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ARQUITETURA BIZANTINA E

PALEOCRISTÃ

ARQUITETURA
ISLAMICA
PROFESSORA MESTRE ADA GIOVANA FORNARI
ARQUITETURA BIZANTINA E CRISTÃ
A Arte Bizantina é uma arte cristã
que surge no período em que o
Cristianismo passa a ser
reconhecido como religião.
Jesus, considerado uma ameaça para
o Império Romano, foi perseguido e
morto pelos romanos. Após sua
morte, cerca dde 200 d. C. ,seus
adeptos se escondiam em
catacumbas para rezar, pois
continuaram sendo perseguidos .
ARQUITETURA BIZANTINA E CRISTÃ
Império Bizantino
Para compreendermos como surgiu a
Arquitetura Bizantina, precisamos entender
como teve início o Império Bizantino.
O Império Bizantino nasceu a partir da
expansão do Império Romano para o sudoeste
da Europa e da África. Como os territórios
conquistados pelos romanos tinham uma
grande diversidade cultural, o processo de
adaptação era lento e problemático.
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Na parte Oriental, que também
era dominada pelos romanos, a
situação era mais fácil, porque eles
já contavam com uma organização
bem estruturada, principalmente
porque os povos do Mediterrâneo
já estavam culturalmente
unificados devido ao antigo
Império Macedônico e às
influências gregas.
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Como surgiu a Arquitetura Bizantina?


Juntamente com o Império Bizantino, a arquitetura bizantina
iniciou por volta do final do século IV até o século XV, o
Império Romano do Oriente teve êxito em suas invasões e
ataques contra o Império Romano do Ocidente.
Constantinopla era o nome da capital, cujo nome
antecedente era Bizâncio, virou a maior cidade do mundo
após a queda de Roma, esse título durante cerca de
quatrocentos anos, pertenceu a ela. Lá atualmente é
Istambul, na Turquia.
ARQUITETURA BIZANTINA E CRISTÃ
Em 313 o imperador
Constantino outorgou o
Édito de Milão, que
proibia a perseguição
aos cristãos e, então, o
Cristianismo começa a
crescer. Surgem assim,
as igrejas cristãs e um
novo estilo de arte, a
Arte Bizantina.
.
ARQUITETURA BIZANTINA E CRISTÃ

Arte Paleocristã e Arte Bizantina


A Arte Bizantina se contextualiza na
Arte Paleocristã, que tem origem
nas expressões artísticas dos
convertidos na fé em Jesus Cristo.
Eram manifestações feitas
especialmente através das pinturas
nas catacumbas e nos sepulcros. Pintura paleocristã na Catacumba de
Santa Priscila, Roma, séc II
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Arquitetura Paleocristã
A arquitetura paleocristã ou cristã
primitiva é a arquitetura produzida por
cristãos ou sob o patrocínio cristão
desde o início do século II até o final do
século V. Não há construções cristãs
sobreviventes do século I, porque nesta
fase o cristianismo ainda estava se
formando. Após aproximadamente o
final do século V a arquitetura cristã
incorpora o estilo artístico bizantino.
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Arquitetura Paleocristã
As características da arte cristã
primitiva incluem: grande dispersão
geográfica e portanto, grande
diversidade de resultados, de acordo
com a regionalidade dos mesmos; a
utilização dos modelos estilísticos
herdados da roma clássica; o uso
portanto de novas formas e técnicas
estéticas oriundas das áreas periféricas
do império romano em especial do
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Arquitetura Paleocristã
Temos como característica a
subordinação a um novo espírito e
uma nova temática cristã, com sua
iconografia retirada das sagradas
escrituras, além de um sentido
doutrinal e pastoral às artes em
geral. Antes do início do século II os
cristãos eram um grupo minoritário
fortemente perseguido.
Afrescos feitos em um catacumba que ficava na Via Latina (estrada romana).*
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Arquitetura Paleocristã
Nesse período o cristianismo era uma
religião exclusiva das classes mais
baixas, portanto a ausência arte
sobrevivente pode refletir uma falta de
recursos para patrociná-la. Os primeiros
indícios claros na afirmação de um estilo
Sidrac, Misac e Abdêgano
próprio cristão surgem em inícios do
atirados na fornalha por
século II, sendo seu expoente as pinturas Nabucodonosor, Catacumba
murais nas catacumbas romanas, lugar de Santa Priscila, Roma,
de culto e refúgio cristãos. século III-IV
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Arquitetura Paleocristã
Normalmente os primeiros cristãos
representavam o corpo humano de
maneira proporcional e
bidimensional, por vezes adaptando
elementos da arte pagã, e
obviamente harmonizando-os com
os ensinamentos cristãos, bem como
também desenvolveram sua própria
iconografia, por exemplo, símbolos
como o peixe (Ictus).
ARQUITETURA BIZANTINA E CRISTÃ
ARQUITETURA BIZANTINA E CRISTÃ
A arquitetura bizantina se desenvolveu
durante o período da Idade Média, resultando
da ligação entre a cultura helênica e a oriental.
Foi usado principalmente em construções
religiosas e tinha forte influência do Império
Bizantino.
Como ocorreu na arquitetura romana, a
arquitetura bizantina também foi usada como
ferramenta política, teve desenvolvimento Cripta dos Papas, meados do
principalmente em construções religiosas, como século II, Catacumba de São
veremos mais adiante. Calixto, Roma.
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O período bizantino teve como destaque
na arquitetura, o uso de elementos e
estilos anteriores (grego e romano),
também foi marcante as mudanças na
arquitetura religiosa devido ao
surgimento do cristianismo e o fim do
politeísmo. Também destacou-se no
desenvolvimento da engenharia e de
técnicas construtivas arrojadas, tendo Interior do Mausoléu de
sido responsável pela difusão de novas Galla Placidia, 425-33,
formas e tipologias de cúpulas. Ravena, Itália.
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Hoje em dia são poucos exemplos que
se tem da arquitetura, por isso, são
através das basílicas construídas a
partir do ano 330, que se tem
exemplos da arquitetura bizantina. A
ascensão do cristianismo e a criação de
novas técnicas construtivas foi o que
marcou esse período. Diante disto,
surgem monumentos expressando a IGREJA PANAGIA - ATENAS
arte, como as basílicas que tinham
intuito demonstrar o poder da religião
cristã.
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A basílica
A grande referência arquitetônica dessa
época foi o templo cristão, e o próprio
desenvolvimento desse conceito, já que
devido às perseguições aos cristãos
ocorridas na fase ainda embrionária do
cristianismo. De tal templo se esperava
duas funções: uma morada para Deus,
como recinto de culto, e um local de
congregação dos fiéis, com diferentes
necessidades e funções para o espaço.
ARQUITETURA BIZANTINA E CRISTÃ
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A basílica
Estas igrejas primitivas adotaram um prédio
comum em Roma, usado para diversos fins,
que era a basílica, após a conversão de
Constantino ao cristianismo. Tanto os gregos
como os romanos, adotavam um modelo de
edifício, denominado “basílica”, lugar civil
destinado ao comércio e assuntos judiciais,
que depois passam a ser usadas para fins
religiosos, por causa do tamanho e por poder
abrigar um número alto de fiéis.
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A basílica
A planta basilical tinha a forma de
cruz latina, com três ou cinco naves,
arcadas e colunatas cobertas por
tetos armados com madeira.
Posteriormente, foi adotada também a
planta centrada, de influência oriental,
de formas circulares, octognais ou de
cruz grega, e cobertas com cúpulas.
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A basílica
Estas primeiras
construções eram
exteriormente muito
simplórias e austeras. Em
seu interior já possuíam
alguma decoração
pictórica, afrescos ou
mosaicos, ricamente
coloridos.
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As edificações iniciais do Império Bizantino
tinham bastante influência das construções de
Roma. Porém, a arquitetura bizantina teve
independência, mudança e evolução em seu
estilo do século VI em diante.
Mesmo sendo em Constantinopla onde teve o
início da arte bizantina, se espalhou por todo o
território onde o império dominava, como
Grécia, Itália, Ásia Menor, países balcânicos e
Rússia. A produção mais marcadamente
bizantina ocorre entre os séculos IV e XII.
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Mas embora se tenham
levado a cabo várias
edificações, estas foram
sendo alteradas ao
longo dos tempos e
nenhuma se apresenta
hoje com o seu traçado
original.
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Características da Arquitetura Bizantina
A principal característica da arquitetura
bizantina é a mistura de elementos estéticos
de outras culturas, especialmente a
greco-romana, e o uso de técnicas construtivas
arrojadas. Porém, podemos destacar mais:
Os móveis de madeiras preciosas, como
camas, cadeiras, bancos, mesas, estantes etc.
e objetos de decoração, como taças de prata e
de ouro ricamente decoradas com belos
relevos;
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Características da Arquitetura Bizantina
Uso de colunas com inspirações coríntias e
jônicas, além de colunas compostas, que
surgiram durante o Império Bizantino superior e
combinavam as duas. Outra bem comum é a
coluna com blocos decorativos, inspirados nos
desenhos do Oriente Médio;
Eram bastante luxuosos e venerados nas
igrejas, embora também estivessem presentes
em oratórios familiares;
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Características da Arquitetura Bizantina
A arquitetura bizantina tem como
característica o uso estrutural de pendentes
para elevar as cúpulas. Com essa técnica
inovadora, uma cúpula conseguia subir do
topo de um cilindro vertical, como um silo,
ganhando altura. O método também é
chamado de domo pendentivo e permite
colocar um domo circular sobre um espaço
quadrado ou um domo elíptico sobre uma
área retangular;
ARQUITETURA BIZANTINA E CRISTÃ
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Características da Arquitetura Bizantina


● Utilizavam materiais, como tijolos e pedras, não apenas
mármore, como na antiguidade clássica;
● Os interiores das igrejas revestidos de mármore ou
outra pedra e algumas colunas também produzidas em
mármore;
● As linhas sinuosas e formas naturalísticas (precursoras
do estilo gótico);
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Veja alguns exemplos de
construções das basílicas
Bizantinas:
Catedral de Santa Sofia
A Catedral de Santa Sofia
tornou-se o maior símbolo desse
estilo arquitetônico. Outros
exemplos das primeiras obras
bizantinas são a basílica de São
João e a basílica dos Santos Sérgio
e Baco.
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A Catedral de Santa Sofia é
resultado da união dos
vários estilos das grandes
construções romanas, foi
construída entre 532 e 537
pelo Império Bizantino
para ser a Catedral de
Constantinopla (atual
Istambul, na Turquia).
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A estrutura se assemelha a
uma basílica romana, com
uma forma retangular.
Além da dimensão, o seu
grandioso domo central,
que é aqui pela primeira vez
utilizado, torna-se um dos
mais impressionantes
atrativos e fica como símbolo
maior da arquitetura
bizantina.
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Quatro arcos formam um quadrado que
sustenta pendentes de abóbadas esféricas,
que, por sua vez, apoiam o imenso domo. A
base deste domo é vazada por quarenta
janelas em arco que permitem a entrada da
luz, dando leveza à estrutura e oferecendo a
ilusão de um halo celestial.
Ela é considerada a mais importante obra da
arquitetura bizantina e uma das mais
revolucionárias na história da arquitetura.
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O tempo não foi obstáculo para que


ela ainda hoje permaneça bela,
mesmo tendo sido várias vezes
danificada e reconstruída após
incêndios, terremotos e vandalismo.
E finalmente convertida em
mesquita, em 1453, onde hoje, dos
seus quatro minaretes, se anuncia
um exemplo de persistência, talvez
pela fé, talvez pela inconsciente
vontade de preservar a beleza.
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Basílica de San Vitale
Situada em Ravenna, essa
basílica começou a ser
construída em 526, sob ordem
do bispo Eclésio, ainda no reinado
do ostrogodo Teodorico, e foi
concluída em 548 por
Maximiliano, já sob o domínio do
Império Bizantino. Ela é
considerada uma das criações
mais importantes da arquitetura
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Basílica de San Vitale

Uma de suas
características
marcantes é a presença
de mosaicos em todo o
interior, tanto nas
paredes quanto no teto.
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Basílica de San Vitale
Durante o tempo de sua
construção, Ravenna se tornou a
capital do Império Romano
Ocidental, tornando essa basílica
ainda mais significativa. Para cobrir
a igreja, foi usada uma grande
quantidade de mármore. Já as
cúpulas, típicas da arquitetura
bizantina, eram feitas de
terracota.
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Basílica Sant’Apollinare
Essa basílica está
situada em Ravenna, na
Itália, e foi construída
por Teodorico, o rei dos
Ostrogodos, no início do
século VI.
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Quando a Itália foi conquistada
pelos bizantinos durante a
Guerra Gótica, Justiniano
mandou convertê-la em uma
igreja ortodoxa e dedicá-la a
São Martinho de Tours, em 561,
sob o nome de São Martinho em
Céus Dourados. O nome atual
apenas foi dado em meados do
século IX, quando ela se tornou o
lar das relíquias de São
Apolinário.
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Ela também abriga os mais
esplêndidos mosaicos
bizantinos. Por isso, foi
tombada como Patrimônio
Mundial pela Organização
das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a
Cultura (Unesco) em 1996,
como parte dos
monumentos cristãos
primitivos de Ravenna.
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CÚPULAS
Por meio de um sistema de
arcos, foi possível utilizar a
cúpula em plantas quadradas,
algo até então inédito no
mundo. Ergueram-se quatro
arcos sobre as paredes, que
formavam triângulos
curvilíneos. Juntos, eles
serviam de base para a
construção da cúpula
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MOSAICOS
O Mosaico foi um tipo de arte
muito difundido no Império
Bizantino, principalmente durante o
reinado do imperador Justiniano de
526 a 565. As imagens em mosaico
eram formadas a partir de
pequenos pedaços de pedra
coloridos, colados nas paredes.
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MOSAICOS
Essas pedrinhas
são dispostas na
superfície de
acordo com um
desenho
previamente
determinado.
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PINTURAS
Outro exemplo de arte bizantina na
arquitetura são os ícones, pinturas
feitas direto nas madeiras.
Trata-se de quadros que
representam figuras sagradas como
Cristo, a Virgem, os apóstolos,
santos e mártires. Em geral, eram
bastante luxuosos e venerados nas
igrejas, mas não era incomum
encontrá-los em oratórios familiares.
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Os templos e outras
edificações religiosas são
os exemplares mais
conhecidos quando
falamos em arquitetura
islâmica, tendo em vista
que ela se desenvolve
quase sempre em volta
da fé.
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É interessante destacar que a


arquitetura foi uma das artes
que mais se desenvolveu nas
comunidades adeptas ao
islamismo. Isso porque as
restrições para representar
figuras humanas e animais,
por conta das crenças
religiosas, fez com que a
pintura, o artesanato e a
escultura fossem pouco
praticados.
ARQUITETURA ISLÂMICA
As maiores
representações da
arquitetura islâmica
são as mesquitas,
construções
destinadas à
realização de orações
comunitárias para os
povos.
ARQUITETURA ISLÂMICA
Os primeiros registros
da arquitetura
islâmica datam o ano
de 630. Foi nessa
época que o exército
do líder religioso
Maomé conquistou a
cidade de Meca,
repudiou os deuses
pagãos e proclamou
um deus único, Alá.
ARQUITETURA ISLÂMICA

Com a nova religião


imposta para aquele
povo, Maomé mandou
reconstruir o santuário
Caaba. O projeto foi
executado por um
náufrago carpinteiro
etíope, tornando-se um
dos principais
exemplares da
arquitetura islâmica.
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No decorrer do século
VII, os exércitos
muçulmanos
conquistaram muitos
territórios e, por tradição
religiosa, sempre que
uma nova terra era
dominada, um novo
templo precisava ser
erguido.
ARQUITETURA ISLÂMICA

O desenho dos templos


era sempre inspirado na
própria casa do profeta
Maomé. Esse era o padrão
para a construção das
mesquitas ou para a
adaptação de igrejas que já
existiam nos locais antes
da tomada pelos
muçulmanos.ofeta.
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Com a morte de Maomé, no


ano de 632, novos traços
começaram a ser
incorporados na arquitetura
islâmica, com influências
romanas, egípcias, persas
e bizantinas. As bases, no
entanto, seguiam as
diretrizes ditadas pelo
profeta.
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Características da arquitetura
Islâmica
A arquitetura islâmica tem alguns
traços e características bem
marcantes, como as cúpulas, as
colunas, as abóbadas, as janelas e
os arcos.

Esses itens estão presentes em


projetos opulentos, como as
mesquitas, e também em
moradias menores, como as casas
dos emires.
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1. Cúpulas
As cúpulas são muito
presentes nos templos
religiosos islâmicos. Elas
eram baseadas no
formato das conchas e
demandavam a
realização de cálculos
complexos para serem
realizadas.
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2. Colunas
Outro item muito
presente são as colunas,
que são peças
importantes para essas
edificações. Elas
geralmente contêm
capitéis, laços e arcos de
madeira, dando um
toque único às obras
islâmicas.
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3. Abóbadas
As abóbadas são
presentes interna e
externamente nas
edificações islâmicas.
As construídas no interior
das obras são geralmente
oratórios, chamados de
mihrab, que nada mais são
do que nichos individuais
para oração.
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3. Abóbadas

Já as externas eram
construídas nas portas
e varandas dos
palácios dos líderes
religiosos ou templos.
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4. Janelas
As janelas são um elemento que
quase sempre aparece na
arquitetura islâmica. Em muitos
casos, elas são perfuradas e
ornamentadas ou revestidas por
vitrais.
Também existem dois tipos de
janelas: a mashrabiyat qamariah,
que são as redondas, e as
mashrabiyat shamsiah, que são as
solares.
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MUXARABI

Presente tanto em pequenas


passagens quanto em grandes
vãos, o muxarabi é uma solução
arquitetônica para projetos que
buscam iluminação e ventilação
naturais. O elemento agrega
estética única à construção, seja
pelo seu design exótico vazado ou
pela sombra que derrama sobre o
ambiente.
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5. Arcos
Os arcos pneumáticos são
as primeiras referências
históricas que aparecem
nos estudos da arquitetura
islâmica. Eles estão sempre
presentes nos templos,
principalmente nos países
do oriente árabe.
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5. Arcos

Os arcos tudor, otomano,


mourisco e ferradura foram
utilizados nos vãos da
arquitetura mourisca (sarracena).
O arco ferradura é característico
da arquitetura árabe na Espanha.
Os arcos gótico e ogival foram
muito empregados nas aberturas
das catedrais góticas (portas e
janelas).
ARQUITETURA ISLÂMICA
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O uso de cúpulas e arcos, por


exemplo, foi uma técnica
assimilada pelos construtores
europeus e muito utilizada na
construção de igrejas cristãs.
ARQUITETURA ISLÂMICA
Diferentes tipos de mesquitas
na arquitetura islâmica
1. Mesquita árabe
As mesquitas árabes
geralmente têm um pátio muito
grande e um santuário com
telhado, que pode ser arrojado
ou plano. Além disso, o teto é
quase sempre suportado por
galerias ou colunas, que ficam
espaçadas.
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Diferentes tipos de mesquitas
na arquitetura islâmica
2. Mesquita iraniana
As mesquitas iranianas se
diferenciam dos outros estilos
por terem um pátio com pórtico
de grande altura e coberto.
Geralmente, a parte aberta fica
voltada para uma praça, assim
como as paredes e cúpulas
trazem desenhos geométricos e
cores muito intensas.
ARQUITETURA ISLÂMICA
Diferentes tipos de
mesquitas na arquitetura
islâmica
3. Mesquita turca
Também chamada de
otomana, a mesquita turca
se caracteriza por uma
grande cúpula, com pilares
para o apoio. A parte
exterior também é mais
discreta, sem tantas cores
vivas.
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Exemplares famosos da
arquitetura islâmica

Domo da Rocha

O Domo da Rocha chama a


atenção por sua grande cúpula
dourada. O Domo da Rocha é
um edifício localizado no Monte
do Templo, na Cidade Velha de
Jerusalém.
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Exemplares famosos da
arquitetura islâmica

Domo da Rocha

Ele foi construído entre os


anos de 685 e 691 e tem
uma grande cúpula
dourada, que é um dos
pontos mais conhecidos
da cidade.
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Exemplares famosos da
arquitetura islâmica

Domo da Rocha
O local escolhido para a
construção é onde profetas
como Abraão e Jacó teriam
iniciado os rituais em cultos
judaicos. Já o nome foi dado por
conta de uma grande rocha
circunscrita usada em sacrifícios.
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Exemplares famosos da
arquitetura islâmica

Taj Mahal
Anunciado em 2007 como uma
das Sete Maravilhas do Mundo
Moderno, o Taj Mahal é,
certamente, uma das edificações
mais conhecidas em todo o
globo. A obra foi realizada entre
1632 e 1653, em Agra, na Índia.
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Exemplares famosos da
arquitetura islâmica

Taj Mahal
A arquitetura islâmica está
presente em todo o projeto, que
conta com uma cúpula costurada
com fios de ouro. O edifício ainda
é flanqueado por duas mesquitas
e cercado por quatro minaretes,
que são uma espécie de torre.
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Exemplares famosos da
arquitetura islâmica

Grande Mesquita de Santa


Sofia
A Grande Mesquita de Santa
Sofia, localizada em Istambul,
na Turquia, foi construída entre
532 e 537 pelo Império
Bizantino, que pretendia criar
uma catedral para a então
comunidade de Constantinopla.
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Exemplares famosos da
arquitetura islâmica

Grande Mesquita de Santa Sofia

A enorme cúpula do templo é o


que mais caracteriza a
arquitetura islâmica. Além disso,
ela possui colunas de granito
com cerca de 20 m de altura e
1,5 m de diâmetro.
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Exemplares famosos da
arquitetura islâmica

Mesquita Azul

Também chamada de
Mesquita do Sultão Ahmed,
essa edificação foi
construída em Istambul,
entre os anos de 1609 e
1616.
ARQUITETURA ISLÂMICA
Exemplares famosos da
arquitetura islâmica

Mesquita Azul

O motivo da construção foi a


vontade do sultão, que queria
ter um templo de oração maior
do que a Grande Mesquita de
Santa Sofia, que fica localizada
logo em frente.
ARQUITETURA ISLÂMICA
Exemplares famosos da
arquitetura islâmica

Mesquita Azul
O nome “Mesquita Azul” faz
referência aos belos
mosaicos azuis de Iznik, que
são muito presentes na
localidade. A parte interna
também é revestida com
azulejos azuis e tem grandes
vitrais na mesma cor.
ARQUITETURA ISLÂMICA
Exemplares famosos da
arquitetura islâmica

Mesquita Azul

As colunas e os domos
também estão presentes,
assim como na maior parte
dos exemplares da
arquitetura islâmica.
ARQUITETURA ISLÂMICA
A arquitetura islâmica, sem dúvida,
deixou marcas na história. Os traços
são vistos até hoje, principalmente
em templos religiosos espalhados
por todo o mundo.

Conhecer sobre o estilo pode servir


como fonte de inspiração,
principalmente para decoradores e
arquitetos que desejam levar alguns
traços para os seus projetos.

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