abastecimento de água, esgoto, energia elétrica e telefonia/internet, transporte.
• Características das edificações vizinhas: comércio local, uso residencial, institucional.
 LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO:
• Levantamento fotográfico do terreno mostrando acessos, pontos de referências e fatores intervenientes.
 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO TERRENO:

• Topografia; Hidrografia; Insolação; Ventilação

MODELO DO RELATÓRIO DO TERRENO
• CAPA
• SUMÁRIO
• DADOS INICIAIS
– Natureza e finalidade da edificação
– Município de implantação: descrição sócio econômica do município, população e dados sobre a educação
básica
• DADOS ENTORNO
• DADOS DA ESCOLA
• IDENTIFICAÇÃO DO TERRENO
• FATORES POSITIVOS E FATORES NEGATIVOS INTERVENIENTES NO PROJETO
• REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

REFERÊNCIAS
• DORIS, C. C. K. Kowaltowski,. ARQUITETURA ESCOLAR: o projeto do ambiente de ensino. São Paulo: Oficina de Textos, 2014.
• KEVIN, Forseth., PROJETOS EM ARQUITETURA. São Paulo: Hemos, 2004.
• Prefeitura de São Luís. LEI DELEGADA N. 033/76 - CÓDIGO DE OBRAS MUNICIPAL. São Luís: Prefeitura de São Luís, 1976.
• Prefeitura de São Luís. PLANO DIRETOR MUNICIPAL. São Luís: Prefeitura de São Luís, 2006.
• Prefeitura de São Luís. LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO. São Luís: Prefeitura de São Luís, 1992.
• Prefeitura de São Luís. LEI 4.052 - POLO GERADOR DE TRÁFEGO. São Luís: Prefeitura de São Luís, 2002.
• Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO.
• Lei Nº 13.005, de 25 de junho de 2014. PLANO NACIONAL DA EDUCAÇÃO – PNE

OBRIGADA!
BOA NOITE

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ATELIER DE PROJETO DE ARQUITETURA III

ATELIER DE PROJETO III - NÚCLEO DE PROJETO

CARACTERÍSTICAS COMPARTIMENTAÇÃO E POPULAÇÃO FIXA E

3ª UNIDADE DE ENSINO: PROGRAMA DE NECESSIDADES

CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS QUE

ATELIER DE PROJETO III - NÚCLEO DE PROJETO

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LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO

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• Indicação do Norte Magnético e sentido dos ventos predominantes

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Arte e Arquitetura: Espaço

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Relaciona e Enumera, textualmente, todos os espaços e

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• Recebimento e triagem de mercadorias

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Estimativa total da área a partir do somatório dos dimensionamentos

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• Dimensões do mobiliário (pesquisa);

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No processo ensino aprendizado, os alunos geralmente permanecem

A antropometria, por sua vez, trata das medidas do corpo humano.

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Para cada tipo de estudo é

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CAMPO DE VISÃO DO ESTUDANTE

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Para a seleção do mobiliário