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Alhambra é uma das mais belas realizações da arquitetura – um grande palácio fortificado da última
dinastia muçulmana espanhola. É um conjunto de edificações que não pode ser apartado de seus
muitos jardins, nem da água que flui entre eles. A partir do pátio dos leões, a água flui de uma fonte
cercada de leões de pedra, através de canais também de pedra, atravessando o pátio em vários
sentidos. As paredes desse pátio e dos outros são recobertas de ornamentos geométricos imaginativos e
caligrafias, com abundância de cores em azulejos, estuque e arcos elaborados com entalhes em relevo.
A Igreja da Sabedoria ( Hagia Sophia )
De qualquer modo, as igrejas de planta
centrada e cúpula irão dominar o mundo
cristão ortodoxo, a partir de Justiniano, do
mesmo modo que a planta basilical irá
dominar a arquitetura do Ocidente
medieval. Em Constantinopla ( hoje Istambul )
entre os monumentos que continuam a existir, o
mais importante é a Hagia Sophia ( a Igreja da
Sagrada Sabedoria ), construída entre 532 -
537. A grande fama elevou os nomes de
seus arquitetos, Anthemius de Tralles e
Isidorus de Mileto. Após a conquista turca
de 1453, ela foi transformada em Mesquita
e quatro minaretes foram acrescentados. O
traçado de Hagia Sophia apresenta uma
combinação única de elementos: o eixo
longitudinal de uma basílica paleocristã,
mas com a nave formando ao centro um
quadrilátero coroado por uma imensa
cúpula, apoiada nos extremos em
semicúpulas. Pode-se dizer que a cúpula de
Hagia Sophia foi inserida entre as duas
metades de uma Igreja de planta centrada,
e ela está assentada em quatro arcos em
uma técnica que permite a construção de
cúpulas mais leves e mais altas do que as
anteriores ( Panteão e S. Vitale ). Hagia
Sophia une em síntese o Oriente e o Ocidente, a
impressionante cúpula central é livre da
intervenção de colunas e paredes
Arco com Abóbada Pendente_Hagia Sophia
A difusão da Cúpula
INTRODUÇÃO E CARACTERÍSTICAS
PRINCIPAIS
A volta do “ Império romano” sob Carlos Magno ( 768 – 814 )
Com traçado original alterado, era a maior Igreja basilical dos tempos carolíngios
Os mosteiros e sua importância
A importância dos mosteiros e sua estreita ligação
com a corte imperial estão vivamente refletidas
em um documento da época: o traçado, em
grande escala, da planta de um mosteiro
conservada na Suíça, o projeto
provavelmente era considerado como
modelo, cujo tipo seria modificado de
acordo com necessidades locais. A planta
foi aprovada em um concílio. A planta do
mosteiro de St. Gallen ( St. Gall ) é um conjunto
complexo, autônomo, que forma um retângulo de
cerca de 152 por 213 metros. A principal via de
acesso, a oeste, passa entre os estábulos e uma
hospedaria e leva a um portão que dá para um
pátio com colunatas e duas torres laterais.
Contíguo à Igreja, ao sul, está um claustro de
arcadas, em torno do qual foram agrupados o
dormitório ( leste ), o refeitório e a cozinha ( sul ).
Os três edifícios ao norte da Igreja são uma
hospedaria, , uma escola e a casa do abade.
Segundo a planta, a leste ainda ficariam a
enfermaria, uma capela, alojamentos, o cemitério,
o jardim e os terrenos para galinhas e patos. Havia
ainda oficinas, celeiros e outras dependências.
Porém, não existe um mosteiro como este em
parte alguma do mundo, mesmo em St. Gallen o
plano não foi exatamente executado como tal. Mas
seu esquema geral nos mostra todos os elementos
que poderiam constituir os mosteiros.
O Monastério de St. Gallen: de abrigo a
monastério ( 612 a 719 )
O conjunto formado pelo monastério, abadia, scriptorium e biblioteca (foto abaixo) rapidamente se tornou um centro cultural e
espiritual bastante procurado pela rigidez monacal e também pelos manuscritos e iluminuras que seus monges faziam. A UNESCO
tornou o Monastério de St.Gallen Patrimônio da Humanidade e no documento que o consagra lembra que essa edificação, cuja
vida gira em torno da abadia e da biblioteca, reflete 12 séculos de contínua atividade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
IMAGENS E TEXTO
CHING, Francis D. K., “Dicionário Visual de Arquitetura”. São Paulo,
Martins Fontes, 2012.
JANSON, H. W., História Geral Da Arte – O Mundo Antigo e a Idade
Média. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
CUNHA, J. C., A História das Construções. Belo Horizonte, Autêntica,
2009.
BALLANTYNE, Andrew. Edificações da Pré-História à Atualidade.
Porto Alegre, Bookman, 2012.
COLE, Emily, História Ilustrada da Arquitetura. São Paulo,
Publifolha, 2011.
GLANCEY Jonathan, A História da Arquitetura. São Paulo, Edições
Loyola, 2012.
www.vatican.va/various/basiliche/index_po.html
http://www.estilosarquitetonicos.com.br/arquitetura-bizantina.php
http://imperiobizantino.com.br/tag/arquitetura
http://esteticaehistoriadarte.blogspot.com.br/2009/04/arte-
carolingia.html