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ESCOLA POLITECNICA
CURITIBA
2019
MARINA FIGUEIREDO MULLER
FILIPE ESMANIOTO MEIRA
LUANA CARDOSO PEREIRA
MARCUS VINICIUS DOS SANTOS MAREGA
NATAN HENRIQUE MANNRICH HUBER
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................... 4
1.1 TECNOLOGIAS UTILIZADAS NO DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS ... 5
1.1.1 Sistema CAD ................................................................................................. 5
1.1.2 Sistemas BIM ................................................................................................ 6
1.2 INTEROPERABILIDADE .............................................................................. 10
5.2 PROJETO ........................................................................................................... 12
5.2.1 Definição de Projeto ....................................................................................... 12
1.3.2 Etapas do Processo de Projeto de Edificações ....................................... 13
1.4 COMPATIBILIZAÇÃO DE PROJETOS ........................................................ 16
1.4.1 Definições de Compatibilização ................................................................ 16
1.4.2 Necessidade de Compatibilização ............................................................ 17
1.4.3 Compatibilizações x Tempo ...................................................................... 17
2 ESTUDOS DE CASO ................................................................................... 19
2.1 CASO 1 – EDIFÍCIO RESIDENCIAL ............................................................ 19
2.1.1 Identificação visual de conflitos entre projetos em obra ........................ 19
2.1.2 Quantitativos e Custos ............................................................................... 20
2.1.3 Modelagem dos projetos ........................................................................... 21
O PROJETO ARQUITETÔNICO ............................................................................... 21
O PROJETO ESTRUTURAL ..................................................................................... 24
O PROJETO ELÉTRICO ........................................................................................... 25
O PROJETO DE GÁS ............................................................................................... 28
O PROJETO HIDRÁULICO....................................................................................... 29
2.1.4 Interferências entre projetos ..................................................................... 31
COMPATIBILIZAÇÃO ESTRUTURAL X ARQUITETÔNICO .................................... 32
COMPATIBILIZAÇÃO ARQUITETÔNICO VS ELÉTRICO ........................................ 33
COMPATIBILIZAÇÃO ELÉTRICA VS ESTRUTURAL .............................................. 34
COMPATIBILIZAÇÃO HIDRÁULICO X ARQUITETÔNICO ...................................... 35
COMPATIBILIZAÇÃO HIDRÁULICA X ESTRUTURAL ............................................ 36
COMPATIBILIZAÇÃO HIDRÁULICO X HIDRÁULICO .............................................. 38
COMPATIBILIZAÇÃO GÁS VS ESTRUTURAL ........................................................ 41
2.1.5 QUANTITATIVOS E CUSTOS ..................................................................... 41
ESTIMATIVA DE CUSTOS ....................................................................................... 43
CUSTO GERAL......................................................................................................... 44
2.2 CASO 2 – ESCOLA URBANA / RURAL ....................................................... 45
2.2.1 projeto arquitetônico .................................................................................. 46
MODELAGEM ARQUITETÔNICO ............................................................................ 47
2.2.2 Projeto estrutural ........................................................................................ 50
MODELAGEM ESTRUTURAL ................................................................................. 50
2.2.3 Projeto Hidráulico ....................................................................................... 52
MODELAGEM HIDRÁULICO ................................................................................... 52
2.2.4 Projeto Elétrico ........................................................................................... 54
MODELAGEM ELÉTRICO........................................................................................ 54
2.2.5 Compatibilização ........................................................................................ 56
ANÁLISE E DETALHAMENTO DAS INTERFERÊNCIAS ......................................... 57
ELÉTRICO X ESTRUTURAL.................................................................................... 57
HIDRÁULICO X ESTRUTURAL ............................................................................... 59
ARQUITETÔNICO X ELÉTRICO .............................................................................. 61
3 CONCLUSÃO............................................................................................... 62
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 65
4
1 INTRODUÇÃO
Figura 2 - BIM 3D ao 8D
1.2 INTEROPERABILIDADE
Por ser aberto e feito para ser trabalhado com qualquer aplicativo, o IFC é
abstrato. Aplicativos BIM que são adaptados para trabalhar com o IFC podem
apresentar problemas de tradução, por trabalharem com diferentes estruturas de
organização de dados. Apesar do IFC já atender uma boa área da AEC, ele ainda
apresenta perdas que podem ocorrer tanto na importação quanto na exportação de
arquivos.
5.2 PROJETO
FONTE: Heineck,2002.
2 ESTUDOS DE CASO
outros autores que apresentam que uma adequada sinergia entre projetos pode
significaruma redução de 6% do custo direto das obras.
Nesse estudo, evidenciaram-se nove tipos de incompatibilidades entre os
projetos, que foram descritos nos capítulos anteriores e sintetizados em tabela. No
quadro resumo a seguir,
O PROJETO ARQUITETÔNICO
O PROJETO ESTRUTURAL
O PROJETO ELÉTRICO
O PROJETO DE GÁS
Não existe tubulação de cobre no Revit 2014, para dar sequência ao trabalho
foi utilizado a tubulação destinada à água quente da Tigre, linha Aquaterm. Foi
escolhida essa solução porque o diâmetro da tubulação descrita em projeto era igual
ao usado na linha da Tigre. As conexões em cobre também foram encontradas na
família Aquaterm com mesmos diâmetros.
29
O PROJETO HIDRÁULICO
_______________
1 http://www.mundotigre.com.br/downloads
30
programa. O projeto hidráulico foi modelado com base nas plantas 2D e nos cortes
apesar delas não conterem cotas.
Foram modeladas todas as tubulações referentes à água fria, água quente
esgoto, além das prumadas de água pluvial.
Tabela 1 Interferência 01
Interferência 01
Superposição do Pilar de concreto com relação à linha da
Descrição parede
Banheiro da Suíte, Quarto da suíte, Sala, Quarto Maior,
Local Quarto menor e Cozinha
Nº de ocorrências 11
FONTE: Os Autores, 2014.
Tabela 2 Interferência 02
Interferência 02
Caixa de embutir com função de interruptor atrás da folha da
Descrição porta de correr
Local Banheiro da Suíte
Nº de ocorrências 1
FONTE: Os Autores, 2014.
A figura 20, mostra os dois dos três casos onde pilares apresentaram
interferências com as caixas de embutir 2x4". Essa interferencia ocorre pois os
pilares possuem cobrimento de projeto de 2 cm, a estrutura da caixa de embutir 2x4”
possui profundidade de 4,7 cm. Além disso, a área da seção de concreto também é
diminuída com a presença desse dispostivo elétrico.
O pilar de divisão entre o banheiro da suíte e a sala possui duas interferências
com o projeto elétrico. O ponto elétrico do chuveiro, do banheiro da suíte, está
inscrito sob o pilar, já no outro lado, a caixa de passagem 2x4" destinada ao ar
condicionado da sala também está no mesmo espaço que ocupa o pilar. O mesmo
35
ocorre com a tomada destinada ao fogão na cozinha, que está no padrão médio de
tomada, 110 cm do piso acabado.
Tabela 3 Interferência 03
Interferência 03
Tabela 4 Interferência 04
Interferência 04
Tabela 5 Interferência 05
Interferência 05
Tabela 6 Interferência 06
Interferência 06
Outra interferência que pode ser observada na figura 23, é que no sistema
hidráulico da suíte, toda tubulação que vai para o chuveiro e banheira é interceptada
por um pilar.
Tabela 7 Interferência 07
Interferência 05
Tabela 8 Interferência 08
Interferência 05
Tabela 9 Interferência 09
Interferência 09
O autor também cita outros autores que apresentam que uma adequada
sinergia projetos pode significaruma redução de 6% do custo direto das obras.
42
ESTIMATIVA DE CUSTOS
CUSTO GERAL
Descrição
nº Custo
Superposição do Pilar de concreto
1 com relação à linha da parede R$ 120.000,00
Caixa de embutir com função de
interruptor atrás da folha da porta de
2 correr R$ -
Caixa de embutir elétrica em pilar de
3 concreto R$ 1.200,00
Tubulação sem área prevista de
4 passagem R$ 27.000,00
Tubulação Hidráulica interceptando
5 estruturas de concreto R$ 19.500,00
Ponto Hidráulico do Chuveiro Dentro
6 do Pilar R$ -
Tubulação PPR interceptando
7 Tubulação de Esgoto R$ 468,00
Tubulação PVC interceptando
8 Tubulação de Esgoto R$ 420,00
Tubulação de Cobre interceptando a
9 laje R$ 5.000,00
R$ 173.588,00
TOTAL
FONTE: Os Autores, 2014.
a) Bloco Administrativo:
- Almoxarifado;
- Arquivo;
- Circulação;
- Diretoria;
- Secretaria;
- Sala de professores;
- Sanitários adultos: masculino e feminino;
b) Bloco de Serviços:
- Área de Serviço;
- Área de Serviço Externa;
- Circulação;
- Depósito;
- Despensa;
- Cozinha;
- Vestiário masculino;
- Sanitário feminino;
- Sanitário masculino;
c) Bloco Pedagógico:
- Biblioteca;
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- Salas de aula;
- Circulação;
d) Pátio central coberto;
MODELAGEM ARQUITETÔNICO
MODELAGEM ESTRUTURAL
No campo “Tipo” na parte superior da figura 16 está nomeado o pilar que será
modelado: “P17 20x20 PATI”, sendo que na sequencia estão descritos: “NOME,
DIMENSÃO DA SEÇÃO, BLOCO ONDE ESTA INSERIDO”. O resultado da
modelagem do estrutural está apresentado na figura 17, sendo que as lajes
superiores estão ocultas para facilitar a visualização.
52
MODELAGEM HIDRÁULICO
Figura 11 - Bebedouro
_______________
2 https://www.mepcontent.eu/
3 http://www.mundotigre.com.br/
54
MODELAGEM ELÉTRICO
• Um quadro de medição;
2.2.5 Compatibilização
ELÉTRICO X ESTRUTURAL
HIDRÁULICO X ESTRUTURAL
ARQUITETÔNICO X ELÉTRICO
3 CONCLUSÃO
civil e dos profissionais que nela atuam, porém é preciso disseminar as informações
e estudos necessários aos profissionais, além disso, capacitá-los para que os
mesmos possam adotar esse novo sistema e assim usufruírem de seus benefícios.
O software Revit possui uma ampla plataforma de detalhamento dos projetos,
todas as disciplinas são apresentadas com muita precisão e muita facilidade de
gerar e mostrar tais detalhes. Durante a modelagem automaticamente se conta com
vistas em três dimensões, facilitando muito a compreensão do projeto, na etapa de
criação e construção.
Na etapa de compatibilização, para que seja realizada corretamente, é
necessária a configuração correta dos softwares, ou seja, a configuração de cada
elemento que compõe a edificação, isso faz com o que modelo se torne muito mais
próximo da realidade. Dada a complexidade espacial do edifício estudado, nota-se
uma carência nacional de famílias para tubulação e conexões de cobre,
aquecedores de passagem, telhas, corrimão e conduítes, o que causa uma série de
restrições na utilização dessa ferramenta. Porém, acredita-se que a ferramenta BIM
está suficientemente desenvolvida no âmbito nacional para ser utilizada como
solução no processo de compatibilização de projetos, visto que foi conseguido
modelar todos os projetos.
Uma análise das interferências geradas pelo Naviswork é muito importante,
pois nem todas as interferências indicadas nos relatórios, realmente são erros, como
por exemplo uma a caixa de passagem elétrica embutida na laje, esse item será
acusado como interferência pela análise, mas deverá ser desconsiderada, pois na
realidade pode e irá ocorrer está situação.
Finalizado a etapa de análise de interferências do trabalho ficou evidente que
as potencialidades do BIM auxiliam significativamente no processo de planejamento
e execução das obras civis. Diversas incompatibilidades encontradas são muito
simples de ser solucionadas dentro dos escritórios, no entanto se forem observadas
somente na construção teriam um impacto negativo para edificação, seja por custo,
tempo, desperdício ou retrabalho.
Um projeto modelado por meio de uma plataforma BIM tem um alto grau de
detalhamento e um controle de compatibilização, é válido ressaltar que quando se
utiliza está plataforma, e submete o projeto por diversas análises de interferências, o
projeto pode levar mais tempo de concepção do que um projeto convencional,
consequentemente este tempo gasto irá reduzir muitos retrabalhos durante a
64
REFERÊNCIAS
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sua aplicação em projetos de engenharia. Associação Brasileira de Metódos
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