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BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO _ UNINTER

DISCIPLINA: Ergonomia e acessibilidade


ELABORADA POR: Flávia Aparecida Silveira

Atividade prática Ergonomia e Acessibilidade

A aplicação da ergonomia e da acessibilidade em projetos de arquitetura e design


de interiores facilita o uso e o bom desempenho de ambientes e artefatos. Para
atender aos requisitos da norma NBR 15575-1, é importante que, no
desenvolvimento dos projetos, sejam observados e seguidos os critérios a respeito
de segurança, habitabilidade e sustentabilidade, bem como o atendimento às
necessidades básicas de segurança, saúde, higiene e economia, sempre
considerando a diversidade dos seres humanos.

Considerando a diversidade dos seres humanos é relevante incluir, no


desenvolvimento de projetos e no uso dos ambientes, as pessoas com deficiência
(PCDs), o Estatuto da pessoa com deficiência (2015 p. 32) aponta que “A
acessibilidade é direito que garante à pessoa com deficiência ou com mobilidade
reduzida viver de forma independente e exercer seus direitos de cidadania e de
participação social”.

Essa atividade busca incluir alguns pontos da Metodologia Ergonômica para o


Ambiente Construído (MEAC). A inclusão ocorre de forma simplificada e esse
método é considerado um complemento ao processo projetual, aplicando uma
abordagem ergonômica.

1- Tema

Nesta atividade prática são abordados pontos referentes à ergonomia e,


principalmente, à acessibilidade. A ergonomia pode ser considerada de concepção,
quando incorporada no projeto do produto ou do ambiente, de correção, quando
ocorre a busca pela resolução de problemas na interação entre o usuário e o
ambiente, de conscientização na qual existe uma sensibilização e educação dos
usuários para um melhor uso do ambiente e de participação, a qual envolve os
usuários para a solução de problemas ergonômicos. Essa última é muito importante
quando são desenvolvidos projetos para pessoas com deficiência (PCDs).
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O objetivo da atividade prática é que os alunos avaliem um banheiro residencial (de


fácil acesso para os alunos), e que eles identifiquem as mudanças necessárias no
ambiente para que ele se torne adequado para o uso de PCDs.

2- Descrição

Com base no estudo das rotas e nas normas citadas na disciplina, principalmente na
NBR 9050, para realizar a atividade o aluno deve avaliar um banheiro residencial,
medindo as áreas de manobra, a área do lavatório, a área do box, a área da bacia
sanitária e as alturas dos equipamentos existentes. Após a obtenção das medidas
é necessário avaliar a possibilidade de adequação do espaço para o uso de pessoas
com deficiência (PCDs). Após a avaliação, espera-se que o aluno apresente suas
conclusões sobre a possibilidade ou não da adequação do espaço existente. Caso
seja possível, é necessário que o aluno aponte os tipos de acessórios a serem
incluídos no ambiente. Caso não seja possível, espera-se que o aluno aponte quais
mudanças físicas seriam necessárias para possibilitar a adequação do espaço.

A partir desses pontos, a atividade é composta e avaliada a partir de três fases:

 Obtenção das medidas do banheiro existente, com inclusão de uma foto para a
área do lavatório, outra para a área do box e outra para a área da bacia sanitária
(equivalente a 30% da nota);

Essa etapa de obtenção de medidas está relacionada à etapa de levantamento da


Metodologia Ergonômica para o Ambiente Construído (MEAC). A obtenção de
dados dessa atividade ocorre de forma simplificada, mas exemplifica a aplicação do
método.

 Análise dos componentes do banheiro (pia, bacia sanitária e box) em relação à


NBR 9050 e sua adequação para o uso por PCDs (equivalente a 30% da nota);

A etapa de análise dos componentes do banheiro está relacionada à etapa de


análise da Metodologia Ergonômica para o Ambiente Construído (MEAC). A análise
também ocorre de forma simplificada e visa que o aluno entenda as possibilidades
que poderão ser utilizadas no projeto.
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 Parágrafo com o resultado da avaliação do ambiente e descrição das inclusões


ou das mudanças necessárias para que o banheiro permita o uso por PCDs
(equivalente a 40% da nota);

A etapa da avaliação está relacionada à etapa de projeto da Metodologia


Ergonômica para o Ambiente Construído (MEAC), pois auxilia na tomada de
decisões do projeto. Contudo, é importante lembrar que um projeto é muito mais
extenso do que apenas uma avaliação de componentes.

A atividade realizada deverá ser individual, autoral e original. Em caso de plágio


total ou parcial, a atividade poderá ser zerada.

A entrega da atividade deverá ser feita em formato PDF e deverá estar de acordo
com o template disponibilizado para a atividade.

3- Contextualização

O desenvolvimento de projetos de arquitetura e de design de interiores possui


relação direta com os usuários do espaço, portanto, observar princípios do design
centrado no usuário, seguir diretrizes de acessibilidade e diretrizes de ergonomia
pode auxiliar os profissionais a garantir a segurança, saúde e o bem-estar dos
usuários.

A atividade proposta possui relação com as disciplinas de projeto dos cursos de


arquitetura e de design de interiores. Ela introduz, de forma simplificada, uma
situação real de aplicação dos conhecimentos de ergonomia e acessibilidade na vida
profissional.

Para a elaboração da atividade, o aluno desenvolve diversas competências e


habilidades, relevantes para a atuação na vida profissional.

COMPETÊNCIAS
Diagnosticar, conceituar, desenvolver, implementar e analisar criticamente
projetos de ergonomia e acessibilidade, considerando fatores como segurança,
saúde e bem-estar dos seres humanos; instrumentalizar ferramentas para a criação
de soluções inovadoras, a partir de bases teóricas, da aplicação de normas técnicas
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e de diretrizes de acessibilidade; estar apto a interagir com profissionais de outras


áreas na elaboração e execução de projetos.

HABILIDADES
Desenvolver uma visão sistêmica, crítica e reflexiva sobre projetos de ergonomia e
acessibilidade. Entender as etapas metodológicas de projetos, aplicar alguns
conceitos metodológicos e atuar em conjunto com os outros profissionais e
fornecedores.

4- Critérios de avaliação

A entrega da atividade deverá ser feita em formato PDF e deverá estar de acordo
com o template disponibilizado para a atividade.

ATIVIDADE 1 – OBTENÇÃO DAS MEDIDAS EXISTENTES (30%)

Apresentação de uma foto para a área do lavatório, seguida das medidas largura,
altura e profundidade (10%); outra foto para a área do box, também seguida das
medidas largura, altura e profundidade (10%); e outra foto para a área da bacia
sanitária, também seguida das medidas largura, altura e profundidade (10%);

ATIVIDADE 2 – ANÁLISE DE EQUIPAMENTOS (30%)

Apresentação de ANÁLISE em forma de parágrafo (entre 30 e 90 palavras) citando


a adequação ou não da pia, da bacia sanitária e do box em relação à NBR 9050;

ATIVIDADE 3 – AVALIAÇÃO DO AMBIENTE (40%)

Apresentação do resultado da AVALIAÇÃO do ambiente, em forma de parágrafo


(entre 30 e 90 palavras). Deve conter as inclusões ou das mudanças necessárias
para que o banheiro permita o uso por PCDs;

OBS. Situações em que todo o trabalho será ZERADO:


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Não atender ao briefing, ou seja, ser desenvolvido fora do escopo solicitado;

Apresentar plágio, seja em relação aos textos ou em relação às imagens


apresentadas (entrega de atividade, como de sua própria autoria, mas que foi
produzida por outra pessoa).

5- Referências

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 9050. Acessibilidade a


edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, 2020

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 15575-1. Rio de Janeiro,


2010.

BRASIL. Estatuto da pessoa com deficiência. 2015. Brasília: Senado Federal.


Coordenação de Edições Técnicas. Disponível em:
https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/513623/001042393.pdf

BRASIL. Normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das


pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida. 2004. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5296.htm

IIDA; Itiro. Ergonomia: Projeto e Produção. Ed. Revista e Ampliada. São Paulo: Blucher:
2005

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