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Avaliação pós-ocupação: verificando a percepção

e a satisfação do usuário
Sheila Walbe
Ornstein
Simone Barbosa WEBINAR
Villa 03/04/2019
Avaliação pós-ocupação: verificando a percepção
e a satisfação do usuário
WEBINAR
03/04/2019

Sheila Walbe Ornstein Simone Barbosa Villa

Professora Titular Professora Associada


Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e Design
da Universidade de São Paulo da Universidade Federal de Uberlândia
(FAU/USP) (FAUeD/UFU)
Agenda
1. Avaliação pós-ocupação: a percepção e a satisfação do usuário
2. Os métodos e seus instrumentos
3. Exemplos de aplicação em empreendimentos habitacionais
4. Inovação tecnológica na APO
5. Considerações
1.
Avaliação pós-ocupação: a percepção e a satisfação do usuário
Ciclo virtuoso do ambiente construído
PLANEJAMENTO
AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃO AVALIAÇÃO PRÉ-PROJETO

USO E CICLO PROJETO


OCUPAÇÃO
VIRTUOSO
DA QUALIDADE
DO AMBIENTE
AVALIAÇÃO PRÉ-OCUPAÇÃO CONSTRUÍDO AVALIAÇÃO DE PROJETO

FABRICAÇÃO DE
CONSTRUÇÃO MATERIAIS E
COMPONENTES

Fonte: adaptado de Benevente (2002 apud Villa, 2008)


Caráter interdisciplinar da APO

Psicologia

Engenharia Arquitetura
Referêncial normativo

Planejam.
Urbano RELAÇÕES Educação • Norma de desempenho NBR
RECÍPROCAS
PESSOA/AMBIEN
15575:2013 (ABNT, 2013)
TE CONSTRUÍDO • outras normas
• boas práticas
Geografia Paisagismo • benchmarking nacional e
internacional
Design Sociologia
Avaliação pós-ocupação (APO)
Abordagem multimétodos
Recomendações e diretrizes para projeto
Recomendações de uso, operação e manutenção

Benchmarks Ações
Normas técnicas Avaliação do especialista
Boas práticas
Definições legais
Informações qualitativas e quantitativas Diagnóstico

Percepção e satisfação do usuário


Os conceitos de percepção e satisfação

SATISFAÇÃO = PERCEPÇÃO + ATENDIMENTO À EXPECTATIVA

PERCEPÇÃO: reconhecimento de um dado objeto, edifício, ambiente, serviço etc. a partir de um conjunto
de valores, repertório social, cultural e profissional

EXPECTATIVA: objeto, edifício, ambiente, serviço etc. sobre os quais, a partir de uma dada percepção, é
gerada uma expectativa que pode ser positiva ou negativa

SATISFAÇÃO: sensação de prazer ou de desapontamento


Segundo Kotler (2000), a satisfação do cliente
consiste na sensação de prazer ou desapontamento
resultante da comparação entre o desempenho (ou
resultado) percebido de um produto e as
expectativas do comprador
Ética na Pesquisa e a satisfação dos usuários

Resolução nº 466/12 e nº 510/16


“[…] toda pesquisa envolvendo seres humanos deve ser submetida à apreciação de
um Comitê de Ética em Pesquisa (CEP)”.
Marco teórico
Breve cronologia internacional da APO: livros, capítulos, eventos
Marco teórico
Breve cronologia internacional da APO: livros, capítulos, eventos
2.
Os métodos e seus instrumentos
Os métodos e seus instrumentos

MÉTODOS QUANTITATIVOS X MÉTODOS QUALITATIVOS

Quando a pesquisa envolve seres humanos......


• Registro na Plataforma Brasil (http://plataformabrasil.saude.gov.br/login.jsf)
• CEP, sempre com TCLE e /ou TA
Os métodos e seus instrumentos: métodos quantitativos

QUESTIONÁRIOS – características
• Levantamento de dados
• Roteiro estruturado
• Representatividade – generalização
• Ágil e preciso
• Comparação de dados

QUESTIONÁRIOS – recomendações
• Definir os objetivos da pesquisa
• Definir o público-alvo e a amostra
• Definir a técnica de aplicação do
questionário
• Listar os conteúdos a serem abordados
• Elaborar as perguntas
• Avaliar o formato/aspecto visual
• Aplicar o pré-teste e ajustar

Escalas de valores utilizados no grupo [MORA], em 2019


Os métodos e seus instrumentos: métodos quantitativos

QUESTIONÁRIOS
ESCALA DE VALORES
• Nominal, verbal (a mais usada)
• Gráfica (smiling faces)
• Bipolares (Stapel, Osgood, Likert)

Escalas de valores utilizados no grupo [MORA], em 2019


Os métodos e seus instrumentos: métodos quantitativos

QUESTIONÁRIOS
AMOSTRAGEM:

• probabilísticas (aleatória simples, aleatória


estratificada, por conglomerado)

• não probabilísticas (acidental, intencional,


por cotas)
Os métodos e seus instrumentos: métodos quantitativos

QUESTIONÁRIOS
TRATAMENTO DE DADOS: informações sintetizadas dos dados contidos na amostra
estudada, o que permite uma análise exploratória, por meio de representação dos
mesmos em tabelas de distribuição de frequências e de representações em gráficos

• SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) – extenso conjunto de ferramentas
para executar análise descritiva e preditiva, regressão, estatísticas avançadas,
integração com software (https://www.ibm.com/analytics/spss-statistics-software).

Gráfico com os principais resultados de pesquisa. Grupo [MORA] (2016)


Os métodos e seus instrumentos: métodos quantitativos

QUESTIONÁRIOS
Análises de dados e formas de apresentação (tabelas, gráficos)

Gráficos com os principais resultados de pesquisa. Grupo [MORA] (2018)


Os métodos e seus instrumentos: métodos qualitativos

Métodos qualitativos
Tradicionalmente são compostos de uma série de instrumentos aplicados pelo especialista, que
incorporam ou não a opinião dos usuários.

• Walkthrough
• Wayfinding
• Entrevistas individuais ou em grupo
• Grupo focal
• Poema dos desejos
• Métodos observacionais
• Discurso do sujeito coletivo (quali-quanti)
Villa (2016)
Os métodos e seus instrumentos: métodos qualitativos

Walkthrough
instrumento de coleta de dados
inicial, de caráter exploratório,
que se caracteriza como um
passeio preferencialmente
acompanhado com uma ou mais
pessoas-chave, usuárias do
edifício em questão

Villa (2016)
Os métodos e seus instrumentos: métodos qualitativos

Wayfinding
entendimento sobre como usuários se orientam e
se deslocam no ambiente construído ou no seu
entorno

http://www.signsbyaccess.com/2017/03/wayfinding-signage-basics/

Fonte: Barbosa (2015, p. 439)


Os métodos e seus instrumentos: métodos qualitativos

Entrevistas individuais ou em grupo


tradicional técnica e instrumento de pesquisa em ciências sociais que tem por
objetivo principal compreender a interação pessoa-ambiente

Apresentação dos resultados aferidos:


• Identificação do pesquisador
• Data, local, horário de início e término, duração
• Resumo interpretativo da entrevista
• Transcrição na íntegra no anexo do relatório e/ou anexo digital da gravação Villa (2016)
(levando em consideração as questões éticas)
Os métodos e seus instrumentos: métodos qualitativos

Grupo focal
consiste em uma atividade em grupo, que tem como objetivo discutir um tema, um foco, na tentativa de
se obter uma opinião consensual entre os participantes sobre o assunto

Apresentação dos resultados aferidos:


• Forma de condução: identificação da equipe de pesquisa
(aplicadores) e suas respectivas funções no grupo focal
• Data, local, horário de início e término, duração
• Resumo interpretativo da atividade e seus resultados

Villa (2016)
Os métodos e seus instrumentos: métodos qualitativos

Poema dos desejos (wish poem)


é um instrumento desenvolvido por Henry Sanoff (2001) dentro do conjunto de instrumentos para uma
APO em escolas, para que as pessoas expressem livremente seus desejos, de forma lúdica, em relação
ao ambiente escolar, considerando a perspectiva de sua melhoria ou a construção de um novo.

Desenho elaborado por criança participante em pesquisa aplicada no grupo [MORA], em 2018
Os métodos e seus instrumentos: métodos qualitativos

Métodos observacionais
a observação caracteriza-se pela concepção do fenômeno observado e do papel do observador e pode ser
classificada em: secreta x pública; não participante x participante; sistemática x não sistemática;
situações naturais (reais) x situações artificiais (laboratório); auto-observação x observação do outro

• Mapas comportamentais
• Mapas cognitivos
• Mapa de fluxos
• Vestígio ambiental/comportamental
• Simulação etc.

Mapa cognitivo de pesquisa aplicada no grupo [MORA], em 2018


3.
Exemplos de aplicação em empreendimentos habitacionais
APO EM HABITAÇÃO reflexões
 privacidade – ajustes nos procedimentos, familiarização
 mensurações de caráter qualitativo (grupo focal) – correção de possíveis distorções (métodos quantitativos)
 elaboração de jogos e dinâmicas – dados subjetivos
 interação entre arquitetura e psicologia ambiental
 relevância das condicionantes socioculturais do conjunto de entrevistados
 incorporação de questões de caráter local e ocasional
 ajustes constantes na metodologia – modelo dinâmico
 percepção do avaliador em relação ao ambiente avaliado

Fotos das dinâmicas do grupo focal realizadas na pesquisa [HABITAR VERTICAL] (Villa, 2015)
[HABITAR VERTICAL]
Avaliação da qualidade espacial e ambiental de edifícios de apartamentos em cidades
médias (2011-2014)
Projeto de pesquisa desenvolvido no [MORA] Pesquisa em Habitação da FAUeD/UFU

• analisar a produção de edifícios de apartamentos ofertados, a


partir de 2000, para a classe média, pelo mercado imobiliário
nas cidades de médio porte brasileiras – Ribeirão Preto (SP) e
Uberlândia (MG)

• mapear as estratégias de sustentabilidade colocadas em prática


nos empreendimentos residenciais das cidades estudadas

• testar, validar e ampliar método de APO do espaço habitacional


desenvolvido em pesquisas anteriores (aspectos funcionais),
englobando questões relativas à sustentabilidade
[HABITAR VERTICAL]

Problematização
• produção do mercado imobiliário
• padronização de tipologias
• redução de áreas úteis
• organizações espaciais tripartidas
• inserção urbana periférica/baixa relação com o entorno
• baixa qualidade ambiental

Edifício de apartamento, Uberlândia (MG), 2 dormitórios – 40 m² a 50 m²


https://www.mrv.com.br/imoveis/apartamentos/minasgerais/uberlandia
[HABITAR VERTICAL]

Delimitação da pesquisa
• abordagem funcional, comportamental e ambiental dos espaços
• ênfase no lote e na unidade
• aplicação de múltiplos métodos
CONJUNTO DE MÉTODOS E TÉCNICAS DA APO
• inserção da APO no processo projetual
WALKTHROUGH
percepção do avaliador
PESQUISA DE PERFIS FAMILIARES
diversidade de formatos familiares
QUESTIONÁRIO
SELEÇÃO DOS ESTUDOS DE CASO nível de satisfação – “imagem/qualidade”
(2 Uberlândia/ 2 Ribeirão Preto) ANÁLISE DOS USOS
• empreendimentos classe média/alta modos de morar, ações cotidianas – “insuficiente/adequado”
• entregues entre 2012 e 2014
GRUPO FOCAL
• número mínimo de 30 unidades aspectos subjetivos do morar – “real /ideal/possível/necessário”
• possuem equipamento de uso coletivo ENTREVISTA COM ARQUITETO
• área útil variando de 90 m² a 120 m² processo projetual
ENTREVISTA COM PESSOAS-CHAVE
percepção geral de uso do edifício
Fonte: Villa et al. (2014)
[HABITAR VERTICAL]
Grupo focal
1. Discussão
2. Tarjeta reflexiva
3. Dinâmica com maquete física
4. Primeira impressão: modelos de habitações
5. Proposta de flexibilização do apartamento: maquete eletrônica
6. Dinâmica com maquete física + mapeamento visual

Fotos das dinâmicas do grupo focal realizadas na pesquisa [HABITAR VERTICAL] (Villa et al., 2014)
[HABITAR VERTICAL] resultados Motivo de escolha em morar no apartamento

Questionários

Tamanho dos cômodos


VILLA, et al, 2014

Perfil familiar

Resultados comparativos do questionário (Villa et al., 2014)


[HABITAR VERTICAL] resultados
Análise de usos

Resultados Comparativos do Questionário. VILLA, et al, 2014

(Villa et al., 2014)


[HABITAR VERTICAL] resultados
Mapas de diagnósticos
[APO IPEA]
Avaliação do Programa Minha Casa, Minha Vida: inserção urbana, acessibilidade, insumos e
custos de sua produção (2015-2016)
Projeto de pesquisa desenvolvido no [MORA] Pesquisa em Habitação da FAUeD/UFU

• Elaborar piloto para avaliação pós-ocupação do Programa


Minha Casa Minha Vida destinada a famílias com faixa de
renda de até R$ 1.600 mensais

• Desenvolver e testar o piloto na cidade de Uberlândia em


dois estudos de caso (casas e apartamentos)

• Enfoque da APO nos aspectos funcionais, comportamentais e


ambientais
[APO IPEA] contextualização da pesquisa

Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV): já foram investidos cerca de


R$ 319 bilhões para a construção de 4,4 milhões de unidades habitacionais
(FGV, 2019)

IMPACTO: infraestrutura econômica, social e urbana do país

Importância do acompanhamento constante de seus resultados


através da avaliação pós-ocupação (APO), de modo a aprimorar a
execução do programa, auxiliando governos locais
[APO IPEA] métodos e instrumentos

APO proposta
•investigativa de média duração (6 meses)
•abordagem funcional, comportamental e ambiental dos espaços
•ênfase no bairro, lote e unidade
•aplicação de várias técnicas, qualitativas e quantitativas
•uso de linguagem simples e clara 1. Análise walkthrough
2. Pesquisa de perfis familiares
3. Questionário + análise de uso
4. Grupo focal
[APO IPEA] estudos de caso
Residencial A
Aspectos analisados Residencial A
Programa Minha Casa Minha Vida
Setor Leste
Bairro Jardim Sucupira
Ano de Entrega 2011
Unidades 270
Área útil unidade 34,48 m²
Tipologia Casa
Construtora PDCA
Valor R$9.900.000,00
População Estimada 1000

(Villa; Saramago; Garcia, 2015)

Residencial B
Aspectos Residencial B
Programa Minha Casa Minha Vida
Setor Oeste
Bairro Chácaras Tubalina e Quartel
Ano de Entrega 2012
Unidades 64
Área útil unidade 37,16 m²
Tipologia Apartamento
Construtora Marca Registrada
Valor R$2.688.000,00
População Estimada 200

(Villa; Saramago; Garcia, 2015)


[APO IPEA] planejamento da pesquisa

(Villa; Saramago; Garcia, 2015)


[APO IPEA] planejamento da pesquisa
• Uso de recursos eletrônicos (tablets e softwares específicos – sistema
operacional API Android para Java e plataforma web)
• preparação de manual de campo e treinamento da equipe

• aprovação junto ao CEP (Plataforma Brasil)

(Villa; Saramago; Garcia, 2015)


[APO IPEA]
método quantitativo
Questionário

(Villa; Saramago; Garcia, 2015)


[APO IPEA] método qualitativo
Grupo focal

Realização de cinco dinâmicas:


1. Discussão inicial
2. Jogo 1 – tarjeta reflexiva (Villa; Saramago; Garcia, 2015)

3. Discussão aprofundada
4. Jogo 2 – primeira impressão
5. Jogo 3 – sugestão visual

(Villa; Saramago; Garcia, 2015)


(Villa; Saramago; Garcia, 2015)
Residencial B [APO IPEA] resultados – questionários

(Villa; Saramago; Garcia, 2015)


[APO IPEA] resultados – grupo focal e análise de conforto

Nuvem de palavras – Residencial A

Residencial A Residencial B (Villa; Saramago; Garcia, 2015)


[APO IPEA] resultados – análise de usos
Residencial A Residencial B

(Villa; Saramago; Garcia, 2015)


[APO IPEA] resultados – mapa de diagnóstico

Residencial B (Villa; Saramago; Garcia, 2015)


[APO IPEA] resultados – quadro de recomendações

https://morahabitacao.files.wordpress.com/2015/07/os-
014631-proex-ufu-livro-sangria-lu.pdf
(Villa; Saramago; Garcia, 2015)
4.
Inovações tecnológicas na APO
[APO DIGITAL] e [COMO VOCÊ MORA]
Avaliação pós-ocupação por meio de interfaces digitais (2012-2019)
Projetos de pesquisa desenvolvido no [MORA] Pesquisa em Habitação da FAUeD/UFU

• Interdisciplinaridade: FAUeD + Facom

• APO funcional e comportamental em habitações por meio de


interfaces digitais

• Mais eficiência → Uso de equipamentos eletrônicos (tablet,


laptop, personal digital assistants)

• Reflexões sobre a utilização dos equipamentos e discussão


sobre as possíveis interfaces homem-meio digital no escopo da
APO
[APO DIGITAL] [COMO VOCÊ MORA] problematização

• limitação gráfica do meio impresso


• eficiência dos resultados da APO
• privacidade dos moradores avaliados
• maior interação entre pesquisador e morador na APO
• redução do tempo de avaliação
• eficiência da tabulação dos resultados
• necessidade de meios dinâmicos e abertos a constantes alterações
• inserção da dimensão educativa na APO
• utilização da tecnologia não somente como equipamento, mas também como
parte funcional e integral da avaliação
[APO DIGITAL] [COMO VOCÊ MORA] elementos computacionais

• aplicativos para tablet e desktop

• banco de dados onde as informações são armazenadas e


disponibilizadas

• software que promove a mediação entre o aplicativo e o banco de


dados

(i) adequação estrutural das técnicas de APO


(ii) desenho da interface
(iii) desenvolvimento do sistema operacional
Tela inicial do Sistema APO Digital (Villa et al., 2017)
https://systemapodigital.wixsite.com/english
[SISTEMA APO DIGITAL] banco de dados

Tela inicial do Banco de Dados WEB (Villa et al., 2017)


[COMO VOCÊ MORA] estrutura

Etapas dos questionários [COMO VOCÊ MORA] e [MEU APÊ] (Villa et al., 2017)
[COMO VOCÊ MORA] estrutura

1 2 3/4 5/6 7
SOBRE VOCÊ MORADIA ANTERIOR DEFINIR MORADIA AVALIAR MORADIA HÁBITOS
ATUAL E MORADORES ATUAL: EDIFÍCIO E SUSTENTÁVEIS
UNIDADE
Você cons om e alim entos org ânicos ?
Qual é o s eu gêner o? Qual era o tipo? Muito bem . A gora v am os falar s obr e s ua Você já m orou em algum a cas a ou apartamento
m oradia atual. E m qual es tado você m ora? antes ?

CAS A A PARTAMENT O
RIO GRANDE
DO NORTE

NÃ O, S E MPRE MO RE I
S IM, JÁ MORE I S IM
F E MININO MA S CUL INO NO MES MO L OCA L

NÃ O

INÍC IO T E R MO MOR A DIA A NT ER IOR MOR A DIA AT UA L MOB IL IDAD E INÍC IO TE R MO S OB R E VOC Ê MOR A DIA A NT E R IOR MOR A DIA ATUA L MOB IL IDA DE EF IC IÊN C IA E NE R GÉ T IC A F IM IN ÍC IO T E R MO S OB R E VOC Ê MOR ADIA A N T ER IOR MOR A DIA AT UAL MOB IL IDAD E E F IC IÊ NC IA E N ER GÉ T IC A F IM INÍC IO T E R MO S OB R E VOC Ê MOR A DIA A N T E R IOR MOR A DIA AT UA L MOB IL IDA DE E F IC IÊ NC IA E N E R G ÉT IC A F IM INÍC IO TE R MO S OB R E V OC Ê MOR A DIA A NT E R IOR MOR AD IA AT U A L MOB IL IDA DE EF IC IÊ NC IA E N E R GÉT IC A F IM
S OB R E VOC Ê E F IC IÊ N C IA E NE R GÉ T IC A F IM

Indique o s eu m eio de locom oção.


Qual a s ua idade? Com parando c om s ua m oradia atual, qual era Quantos blocos ex is tem no s eu condom ínio? V ocê já m orou em algum a cas a ou apartam ento
o tam anho? antes ?

DE 21 A 30
+ MUITO MENOR 5 +

NÃ O, S E MPR E MORE I
S IM, JÁ MORE I
NO ME S MO L OCA L

- -

T ER MO MOR A DIA AN T ER IOR MORA DIA AT UA L MOB IL IDA DE E F IC IÊ NC IA E NE R GÉ T IC A F IM INÍC IO T ER MO S OB R E VOC Ê MOR A DIA AN T E R IOR MOR A DIA ATUA L MOB IL IDADE EF IC IÊ N C IA E NE R GÉ T IC A F IM T E R MO MOR A D IA A N T E R IOR MOR A DIA AT UA L MOB IL IDA DE IN ÍC IO T E R MO S OB R E VOC Ê MOR A DIA A NT E R IOR MOR A DIA AT UA L MOB IL IDADE E F IC IÊ NC IA ENE R GÉ T IC A F IM
INÍC IO T E R MO S OB R E VOC Ê MOR A DIA A NT E R IOR MOR A D IA AT UA L MOB IL IDA DE E F IC IÊN C IA E NER G ÉT IC A F IM INÍC IO S OB R E VOC Ê INÍC IO S OB R E V OC Ê E F IC IÊ NC IA E N E R GÉ T IC A F IM

Você econom iza água?


Qual é s eu g rau de es colar idade? Quantos andares tem em m édia cada edif íc io? Você já m orou em algum a cas a ou apartamento
Com o er a o padrão de ac abam ento?
antes ?

S UPE RIOR + MUIT O ME L HOR + 6 +


INCOMPL ETO
Para reduzir o pr eço das contas .
NÃ O, S E MPRE MO RE I
S IM, JÁ MORE I
NO MES MO L OCA L Por m edo de f altar em períodos de
s eca.

Para caus ar m enos pr oblem as ao


m eio am biente.

- - - Outr os .

INÍC IO T E R MO S OB R E VOC Ê MOR A DIA A NT E R IOR MOR A DIA ATUA L MOB IL IDA DE E F IC IÊ N C IA E NE R GÉT IC A F IM IN ÍC IO T E R MO S OB R E V OC Ê MOR A DIA A NT E R IOR MOR A DIA AT UA L MOB IL IDA DE E F IC IÊ NC IA E N E R GÉ T IC A F IM INÍC IO T E R MO S OB R E VOC Ê MOR A DIA A N T E R IOR MOR A DIA AT UA L MOB IL IDA DE E F IC IÊ NC IA E N E R G ÉT IC A F IM IN ÍC IO T E R MO S OB R E VOC Ê MOR A DIA A NTE R IOR MOR A DIA AT UA L MOB IL IDADE E F IC IÊ NC IA ENE R GÉ T IC A F IM
INÍC IO TE R MO S OB R E VOC Ê MOR A DIA AN T E R IOR MOR A DIA AT UA L MOB IL IDAD E E F IC IÊ NC IA E N E R GÉT IC A F IM

Etapas dos questionários [COMO VOCÊ MORA] e [MEU APÊ] (Villa et al., 2017)
[COMO VOCÊ MORA] elementos gráficos

PERSONAGEM “DOUTOR
PRANCHETA” QUE
ACOMPANHA E INTERAGE
COM O RESPONDENTE AO
LONGO DO QUESTIONÁRIO

ÍCONES UTILIZADOS PARA DEFINIR MORADIA ATUAL

Elementos gráficos dos questionários [COMO VOCÊ MORA] e [MEU APÊ] (Villa et al., 2017)
[COMO VOCÊ MORA] padrões de respostas
1 2 3 4
BARRA DESLIZÁVEL BOTÃO SLOTS DE CAIXA DE TEXTO
PRIORIDADE

Escala de 5 pontos OPÇAO 1, 2,3,4 TEXTO


USADA EM TODAS AS USADA EM TODAS AS USADA EM QUESTÕES USADA PARA QUESTÕES
QUESTÕES DE RESPOSTA QUESTÕES COM UMA OU SUBJETIVAS QUE ACEITAM ABERTAS
ÚNICA QUE POSSUEM MAIS RESPOSTAS QUE NÃO ORDEM DE PRIORIDADE
ALGUM TIPO DE ESCALA POSSUEM ESCALA /IMPORTÂNCIA

1 2 3 4 5
Padrões de respostas dos questionários [COMO VOCÊ
MORA] e [MEU APÊ] (Villa et al., 2017)

NÍVEL DE MUITO RUIM RUIM REGULAR BOM ÓTIMO


SATISFAÇAO
COMPARAÇAO DE MUITO PIOR PIOR IGUAL MELHOR MUITO MELHOR
ATRIBUTOS
MUITO MENOR MENOR IGUAL MAIOR MUITO MAIOR
[COMO VOCÊ MORA] elementos gráficos

ÁGUA ELETRICIDADE RESÍDUOS

MOBILIDADE

ALIMENTAÇAO
PLANTAS Elementos gráficos dos questionários [COMO VOCÊ MORA] e [MEU APÊ]
ORGÂNICA (Villa et al., 2017)
[COMO VOCÊ MORA] elementos gráficos

Qual era o tipo?

CASA APARTAMENTO

INÍCIO TERMO SOBRE VOCÊ MORADIA ANTERIOR MORADIA ATUAL MOBILIDADE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA FIM
Elementos gráficos dos questionários [COMO VOCÊ MORA] e [MEU APÊ] (Villa et al., 2017)
[COMO VOCÊ MORA] elementos gráficos

Elementos gráficos dos questionários [COMO VOCÊ MORA] e [MEU APÊ] (Villa et al., 2017)
[COMO VOCÊ MORA] elementos gráficos

Elementos gráficos dos questionários [COMO VOCÊ MORA] e [MEU APÊ] (Villa et al., 2017)
[COMO VOCÊ MORA] elementos gráficos

Elementos gráficos dos questionários [COMO VOCÊ MORA] e [MEU APÊ] (Villa et al., 2017)
[COMO VOCÊ MORA] elementos gráficos

Elementos gráficos dos questionários [COMO VOCÊ MORA] e [MEU APÊ] (Villa et al., 2017)
[COMO VOCÊ MORA] testes de usabilidade

QUESTIONÁRIO QUESTIONÁRIO INTERFACE


EM PAPEL DIGITAL GAMIFICADA

ALCANCE
DO PÚBLICO

INTELIGÊNCIA
DO QUESTIONÁRIO

SUSTENTABILIDADE
E PORTABILIDADE

FACILIDADE
DE ATUAÇÃO

NÍVEL DE IMERSÃO
E INTERATIVIDADE

Aprimoramento do desenho da interface a partir de testes com a comunidade dos questionários [COMO VOCÊ MORA] e [MEU APÊ] (Villa et al., 2017)
[SISTEMA APO DIGITAL] produtos
5.
Considerações
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15575-1: Edifícios habitacionais – desempenho. Parte 1: requisitos gerais. Rio de Janeiro,
Brasil: ABNT, 2013.

ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050:2015: Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio
de Janeiro: ABNT, 2015.

ONO, R.; ORNSTEIN, S. W.; VILLA, S. B.; FRANÇA, A. J. G. L. (Org.) Avaliação pós-ocupação (APO) na Arquitetura, no Urbanismo e no Design: da teoria à
prática. São Paulo: Oficina de Textos, 2018. 312 p.

PREISER, W. F. E.; VISCHER, J. C. (Eds.). Assessing building performance. Oxford, UK: Elsevier, 2005. 243 p.

VILLA, S. B.; ORNSTEIN, S. W. (Org.) Qualidade ambiental na habitação: avaliação pós-ocupação. São Paulo: Oficina de Textos, 2013. p. 185-206.

VILLA, S. B.; SARAMAGO, R. C. P.; GARCIA, L. C. Avaliação pós-ocupação no Programa Minha Casa Minha Vida: uma experiência metodológica. 1. ed. v. 1.
Uberlândia: Universidade Federal de Uberlândia, 2015. 152 p.

VOORDT, T. J. M. van der; WEGEN, H. B. R. Arquitetura sob o olhar do usuário. Programa de necessidades, projeto e avaliação de edificações. São Paulo:
Oficina de Textos, 2013. 237 p.
Obrigada!
… Perguntas?
Sheila Walbe
Ornstein
Simone Barbosa WEBINAR
Villa 03/04/2019

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